Fanfics Brasil - Totalmente escandalosa: Capitulo 07 Totalmente Demais! [Terminada]

Fanfic: Totalmente Demais! [Terminada]


Capítulo: Totalmente escandalosa: Capitulo 07

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Poncho ligou o aquecedor do jipe. Annie estava no banco ao lado, envolta na capa com firmeza. Olhou a noite pela janela. A chuva havia tomado um ritmo furioso, batendo no pára-brisa com tanto força e rapidez que nem mesmo os limpadores conseguiam dar conta. Poncho foi forçado a estreitar os olhos para enxergar além da massa de chuva que caía forte.
O silêncio ainda reinava do lado dele. Olhou para a direita.
-- Ficar com raiva não vai ajudar.
- Não estou com raiva. Estou furiosa.
-- Com quem?
-- Sua avó para começar. Depois, minha gerente.
-- Você ouviu a equipe. Eleonora lhes garantiu que você estava fazendo um tour pela casa e que havia lhe prometido uma carona para casa, o que eu estou fornecendo... exatamente com ela planejou – resmungou, baixinho.
O que ele não precisava agora era de uma avó se metendo, com suas próprias intenções. Pelo menos enquanto essa mulher confiasse tão pouco nele. Queria que ela o aceitasse, confiasse nele o levasse... para a cama.
-- Então esse desvio de rota não estava na agenda? – perguntou ela.
-- Não havia agenda, pelo menos não da minha parte. – Nem mais jogos, tampouco. Por mais que quisesse mais tempo com Annie, ela nitidamente preferia ir para casa. Sozinha. Somente um cafajeste forçaria a barra com uma mulher que não estava a fim.
Agarrou o volante firme ao lutar contra as poças de chuva, cada vez mais profundas, nas estradas que normalmente eram de direção tranqüila, depois diminuiu ainda mais a velocidade.
-- Qual o caminho? – perguntou.
-- Você deveria saber.
Conduziu o veiculo até o acostamento, parou e colocou um dos braços sobre o volante.
-- Estou levando você para casa, Annie.
O silêncio os envolveu novamente.
Ela olhou nos olhos dele, suas feições marcadas pela surpresa.
-- Por quê?
-- Você, visivelmente não está à vontade. Pensei que você fosse relaxar, mas estava errado. Não gostaria de forçá-la a passar mais tempo em minha companhia do que o absolutamente necessário.
Ela o observou com cautela, emanando ondas de incredulidade.
-- Você é sempre assim tão cavalheiro ou isso é por minha causa?
Ele deu de ombros.
-- E você é sempre tão cética quanto às motivações das pessoas?
-- Respondendo uma pergunta com outra pergunta – murmurou ela. – Você é um tira ou advogado?
-- Advogado, e temos reputação de tubarões, então não tenha idéias agradáveis a meu respeito. – Nunca tinha sido controlado por uma mulher antes e, apesar de estar a ponto de ficar de joelhos e implorar por ela, não queria admitir isso em voz alta. Só de pensar naquilo ele se remexeu no banco.
Ela riu.
- Existem várias palavras que eu usaria para descrevê-lo, Alfonso Herrera, e agradável não está entre elas.,
-- Diga-me uma coisa que eu não saiba – resmungou. Cada vez que inalava o sutil perfume dela suas calças ficavam mais apertadas.
As bochechas dela ficaram coradas. Ele gosta do lado feminino que mostrava a vulnerabilidade de Annie. Droga. Tinha de sair logo dali.
-- Como eu disse antes, estou interessado, não desesperado.
O murmúrio baixo de vozes ao fundo fizeram-no lembrar que o rádio estava ligado e ele aumentou um pouco o volume. Bem a tempo de ouvir o boletim do tempo, alertando para as inundações-relâmpago e os ventos e raios perigosos, especialmente do oceano.
Ele diminuiu o rádio.
-- Caminho? – insistiu, querendo levá-la para casa em segurança.
O barulho da chuva batendo no pára-brisa estava alto em torno deles, provando que, pelo menos uma vez, o homem do tempo estava certo. Se não saíssem logo, a direção ficaria ainda mais traiçoeira do que já estava. Mesmo que ele a levasse para casa, onde quer que ela morasse, não conseguiria voltar.
Olhou para a expressão preocupada de Annie e duvidou que ela fosse oferecer acomodação. Ele não a culpava. Depois das travessuras da avó, Annie sequer emprestaria o chão como uma cama improvisada. Seria forçado a dormir num hotel de estrada, com o qual preferiria não gastar dinheiro.
Viver com seu salário de defensor público não fora um problema até ele decidir comprar e reformar sua nova casa, visto que sua velha casa precisava de um trabalho extenso. A solidão e a vista do oceano faziam com que valesse a pena viver com um orçamento apertado. De modo nenhum sacrificaria sua independência vivendo com o dinheiro da família, guardado para ele desde criança.
Olhou para a passageira.
-- Gostaria de deixá-la em casa seca e intacta, Annie.
