Fanfics Brasil - Totalmente Escandalosa: Capitulo 06 Totalmente Demais! [Terminada]

Fanfic: Totalmente Demais! [Terminada]


Capítulo: Totalmente Escandalosa: Capitulo 06

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-- O que eu quero e o que é bom para mim são duas coisas diferentes – sussurrou ela.


Sua boca tocou de leve a dela, de modo deliberadamente suave e dolorosamente lento. Simplesmente provava a moça, sem forçar mais. Os dedos dela pegaram os pulsos dele e um ronronar escapou dos lábios dela. Annie, pensou ele.


A contenção dele foi recompensada. Ela não quebrou o beijo ou o impulso que se formou entre eles. Com essa mulher, somente a paciência lhe daria o que desejava, e ele acreditava que valia a pena.


Annie deixou que a sensação tomasse conta. Os lábios de Poncho eram firmes, seu toque, gentil. Seu perfume a atiçara e seu beijo possuía uma paixão contida e um respeito que raramente sentia num homem. Sob a gentileza, havia uma ânsia que ela também sentia. Como uma faixa de desejo enroscada firme no estômago dela, a necessidade de estar com ele a tomou.


De repente, um ranger de metal a assustou e ela deu um pulo para trás, quebrando o beijo apaixonado. Um beijo que nunca deveria ter ocorrido. Ela se encolheu na camisa branca dele, sem vontade de encará-lo de imediato.


-- Parece que estamos sendo resgatados – disse ele.


-- Parece. – Forçou-se a se mexer. Ignorando a pulsação firme do coração, ela se levantou, recusando-se a olhar nos olhos dele. Tinha perdido a cabeça, sucumbido ao desejo e só Deus sabia o que teria acontecido se não tivessem sido resgatados.


Ela se dirigiu à porta, mas o leve toque dele em suas costas a interrompeu.


-- Você não fez nada errado, Annie.


-- Quem disse que eu fiz? – perguntou ela, na defensiva. – Um beijo não é grande coisa.


Ele ergueu uma sobrancelha.


-- Um beijo?


-- A menos que você não saiba contar.


Um leve sorriso surgiu em seus lábios.


-- Nenhum de nós parou para tomar ar, então lhe darei razão.


Um calor subiu ao rosto de Annie.


-- Um cavalheiro não teria mencionado isso.


-- Quem disse que sou um cavalheiro?- Tocou o lábio inferior dela com o polegar.


Seu corpo tremeu em reação. Ela envolveu a cintura com os braços, mas o esforço de autoproteção veio tarde demais.


-- Eu comecei, Annie, e gostaria de dizer que sinto muito. Mas não vou dizer.


Com aquela declaração, acompanhou-a até a porta. Ela olhou para Poncho, que se retirava, e se perguntou como as coisas tinham saído tanto do controle. Olhou para suas mãos trêmulas e fechou os olhos contra a energia sexual não consumada que ainda pulsava dentro dela.


Desejava sentir apenas uma atração sexual por Alfonso Herrera.


O sexo era puramente físico e fácil de se deixar para trás. Poncho não era. Tinha visto o homem de verdade sob o terno poderoso e o charme de playboy. Teve uma rápida visão de um garoto solitário criado num mausoléu, tanto quanto ela fora uma criança solitária num apartamento da periferia. As diferenças de classe haviam desaparecido. Para piorar as coisas, tinha descoberto que gostava dele. Gostava muito dele. Em algum momento entre entrar no closet e sair, ele tinha começado a ter importância. Sabendo da inevitável conclusão, a verdade lhe trouxe um arrepio profundo.


Olhou por cima dos ombros largos de Poncho para a porta do closet e escutou os sons do resgate. Segundos depois, as dobradiças foram retiradas e a porta inteira removida. Sem olha na direção dele novamente, passou correndo por ele e buscou segurança. O brilho do candelabro de cristal atingiu-a com força e ela piscou até os olhos se ajustarem.


Annie olhou em volta.


-- Ela não atreveria a aparecer agora. – A voz de Poncho soou atrás dela.


Não ficou surpresa por ele ler sua mente.


--É provável que vovó esteja lá em cima, escondida – disse ele.


Enquanto ele se virava para agradecer os responsáveis pelo resgate – a equipe de limpeza, como ela previra --, Annie se recompôs. Quando retornou a ela, Annie já estava recomposta. Até ver a mancha de maquiagem na gola da camisa dele, antes branca.


Ela limpou a garganta.


-- Bom.


Ele abriu um sorriso.


-- Bom.


