Fanfics Brasil - Totalmente Pecadora: Capitulo 08 Totalmente Demais! [Terminada]

Fanfic: Totalmente Demais! [Terminada]


Capítulo: Totalmente Pecadora: Capitulo 08

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Dulce entrou no saguão recém-decorado do hotel em que Ucker estava hospedado tentando não se sentir uma mulher a um passo de embarcar numa aventura de uma única noite. Olhou em volta para as plantas em vasos, visivelmente artificiais, e para o funcionário da recepção entediado. Era um estabelecimento respeitável, mas ela se perguntava quantos homens traziam mulheres para um quarto de hotel para uma rapidinha?


Parou a caminho do elevador e agarrou o couro duro do paletó de Ucker. Ele se virou.


-- Pensando duas vezes? – perguntou ele.


-- Apenas um golpe de realidade. Não sei nada sobre você.


-- Você sabe o que é importante. – Deslizou a ponta do dedo pela bochecha dela. A pele começou a formigar e o coração, a disparar. – O que mais quer saber? – perguntou ele.


-- Não sei, talvez você não seja realmente um vendedor. Talvez seja um...


-- Assassino em série – interrompeu ele, com um sorriso que a desarmou.


-- Casado ou comprometido era o que eu tinha em mente – disse ela, com um riso nervoso. – Mas sua consideração também é válida.


-- Bem, pode ficar tranqüila em relação a isso. Nenhum corpo enterrado em lugar algum do meu passado. Nenhuma esposa tampouco: atual, ex ou futura. – Envolveu o ombro dela com o braço de modo confortante. Bem, teria sido confortante se não fosse pela reação imediata do corpo dela.


Os feromônios, como ela havia lido recentemente, atuaram para estimular uma reação química do corpo ao sexo oposto. Mas um raciocínio clínico como aquele não era suficiente para explicar a reação dela a Christopher Uckermann. Poderia explicar o calor por todo o corpo, apesar do frio lá fora, ou as deliciosas sensações crepitantes que tomavam conta dela por dentro. De forma alguma explicava o fluxo de calor quando aqueles olhos encaravam os dela ou a compreensão que tinha visto ali quando ela lhe contara sobre sua família.


Se ele tinha sido vago sobre si próprio, tudo bem. Ele iria embora muito em breve para importar e havia demonstrado interesse pela vida dela, algo que nenhum homem tinha feito antes. Sua curiosidade sobre o novo rumo da carreira dela e os novos serviços que planejava para a “Charme!” fizeram com que sentisse que ele se importava.


Anahí estava certa. Esse era um homem capaz de pôr Dulce e suas necessidades em primeiro lugar. Mas nunca havia feito nada parecido antes e precisava de uma palavra de conforto dele antes de decidir tomar esse próximo passo. Precisava saber que não existia mais ninguém na vida dele. Que não estava cometendo um erro colossal.


Deu uma breve olhada para a expressão séria dele, uma mistura de desejo e preocupação. Ucker podia querê-la, mas era um cavalheiro nas formas como demonstrava seu desejo... a não ser aquele incidente na alameda, do qual tinha sido uma participante tão disposta quanto ele.


Todo o corpo dela tremia em reação. Preliminares, pensou Dulce. Ele havia preparado a mente dela, bem como o corpo. A pulsação pesada lá no fundo provava isso, da mesma forma que a ansiedade pelo que esperava por ela.


Queria culpar a química, mas sabia que era muito mais que isso que a impulsionava para esse momento. Uma vida inteira sendo tratada como objeto sexual e não uma pessoa com sentimentos. Anos ignorando os próprios desejos porque temia escolher o homem errado, alguém que quisesse seu corpo, não a pessoa inteira. A gota d’água viera no mês anterior, quando assumiu a “Charme” – o veículo para assegurar o futuro de sua irmã e preservar o passado da tia. Enquanto sua irmã namorava e se matriculava na escola de culinária e começava a estudar, Dulce tinha abandonado o resto de sua formação para administrar o negócio. Havia suprimido os próprios desejos e necessidades. E quanto ao que ela queria?


