Fanfics Brasil - Totalmente Escandalosa: Capitulo 17 Totalmente Demais! [Terminada]

Fanfic: Totalmente Demais! [Terminada]


Capítulo: Totalmente Escandalosa: Capitulo 17

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Poncho largou o telefone, e os dois riram alto.
-- Eu me pergunto se ela aprendeu a lição – indagou Annie.
-- Duvido. Você não acreditaria no plano que ela tinha em mente para nós.
-- Nós?
Ele concordou com a cabeça.
-- Eleonora tinha um plano antes mesmo que houvesse nós. Ela nasceu para criar tramas.
Annie abriu um sorriso.
-- Aparentemente, sim. Mas ela também tem uma influência forte na sua vida e na sua personalidade.
-- Diga-me como descobriu isso – disse ele, irônico.
-- Bem, além do óbvio, sou observadora. – Olhou em volta novamente, para o quarto em que Alfonso Herrera, solteiro, vivia.
-- Quase tudo aqui é sua personalidade singular. A mobília de madeira é antiga, mas masculina, como o esquema de cores marrom e bege. A madeira não é polida, é gasta e confortável. Mas há detalhes aqui dentro que você nunca teria escolhido sozinho. Detalhes que aposto que Eleonora forneceu.
Ele abriu um sorriso, com evidente satisfação.
-- Por exemplo?
-- Bem, um homem não se liga em pequenas coisas. Aquele tapete perto da cama? Dá mais calor ao quarto. A bandeja com suas chaves na mesa-de-cabeceira? Aposto que você atiraria as chaves na cômoda. Nunca pensaria em comprar uma bandeja de peltre. E aqueles livros antigos e as cantoneiras de livros de mármore brilhoso? Um presente – afirmou Annie, quase certa de que tinha razão.
Pelo menos, tinha esperança que sim. Preferia acreditar que sua avó tivesse fornecido os toques de decoração do que achar que ele tinha o hábito de trazer mulheres a seu chalé na praia.
-- Você está certa, em parte. Eleonora trouxe o tapete e os livros antigos.
-- E o resto? – perguntou ela, contendo a respiração.
-- Uma bela mulher com muito dinheiro sobrando forneceu as cantoneiras de livros e a bandeja de peltre.
Um ciúme contorceu o estômago de Annie e ela não gostou da sensação.
-- Bem, ela tem bom gosto – admitiu, com má vontade.
-- Deveria. Sua avó determinada lhe ensinou tudo sobre como ter um olho para decoração. Mayte aprendeu depressa – declarou, rindo.
-- Você é um cachorro.
Deitou-se ao lado dela. O colchão afundou com o peso dele. Antes que ela pudesse pensar, ele chegou mais à frente e deu-lhe um beijo quente nos lábios.
-- Mas um cachorro adorável.
Ele tinha razão.
-- Você é um cachorro arrogante – disse ela, recusando-se a deixar que o ego dele inflasse.
-- Mayte diz o mesmo.
-- Com que freqüência vocês se vêem? – perguntou Annie.
-- Não muita. Mas nos falamos uma vez por semana., geralmente nas noites de domingo. Gosto de me certificar que ela não está se metendo em encrenca, e ela gosta de saber sobre Hampshire. Mesmo que não admita, ela sente falta dos amigos daqui. Até mesmo de certos membros da família.
-- Você e Eleonora. – Não foi um palpite difícil para Annie.
-- E mamãe. Acredite ou não, ela e Mayte têm uma ligação. Mas não gosta de estar perto de papai.
-- Talvez ela volte para casa um dia.
Ele deu de ombros.
-- Muitas coisas teriam de mudar. – Os olhos os dois se fixaram um no outro, sem se desviar. – Mas nunca se sabe. Milagres acontecem.
Uma sensação de formigamento tomou conta, e Annie respirou fundo. O perfume potente dele fazia o estômago dela se embalar em resposta.
- Que horas são? – indagou ela.
- Dez.
-- Uau.
-- Imagino que não esteja acostumada a dormir até tarde?
-- O que posso dizer? Você me exauriu.
Ele abriu um sorriso.
-- Vou tomar isso como um elogio.
Ela esticou o braço para trás, pegou o travesseiro e, de brincadeira, bateu no ombro dele.
-- Eu sei.
-- Também mantive minha promessa.
Ela ergueu a sobrancelha.
-- Qual?
-- Já que é de manhã, tivemos mais que uma noite. – O sorriso de menino desarmou as defesas dela.
Para uma mulher que não acreditava em muita coisa, ele estava terrivelmente perto de fazê-la acreditar nas promessas que fazia. Podemos ter mais que uma noite, Annie. O homem acreditava em milagres. Como podia duvidar de suas promessas?
Mas sua mãe havia acreditado na promessa de seu pai de que ele ficaria por perto, e isso ele cumprira durante tempo suficiente para fazer duas crianças tão rápido quanto biologicamente possível antes de desaparecer para sempre. Poncho não era um homem como o pai dela. Graças à avó, tinha os pés na realidade. Qualquer homem disposto a assumir o compromisso de um hipoteca e uma casa caindo aos pedaços sabia como se estabelecer e criar raízes.
Não que ela fosse tola o suficiente para esperar de Alfonso Herrera qualquer coisa a longo prazo. Pelo menos era o que dizia a si mesma. Mas Annie temia começar a desejar passar muito mais tempo com ele.
-- O sol saiu. – Ela fez um comentário bobo. – Eu realmente preciso ir para casa de minha irmã. – Sair daqui. Voltar à realidade. Onde sua irmã prática e o marido policial sabe-tudo poderiam lhe dar uma boa sacudida mental e lembrar por que ela não poderia acreditar na fantasia que havia começado a tecer.
-- Pensei em sairmos para tomar café-da-manhã e depois eu lhe daria uma carona.
Annie mordeu o lábio inferior. Ela se arrependeria disso depois, mas ele merecia algo gentil da parte dela.
-- Fazemos assim. Me dê alguns minutos para tomar banho e eu preparo alguma coisa aqui. Depois você me leva até a casa de Dulce.
-- É uma boa idéia. – Ele se aproximou. Seus lábios estavam perto de se beijar e ela esperou. – Mas os armários estão pelados.
-- Quem dera que nós estivéssemos. – Mordeu a língua no momento em que as palavras escaparam de seus lábios. – Quero dizer, que pena.
Ele abriu um sorriso.
-- Não exatamente. Assim fica marcada uma próxima vez.
Annie abriu a boca para argumentar, e desta vez, ele selou os lábios dela com os dele, interrompendo-a.
Pelo menos por enquanto.




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Autor(a): narynha

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Depois de seguir as instruções de Annie, Poncho parou em frente a uma casa antiga, pintada em um tom claro de cinza. O sol banhava a casa de luz, agora que a chuva e as nuvens do dia haviam se dissipado. A corrida de meia hora tinha passado rapidamente. Annie tinha conversado durante toda a viagem e Poncho agora sabia de tudo sobre sua irmã, Dulce, o mar ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 22:07:01

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
    O FINAL PARABÉNSSSSSSSSSSSSS

  • dannystar Postado em 25/10/2009 - 13:27:07

    Oie!!! sou nova aki, e tô amando sua web, amo AyA...
    Qro saber + dessa história q tá linda
    Posta +
    +++++++
    ++++++++
    +++++++++
    +++++++++++
    +++++++++++++ AyA sempre

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:25

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:17

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:10

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:58

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:51

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:43

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:34

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:27

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


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