Fanfics Brasil - Totalmente Escandalosa: Capitulo 10 Totalmente Demais! [Terminada]

Fanfic: Totalmente Demais! [Terminada]


Capítulo: Totalmente Escandalosa: Capitulo 10

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A água do chuveiro soava a uma altura nada natural no pequeno chalé. Poncho deveria ter ficado surpreso de conseguir distinguir entre o barulho do chuveiro e o vento e a chuva intensos lá fora. Não ficou. Não quando Annie estava no cômodo ao lado, com água correndo por suas curvas flexíveis. Apoiou as mãos sobre o balcão da cozinha, abaixou a cabeça e soltou um gemido baixo.
Tinha posto as mãos no cabelo dela e Annie tinha suspirado como se ele estivesse dentro do seu corpo. Ela reagia tão bem ao simples toque que era suficiente para deixá-lo maluco. Ela também estava perdendo a inibição na presença dele. Mas ela tinha de ir devagar par evitar perder qualquer progresso que havia feito.
A água do chuveiro parou, deixando-o em silêncio. Tinha a noite inteira pela frente para conquistar a confiança dela... e talvez mais. Muito mais, esperava ele. Mas a confiança dela era mais importante do levá-la para a cama. E aquilo em si era um alerta ao qual ele sabia que devia dar atenção.
-- Oi – disse Annie.
-- Oi. – Poncho virou-se de onde estava vasculhando a geladeira e sentiu um nó na garganta.
O cabelo loiro tinha sido amarrado num nó sobre sua cabeça e agora estava encaracolado em mechas úmidas em volta de seu rosto sem maquiagem. Sua pele era quase perfeita, clara e reluzente, tocada por um meigo rubor cor-de-rosa nas bochechas, As curvas, que estavam tão visíveis anteriormente, agora estavam escondidas pelo algodão macio.Tivera de enrolar as mangas várias vezes e a barra de elástico de cada perna da calça. O efeito foi uma mistura apavorante de doçura e vulnerabilidade, duas palavras que ele não havia associado a essa mulher até agora.
Ele a tinha visto vestida para o trabalho. Depois, molhada e desgrenhada por correr na chuva. E, embora tivesse achado a moça mais desejável a cada transformação, aquela o deixava sem palavras. Porque a mulher suave e afável vestindo as roupas dele, parada na cozinha dele, tocava seu coração.
-- Posso ajudar? – perguntou ela. – Sei me virar na cozinha.
-- Isso faz de você uma mulher típica? – perguntou ele, recordando a piada anterior entre eles.
-- Sou tudo, menos típica. – Deu uma fungada, fingindo estar ofendida.
Ele riu.
-- Acredite, eu sabia disso, senão você não estaria aqui agora. Você é especial,Annie.
Um rubor subiu à face dela.
-- Pare com isso antes que me deixei encabulada.
-- Uma mulher que não fica esperando elogios. Isso é atípico.
Ela deu de ombros.
-- Tenho a impressão que você conhece as mulheres erradas.
-- Mas pelo menos encontrei a certa. Agora eu sei que você é dona de um bufê, mas não imaginava que também tivesse experiência nos bastidores.
Ela arregaçou as mandas, que caíram novamente.
-- Você ficaria surpreso. Tenho anos de experiência em restaurantes e não estou falando apenas de lavar louça.
-- Temos a noite inteira para você me contar. Por que não se senta e deixa que eu cuide de tudo?
Annie deu de ombros e procurou uma cadeira junto à mesa da cozinha.
-- Um homem que sabe cozinhar! Mais um golpe no estereótipo masculino.
-- Odeio desapontá-la. – Esticou os braços para dentro da geladeira e veio com uma caçarola coberta. – Mas não tenho outra escolha. Esta lasanha é o melhor que o cozinheiro da Eleonora pode preparar – disse, rindo.
Annie pôs a mão sobre o coração.
-- Você está destruindo minhas fantasias.
Ele balançou a cabeça e depois dirigiu-se até onde ela estava sentada. Apoiado as mãos nos braços da cadeira dela, inclinou-se tão próximo que poderia sentir o sabor dela, se assim decidisse. Sentindo que ela ainda não estava preparada, ele se esquivou.
-- Não vou destruir suas fantasias, Annie. Vou fazer com que se tornem realidade.
Antes que ela pudesse piscar, ele se levantou e voltou para a lasanha no balcão. A distância deu a ela a chance de se acalmar antes que agisse contra o bom senso e pusesse tudo a perder de vez.
-- Pelo menos você tem Eleonora. Ela cuida para que você não morra de fome – disse Annie.
-- É constrangedor admitir, mas sim. O que você sabe sobre as horas de trabalho de um defensor público? – perguntou, enquanto tirava o plástico que cobria a caçarola.
