Fanfics Brasil - Totalmente Pecadora: Capitulo 05 Totalmente Demais! [Terminada]

Fanfic: Totalmente Demais! [Terminada]


Capítulo: Totalmente Pecadora: Capitulo 05

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-- É um jogo de beisebol, não um banquete formal.


-- É um encontro amoroso, não é como pedir comida chinesa com sua irmã – argumentou Anahí. E lançou um olhar de desgosto para o suéter velho e a calça jeans de Dulce. – Está tentando afastar o homem antes que ele descubra o quanto você é asquerosamente inteligente?


Dulce tornou a pensar nas referências dele sobre as aulas e em como as mulheres inteligentes o excitavam. Não era possível que ele soubesse tanto sobre ela depois de um encontro tão breve. Só podia ser um palpite certeiro.


-- Não quero parecer ávida demais – disse.


-- Parece que você não quer é parecer fácil demais. – A irmã agarrou a mão de Dulce. Com a cabeça erguida, Annie guiou-a até o quarto dela, uma curta distância através do corredor a partir do quarto de Dulce. Com um talento dramático, tão oposto à discrição de Dulce, Annie abriu com força a porta do armário e vasculhou as roupas.


-- Não vão caber – resmungou Dulce.


-- Talvez não seja o mesmo número de sutiã, mas não me diga que você não rouba minhas roupas de vez em quando.


-- Tomo emprestadas.


-- Qual é a diferença? – Annie pegou uma blusa amarela, fez uma careta e pendurou-a de volta no cabide. – Eu sei que afano as suas. – Saiu do closet com uma blusa branca de gola rulê e uma jaqueta de cetim azul desbotado. – Aqui. Esqueça a calça jeans e experimente isto. A propósito, a jaqueta é acolchoada. Parece que vai esfriar hoje à noite.


Dulce deu uma olhada para o traje, mas casual que a aparência de loja de grife que lhe era usual. Ainda assim, quando experimentou as roupas, teve de admitir que lhe caíram muito bem.


Annie fez uma encenação caminhando em volta dela duas vezes, mãos na cintura numa pose de julgamento.


-- Perfeito. Melhor que todas aquelas calças e blusas de seda que você usa. Tão sérias, nem mamãe sairia de casa vestida daquele jeito.


-- Mamãe gostava de se vestir do jeito dela – disse Dulce, pensando na mulher que havia criado as meninas sozinha. Uma mulher com coração de ouro, mas uma sorte embaçada.


Não tinham muito dinheiro, mas a mãe sempre fazia questão de parecer o mais bela possível antes de sair de casa. Infelizmente, o melhor dela com freqüência deixava a desejar. Parecia uma mulher envelhecendo e ainda tentando parecer mais nova que sua idade. Até Annie assumir a compra de roupas, as irmãs Portillo sempre iam à escola parecendo miniclones de sua mão bela, porém espalhafatosa.


-- Os homens definitivamente a reparavam – disse Annie.


-- Pena que ela nunca olhava para eles. Talvez as coisas tivessem sido diferentes.


-- Talvez mamãe não tivesse morrido por excesso de trabalho e sofrimento amoroso? – Annie balançou a cabeça. – Ela escolheu a vida que teve.


-- Ela gostava de se lamentar por papai, isso é certo. Você alguma vez se perguntou se papai também se lamentava? – perguntou Dulce.


A irmã balançou a cabeça.


-- Eu acho que uma criança o fez tremer de medo, duas o transformaram em mais que um covarde.


-- Você precisa mesmo soar tão... cheia de ódio? – resmungou Dulce.


-- Eu não o odeio. Na verdade, não tenho muito sentimento por ele. Mas são fatos. – Annie deu uma olhada contundente e firme para a irmã. – Não acho que todos os homens sejam como ele, se é isso que está pensando.


-- Não no departamento “ame-o ou deixe-o” – concordou Dulce. – Mas no departamento “não conseguimos nos controlar”, os homens são todos iguais. – Afinal, os pais tinham tido Dulce e Anahí com o espaço de um ano entre elas. Se aquilo não era um exemplo primoroso de excesso de amor, como a mãe gostava de chamar, então ela não sabia o que era.


-- Sabe, um cara que não consegue se controlar pode ser legal.


Para alguém com a confiança de Annie, talvez. Dulce também se sentou, olhando firme para os dedos espalhados sobre a calça jeans.


-- Vai sair hoje à noite? – perguntou Dulce.


-- Lógico. Vou dançar no Shooters. – Bateu com as mãos no ar. – Com Christian.


Christian era o melhor amigo de Annie há anos. Dulce suspeitava que ele também já tinha sido apaixonado por sua bela irmã. Mas Annie não estava interessada e Christian mudou o foco, aparentemente contente em ser o melhor amigo de Annie. E Annie estava sozinha.


Dulce comprimiu os olhos e observou a imagem da minissaia e da meia-calça da irmã, o top que acentuava suas curvas delicadas. Annie tinha o corpo exuberante como o de Dulce e atraía um bocado de atenção. Dulce admirava a irmã, mas também sabia que ela possuía sua porção de insegurança. Annie se encobria bem, mas a verdade era evidente. Ambas as irmãs haviam sido marcadas pelas experiências de infância.


