Fanfics Brasil - Totalmente Escandalosa: Capitulo 05 Totalmente Demais! [Terminada]

Fanfic: Totalmente Demais! [Terminada]


Capítulo: Totalmente Escandalosa: Capitulo 05

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O alívio pela aceitação lutava contra a batida firme de desejo que pulsava dentro dele.


-- Devo ficar lisonjeado por você ter aceitado?—perguntou Poncho. – Ou insultado porque quer tanto sair daqui?


-- Nenhum dos dois. Aceitei porque estou com sede. Agora dê o seu melhor murro.


Ele não ficaria com o ego inflado enquanto Annie estivesse por perto. Poncho foi sincero o bastante para admitir que queria tê-la ao lado por muito tempo. O suficiente para conhecer a mulher precavida com a língua afiada.


Precisava de tempo, mas concedido livremente, não à força. Olhou para a porta e deu uma pancada forte com o ombro. O ombro ruim. Depois de anos de beisebol na faculdade, ambos os ombros eram ruins, e este se rebelou contra a tentativa de escapar. Ele se desencaixou e Poncho gemeu de dor.


-- Sinto muito.


-- Não é sua culpa – resmungou ele, com os dentes trincados. Contou até dez e esperou a dor amenizar. Como o ombro sempre saía do lugar durante o sono, Poncho estava acostumado com a rotina. Lentamente, o ombro anestesiava, à medida que a dor passava.


Mãos macias pegaram sua gola. Poncho deixou-a tirar o paletó de seus ombros. Se quisesse fazer o papel de Florence Nightingale, ele a deixaria. Não tinha orgulho de estar se aproveitando da preocupação dela. Mas duvidava que teria uma chance melhor de pegá-la com a guarda baixa.


Ela se abaixou até o chão, com as costas encostadas na parede.


-- Sente-se.


Poncho sentou-se ao lado dela.


Ela se virou e começou a massagear os músculos doloridos do braço dele com as pontas dos dedos. A pressão deu uma sensação tão boa que ele gemeu de alívio.


-- Que sensação ótima. Obrigado.


-- De nada. Agora me diga como viemos para nesta situação. O que o fez pensar que Eleonora estava aqui? – perguntou Annie.


Ele recostou a cabeça para trás e concentrou-se no movimento rítmico dos dedos dela pressionando através de sua camisa e de sua pele.


-- A garçonete de coquetéis me disse: “Sua avó está esperando por você no closet de casacos.” Nada estranho ou sinistro quanto a isso... – Os dedos dela empurravam profundamente e relaxavam, acariciavam e massageavam o músculo dolorido.—A menos que você conheça minha avó. Hum. Um pouco mais fundo.


Ela obedeceu. Aqueles dedos faziam mágica e Poncho se via seduzido... por seu perfume, seu toque, por ela.


-- Melhor? –perguntou ela.


-- Muito. – O mais próximo possível que podia chegar da perfeição sem deitar-se nu ao lado dela.


-- Alguém deve nos procurar a qualquer momento – disse ela.


-- Se você acredita que não conhece minha avó.


-- Talvez, mas há varias pessoas lá fora que podem consertar algo simples como uma maçaneta quebrada. A equipe de limpeza não terá problema em consertar o puxador.


-- Desde que ela peça ou chame a atenção deles para nós, o que é de se duvidar. – Virou a cabeça para o lado e olhou nos olhos dela. Um desejo reluzia nos olhos dela, tanto quanto esmurrava dentro dele. – Nós temos tempo.


-- As pessoas querem bebidas – disse ela, mas o protesto soou fraco.


-- Algo me diz que Eleonora está cuidando de tudo enquanto conversamos. Além disso, a festa estava terminando, com o juiz fazendo discurso, lembrando-lhes do café-da-manhã formal que vai promover de manhã.


Poncho sabia disso porque tinha passado uma quantidade ridícula de tempo garantindo ao pai que não iria ao evento, que não se encontraria com os futuros apoiadores e mais do que certamente não estaria na reunião de imprensa no próximo sábado. Preferia ter ficado no meio da festa observando Annie. Em vez disso, ficara batendo a cabeça contra uma parede de tijolos, exatamente como tinha feito com demasiada freqüência quando criança.


E pelo brilho de teimosia nos olhos do juiz, ele não tinha aceitado as palavras de Poncho. Que pena. O pai não podia alegar que não fora alertado.


-- Você sempre chama seu pai de o juiz? – perguntou ela.


Isso quando chamava de alguma coisa, pensou Poncho.


-- É isso o que ele é.


-- Ele também é seu pai.