-- Não muito.
-- Então deixe-me colocá-la a par. – Os detalhes de sua própria vida poderiam incentivá-la a revelar fatos da sua e Poncho queria saber tudo sobre ela. – Fico de plantão três noites por semana e um fim de semana por mês a serviço do tribunal. Quando não estou lá ou no escritório, trago processos para casa para trabalhar neles. Não há muito tempo livre para cozinhar e sou homem o suficiente para admitir que gosto de comer. – Deu de ombros. – Posso rejeitar muito dos rituais da família Herrera, mas nunca dispensaria uma refeição grátis – disse, com um sorriso largo.
-- Vou lembrar disso. – Um sorriso intrigante iluminou seus olhos azuis. Pousou o queixo nas mãos. – É legal que você a tenha para cuidar de você.
-- Tem razão. – Colocou a caçarola no microondas, sua única concessão aos novos eletrodomésticos quando se mudou para lá.
-- Então, com um horário desses, conte-me por que você escolheu ser defensor público.
-- Em vez de ir para um poderoso escritório de advocacia em Boston? – perguntou ele, com uma inequívoca irritação na voz. – Que ajuda as instituições, e não as pessoas? Que o juiz escolhe a dedo com base na reputação? – Seu pai teria usado todas as influências possíveis para colocar Poncho num cargo de poder e prestigio, não importando o que Poncho queria para sua vida e carreira. Como conseqüência, Poncho não podia esconder a aversão que sentia pela direção que o juiz queria que a carreira do filho tomasse.
Com esse tom mordaz, ela se enrijeceu na cadeira.
-- Eu quis dizer em vez de uma prática individual ou como conselheiro interno. Ou talvez montando uma banca na rua e dando conselho por alguns centavos. O que há com você? Eu atingi um ponto fraco, e você ataca de volta?
-- Em uma palavra, sim. – Xingou sua própria incapacidade de esconder a frustração com seu pai e odiou ter descontado nela. – Mas isso não foi certo e peço desculpa.
A expressão dela suavizou.
-- Você realmente é um homem que consegue admitir quando está errado. Muito singular – murmurou. – E não quis pisar em terreno sensível. Nem insultá-lo. Apenas fiquei surpresa com o rumo que você tomou.
-- Diga-me uma coisa. Qual o verdadeiro motivo por que minha escolha de carreira a surpreende? É porque você não consegue me imaginar ajudando os desfavorecidos ou qualquer um com o sobrenome Herrera deveria ser um esnobe e egoísta? – Juntou-se a ela à mesa de madeira.
Estendendo o braço até o outro lado do tampo de fórmica, abriu a mão virada para cima, num sinal silencioso para ela pôr a mão sobre a dele.
-- Não estou criticando você, Annie, assim como não a julgaria baseado em aparências.
-- E ficaria feliz se eu fizesse o mesmo por você. – Uma insinuação de sorriso tocou os lábios dela. – Acho que você me pegou revelando minha tendência contra a classe alta.
-- Em vez de me julgar baseado no que já sabe sobre mim.
Deu uma olhada para a mão dele, estendida como um convite.
-- Mas eu mal o conheço.
-- Ah, acho que conhece sim. – Manteve a palma da mão para cima e não deixou o olhar se desviar do dela. – Confie em mim, Annie.
Ela hesitou. Para Poncho, aqueles segundos pareceram uma eternidade, até que, finalmente, ela juntou a mão à dele.
Suave e macia, a pele dela parecia uma seda ao toque. Curtindo o toque, ele esfregou o polegar sobre o ponto de pulsação dela. Annie apenas olhava para ele, com os olhos reluzindo como esmeraldas enquanto esperava pelo próximo movimento.
-- Então conte-me sobre você.
Ela deu uma piscada, nitidamente atordoada pela pergunta. Mas Poncho tinha seus motivos. Não planejava desperdiçar um minuto do tempo que passariam juntos.
- Por que não começa com sua família?—perguntou, já que ela não respondeu imediatamente.
-- Não tenho muito a contar. Como você, eu tenho uma irmã. Nós dividimos a administração do negócio, mas atualmente ela está grávida e em repouso. Está casada com um policial arrogante. – Seu sorriso era incompatível com sua escolha de palavras. Era óbvio que não desgostava daquele homem tanto quanto declarava.
-- Mais alguém?
Ela balançou a cabeça.
-- Minha mãe morreu anos atrás e meu pai foi embora quando éramos crianças. Nem me lembro dele. E tinha uma tia e um tio, mas eles... – Annie fez uma pausa e Poncho sentiu que ela estava pensando se devia revelar a historia da família. – Eles morreram no ano passado.
