Fanfic: Nossa rotina | Tema: Fátima e William

Uma semana havia se passado e William já estava em casa com ordens para ficar quarenta dias sem fazer esforços, mas o medico disse que talvez poderia voltar a trabalhar antes, dependendo de como estivesse se recuperando.
Estava deitado em seu quarto sozinho quando sentiu vontade de fazer xixi, então tentou se levantar mas sentiu tanta dor que se desequilibrou e caiu na cama novamente. Doía tanto que saíam lágrimas de seus olhos.
Fátima foi até o quarto chamá-lo para jantar quando viu que ele gemia de dor. 

-William, o que aconteceu?? - perguntou preocupada, correndo até ele.

-Eu estava tentando me levantar para ir ao banheiro, mas não consegui. - disse infeliz.

-Amor, você sabe que não pode se levantar sozinho... - disse em tom de desaprovação.

-Eu sei, mas eu odeio dar trabalho aos outros! É chato ter que ficar perturbando as pessoas só pra beber uma água.

-Você não está dando trabalho! Não quero que pense assim... Me promete que dá próxima vez vai me chamar, ou chamar um dos meninos, ou quem quer que seja?

-Prometo... - disse emburrado.

Ele usava uma tipoia no braço para imobilizar o ombro, um curativo no local dos pontos da cirurgia e estava com a costela fraturada, portanto ela tomava bastante cuidado para ajudá-lo a se levantar. 

-Eu vim te chamar pra jantar.. Vamos?

-Vamos, mas antes preciso fazer xixi. Um minuto! - disse indo até o banheiro, mas alguns segundos depois a chamou - Amor, me ajuda aqui?

-Ajudo... Em que? - disse indo até ele.

-Meu zíper emperrou e eu não consigo abrir com uma mão só... Abre pra mim? - pediu.

Ela baixou o zíper do short dele e o esperou, em seguida foram para a sala de jantar onde os filhos já esperavam por eles.

-Você já consegue comer sozinho ou quer que eu te dê comida na boca? - brincou Fátima.

-Engraçadinha... - disse ele, bem-humorado.

-Pai, estávamos aqui falando de como é bom ter você jantando conosco todas as noites... - comentou Laura.

-É verdade... Tudo tem um lado bom, não é?!

-Você já sabe quando vai voltar a trabalhar, pai? - perguntou Vinícius.

-Ainda não, filho. Mas espero que não demore muito, porque ficar de repouso não é muito legal não...

-É... Deve ser um saco não poder fazer nada. - disse o menino.

Eles continuaram a falar sobre o repouso do pai, as festas de fim de ano e as férias, e algum tempo depois o casal subiu para o quarto.

-Fá, vamos tomar um banho? - perguntou ele, pois ainda não conseguia tomar banho sozinho e ela o ajudava.

-Vamos! Vai preparando a banheira que eu já estou indo. - disse.

William encheu a banheira, colocou alguns sais de banho na água e tentou tirar a blusa, mesmo sabendo que não iria conseguir. Quando a carioca entrou no banheiro ele estava com a camiseta presa entre a cabeça e um dos braços ainda tentando tirá-la, ela riu da situação e disse:

-William, você é muito teimoso! Acabou de me prometer que iria me chamar para te ajudar!

-Não é teimosia! Eu só estou tentando ver o que já consigo fazer...

-Mas o médico não mandou você tentar nada, muito pelo contrário! 

Ela o ajudou a terminar de tirar as roupas, tirou as suas e os dois entraram na banheira. William não tirava os olhos da mulher enquanto ela lhe ensaboava os braços e o peito, cuidadosamente. Os dois estavam em silêncio até que ela disse:

-Eu conheço esse seu olhar.... Mas nem adianta me olhar assim porque não vou fazer nada com você. - disse decidida.

-Que olhar?! - perguntou, fingindo-se de inocente.

-Você sabe muito bem do que estou falando.

-Eu só sei que ainda falta ensaboar um lugar... - disse malicioso.

-Então faça isso você mesmo com a sua outra mão, porque eu não vou fazer nada.

-Amor... Já tem mais de uma semana que não fazemos nada! Eu estou sentindo falta... 

-Já ficamos muito mais tempo sem fazer nada. Você vai sobreviver! - disse, referindo-se às vezes que cobriram Copas do mundo em outros países e ao período após o nascimento dos filhos.

-Mas nessas épocas não tinha jeito, agora tem! Só você que não quer... Você Não sente falta? - perguntou aproximando o rosto do dela, ficando a centímetros de distância.

-William, não... - disse, virando o rosto e empurrando-o, sem notar que pegara na costela machucada dele.

-Aaaah!! Minha costela, amor!! Aaah... - reclamou estremecendo de dor.

