Fanfic: Só por Enquanto (Adaptada) Levyrroni Romance+Hot | Tema: Levyrroni

   Maite

Peguei um bloco de gelo, enquanto William tomou um banho e limpou todo o sangue de seu rosto. Encolhi-me pensando sobre o seu rosto surrado. Ia ser difícil ele perdoar Poncho. Ele não parava de bater em William, que nem sequer se defendeu. Eu sabia que Poncho ficaria chateado, mas eu não sabia que seria tão violento. Eu nunca tinha visto Poncho lutar com qualquer um e eu mal o tinha ouvido xingar. Ele tinha feito tanto esta noite.
Por que ele não poderia ter me ouvido e me deixado explicar, eu não entendi. Ele só se perdeu. Se eu não tivesse deixado o braço de William, ele não teria acertado ele. A culpa foi minha. A única coisa que eu poderia ter feito para protegê-lo era ficar na linha de fogo e eu me mudei pensando que eu poderia conseguir Poncho para falar sobre isso comigo.Me ouvir.
A porta do banheiro abriu e William veio andando em nada além de uma toalha novamente. Eu poderia me acostumar com isso. Os hematomas no rosto e os olhos inchados, no entanto tinham a minha atenção total no momento.
—Sente-se. Precisamos colocar gelo em seu olho. — Eu informei a ele antes de empurrá-lo em direção ao sofá.
—Você não vai me deixar colocar roupa uma primeiro? — Ele perguntou em um tom divertido.
—Não... Já esperamos tempo demais para pôr gelo em seu olho. Sente-se.
Ele não discutiu. Ele ajustou a toalha para mantê-la enrolada quando ele sentou-se e recostou-se. Entreguei-lhe o bloco de gelo. —Você faz isso. Eu não quero te machucar.
—Queria ter um bife. Ele iria funcionar melhor. — disse ele, pegando o saco de gelo e segurando-o para seu olho e estremecendo.
—Sinto muito, — eu disse de novo. Eu não poderia evitar. Toda vez que eu olhava para o rosto dele, me sentia culpada.
—Pare com isso, May. — Ele estendeu a mão para mim. —Venha aqui.
Eu fui de bom grado. Eu precisava senti-lo e saber que ele estava bem. Além disso, seu peito estava nu e aconchegar-me a ele era algo que eu queria fazer muito.
—Eu esperava que Poncho viesse atrás de mim. Ele estava louco. Eu não posso culpá-lo.
Corri meus dedos sobre as ondulações no seu estômago. —Ele foi um idiota. Eu não posso acreditar que ele agiu dessa maneira.
William deu uma risadinha. —Sim, bem, baby, há muita coisa sobre mim que você não sabe. Poncho sabe mais. Ele sabe o suficiente para não querer sua irmã perto de mim.
O que isso significa? Ele estava agora dizendo que eu era uma idiota também?
Eu comecei a me afastar e os braços de William apertaram em mim. —Onde você está indo? — Perguntou ele.
Eu disse ao meu irmão que eu amava William hoje. Merda, eu disse a todos no estacionamento que estavam por perto que conseguiam me ouvir gritar isso. Mas William não tinha dito o mesmo. Eu realmente não esperava que ele o fizesse. Eu sabia que ele não me amava. Mas eu acho que eu esperava algo mais dele. Algo mais do que ele concordando que Poncho ser louco se justificava. Era como se ele estivesse concordando que eu estava cometendo um erro.
—May, me diga o que está errado. — Eu podia ouvir a preocupação em sua voz.
Meus olhos encheram de lágrimas e eu pisquei. Eu não ia chorar. Eu estava cansada de chorar por tudo. Não é à toa que Poncho me tratava como um bebê. Eu agia como um.
—Você acabou de soar como se estivesse concordando com Poncho. Como se você achasse que a minha vontade de estar com você é uma coisa ruim.
O corpo de William enrijeceu e então o saco de gelo caiu ao lado dele. Suas mãos estavam na minha cintura, me puxando para seu colo.
—Olhe para mim, May. — disse ele suavemente.
Fiz o que ele pediu e as emoções que eu podia ver em seus olhos eram o suficiente. Ele pode não me amar, mas ele sente algo muito perto. Eu podia ver.
—Nada sobre essa coisa que temos é uma coisa ruim. Eu não vou mentir: eu não mereço você. Tenho certeza como o inferno que não sou bom o suficiente para você, mas enquanto você me quiser, eu sou todo seu.
Isso não era uma proclamação de amor, mas foi o mais perto que eu jamais iria conseguir de William. Eu sabia o suficiente sobre o passado dele para saber que ele nunca tinha sido sério com qualquer garota.
—É essa coisa com a gente vai ser exclusiva? Ou é apenas...— Eu parei, não sei qual palavra usar. Eu não queria dizer "apenas sexo", porque não era sobre o sexo. Nós éramos mais do que isso, ou pelo menos eu pensava assim.
—Claro que sim, é exclusivo. Você não pode sair com qualquer outra pessoa, May. Eu não posso lidar com isso. Eu estava pronto para arrancar os braços de um cara por falar com você esta noite.
Esta era uma via de mão dupla.