Fanfic: Nossa rotina | Tema: Fátima e William

Após curtirem mais um tempinho juntos na cama, Fátima e William se levantaram, acordaram os filhos e tomaram café da manhã juntos...
Era um dia muito importante para William pois ele seria homenageado com o troféu Mário Lago no Domingão do Faustão e estava muito nervoso! Ele não gostava de passar por esses momentos, era muito tímido para essas coisas e não gostava de muita exposição, mas ainda assim se sentia muito grato e realizado por ter seu trabalho reconhecido dessa forma, afinal, esse é um prêmio dado a personalidades que se destacam em suas carreiras.

Os cinco almoçaram na casa dos pais de Fátima, como faziam quase todos os domingos e ficaram por lá um pouco. Ao chegarem em casa, William não entrou, parou na varanda que havia em frente ao jardim e ficou ali olhando para o nada com as mãos no bolso da bermuda jeans, já preocupado com o que teria que enfrer logo mais... Podia parecer besteira, ainda mais por ele estar tão acostumado a aparecer na TV, mas esses eventos não eram como apresentar um jornal... Ele estaria ao vivo num programa de auditório e isso o assustava, apesar de já ter feito o mesmo outras vezes.
Fátima, percebendo que ele havia ficado lá parado e já sabendo o porque, foi até ele e disse:

-Tenta relaxar um pouco, amor... Se você ficar pensando demais vai acabar passando mal.

Ele expirou, soltando o ar pesadamente e olhou para ela:

-Não dá. Não consigo relaxar... - disse.

-Espera só um segundo! Tenho uma coisa que vai te ajudar... - disse e entrou em casa apressada... Voltou logo depois com uma pequena caixa de bombons artesanais nas mãos. Ele sorriu e disse bem-humorado:

-Você podia ter trago um só... Agora vou ter que comer a caixa toda!
Ele era chocólatra assumido e costumava dizer que a unidade era a caixa e não um único bombom, mas vinha tentando se controlar mais por causa da saúde e do peso.

-Hoje vou deixar você comer quantos quiser... Mas só hoje! - respondeu ela. Sempre tentava ajudá-lo não comprando chocolates ou então escondendo-os, mas sabia que comer de vez em quando não tinha problema, já que ele tanto gostava!

-Você não vai querer não? - perguntou a ela.

-Vou pegar um só, não posso ficar exagerando nos doces. - disse ela.

-Eu não sei como você consegue comer um só... Por que eu não consigo fazer isso?! - disse, fingindo estar indignado.

-Vou te explicar: sempre que tenho vontade de comer mais de um eu me lembro de que todas essas calorias vão direto para o meu bumbum, aí perco a vontade na hora! - disse e ele riu.

-Aaah... Que monte de besteira! Seu bumbum é lindo de qualquer jeito. - afirmou - No meu caso as calorias vão pra a barriga, mas é só passar uns dias no Spá ou então dar umas corridinhas na esteira que resolvo esse problema!

-Não vou dizer que sua barriga é linda de qualquer jeito... - brincou.

-Tem algo de errado com a minha barriga? - perguntou e levantou a blusa para examinar o próprio abdome, brincando.

-Bobo! - disse sorrindo - Tome, escolha um... - disse, estendendo-lhe a caixa de bombons. Ele pegou um e deu uma mordida, saboreando.

-Hmm! Muito bom! Olha só, prova... - disse oferecendo-lhe a outra metade do bombom. Ela comeu e aprovou.

-Agora só posso comer mais uma metade... Vou pegar um e te dar o resto.

-Já disse que acho isso uma besteira, mas tudo bem... - disse e deu de ombros.
Ela escolheu um, mordeu e deu-lhe na boca o outro pedaço.

-Não gostei desse... - disse ele assim que terminou de engolir o chocolate.

-Eu também não e agora estou com esse gosto ruim na boca, mas já cobri minha cota por hoje.

-Não seja por isso... - disse, pegou mais um bombom, colocou-o na boca e então a beijou.

-William!! Que nojo! - disse ela, fazendo charme, quando ele se afastou.

-Nojo?! Desde quando você tem nojo disso? - perguntou achando graça.

-Desde agora.

-Você faz coisas piores com a boca e não reclama.... - disse sugestivamente e a olhou levantando uma sobrancelha.

-Não sei do que você está falando... - respondeu, fingindo-se de desentendida.

-Pois eu sei bem! - provocou.

-Que bom pra você. Não vai comer mais?

-Claro que vou! Ainda nem começei... - disse e comeu mais alguns. Quando terminou olhou para ela, que o observava, e falou novamente, com a voz quente - Você sempre consegue me distrair e me fazer relaxar nas piores horas... Obrigado.

-Estou aqui para isso... Sempre que você precisar! - respondeu compassiva.

-Tenho que ir para o Projac daqui a pouco... Vou subir e tomar um banho. - disse e beijou-lhe a testa.

-Pode subir que jajá eu subo, preciso fazer uma ligação.

William subiu até o quarto, tomou um banho demorado e fez a barba. Quando Fátima entrou pela porta ele vestia a camisa e tinha suor escorrendo pela testa de nervosismo.

-Você está bem? - perguntou carinhosamente indo até ele.

-Não... Eu odeio ter que fazer isso.

-Eu sei... Mas tenho certeza de que vai ser ótimo quando você estiver lá, e estarei assistindo tudo daqui! - garantiu tentando encorajá-lo.

-Estou quase desistindo de ir! Troca de corpo comigo, amor.. Você vai no meu lugar e eu fico aqui te assistindo. - brincou, sabendo que ela sempre gostou de palcos e públicos.

