Fanfics Brasil - Totalmente Escandalosa: Capitulo 36 Totalmente Demais! [Terminada]

Fanfic: Totalmente Demais! [Terminada]


Capítulo: Totalmente Escandalosa: Capitulo 36

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A cabeça de Annie doía e ela podia dizer com segurança que era devido ao estresse. Junto com seus assistentes, passara a tarde criando centros de mesas para a festa do dia seguinte. O pequeno imóvel que ela e Dul haviam alugado para ser a sede da Pot Portillo estava abarrotado. Todo aquele trabalho deveria tê-la deixado esgotada, especialmente porque tinha dormido pouco na noite anterior.
Seu corpo ainda formigava nos lugares em que Poncho havia tocado. Tremeu ao se lembrar e o logo decidiu que evidentemente não estava exausta o suficiente, se tinha a capacidade de pensar em fazer amor com Poncho, quanto mais de reagir a esse pensamento.
Determinada a esquecer, Annie pegou a farinha, e depois tirou o leite e os ovos da geladeira. O açúcar e a água vieram em seguida. Depois do pesadelo dessa manhã com a imprensa, estava tão agitada que provavelmente acabaria fazendo comida para alimentar o prédio inteiro. Planejava alimentar Christian e sua noiva, que moravam na outra ponta do corredor.
Começou a misturar os ingredientes com um batedor de arame e a mão mais pesada que o necessário. Sem se importar que os crepes de Chris faziam os dela passar vergonha, o excesso de entusiasmo e energia tinham de valer para alguma coisa.
O toque do telefone não a assustou. Estava recebendo chamadas a cada 30 minutos durante a maior parte da noite. Poncho havia telefonado cinco vezes até agora, de acordo com o registro da secretária eletrônica. Tinha escutado a mensagem preocupada dele uma vez. Depois disso, tinha desligado o som completamente. Não queria falar com Poncho e não estava preparada para ouvir sua voz.
Não até que passasse o constrangimento. Até que ela entendesse como uma família podia armar um para o outro e não ligar para o resultado. Ela e Poncho nunca haviam discutido seriamente o futuro, mas, mesmo se tivessem, Annie não sabia se podia aceitar viver num aquário, sem nunca ter certeza quando o próximo acidente apareceria para humilhá-la. A única coisa positiva do dia foi o confronto com o juiz Herrera. Pelo menos tinha feito com que ele a visse como igual, não simplesmente a contratada que ele havia menosprezado na festa da semana anterior.
Continuou a misturar a massa, adicionando, lentamente, mais leite. Já tinha deixado a calda de framboesas frescas numa tigela ao lado do fogão, pronta para ser usada. Limpou o nariz que coçava com o dorso da mão, perguntando-se o que a mãe diria se soubesse que Annie havia, por vontade própria, fugido do homem que amava. Você seria uma idiota de deixar esse homem ir embora, Anahí Portillo.
É claro que mamãe tinha vivido e morrido com aquele axioma especifico, pensou Annie. E ela se recusava a se tornar uma réplica da mãe, fingindo ser melhor do que era, e sofrendo por um homem que não podia ter. Ou, nesse caso, não deveria ter. Tudo levava à mesma coisa. Alfonso Herrera significava sofrimento e dor.
O som da campainha surgiu como uma bem-vinda suspensão temporária de estar sozinha com seus pensamentos. Abriu a porta completamente.
-- Seu estômago é enorme, Chris. Eu disse que chamaria quando os crepes estivessem... – A voz sumiu quando ela viu quem era o visitante. – Poncho.
-- É evidente que estava esperando outra pessoa. Sinto muito por decepcioná-la.
Ele nunca poderia decepcioná-la. Mesmo com a barba por fazer há dois dias e um cansaço estampado nos olhos que ela nunca tinha visto antes, ele ainda era a resposta para todos os seus sonhos. Que pena que tinha sido bruscamente trazida para a realidade, senão seria mais receptiva à fantasia.
-- O que posso fazer por você? – perguntou ela.
Ele apoiou o braço no batente da porta.
-- Deixe-me entrar, para começar.
Ela respirou fundo, sem ter certeza se queria que ele entrasse. Pelo menos em seu apartamento não havia memórias dele, a não ser as que ela conjurava em sua cabeça.
-- Você está com meu carro, então tive de pegar um táxi para vir até aqui. Você não deixaria na rua um pobre trabalhador, não é mesmo? – indagou, com um sorriso charmoso, mas preocupado.
Chris levaria o carro de volta no dia seguinte, mas ela duvidava que Poncho quisesse ouvir o nome de Chris neste momento. Também duvidava que ele pegaria as chaves do carro à porta e partiria. Sua melhor chance era manter a compostura e a neutralidade. Deixá-lo entrar e sair do apartamento, bem como da vida dela, não importando o quanto esse pensamento doía.
-- Entre.