Ela suspirou, mas o começo de um sorriso inesperado brigava por um lugar em seus lábios.
-- Qual é a graça? – perguntou ele.
-- Você torna extremamente difícil desgostar de você.
Annie estendeu o braço e acariciou a face dela.
-- Não foi minha intenção... mas não posso dizer que estou decepcionado.
Annie dobrou as pernas para cima do banco, examinando o homem ao seu lado. Ela o achara charmoso, mas aquilo era um eufemismo. Envolvente seria uma palavra melhor. Ele sabia como virar uma situação a seu favor sem fazê-la sentir que havia sido manipulada. Bem no momento em que tinha reunido as defesas contra seu charme polido e sua boa aparência, ele atacou com uma precisão mortal. Agiu com respeito pelo bem-estar dela e preocupação com seus desejos. Ela ainda não tinha se podia confiar nele. Pior: não tinha certeza se podia confiar em si mesma.
Ele conduziu o carro de volta para a estrada molhada.
-- Então, onde você mora, afinal?
-- No centro de Boston.
Ele gemeu.
-- Fica a quase uma hora daqui.
-- Por isso eu havia planejado ficar na casa da minha irmã hoje à noite.
O carro à frente deles fez uma parada súbita e ele desviou para evitar bater no veículo. O jipe deslizou como um hidroavião pela estrada, quase os fazendo derrapar. Ela agarrou o painel do carro com as duas mãos. Ele sussurrou um xingamento, depois manobrou o carro de volta com mais habilidade do que ela teria tido.
-- Você está bem? – perguntou ele.
-- Ótima. – Soltou um suspiro trêmulo. De jeito nenhum conseguiriam chegar até a casa da irmã dela, a mais de meia hora dali, pensou Annie. Não com esse tempo.
Ela mordeu a bochecha por dentro. Por que o destino estava conspirando para mantê-la com um homem que era nitidamente tão errado para ela? Embora ele tivesse quebrando a reserva dela, Annie tinha vivido tempo suficiente para entender que ainda havia classes sociais que não podiam se cruzar.
-- Minha casa fica a dez minutos daqui. A da sua irmã é longe? – perguntou Poncho.
- Longe demais – resmungou ela.
Ele ergueu uma sobrancelha enquanto mantinha o olhar na estrada.
-- Então, vamos para minha casa.
Annie permaneceu em silêncio. Não havia muito a dizer. Ela daria uma olhada em sua casa cara e seus acessórios de valor e teria certeza que não tinham nada em comum além do apetite sexual. Ele perceberia a mesma coisa.
-- Aonde estamos indo, exatamente?—perguntou ela.
-- Um pequeno chalé perto da praia. Mais alguns minutos, no máximo.
-- Um pequeno chalé? – Ela deu uma risada alta. – Mal posso esperar para ver. — Annie acomodou-se no banco, a ansiedade brigando com a apreensão. Por mais que não pudesse deixar de ansiar pelas poucas horas a mais que compartilhariam, sabia que bastava uma olhada em seu pequeno chalé para consolidar a verdade em sua cabeça. Eles não tinha a menor chance.
Fizeram o resto da viagem em silêncio. Annie não queria arriscar um quase-acidente distraindo Poncho, e ele parecia muito concentrado na direção. Entrou por uma estrada privativa paralela à praia. Ao final, havia uma casa realmente em frente à praia.
Um chalé no estilo do cabo, ostentando um charme de Nova Inglaterra com um cume singular e janelas amplas, mas menor do que Annie imaginara. Muito menor, especialmente quando comparado à mansão dos Herreras.



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Autor(a): narynha

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Ele parou o carro e desligou a ignição. Sem o som do motor, a chuva atacava com um som alto e claro contra o pára-brisa.-- É humilde, mas é meu lar.Uma casa naquele estilo, bem no oceano, era aconchegante e confortável, tentadora e misteriosa. Como aquele homem. Ela mal o conhecia, mas sentia que estava profundamente envolvida. Solto ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 22:07:01

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
    O FINAL PARABÉNSSSSSSSSSSSSS

  • dannystar Postado em 25/10/2009 - 13:27:07

    Oie!!! sou nova aki, e tô amando sua web, amo AyA...
    Qro saber + dessa história q tá linda
    Posta +
    +++++++
    ++++++++
    +++++++++
    +++++++++++
    +++++++++++++ AyA sempre

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:25

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:17

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:10

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:58

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:51

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:43

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:34

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:27

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


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