Fanfic: Totalmente Demais! [Terminada]
Se o coração de Anahí já não pertencesse a Alfonso Herrera, começaria agora. Olhou para o anel de plástico na mão dele. Um objeto tão pequeno... de um pacote de pipoca doce, nada mais. Como podia significar tanto?
Pegou a bijuteria da mão dele. Não era ouro nem diamante nem um gesto caro para conquistá-la. Era um presente do coração dele.
Como podia não aceitá-lo? Como podia negar seu próprio coração por mais tempo, que dirá o dele?
Annie enfiou o anel no terceiro dedo da mão direita.
O olhar dele seguiu o movimento.
-- Vou ligar para você – prometeu, com a voz rouca. – Hoje à noite.
O estômago dela de um nó apertado.
-- E se eu disser para você não ir? – Pegou na mão dele, entrelaçando os dedos juntos.
O toque dele era quente, seu olhar mais quente.
-- Eu perguntaria se tem certeza.
Certeza de que queria ficar com ele? Sem dúvida. Certeza se estava fazendo a coisa certa? Bem, talvez fosse hora de dar aquele salto de fé.
-- Tenho certeza.
Pegou o rosto dela, com a mão em concha, e abaixou a cabeça, encontrando os lábios dela com os seus. O calor e a delicadeza do toque provocaram um espiral de calor e uma torrente de emoção que irrompiam dentro dela. O desejo e a necessidade de possuí-lo aumentavam com a mesma rapidez que suas dúvidas remanescentes iam embora.
Quando pegou no botão da calça dele, Poncho soltou a mão dela e a impediu.
-- Não vim aqui para isso.
Se sua respiração não estivesse ofegante e sua expressão, torturada... se ela não sentisse a pressão dura e pesada de sua ereção quanto seus corpos se encontraram, poderia ter se sentido constrangida ou vulnerável. Mas Poncho nitidamente não estava dizendo que não queria Annie.
-- Está com medo de se aproveitar de mim? Eu sei o que quero – disse ela, tranqüila. –Quero você. – O coração acelerado e o súbito fluxo liquido de desejo provaram isso.
--Não mais do que eu quero você.
-- Então não há problema.
Ele gemeu e encostou a testa na dela.
-- O desejo nunca foi problema entre nós. Sexo nunca foi uma questão.
Com medo de saber aonde isso estava levando, Annie simplesmente suspirou. Aquele homem provavelmente podia ver dentro de sua alma. Não tinha dúvida de que seus sentimentos estavam refletidos no rosto. Havia pouca coisa que podia esconder dele, e menos ainda que quisesse esconder. Esperou ele continuar.
-- Podemos fazer amor agora e você ainda teria de lidar com seus medos de manhã. Você admitiu isso esta noite.
-- É isso que faríamos? Amor? – Ela odiou o tom bruto da própria voz.
Com aquela pergunta, ela não havia despido somente sua alma, mas seu coração. Ao evitar o assunto de seus medos, ela os instalara exatamente entre eles. Nunca havia acreditado que alguém não ia esmagar seu coração e, ao fazê-lo agora, dera a Poncho um poder assustador.
Ele acariciou a face dela com o polegar.
-- Nós nunca fizemos nada além de amor, Annie.
A respiração dela ficou presa na garganta, enquanto a emoção brigava com o desejo sexual. Seu coração estava transbordando. Bem com seu corpo, porque uma necessidade latejante e dolorosa o dominara.
-- Mas não vamos fazer isso esta noite.
Apesar do protesto de seu corpo às palavras dele, Annie sorriu.
-- Você é um cavalheiro, Alfonso Herrera.
-- Um baita cavalheiro desconfortável – resmungou, e ela não pôde deixar de rir. – O que posso dizer? Minha avó me criou da maneira certa. – Ele sorriu, mas Annie viu na expressão dele a mesma tensão que sentia.
-- Sim criou. – Annie ajeitou o anel de plástico no dedo.
-- Você já namorou firme?
-- Desde o segundo grau, não. – E muito poucas vezes, ela se deu conta, pensando naquela época. Nunca havia desejado que alguém chegasse tão perto e visse onde e como sua família vivia.
-- Do que você mais se lembra? E não estou falando de dar uns amassos no banco de trás do carro de alguém.
Ela ergueu uma sobrancelha.
-- Alfonso Herrera se sentindo ameaçado por algum jogador de futebol que, a essa altura, provavelmente está ficando careca e com uma barriguinha de cerveja? – Ela acariciou a própria barriga e riu.
-- Não gosto de pensar nas mãos de ninguém em você... – Parou um instante. – ... a não ser as minhas.
Ela gostava da possessividade na voz dele, mas aquela sinceridade era um pouquinho demais.
-- Na verdade, não me lembro muito – admitiu ela. – Não houve realmente alguém que durasse mais que um ou dois dias. – Quando era adolescente, não estava preparada para um namorado firme. Na casa dos 20, desenvolvera a capacidade de paquerar e não se envolver. Tivera algumas relações íntimas, mas nenhuma que verdadeiramente tocasse seu coração.
Ele apertou a mão dela.
-- Então deixe-me ser o primeiro a lhe apresentar o conceito. – O riso e a diversão que dançavam em seus olhos misteriosos em contagiosos.
-- Estou escutando.
Autor(a): narynha
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Poncho pegou a mão dela e levou-a de volta pelo apartamento até chegarem ao sofá macio, preto, de courino. Ele a colocou no sofá, ao seu lado, trazendo-a para perto de si.-- Namorar firme envolve ir a muitas lanchonetes drive-in, para começar. – Suas mãos entraram por baixo da blusa dela até pousarem, quentes e for ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 48
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kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 22:07:01
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
O FINAL PARABÉNSSSSSSSSSSSSS -
dannystar Postado em 25/10/2009 - 13:27:07
Oie!!! sou nova aki, e tô amando sua web, amo AyA...
Qro saber + dessa história q tá linda
Posta +
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+++++++++++++ AyA sempre -
kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:25
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kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:17
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kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:10
POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
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kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:58
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kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:51
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kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:43
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kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:34
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kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:27
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