Fanfic: Só por Enquanto (Adaptada) Levyrroni Romance+Hot | Tema: Levyrroni

—O que há de errado? Quem era? — Ela estava começando a entrar em pânico também.
"Era o meu irmão. Meu outro. Ele tem onze anos. Daisy, minha irmãzinha, está doente e minha mãe não foi para casa a noite toda. Jimmy e Brent disseram que ela está muito quente e ela não come ou bebe. Ele deu a ela um gole de água e ela vomitou.
—Oh Deus, — respondeu ela. —Está bem. Ela vai ficar bem. Precisamos levá-la ao hospital. Ela está com febre, por isso o vômito soa como um sintoma da febre alta. Me dê seu celular, — Maite ordenou, fui atingido por isso antes que eu pudesse entregá-lo.
—O que você está fazendo? — Perguntei.
—Chamando o seu irmão, — respondeu ela, enquanto ela mastigava as unhas nervosamente.
—Oi, Jimmy, aqui é Maite. Eu sou uma amiga do seu irmão. Ouça, vá para o congelador e pegue o gelo que tiver. Esfregue na testa de Daisy, bochechas, lábios e até mesmo para cima e para baixo nos braços. Esfriá-la é realmente importante.
Virei-me no caminho que levava ao trailer que eu odiava tão ferozmente. O trailer nem sequer tinha sido visto por Poncho. Eu não trazia as pessoas aqui, mas agora eu estava extremamente grato que Maite tinha chegado depois de mim e pulado no meu Jeep. Eu não estava tão assustado com ela aqui. Ela estava nervosa, eu poderia dizer pelo tom da sua voz e do jeito que ela estava mordendo as unhas, mas ela se mantinha bem. Eu não me sintia sozinho. Pela primeira vez na minha vida, eu não me sentia sozinho.
—Bom trabalho. Sim, ele vai derreter rapidamente porque ela esta quente. Mantenha-o em cima dela. Não, está tudo bem, Jimmy, ela vai ficar bem. Estamos quase lá. Vamos levá-la para o hospital e dar o medicamento que ela precisa. Tudo vai ficar bem.
Um aperto no meu peito veio do nada. Enquanto ouvia Maite tranquilizar meu irmão, eu queria puxá-la em meus braços e chorar. Que maldita loucura era essa? Esta menina estava me deixando maluco.
Eu iria até o trailer e levaria Daisy para o hospital, isso era tudo que importava. Maite ver este lugar não importava. Ela poderia pensar o que quisesse.
Maite abriu a porta antes de eu estacionar o Jeep e saiu correndo pelo pátio até a porta do trailer, sem esperar por mim. Fui depois dela.
Ela não bateu, ela entrou e chamou o nome de Jimmy. Ele correu para a sala, logo que eu entrei no trailer. Seus olhos foram de Maite para mim, depois para Maite. —Ela está aqui, — ele disse a ela.
Maite não olhou ao redor do local com nojo como eu esperava. Ela não pareceu notar nada além de Jimmy, de quem ela foi atrás.
—Ei Maite,— Brent disse assim que ele olhou para nós de seu lugar ao lado de Daisy. Ele estava passando o gelo pelos bracinhos de Daisy, assim como Maite lhes tinha dito para fazer.
—Oi, Brent. Você está fazendo um trabalho muito bom,— ela elogiou, em seguida, caminhou até a cama e tocou a cabeça de Daisy. Daisy olhou para ela com os olhos vidrados e choramingou.
—Você vai ficar bem, — Maite garantiu a ela e olhou para mim.
—Pegue-a.Vamos lá,— disse ela, em pé de volta.
Eu a peguei e abracei-a contra meu peito. Ela se enrolou em meus braços e esse pequeno fato ajudou a aliviar o meu medo. Ela não estava letárgica. Isso era bom.
—Vamos, rapazes. Vocês dois vão ficar no Jeep,— ela instruiu e entrou na minha frente para abrir as portas para nós.
Uma vez que chegamos ao Jeep, Maite mudou Jimmy para frente. Ela se arrastou para o fundo, em seguida estendeu os braços. —Dê- me a Daisy. Eu vou levá-la comigo e abraçá-la. Você pode dirigir essa coisa o mais rápido que puder.
—Ok, — eu concordei. Eu dei-lhe Daisy, que foi de bom grado. Ela não conhecia Maite, mas como os meninos, ela estava disposta a confiar nela completamente. Era esse rosto de anjo dela. Era impossível que alguém parecido com Maite fosse desonesto.
Eu corri ao redor do Jeep e subi, logo estávamos acelerando em direção ao hospital em segundos.
—Há quanto tempo ela está com febre, rapazes?, — Perguntou Maite, olhando para eles.
—Desde ontem à noite, ela estava quente e disse que sua garganta doía. Dei-lhe um Tylenol e a coloquei na cama. Então ela virou a noite toda na cama e chorou. Sua pele ficou mais quente e mais quente,— explicou Jimmy.
Eu estava esperando Maite perguntar por que minha mãe não tinha voltado para casa, ou se tinham tentado ligar para ela, mas ela não perguntou. Em vez disso, ela balançou a cabeça. —Bem, vocês dois fizeram um trabalho realmente bom em cuidar dela. Ninguém poderia ter feito um trabalho melhor.
Se a minha irmã não estivesse doente e enrolada em seu colo eu pegaria o rosto de Maite e a beijaria. Ela não tinha ideia de quanto esses garotos precisavam de alguém para elogiá-los. Eles nunca tinham conseguido tudo isso de ninguém além de mim, seus elogios significavam mais do que ela poderia saber.