-Desculpa, amor!! Me desculpa... Eu me esqueci!! - disse, sentindo-se culpada - Você está bem? - perguntou preocupada.

-Tudo bem.. - disse ainda tentando se recompor.

-Tá vendo?! Se tentarmos alguma coisa você vai se machucar ainda mais... - disse mas ele não respondeu, estava chateado por ter que depender dos outros pra tudo e não poder fazer o que gostaria.

Ela preferiu não dizer mais nada e terminar de tomar seu banho. A raiva do moreno foi se esvaindo aos poucos enquanto observava a mulher ensaboar o próprio corpo lentamente.Ele ainda a observava quando ela se levantou, completamente nua, em sua frente e saiu da banheira para se secar. Enrolou uma toalha em volta do corpo e foi até ele ajudá-lo a sair da banheira. Ela percebeu que o marido já estava completamente excitado e o olhou em desaprovação.

-A culpa não é minha! Você sabe que não tenho como controlar. - disse em sua própria defesa.

-Eu sei...

-Você não respondeu minha pergunta.... - disse aproximando-se dela.

-Que pergunta?

-Perguntei se você não sente falta... - explicou, aproximando-se ainda mais e puxando a toalha dela, fazendo-a cair no chão.

Ele estava muito próximo e apertava sua cintura com o braço esquerdo, puxando-a para mais perto. Ela não resistiu, fechou os olhos e então o beijou. Desceu as mão cuidadosamente de seu peito até seu membro duro e o envolveu, fazendo movimentos de vai e vem. William sorriu entre os lábios dela e tentou erguer o outro braço até a cintura da amada, mas seu ombro reclamou e ele estremeceu de dor. Fátima se assustou e parou o que estava fazendo.

-Eu te machuquei?? - perguntou preocupada.

-Não... Você não fez nada! Eu é que me mexi demais. - explicou.

-Mas está tudo bem?

-Está tudo ótimo! - disse e a beijou novamente antes que ela desistisse de terminar o que havia começado.
Ele pegou uma das mãos da amada, beijou e mordeu seus dedos, depois a conduziu até seu membro novamente. Segurou a nuca dela e a beijou com força enquanto ela continuava com os movimentos, alternando velocidade e jeitos de estimulá-lo. Ela o empurrou com cuidado até a parede e continuaram se beijando e trocando olhares sugestivos e algum tempo depois ele chegou ao limite de seu prazer. Ainda ofegante, encostou a testa na dela de olhos fechados e disse baixo:

-Também quero te dar prazer...

-Você faz isso quando se recuperar... Agora precisamos ir dormir! - disse, desvencilhando-se dele.

-Espera, Fá! Vem cá... Fica mais um pouco aqui comigo. - pediu e continuou a dizer - Você vai ficar na vontade? Eu sei que já está molhadinha... - provocou.

-Não vou ficar na vontade... Consigo controlar isso melhor que você. - disse, piscando para ele e indo até o quarto, deixando-o sozinho e inconformado.

-Estou vendo... - falou indo atrás dela.

-Eu preciso ir dormir, William... Não estou de férias como você! - brincou.

-Tá... Vamos. - rendeu-se.

Ela o ajudou a vestir uma cueca e um short de dormir e colocou uma camisola fresquinha. Deitou-se ao lado dele na cama e pegou o celular para checar as atualizações de suas redes sociais.

-O que é isso, William?! - perguntou rindo quando viu uma foto que ele havia postado mais cedo jogando xadrês sozinho.

-Isso o que? - perguntou curioso.

-Essa foto que você postou. - disse, mostrando o celular para ele.

-Ah, isso é o meu tédio diante da falta do que fazer. - explicou.

-Eu vou te contratar para ser o novo comediante do meu programa durante essas suas férias! - brincou.

-Fica ai me zoando... Eu faria muito sucesso! - disse bem-humorado.

-Faria mesmo! Talvez até mais que a própria apresentadora!

-Impossível fazer mais sucesso que você, minha estrela... Ninguém consegue tomar seu lugar.

-Não estou falando disso... Estou me referindo às mulheres que acham você um tesão! Aposto que a audiência aumentaria! - falou rindo, ao se lembrar da mulher que disse isso a ela ao vivo uma vez.

-Eu acho que essas mulheres têm algum tipo de problema... Como podem me achar um tesão?! - diss em tom de brincadeira.

-Está dizendo que tenho problemas?

-Isso depende... Você também me acha um tesão?

-Acho!

-Então sinto muito, amor, mas você precisa de tratamento urgênte! - brincou.

-Bobo... - disse e lhe deu um selinho.

-Linda... - disse carinhoso.

-Boa noite, William. 

-Boa noite, meu amor... - falou no ouvido dela.