Fanfic: Totalmente Demais! [Terminada]
-- É romântico, Annie; -- Dul estava radiante e não era só pelo brilho da gravidez que iluminava suas feições.
Annie sabia que a irmã estava emocionada pelos presentes diários de Poncho. Não mais do que ela mesma. Olhou para os três presentes dispostos sobre a cama, vendo-se numa perda de palavras fora do normal. Poncho fez aquilo para ela, pensou, com um calor se espalhando pelo corpo.
Ela balançou a cabeça.
-- Não sei o que dizer.
-- Você queria sinceridade. Parece que ele lhe deu isso.
Annie fez que sim. Uma caixa diferente chegava a cada dia. Uma caixa de pó de fada na terça-feira. O cartão dizia: “ Para Realizar seus Sonhos.”
Na quarta-feira, um globo de neve. Para um observador de fora, o presente tinha pouco significado. Mas a cena de dentro ilustrava a canoagem no rio Charles... e uma sacudida de leve banhava os barcos com a neve. Neve em pleno verão. E ela lembrava as palavras no cartão: “Milagres Acontecem.”
Ele era o milagre dela e Annie estava envolvida pelo ardente desejo de sentir os braços dele ao seu redor. Ah, como ele era bom. Os presentes certos, as palavras certas. Uma sedução sutil, mental, pensou. Um homem chegava tão longe por mais uma noite de sexo?
Fazer amor, disse o coração dela. E era para lá iriam se saísse com ele esta noite. O terceiro presente que chegara nesta manhã era a prova disso. Um CD. A música de jazz da noite que passaram nos braços um do outro e mais um recado: “Até Que Possamos Estar Juntos Novamente.”
Passou os dedos na capa lisa de plástico do disco e um desejo diferente se fez presente desta vez. A necessidade de ter essa música, a música deles, preenchendo seus ouvidos ao mesmo tempo em que ele preenchia seu corpo. Um disparo de desejo sacudiu-a com força, e ela cruzou os braços sobre a barriga para parar de tremer.
-- Annie? Annie? Você está bem?
-- O que foi? – A irmã voltou ao foco. – Ah, sim. Tudo bem.
-- Para onde você desapareceu?
-- Desculpe. Simplesmente não sei o que pensar. Esses presentes são...
-- Doces? Gentis? Pare de tentar pôr palavras nisso que sai do seu coração.
Annie riu.
-- Eu me lembro de dizer para você fazer exatamente isso antes de seu primeiro encontro com Ucker.
-- E veja aonde isso me levou. – Passou as mãos por sobre a barriga esticada.
-- Se está tentando me assustar, está conseguindo. – Mas não podia negar que pensar em ser a esposar de Poncho e ter filhos com ele continha um apelo estranho, considerando o pouco tempo em que se conheciam.
Ela não devia apressar as coisas. Ele queria mais uma noite. Um futuro a longo prazo nunca fora mencionado.
-- Ah, vamos lá – disse a irmã. – Diga-me que não quer isso. – Gesticulou com os braços, como se envolvesse tudo ao redor. – O marido, o amor, a segurança... a casa, os filhos...
-- O cachorro e a cerca branca de treliça? Caia na real, Dul. Estamos falando de mim, não de você. Eu não inspiro um homem a pensar em permanência. – Também nunca havia considerado um futuro com nenhum dos homens que conhecera até agora.
-- Ah, e você acha que eu inspirava? Antes de Ucker, o que eu levava de um cara a não ser ‘Foi legal, nos vemos um dia”? Por que não acredita que existe uma pessoa feita para você? Que você merece isso? – interrogou Dul, e sua voz era pura frustração.
-- Porque eu não sou uma romântica incurável como você. E, mesmo que eu fosse, estamos falando de Alfonso Herrera. Você não viu aquela casa. Desculpe, aquela mansão. O armário de casacos era maior que o quarto em que fomos criadas.
-- E daí? Você disse que a casa dele era o chalé dos seus sonhos. E, antes que comece, tenho uma resposta par cada argumento que você lançar.
-- A não ser este aqui. Você consegue me ver como esposa do prefeito? -- Annie levantou-se e apontou para seus trajes, as roupas que tinha recolhido de seu apartamento outro dia. Com uma camiseta preta, calça jeans branca e sandálias com estampa de leopardo, ela não era exatamente o tipo discreto.
-- Consigo ver você como a esposa inimitável do prefeito, sim. Também consigo ver você se adaptando. Mas, se me lembro bem, Poncho negou os rumores. Annie, ele está perseguindo você. Evidentemente, não está preocupado com essas coisas. Por que você se preocupa? O passado ficou para trás. Você é mais do que digna para ele... a não ser que esteja procurando uma desculpa para se afastar – adivinhou Dul com precisão fatal.
-- Você pode, por favor, ter esse bebê logo para ter outra coisa com que se preocupar além de mim? – resmungou Annie.
-- Eu poderia ter dez filhos e ainda continuaria preocupada com você.
-- Eu sei. – Lagrimas encheram seus olhos. Sem Dul, não teria ninguém.
Disse a si mesma que não seria tola de acreditar que Poncho estava querendo alguma coisa a longo prazo. Olhou para os presentes gentis e carinhosos. Não importa o quanto seu coração discordasse.
Autor(a): narynha
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Annie não precisava se perguntar o que queria de Poncho. Ele tinha garantido aquilo. Queria ele.Cada presente, com cada bilhete, levava-a àquela conclusão. Quando todos os seus pensamentos eram consumidos por ele, o que mais podia desejar? Balançou o globo e observou a neve reluzir e cair sobre a cena de verão.Depois de ouvir as notas soand ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 48
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kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 22:07:01
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
O FINAL PARABÉNSSSSSSSSSSSSS -
dannystar Postado em 25/10/2009 - 13:27:07
Oie!!! sou nova aki, e tô amando sua web, amo AyA...
Qro saber + dessa história q tá linda
Posta +
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+++++++++++++ AyA sempre -
kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:25
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kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:17
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kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:10
POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
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kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:58
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kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:51
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kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:43
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kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:34
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kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:27
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