-- Que acha que comanda todo mundo da mesma forma que no tribunal.


-- E eu sempre achei que qualquer pai seria preferível a nenhum.


Então, ela não tinha um pai na vida. Mais uma informação. Ele guardou o conhecimento, sentindo que era uma faceta importante da natureza de Annie, uma forma de quebrar suas defesas.


-- Nem sempre. Não me leva a mal, mas ele está presente... desde que abaixemos a cabeça.


Aquilo estava a ponto de mudar.


Henrique Herrera podia ter tolerado o comportamento errático do filho, como o chamava, mas apenas porque acreditava que no final teria o que desejava. Não aconteceria dessa vez, o que poderia causar um grande rompimento na família.


-- Esse “nós” refere-se a quem? – perguntou Annie.


-- Eu e minha irmã, Mayte.


-- Também tenho uma irmã. Então, conte-me como foi ser criado aqui. – Fez um gesto grandioso com um braço. Obviamente, aqui significava a mansão dos  Herreras.


Como regra geral, Poncho preferia não se lembrar da infância. Já havia revelado mais nessa conversa do que nos últimos 28 anos. Junto às memórias, vinha o medo de terminar tão sozinho quanto o pai. Não importava quantas pessoas seu pai convidasse para dentro de casa, não importava se a esposa traçasse cada movimento dele, o juiz era como uma ilha. Permitia que as pessoas chegassem perto, mas nunca próximo. Nem mesmo os filhos.


Para Annie, uma mulher que olhava para ele e sua riqueza de forma nitidamente desconfiada, Logan iria fundo e seria sincero.


-- Era solitário – admitiu.


-- Isso é triste. – Sua mão envolveu a dele e sua cabeça acomodou-se no ombro de Poncho.


Atônito, Poncho olhou para as mãos dos dois, entrelaçadas. Ela havia se aproximado dele. Com a simples verdade, começava a quebrar as defesas bem construídas dela. Dinheiro e status não a impressionavam. A sinceridade, sim. Seu respeito por Annie aumentou.


Ficando de joelhos, Annie encarou, com os olhos arregalados e uma expressão curiosa.


-- Como você podia ser solitário com tanta gente em volta? – perguntou.


-- Porque ninguém se incomodava com as crianças... a não ser a minha avó.


O sorriso de Annie envolveu o coração dele.


-- Eu gosto dela.


-- Eu também. – Devia à avó essa sessão arranjada de vamos-nos-conhecer com Annie, mas lhe daria uma enorme reprimenda por se meter na vida dele. Não que isso fosse adiantar.


-- Então, diga-me como conheceu minha avó – disse ele.


-- Numa campanha para angariar fundos que servimos em Boston. Ela queria mais canapés e foi até a cozinha buscá-los.


Ele caiu na gargalhada.


-- Isso é a cara de Eleonora.


Annie sorriu.


-- Eu a peguei e começamos conversar. Logo em seguida ela me contratou para a Gala no Jardim.


Olhou para Annie e percebeu que estava extremamente feliz de estar ali.


-- Quando não está se metendo, minha avó é uma senhora esperta.


-- Diz isso porque ela nos trancou aqui?


-- Porque ela nitidamente gosta de você... e eu também. – Seu olhar prendeu-se no dela. Uma consciência sensual pulsou firme em torno dos dois.


Com as mãos em concha, segurou a face dela, trazendo-a à distância de um beijo... e esperou. Uma indicação de recusa e ele a soltaria. Annie balançou a cabeça e ele foi inundado pela decepção.


Abaixou as mãos. A súbita pegada de Annie nos punhos dele o interrompeu.


-- Não.


-- Não beije você ou não largue? Porque não gosto de jogar, Annie. Quero você e sei que você me quer. – O súbito aperto na respiração dela comprovou isso.



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Autor(a): narynha

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-- O que eu quero e o que é bom para mim são duas coisas diferentes – sussurrou ela. Sua boca tocou de leve a dela, de modo deliberadamente suave e dolorosamente lento. Simplesmente provava a moça, sem forçar mais. Os dedos dela pegaram os pulsos dele e um ronronar escapou dos lábios dela. Annie, pensou ele. A contençã ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 22:07:01

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
    O FINAL PARABÉNSSSSSSSSSSSSS

  • dannystar Postado em 25/10/2009 - 13:27:07

    Oie!!! sou nova aki, e tô amando sua web, amo AyA...
    Qro saber + dessa história q tá linda
    Posta +
    +++++++
    ++++++++
    +++++++++
    +++++++++++
    +++++++++++++ AyA sempre

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:25

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:17

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:10

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:58

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:51

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:43

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:34

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:27

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


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