Fanfic: ♥ As brigas de um amor inabalável ♥ DyC | Tema: Rebelde, Hot
Câncer de mama. Essa era a doença que assombrava a família Savinõn de agora em diante. A matriarca da família estava doente. Aquela que me deu a luz, que me deu a melhor irmã que eu poderia ter. Aquela que sempre quer ajudar a todos. Que foi deixada a beira do altar, que se casou depois e ficou viúva. Que sofreu e se levantou de cabeça erguida e continuou em frente com duas filhas para criar. A vida não é justa. O que vamos fazer a partir de agora? E se o pior acontecer? Eu sinceramente não quero nem pensar nessa hipótese. Viver sem minha mãe? Minha conselheira, minha melhor amiga? Isso é uma coisa inimaginável!
Por incrível que pareça D. Blanca estava mais confiante do que todas nós. Ela sabia que era forte o suficiente para vencer essa doença. E ela iria. Hoje foi o dia mais corrido da minha vida. Entrevista na Joalheria Uckerman, a notícia dessa doença horrivel, e a pior parte sem dúvida foi contar para a Anny, ela frágil, chorou tanto que dormiu. E aqui estou eu. Deitada na minha cama sem conseguir pregar o olho pensando em como será nossas vidas daqui em diante. Anahí não ganha muito, minha mãe muito menos, essa aposentadoria não serve para nada e eu desempregada, e o pior é saber que joguei minha melhor oportunidade de trabalho no lixo quando enfrentei Christopher Uckerman no dia da minha entrevista. Nenhuma outra empresa solicitou uma entrevista comigo... ou seja, tudo estava indo pelo ralo. Contas para pagar, tratamento para começar e o dinheiro não dava nem para a metade. Maite foi solidária ao dizer que nos ajudaria nas contas a partir de agora, mas eu sei que pesar de ela não ter todo luxo do mundo, ela também não tem muito dinheiro sobrando no fim do mês. E com esses pensamentos adormeci.
- Boom diiia flor do dia! - disse Anny mais animada do que eu estava preparada para vê-la depois dos acontecimentos de ontem.
- Qual o seu problema Anahí, o que te deu pra está nessa felicidade toda? Você sabe que eu odeio que me acordem! - tava com raiva, chateada, preocupada, triste... enfim
- Preciso conversar com todas vocês antes de sair pro trabalho. Então levanta essa buzanfa daí e desce.
Bufei. Ah como eu odeio essa garota. Me acordar cedo em um dia que eu posso dormir até tarde? Até porque mal preguei o olho pensando na nossa atual situação. Tomei um banho rápido e vesti uma roupinha qualquer e desci.
- Até que enfim. Vem comer Dul! - disse minha mãe. Ela parecia calma, relaxada.
Sentei da mesa, coloquei meu café, peguei um pão preparei e fiquei comendo até alguém se pronunciar por ter me acordado cedo.
- Dulce, é o seguinte. Chegamos a algumas conclusões de ontem para hoje - começou Anny - A primeira é que May vai passar a morar conosco, para nos ajudar em eventuais problemas com a mamãe.
- Tá, a May já vive mais aqui do que na casa dela mesmo. Mais uma pra eu aguentar, mas tudo bem. - eu falei e todas riram.
- Filhas, eu sei que vai ser difícil, mas eu não quero ver vocês tristes, quero vocês bem para me ajudarem a passar por isso. Eu prometo que vou ficar bem, mas eu preciso de vocês. - disse minha mãe com lágrimas nos olhos e todas nós acentimos. Éramos uma equipe, não iriamos nos separar, iriamos superar e vencer essa doença. Nós somos um só.
Bom... depois disso o resto do dia foi tranquilo. As meninas foram trabalhar e eu fiquei em casa com a mamãe. Foi um dia de mãe e filha, assistimos filme, fizemos brigadeiro, nos divertimos muuuito. Esqueci de todos os meus problemas até que as meninas chegaram, jantamos em um clima animado e subimos para ajeitar as coisas da May no quarto que seria dela de agora em diante. Entre brincadeiras e risadas as horas foram passando e consequentemente as roupas da Maite foram deixadas de lado. Estava ficando tarde e mamãe estava cansada então decidiu dormir. E foi então que a grande pergunta chegou.
- Como foi sua entrevista com o gostoso do Uckerman? - disse Anny visivelmente animada - se ele tiver um irmão ou amigo sei lá, pode me apresentar tá?! - todas nós caimos na risada.
- Ah gente não foi nada disso que vocês tão pensando. Eles é um grosso, estúpido, me tratou como uma empregadinha dele e é por que nem contratada eu fui. E ainda me fez esperar 1:30hrs por nada - disse com um resquício de irritação na minha voz.
- Uau! Não foi bem isso que eu entendi por "excêntrico" - disse May com um leve sorriso.
- Pois é... Além do que eu invadi a sala dele e disse umas poucas e boas para aquele idiota! E bom... agora só se um milagre acontecer pra eu ser contratada - disse um tanto quanto envergonhada.
- Dulce! Eu não acredito que você fez isso! - Disse Anny me olhando de uma maneira incrédula.
- Hahaha Dul, você é louca! - May ria incontrolavelmente.
E assim foi o resto da noite, conversamos, rimos, fizemos até guerra de travesseiro. É...tinhamos voltado aos 15 anos, quando não tinhamos preocupação com nada, quando éramos apenas loucas e felizes. Dormirmos ali mesmo no quarto de May, e como amanhã era sábado nada melhor do que acordar tarde certo? Errado! Isso não acontece quando se mora com Anahí e Maite. Quando foi 9:00hrs da manhã seguinte Anny entrou correndo pela porta do quarto de Maite.
- Acorda Dulce Maria! Seu milagre aconteceu! - falou Anny super animada segurando o telefone.
- Ãn? Que? - Ainda tava sonolenta
- Atende logo sua anta! - disse ela apressada.
Peguei o telefone de sua mão lançando um olhar mortal por ela ter me acordado.
- Quem é? - perguntei aborrecida
- Senhorita Savinõn, a Senhora está contratada. Segunda, às 8:00hrs na empesa. E um minuto de atraso será descontado do seu salário. - disse a única voz que eu não esperava ouvir hoje.
A partir de agora eu trabalhava para Christopher Uckerman!
Continua...
Quero comentários!
Autor(a): lety_anjo
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Gatinhas... é o seguinte, só irei postar novos caps quando houver comentarios. Eu posto os caps do meu celular, ou seja.. é muito dificil e eu tento fazer o maximo para fazer caps grandes para vcs. Então é isso... quando tiver pelo menos um comentario eu voltarei a postar. Até la bjoos! espero que me entendam!
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