-- Até logo. – Sentindo-se ridícula, estendeu a mão.


Seus dedos quentes envolveram os dela.


-- Não tão depressa, Annie. – Seu coração saltitou ao ouvir seu nome abreviado. – Você está esquecendo uma coisa – completou.


-- O quê?


-- Você me deve um drinque e eu poderia jurar que você era uma mulher de palavra.


Zombando e golpeando. Agora estava de volta em terreno conhecido. Sua tensão diminuiu.


-- Você não nos tirou daqui – lembrou ela.


-- E não precisava. Eu disse que daria um murro na porta e dei. – Esfregou o ombro como um lembrete e uma tentativa flagrante de provocar a culpa.


Pocnho tinha razão. A semântica, como ele tinha chamado antes, realmente a enganara. Ela lhe devia um drinque, mas graças ao bom Deus não seria agora. Pelo menos teria a chance de se recompor e de recordar a si mesma, com firmeza, que o quer que tivesse acontecendo entre eles era somente um acaso.


Olhou para o uniforme de trabalho.


-- Prefiro não ir a lugar nenhum vestida desse jeito.


-- Para mim, você está ótima. – Olhos quentes encontraram os dela e ele estendeu a mão. – Venha comigo. Pode confiar em mim, Annie.


Olhou no fundo daqueles olhos esverdeados sedutores. Confiar nele? Ela quase riu alto. Seu pai não tinha dito a mesma coisa à sua mãe na noite antes de ir embora para sempre? Se Annie concordasse, acabaria seduzida e abandonada no dia seguinte? E por que uma voz minúscula em sua cabeça gritava que esse homem valia o risco?


O que havia nos homens boa-pinta que os fazia pensar que podiam ter o mundo a seus pés unicamente pelo sex appeal? Ela o observou com cautela.,


-- Não posso ir a lugar nenhum com você. A van da empresa está estacionada lá fora... não posso deixá-la aqui.


-- Aposto que não está. O dobro ou nada. Se eu estiver errado, você está livre para ir. Se estiver certo, serão drinques e jantar.


Desta vez, ela o venceu.


-- Esta é uma aposta muito segura. – Apalpou os bolsos da saia preta por fora, depois enfiou a mão. Balançou as chaves da van no ar. Mais cinco minutos na companhia dele e logo estaria a caminho de casa.


Mais tarde, lidaria com a frustração duradoura e a agitação sexual que ainda provocava seus sentidos. Mais tarde, ponderaria sobre a injustiça do destino, atirando um homem perfeito em sua vida menos que perfeita.


Mais tarde. Quando estivesse sozinha.


-- Van, sim ou não.  Hora de descobrir. – Poncho estendeu o braço. Tentou agarrar as chaves, mas em vez disso pegou a mão dela.


Seus dedos envolveram os dela. De forma quente e reconfortante. As palavras vinham apressadas a sua mente. Ela balançou a cabeça. A percepção sexual devia estar dando curto em seu cérebro. Por que outro motivo uma mulher que tinha prometido a si mesma que não cairia na armadilha de um homem estaria tendo pensamentos quentes e obscuros sobre alguém tão fora de seu alcance?


Ela o seguiu pela casa e, finalmente, até o lado de fora. A chuva, que havia se segurado durante toda a festa, tinha, afinal, começado a cair. Poncho envolveu o braço com segurança por trás das costas de Annie enquanto a conduzia até os fundos da casa, onde os carros estavam estacionados. Ela se ressentia da maneira suave dele, e da ligação que ele havia conseguido criar com ela num tempo tão curto. Porque, com van ou sem van, um homem do mundo de Alfonso Herrera não ia querer nada mais de Anahí Portillo do que uma transa rápida e adeus.



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Autor(a): narynha

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Poncho ligou o aquecedor do jipe. Annie estava no banco ao lado, envolta na capa com firmeza. Olhou a noite pela janela. A chuva havia tomado um ritmo furioso, batendo no pára-brisa com tanto força e rapidez que nem mesmo os limpadores conseguiam dar conta. Poncho foi forçado a estreitar os olhos para enxergar além da massa de chuva que caí ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 22:07:01

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
    O FINAL PARABÉNSSSSSSSSSSSSS

  • dannystar Postado em 25/10/2009 - 13:27:07

    Oie!!! sou nova aki, e tô amando sua web, amo AyA...
    Qro saber + dessa história q tá linda
    Posta +
    +++++++
    ++++++++
    +++++++++
    +++++++++++
    +++++++++++++ AyA sempre

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:25

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:17

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:10

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:58

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:51

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:43

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:34

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:27

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


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