Olhou para Ucker. Esse homem a fazia sentir-se viva pela primeira vez em toda a vida. Além disso, tinha algo que parecia uma preocupação genuína, e ela não podia falhar. Talvez nunca houvesse outro homem que a valorizasse. Porque nunca haveria outro Christopher Uckermann.


Olhou nos olhos dele. Era desprendido, sexy, dinâmico... e era dela, pelo menos aquela noite. O suspense e a empolgação cresceram e ela sorriu;


-- Bem. Acho que isso dá rumo às coisas.


-- É mesmo? – Ele enfiou as mãos no bolso da frente de sua calça jeans. Tão apertada que moldava suas coxas musculosas e revelava sua nítida excitação.


Ela lambeu os lábios secos.


-- A não ser que tenha mudado de idéia.


-- Você ficou quieta por tanto tempo que eu estava a ponto de perguntar a mesma coisa.


Dulce inspirou profundamente para criar coragem e para dar sorte. Então, estendeu a mão.


Um sorriso sexy se formou nos cantos da boca de Ucker e ele entrelaçou os dedos nos dela.


-- Uma parada primeiro. – Ele atravessou até a recepção. Entregou alguma coisa ao recepcionista, cochichando baixo o suficiente para que ela não ouvisse o que dizia. – Pronta? – perguntou, virando-se para ela.


Ela sentiu o estômago bater no chão.


-- Pronta – murmurou.


Tudo que vinha em seguida: a viagem no elevador e a caminha pelo corredor mal iluminado, tudo parecia embaçado devido ao quase pânico. Então ela se viu sozinha com Ucker no quarto do hotel. Para uma mulher com experiência limitada, ela se perguntava o que a havia possuído. Andou de um lado para o outro, observando a bagunça. Havia uma pasta aberta sobre a mesa e roupas espalhadas por todos os lados; uma mala aberta havia sido jogada num canto. A bagunça não era nada feminina, era bem própria de um homem... bem própria de Ucker.


-- Você está bem? – perguntou ele.


-- Tudo bem.


-- Você está tremendo.


Ela olhou à volta mais uma vez. O colchão king-size no centro do quarto chamou-lhe a atenção. O que esperava por ela naquela cama fez com que sua imaginação voasse alto. Dulce Ucker, corpos quentes, lençóis emaranhados... Para sua surpresa, seus nervos se acalmaram quando percebeu que era exatamente ali que queria estar.


Olhou para ele.


-- Estou bem, agora.


-- Dul... Posso te chamar assim?


-- Sim. O que quer me perguntar?


Ele limpou a garganta.


-- Você já fez isso antes?


Ela ergueu o queixo pela dúvida do tom dele.


-- Muitas vezes.


-- Mentira.


-- Ótimo. – Dirigiu-se à porta antes que as perguntas diretas e constrangedoras a humilhassem ainda mais. Se a inexperiência dela aparecia agora, imaginava o quanto ele ficaria decepcionado depois.


Não foi longe. Com dois passos, ele interrompeu sua partida com um braço firma em volta da cintura dela, trazendo-a para perto contra o corpo esguio e rígido dele. O aroma masculino esmurrava as células nervosas dela, atiçando-a fisicamente, atacando seus sentidos, a pele fritava, e essa não era a pior parte. Esse homem tinha o poder de afetar suas emoções, também.


-- Aonde você vai? – perguntou ele.


-- Minha mãe sempre dizia que se você não pode fazer uma coisa certa, então simplesmente não faça.


-- Eu disse que você fez algo errado?


-- Eu não, você.


-- Eu fiz algo errado. O quê?


-- Duvidou de minha experiência. Não é exatamente a forma de se aproximar de uma mulher, Ucker. – Ela se forçou a permanecer firme e irredutível nos braços dele, ainda que quisesse se enroscar nele e sentir sua força fluir dentro dela.