Cada uma delas reagia de forma diferente. Em vez de se tornar uma encantadora de homens, Dulce havia aprendido a afastá-los. Embora tivesse um desejo prolongado por uma lareira, uma casa e uma cerca branca, sabia que não devia acreditar que encontraria isso ou o homem perfeito para compartilhar a vida com ele.


Annie pôs uma fraterna mão sobre a dela.


-- Talvez você nunca tenha encontrado o cara certo. Aquele que vai colocar você em primeiro lugar.


-- Acha que ele existe? – perguntou Dulce, mas Christopher veio à sua cabeça imediatamente. Era o único homem que ela não queria afastar fisicamente ou desencorajar emocionalmente. Era o primeiro cara que fazia com que ela se sentisse especial, que a fazia querer arriscar-se.


Annie deu de ombros.


-- Não sei. Mas, se a luz nos seus olhos é uma indicação, então você sabe. E eu odiaria ver você perder essa pessoa especial por medo.


Dulce deu um sorriso aberto;


-- Ele era diferente, sexy e...


-- E...?


-- Escutava – disse ela, um pouco sem graça. – Estava interessado, se não me engano, mas estou fora desse jogo há muito tempo para saber ao certo.


Annie balançou a cabeça.


-- Você não precisa de experiência para saber se ele faz com que se sinta especial. Esse pode ser o cara.


Dulce tinha a sensação de que Ucker era, com toda certeza, o cara.


-- Eu não o conheço – lembrou Dulce à irmã.


-- Mas quer conhecê-lo. – Annie lera seu pensamento como tantas vezes no passado. – E espere até que ele dê uma olhada em você hoje à noite. – Annie voltou ao armário, enfiou a mão lá dentro e atirou alguma coisa pelo quarto.


Dulce parou diante do espelho de corpo inteiro atrás da porta. Deu mais uma volta, chocado com a mulher cujo reflexo via ali.


-- Não estou me reconhecendo – disse, ao acrescentar o toque final: uma faixa de cabeça que a aqueceria e acrescentaria à noite que vinha pela frente.


-- Isso é porque esteve tão ocupada se escondendo atrás de suas roupas conservadoras e um emprego que envolve homens idiotas, não homens interessantes. Esquece que existe uma mulher dentro de você.


Anahí estava certa? Claro que sim. Entre seu velho emprego como contadora e a atual administração do negócio de sua tia, Dulce havia sufocado sua autopercepção. Some-se a isso sua falta de vida amorosa auto-imposta e as coisas agora pareciam muito patéticas.


A irmã pôs as mãos nos ombros de Dulce.


-- Pelo menos esse cara tirou minha irmã sexy de dentro do casulo. – Annie sorriu.


-- Ele é um cliente – disse Dulce. Como se aquilo significasse alguma coisa. Como ele dissera, o lance de cliente era desculpa para ela dizer sim para um encontro sem pensar muito. Era estranho Christopher Uckermann entendê-la tão bem.


-- Desde quando você tem encontros com clientes?


Dulce olhou nos olhos de Anahí pelo espelho.


-- Não tenho – admitiu.


-- Eu sei. E é por isso que acho que você deve sair e sentir, para variar. Ver as coisas por esse ângulo. – Annie puxou a faixa na cabeça, endireitando-a para ficar na moda. – As roupas são apenas uma aparência externa de liberdade. O resto é por sua conta.


Anahí virou-a em direção à porta do quarto e conduzia-a até o corredor.


-- Vou deixá-la no restaurante. Fica no meu caminho e, além disso, quero dar uma boa olhada nesse cara.


-- Vai avaliá-lo, mamãe?


Anahí deu de ombros.


-- Nós sempre zelamos uma pela outra. Não faz sentido parar agora. – Deu uma olhada para Dulce. – Pense no que eu disse. Pode se arrepender se não o fizer.


Dulce ouviu os conselhos da irmã até a porta do restaurante. Ele lhe dera as coordenadas para chegar lá durante uma breve conversa telefônica e Anahí dera uma carona à irmã. Ucker esperava no degrau superior, com o cotovelo pousado no parapeito de metal. Irresistível numa jaqueta de couro preto, ele exibia seu charme em qualquer lugar, a qualquer hora, percebeu Dulce.


O assobio de Anahí trouxe Dulce de volta à terra.


-- Isso é uma aprovação?


Anahí respondeu com um sorriso largo. Dulce penteou o cabelo com os dedos e saiu do carro. Ucker estava ao seu lado num instante. Durante as breves apresentações e o pequeno bate-papo entre Ucker e Annie, Dulce mal pôde se concentrar. Sua irmã tinha razão? Esse homem, com quem ela se encontrava, era uma oportunidade para não se perder? Podia ser alguém no futuro dela? Dulce não tinha certeza, mas estava a ponto de descobrir. E quem merecia uma chance sincera mais do que Christopher Uckermann, o primeiro homem a excitá-la e impressioná-la?


O primeiro homem a olhar além da aparência dela e que genuinamente parecia gostar da mulher ali havia.



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Autor(a): narynha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 22:07:01

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
    O FINAL PARABÉNSSSSSSSSSSSSS

  • dannystar Postado em 25/10/2009 - 13:27:07

    Oie!!! sou nova aki, e tô amando sua web, amo AyA...
    Qro saber + dessa história q tá linda
    Posta +
    +++++++
    ++++++++
    +++++++++
    +++++++++++
    +++++++++++++ AyA sempre

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:25

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:17

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:10

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:58

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:51

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:43

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:34

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:27

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


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