Fanfics Brasil - Why Do They Cry? (Por que que eles choram?) Bodies Party: O Apocalipse Final

Fanfic: Bodies Party: O Apocalipse Final | Tema: Sobrevivência


Capítulo: Why Do They Cry? (Por que que eles choram?)

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"As vezes eu queria entender as pessoas, por quê elas criam tanta coisa? Por quê tudo isso? Por quê não criam algo que os façam criar a vida? Em vez de criar a morte. Via na tv e não conseguia entender, o por que que eles choram, por quê choram tanto? Hoje eu entendo o por que. Por que ninguém liga pra eles..."


 


Oi, me chamo Liz Stephano, 1,70 mts, 58 Kilos, 18 anos, estou no Terceiro Ano da Escola Marie Currie de Ensino Secundário, do municipio de Des Moines em Iowa nos Estados Unidos, filha de Joseph Stephano e Gloria Stephano. Meu pai é Bombeiro, e minha mãe é Medica do Hospital John Hunter.


 


     Era de manhã cedo, e eu sabia que iria me ferrar na prova de fisica hoje, claro, por que na noite passada eu não havia estudado, nem um pouco, e o estudo fisico com o professor Andreas não era levado na brincadeira. Nem acordei direito, já fui comer, já era 7:50, hora de ir pra escola, e já estava atrasada, pois eu entro 7:30. E lá vem a mãe perguntando o porquê de eu ter acordado tarde.


   - Filha, acordou essa hora? Se de reprovar novo, eu vou tirar tudo de você, seu celular, computador, até você tirar uma nota boa, está ouvindo bem? - Gritando, como se eu não estivesse ouvindo


   - Ta bom mãe, eu não vou tirar nota baixa. - Como se fosse verdade...


     Minha mãe se preocupava muito com minhas notas, ela queria que eu fosse uma futura médica que nem ela, não queria que eu fosse o que eu quisesse, era médica e pronto. Meu pai era bombeiro, chato demais ele, mas eu amava ele, e morria de ciumes quando outra mulher além da minha mãe chegava perto.


   - Tá pronta filha? Come rápido que eu sei que você já tá atrasada, vou te levar na escola. 


    Geralmente eu ia de onibus, mas como acordei tarde, meu pai me deu essa forcinha. Minha familia não assistia televisão, assim meu pai só comeu e fomos embora. 


A caminho da escola, o pai tentou ligar o rádio, mas parecia sem sinal, só ouviamos chiado, então ele decidiu desligar. Até que um carro bateu no nosso, pegou do lado direito, o carro girou de lado, pois pegou na ponta do carro, mas foi com força, o carro apenas girou para trás, e o que vimos foi o inicio de tudo. Prédios queimando, pessoas correndo ensanguentadas, grandes nuvens de fumaça, vemos umas pessoas correndo atrás de outras, era algo assustador, até que um homem com um machado vinha até o carro, o pai saiu do carro para perguntar a ele sobre o que estava acontecendo...


    - Caramba, o que aconteceu por aqui? Foi um ataque terrorista?


Logo o homem levantou o machado e tentou golpear o pai, que conseguiu segurar a base do machado pra que ele não o acertasse.


    - O quê você está fazendo homem? Vou ligar pra policia. - Disse meu pai, com uma voz agressiva.


    - Ligue para quem você quiser seu filho da puta, eu vou te cortar do mesmo jeito que eu corto manteiga seu desgraçado. - Disse o homem, ele parecia fora de si, nós ainda não estavamos entendendo tudo aquilo, então meu pai só deu um jeito de tirar o machado dele, e bater com o machado na cara dele para ele cair. Depois que pegou, ele voltou para o carro, junto com o machado, e pediu para eu ligar para a policia sobre o idiota que tentou atacar ele. "-Não tenho sinal, não tá ligando", então o pai só ligou o carro, e tentou ir até a delegacia para fazer uma ocorrencia, mas finalmente o rádio voltou a funcionar, mas a noticia que recebemos, não era muito agradável.