Sua respiração quente envolvia o pescoço dela. Sua colônia ameaçava seduzi-la e fazê-la esquecer o bom senso. Ela lutava contra o impulso sedutor.


-- Deixe-me ir.


-- Não antes de responder à pergunta que fiz um minuto atrás; só então eu explicarei. Se não gostar do que ouvir, eu mesmo a levarei para casa. Você já fez isso antes? – perguntou novamente.


-- Uma noite apenas no quarto de hotel de um estranho? – Não. Satisfeito agora?


-- Nem de longe. E esta não era a pergunta que eu estava fazendo, e você sabe disso.


-- Tudo bem – disse ela, resignada. – Uma vez, no último ano de colégio, e mais uma, alguns anos atrás. – Na primeira vez, era jovem e inexperiente, tinha medo, mas fora levada a acreditar que o cara estava a fim dela, que não era somente uma rapidinha no banco de trás do carro. Ele tinha ido muito longe para convencê-la, e ela havia acreditado na atuação dele. Depois ficou se gabando com os amigos, e ela nunca mais teve notícias dele. A segunda vez tinha sido anos depois. Outro erro, um esforço inútil de aliviar a solidão em sua vida.


Detestara ter reviver qualquer das duas.


-- Quer nomes e datas também, oficial, ou o resumo é suficiente?


Ele recuou, mas manteve a mão firme em torno da cintura dela.


-- Então? – perguntou ela, diante do silêncio. – Vai continuar me interrogando como um policial ou vai me deixar ir para casa?


-- Nenhuma das duas.


Ele exalou longamente o ar, o que a tomou de surpresa. Estava tão tenso quanto ela por causa desse encontro? Impossível. Os homens não ficavam nervosos.


Dulce endireitou-se o melhor que pôde, tentando ignorar que seu traseiro se enroscava firme contra ele. Não precisava olhar para trás para saber qual órgão masculino pressionava de modo rígido e insistente contra ela. Rangeu os dentes.


-- Por que isso é tão importante? – perguntou a ele.


-- Você disse anos. – A mão dele retirava os cabelos do rosto dela e sua bochecha pousava de modo confortante próximo à dela. – Eu te quero tanto que quase não consigo suportar. – A voz rouca abalou o corpo dela. A verdade lhe sacudiu a alma. – Se eu não perguntasse, se não soubesse, teria machucado você.


Sua bochecha permanecia escorada à dele. Ucker sentia-se tão bem. Os músculos dela relaxaram, mesmo quando o corpo permaneceu enrijecido e implorando por liberação sexual.


Ucker soltou a pegada, aparentemente confiante de que ela não correria. Ela se virou, cruzando os braços à frente e apertando o estômago ao fazer nova pergunta.


-- E se você tivesse... me machucado, quero dizer... teria se importado?


Ele engoliu com tanta força que ela viu os músculos da garganta trabalharem.


-- Isso é tão difícil de acreditar?


-- Em relação a um homem, sim. Quanto a você, depois disso... não. Eu... – As próxima palavras foram interrompidas por uma batida à porta.


 



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Autor(a): narynha

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Ele olhou nos olhos dela por um longo segundo com um olhar quente que lhe retesou as feições e lançou fagulhas de necessidade nos olhos dele. Uma necessidade que ela inspirava. Aquela idéia a assustava. -- Espere. – Ele abriu a porta e esperou que um homem pusesse o carrinho de serviço de quarto com o que parecia uma garrafa té ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 22:07:01

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
    O FINAL PARABÉNSSSSSSSSSSSSS

  • dannystar Postado em 25/10/2009 - 13:27:07

    Oie!!! sou nova aki, e tô amando sua web, amo AyA...
    Qro saber + dessa história q tá linda
    Posta +
    +++++++
    ++++++++
    +++++++++
    +++++++++++
    +++++++++++++ AyA sempre

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:25

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:17

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:10

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:58

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:51

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:43

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:34

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:27

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


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