Ele não a culpava por ficar calada. As revelações de Eleonora sobre o tio dela provavelmente não eram algo que Annie considerava uma conversa para um primeiro encontro. Ele não se incomodou. Annie teria bastante tempo para aprender a confiar nele e se abrir.
-- Isso é muita perda – disse ele.
Ela deu de ombros.
-- É a vida.
Ele se perguntou quanto daquela atitude blasé tinha sido moldada pela necessidade, e quanto por ser tão sozinha.
-- Sua irmã é mais velha ou mais nova?
-- Dulce é apenas dez meses mais velha, mas é a irmã mais centrada.
Poncho estreitou os olhos. Não gostou da pontinha de autocrítica nas palavras dela.
-- Algo me diz que você não está se dando crédito suficiente.
Ela inclinou a cabeça ligeiramente.
-- Acho que me conheço melhor que você.
Ele olhou para a mão dela que ainda estava sobre a dele. Virou a palma da mão dela par cima e delineou as linhas finas da pele. Um arrepio sutil disparou por dentro dela e seu corpo tremeu visivelmente em reação.
Ele sorriu, contente.
-- Talvez sim. Mas eu gostaria de conhecê-la tão bem quanto você se conhece. E eu apenas a observei servindo uma festa inteira sob condições estressantes... de forma bem-sucedida, devo acrescentar. Então, colocar-se em segundo plano em relação a sua irmã não me convence.
-- Existe uma diferença entre colocar-se em segundo plano e conhecer suas forças e suas fraquezas. A única forma de ser bem-sucedido na vida é conhecer a si mesmo. Por dentro e por fora.
-- Você me impressiona, Srta. Portillo.
Ela deu um sorriso aberto.
-- Obrigada, Sr. Herrera.
-- É Poncho, lembra?
Annie lembrava. Cada minuto dentro daquele closet estava gravado em sua memória. Ela lambeu os lábios seco e o olhar dele seguiu o movimento inconsciente.
-- Agora quer me contar por que uma festa em que os convidados estavam tão empolgados deixou-a tão estressada?
As emoções lutavam dentro dela. O prazer por Poncho aprovar o desempenho de seu trabalho brigava com a preocupação pela motivação dele em elogiá-la. Sozinhos em sua casa, a sedução não podia estar longe de sua mente. Os céus sabiam que não estava longe da mente dela.
Ele segurou a mão dela com uma pegada delicada, porém forte e autoconfiante. Aquele leve toque isolado fazia com que os sentidos dela disparassem.
--Eu vivo de servir festas. Essa não foi mais estressante que a maioria. – À medida que a mentira escapava de sua língua, ela começou a gaguejar.
Como mestre da réplica petulante, Annie se viu numa sábia desvantagem. Nunca tinha estado tão perturbada antes, o que dizia muito sobre seus crescentes sentimentos por Poncho. Não gostava de mentir para ele; no entanto, não podia admitir que a desaprovação de seu pai tivesse estragado um dia que, fora isso, tinha sido bem-sucedido. Ou que temesse que ele tivesse posto a empresa dela na lista negra, em vez de recomendá-la.
--Não acredito em você.
Um sorriso assomou, apesar dos pensamentos negativos.
-- Não pensei que fosse acreditar. Mas agradeço sua confiança em mim... digo, em minhas habilidades.
-- É fácil ter confiança quando ela é merecida.
O telefone tocou, poupando-a de ter de responder. Poncho lançou a ela um olhar pesaroso antes de largar sua mão. Ela sentiu a pele mais áspera dele enquanto deslizava para longe e definitivamente sentiu a perda.
Ele atravessou o aposento, com uma confiança no andar que seria difícil não notar. Annie suspirou. Era um homem com presença. Um homem com apelo sexual suficiente para fazer uma mulher se sentir viva. Acalentada.
Ele atendeu o telefone ao terceiro toque.
-- Alô. – Hesitou por um instante. – Si, vovó, deixei Annie em casa, e bem. – Fez uma pausa. – Casa de quem? – Poncho deu uma olhada para Annie e piscou. – Que casa você acha? – perguntou. – Não se preocupe, certo? Ela está em casa, sã e salva. Ambos estamos.
Annie escutou enquanto Poncho agradava a avó, enquanto protegia a privacidade dela. Era grata pela discrição e quase o invejou pela força e pelo amor da velha senhora. Nunca tinha tido alguém tão estável em quem confiar, a menos que contasse a irmã. Annie sorriu. Pelo menos sempre podia contar com Dulce.
-- Não, eu não quero falar com o juiz. – A voz de Poncho a trouxe de volta ao presente. –Vovó? Eu disse não. Diga a ele... Olá, pai.