 - "Mais pessoas parecem ficar infectadas, essa merda de virus chegou aqui, não sabiamos que era tão letal, agora temos que resar muito, pessoas estão loucas, todos parecem não ter noção do que está acontecendo, e os que sabem, já se adiantaram para sobreviver, ou ficaram loucos por quê perderam suas familias, não há mais autoridade, estamos num caos completo, aguardem ajuda em casa, e guardem o máximo de comida, cuidado com tudo e com todos, o apocalipse chegou, agora só resta esperar..."


       Tudo parecia começar a fazer um pouco de sentido, e parecia que aquele cara ali atrás não ia ser preso, logo meu pai deu a ré, e foi para casa, desesperado, viamos todas as ruas que passamos, destruidas, pessoas gritando e correndo, casas pegando fogo, acidentes de carro, algumas pessoas caidas no chão, desviamos de tudo, meu pai parecia querer apenas chegar em casa, pelo seu rosto, parecia desesperado. Chegando em casa, ele mandou eu entrar e avisar a mãe sobre o que estava acontecendo, pegar o máximo de coisas uteis, e trazer para o carro.


        - Mãe!!! MÃE!! MÃE!!! - Ela parecia não responder, então para agilizar, eu procuro tudo de util, comida, primeiros socorros, e coloco pra levar para o carro, mas saindo da cozinha eu vejo um homem todo ensanguentado, principalmente nas mãos e na boca, ele parecia não está nem um pouco bem, ele me olha nos olhos, com seus olhos vermelhos de raiva, começa a andar em minha direção, e eu ia cada vez mais para trás, até que ele vem mais rápido, e me segura, e me joga no chão, e começa a apertar meu pescoço e a gritar. Desde então eu não consigo mais respirar, até que meu pai aparece atrás, e o homem para, olha para meu pai, e vai pra cima dele, meu pai o segura, e joga ele contra a parede, meu pai então pega a faca, e enfia ela na garganta do homem, então o homem cai, e fica agonizando no chão, eu fico olhando para meu pai, enquanto eu fico no chão.


          - Ele te machucou? -Diz meu pai com um sorriso no rosto.


          - Não, nem um pouco, só apertou minha garganta, mas nem sequer ele me sujou. - Diz eu com dor na garganta.


          - Cadê sua mãe? Ela está aqui? - Diz meu pai 


          - Não sei, eu gritei, e ela não respondeu. - Diz eu, mas meu pai parecia preocupado,  e foi procurar ela enquanto eu arrumava as coisas pra levar pro carro, até que escuto um grande grito, era meu pai, então vou atrás dele para saber o que havia acontecido. Meu pai estava na cama, enquanto alguém estava em cima dele, parecia ser minha mãe, ela estava mordendo o braço do meu pai.


          - Gloria, pare por favor! Por quê está fazendo isso, pare agora!


Até que meu pai tirou ela de cima, ela estava pálida, esta do mesmo jeito que o homem que atacou a mim lá em baixo, ela então puxa uma faca da sua costa, e vai para cima do pai, e dá três facadas nele. O pai não parece querer machuca-lá, e parece evitar fazer qualquer coisa que chegue perto.


          - Liz, vá para o carro, agora!


     Então eu saio do local, pego as sacolas e corro para o carro, pelo espelho vejo o quarto onde estava meu pai e minha mãe, os dois se debatendo, até que o movimento na janela para, e alguém é jogado pela janela, parecia ser minha mãe, que se levanta e vem para cima do carro, logo sai da janela meu pai, do mesmo jeito que ela, ensanguentado nas mãos e na boca, pálido e com olhos vermelhos, vem correndo para cima do carro, dando murros na janela do carro. Até que eu ligo o carro depressa, e saio dali. Com algumas sacolas no carro, algumas com comida e com roupas que peguei do cesto de roupa suja, do meu quarto e do quarto dos meus pais, 2 galões pequenos de água e 1 machado. 


Meus pais pareciam estar mortos, mas parecia também que aquilo era só o começo... Eu nunca tinha me sentido tão sozinha assim, agora eu sei o por que que eles choram...


 



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Autor(a): disclose

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