Ela chegou para o lado e, quando ele passou, Annie sentiu uma nota do perfume distinto e seus joelhos quase a derrubaram. Tarde demais para permanecer neutra. Ela se perguntou se podia encarar a dura rotina de compostura e indiferença. Duvidava disso.
Ele entrou na pequena sala de estar e deu uma olhada na mobília. Vestindo uma camisa pólo preta e calça jeans, ele parecia em casa no apartamento aconchegante dela. E aquilo era a ultima coisa que queria dele.
Poncho analisou o aposento de cima a baixo antes de concentrar a atenção no tapete da sala de estar, um dos objetos favoritos dela. Ergueu uma sobrancelha ao ver o tapete de estampa de leopardo cobrindo o chão de madeira. Ele nunca entenderia o amor dela pelas estampas de animais.
-- Ficaria legal no chalé – comentou ele.
O coração dela quase parou de bater.
-- O que quer de mim? Não acha que hoje já ficou provado o quanto isso é impossível? – Apontou para si e para ele, mantendo uma distância física.
Distância que ele eliminou rapidamente, e ela se viu rodeada pela sua presença masculina. Ele esticou o braço e seu dedo tocou levemente o nariz dela.
-- Farinha? – perguntou.
Ela fez que sim, tentando não dar crédito ao quanto aquele simples gesto lhe afetava. Sem graça, ela esfregou o nariz com o dorso da mão.
-- Estou fazendo crepes.
-- Que delícia. – O estômago dele roncou e ela riu.
-- Parece que você está com fome – concluiu ela.
Ele abriu um sorriso.
-- Então me dê comida.
Sem mais uma palavra, ela atravessou a passagem entre a cozinha americana e a sala de estar.
-- Espero que não esteja morrendo de fome, porque não tenho muito – alertou ela. Tinha de ir ao supermercado. Seus armários estavam quase vazios, a não ser por umas porcarias e as coisas normais que tinha para preparar comidas mais elaboradas.
-- O que você tiver está bom para mim. – Ficou à vontade, sentando-se num dos bancos de bar que faziam o papel de cadeiras de cozinha.
Ela deu um suspiro e decidiu que uma porcaria seria ótimo. Cavou nos armários, pegou sua única opção e dirigiu-se a Poncho.
-- Aqui está, coma. – Atirou uma caixa de pipocas carameladas.
Ele deu de ombros.
-- Adoro isso.
-- Imaginei – resmungou ela em voz alta.
Ele rasgou a caixa e ofereceu a ela.
-- Quer um pouquinho?
Ela balançou a cabeça.
-- Não, obrigada.
-- Então não se prenda por mim. – Atirou uma pipoca caramelada para dentro da boca e apontou para os ingredientes dela. – Adoraria assistir.
Ela suspirou e olhou para a massa, que ainda precisava ficar mais fina.
-- Você não tinha de ter passado pelo que aconteceu hoje, de manhã – declarou ele.
A brusca mudança de assunto pegou-a desprevenida. Olhou para a expressão séria dele, sem saber o que responder.
-- Não sei se a foto irá para o jornal ou não. – continuou ele, já que Annie permaneceu em silêncio.
-- O que não se pode controlar, ignora-se. – Ou tenta-se. Passara a tarde tentando se entender com o fato de que ficaria estampada em alguma seção de fofoca de um jornal local. – Alguma chance de eles esconderem isso na última página? – perguntou.
-- Duvido. E queria muito que não tivesse acontecido.
Olhou nos olhos dele.
-- Talvez sim, mas conseguiu seu objetivo? – inquiriu ela.
Ele ergueu uma sobrancelha.
-- Você não consegue acreditar que não tive nada a ver com aquela entrevista coletiva.
Ela balançou a cabeça. Se havia alguma coisa na vida da qual tinha certeza, era da integridade de Poncho.
-- É claro que não. – Agarrou firme o batedor. As pontas de metal marcavam-lhe a pele. – Mas você pode negar que ser flagrado seminu com a mulher do dia pode ajudar a arruinar a campanha de seu pai?



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Autor(a): narynha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 22:07:01

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
    O FINAL PARABÉNSSSSSSSSSSSSS

  • dannystar Postado em 25/10/2009 - 13:27:07

    Oie!!! sou nova aki, e tô amando sua web, amo AyA...
    Qro saber + dessa história q tá linda
    Posta +
    +++++++
    ++++++++
    +++++++++
    +++++++++++
    +++++++++++++ AyA sempre

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:25

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:17

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:10

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:58

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:51

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:43

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:34

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:27

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


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