Annie conteve um gemido. A ultima coisa que precisava era se lembrar das diferenças entre eles, que pareciam tão mínimas quando estavam juntos. O pai dele, o infame juiz Herrera, conseguia fazê-la sentir-se insegura pela própria presença na vida de Poncho.
-- Não. Sem café-da-manhã. Não estarei com fome.
Annie teve de rir.
--Concorrer a prefeito? Meu plano é estar esgotado amanhã para correr para qualquer lugar. Tenho de ir... Não. Vou desligar. Tchau. – Poncho bateu com o telefone de volta à base na parede antes que o pai pudesse responder.
Olhou nos olhos de Annie com um olhar de diversão.
-- A regra de ouro de Eleonora. Se você avisa a alguém que vai desligar, não está desligando na cara da pessoa – explicou, com um sorriso largo.
-- Suponho que devo lembrar disso.
-- Pode vir a ser útil um dia—concordou ele.
-- Sua avó é uma figura. – Mas Annie não conseguia deixar de gostar da velha senhora. Quanto mais descobria sobre a infância de Poncho e seu relacionamento com Eleonora, mais o seu respeito por aquela mulher crescia. Se Poncho era um homem de bem, e Annie sentia que a resposta era um sonoro sim, então Eleonora merecia o crédito.
Poncho concordou com a cabeça.
-- Ela gosta de achar que sim. Isso a mantém jovem e saudável aqui. – Deu m tapinha cabeça. – E me mantém em estado de alerta.
Nisso, Annie concordou com ele.
-- Ela nos trancou no armário de casacos. Eu diria que você deve ter muito trabalho para ficar um passo à frente dela.
-- Às vezes não vale o esforço. Afinal, ela tem a mão mais firme hoje e olhe aonde isso nos trouxe. – Seu olhar de pálpebras pesadas dirigiu-se ao dela. Seus olhos tinham um calor e um sinal que ela não poderia confundir.
-- E onde seria?
--Sozinhos, juntos, o que você quiser.
Então, o próximo passo seria por conta dela. Não deveria ficar surpresa. Poncho tinha sido um cavalheiro desde o primeiro momento em que se conheceram. Não deixaria de ser só porque estava sozinho com ela em sua casa. No mínimo, nas últimas horas ele tinha se tornado mais sensível aos sentimentos dela.
Tinha oferecido a Annie muitas coisas que ela jamais havia recebido: respeito, admiração e um sentimento de aceitação. O desejo que sentia por ela não era verbalizado. O fato de ele permitir que Annie controlasse o que aconteceria – se acontecesse algo – entre eles o tornava único.
Annie deu uma risadinha. Ele já era único.
--A escolha é sua, Annie. – A voz rouca era profunda e quente, reconfortante como um amigo e sedutora como o carinho de um amante. Ela tremeu ao pensar nisso.
O silêncio se estendeu entre eles até que ela não pôde mais suportar a tensão. Nada impedia Annie de estar com Poncho exceto...
Os apitos altos do microondas anunciaram que o jantar estava pronto – e salvaram Annie de si mesma, pelo menos por enquanto.



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Autor(a): narynha

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Annie sentou-se no sofá, folheando uma revista. A parte de trás da saleta tinha muitas janelas, proporcionando uma visão magnífica do oceano. O som da chuva constante, junto com o das ondas quebrando na praia e voltando ao mar, fez com que os sentidos dela remexessem. Sempre gostara muito da chuva e dos sons rítmicos pesados.Fechou os olhos ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 22:07:01

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
    O FINAL PARABÉNSSSSSSSSSSSSS

  • dannystar Postado em 25/10/2009 - 13:27:07

    Oie!!! sou nova aki, e tô amando sua web, amo AyA...
    Qro saber + dessa história q tá linda
    Posta +
    +++++++
    ++++++++
    +++++++++
    +++++++++++
    +++++++++++++ AyA sempre

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:25

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:17

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:10

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:58

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:51

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:43

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:34

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:27

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


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