-Se eu pudesse trocava mesmo, só pra não te ver assim... - disse, acariciando a face dele.

Ele a olhou com cara de cachorro sem dono e a abraçou forte. Ficaram abraçados em silêncio por um tempo até que ele disse, de olhos fechados, ainda a abraçando:

-Te abraçar me tranquiliza... É como se eu estivesse em casa, longe de todo e qualquer mal...

-Eu também me sinto assim quando estou com algum problema e você me abraça. Você é meu porto seguro...

-Você é que é o meu! Você é forte, segura e decidida e eu sou um chorão... - disse e riu - Desmorono fácil, fácil! - completou, bem-humorado, soltando a amada.

-Você sabe que não sou assim. Sabe que por mais que eu esteja forte aparentemente, por dentro também desmorono...

-Eu sei...

-A propósito, eu gosto de você assim, chorão. - disse despreocupada.

-Gosta? - perguntou, segurando-a nos braços e sorrindo para ela.

-Gosto... - respondeu, devolvendo-lhe o sorriso.

-Só espero me controlar hoje... Não quero chorar em público e pagar mico.

-Não acho que isso seria pagar mico.

-Seria sim, amor. Imagina ai um marmanjo da minha idade chorando lá na frente?! Não quero nem pensar nisso.

William já estava indo, então despediu-se dos filhos e da mulher, que lhe desejaram tranquilidade e disseram que estariam assistindo de casa. Também recebeu muitas mensagens de amigos parabenizando-lhe pelo seu mérito e desejando-lhe felicitações. Ele foi bem mais cedo para que pudessem arrumá-lo e para dar entrevistas a repórteres que ficavam no backstage do estúdio.
Sua participação foi ótima! Fez várias piadas e se emocionou bastante durante as homenagens, mas conseguiu não chorar e ficou feliz por isso. Até brincou sobre seu nervosismo, dizendo que quase havia ido embora dali e que também odiava ganhar presentes pois tinha vergonha e não sabia como agir. Se emocionou muito quando segurou o troféu nas mãos... Foi um dos prêmios mais significativos que já havia ganhado pois não dizia respeito apenas à sua carreira profissional, mas também à pessoal... Estava muito grato por tudo e tentou demonstrar isso agradecendo não só as pessoas que lhe homenagearam nos videos, mas também as que foram importantes em sua vida.

Quando chegou em casa mais tarde, Fátima o esperava com os filhos para comemorarem a sós com um jantar especial que ela mesma havia preparado. Ele colocou o merecido troféu na prateleira, que já sustentava outros prêmios que ele e a mulher haviam ganhado em outras ocasiôes, e agradeceu a Deus mentalmente por tudo que havia conquistado em sua vida, principalmente pela linda família que tinha. Os filhos já estavam em seus quartos, portanto estava a sós com Fátima no andar de baixo da casa... Foi até a sala, onde ela estava concentrada em alguma coisa no seu iPad, e disse:

-Uma semana de férias! Até que enfim...

-Temos que terminar de arrumar nossas malas! Viajamos amanhã...

-Pois é, pensei em fazer isso agora... Não quero deixar pra última hora.

-Eu tinha outros planos para hoje a noite... - disse ela - Mas se você quiser arrumar malas, tudo bem... - provocou.

-Ah, é?! E eu posso saber quais são esses planos?

-Com toda certeza! Eles incluem você... - disse com uma expressão misteriosa.

Ele se sentou ao lado dela no sofá, bem perto, envolveu-a em seus braços e começou a beijar-lhe o pescoço.

-Continua... - susssurou no ouvido dela.

-Pensei em comemorar.... Só nós dois... Na cama... - disse sedutoramente e ele parou com os beijos para olhá-la.

-Do que estávamos falando antes mesmo? De repente me esqueci... - brincou

-Eu também não faço ideia... - disse, desvencilhando-se dos braços dele e levantando-se - Você vem?

-Claro que vou! - disse animado, levantando-se rapidamente e acompanhando-a.

Ela mandou que ele subisse enquanto pegava um balde de gelo com uma garrafa de Chandon e duas taças. Já no quarto, ele abriu a garrafa, derramando um pouco no chão, serviu os dois, brindaram e tomaram um gole.

Ela deixou a taça de lado, passou os braços pelo pescoço do marido e então o beijou...

-Tenho tanto orgulho de você... Você sabe que sou a sua maior fã, não sabe? - perguntou a ele.

-Assim você vai me deixar sem graça...

-Na minha frente você pode suar, ficar vermelho, chorar... A não ser que esteja com vergonha de mim também... - brincou

-Não, de você não... - garantiu e deu-lhe um beijo ousado, mordendo-lhe o lábio inferior no final.

Fátima desabotoou a camisa que ele usava e colocou as mãos em seu peito, enquanto se olhavam com amor e desejo. Desceu as mãos até a calça dele, desafivelou o cinto e baixou o zíper; ele tirou os próprios sapatos e as meias rapidamente depois terminou de tirar a calça, ficando apenas com a cueca box branca e a camisa aberta... Voltou-se para ela, segurou seu rosto entre as mãos e a beijou ferozmente, deixando-a ofegante! Ele a segurou pela cintura e a puxou com força em direção ao próprio corpo... Mas ela ainda estava vestida então o moreno tratou de resolver esse problema: arrancou o vestido amarelo que ela usava e o jogou em algum canto do quarto, girou em torno dela até ficar por trás, afastou seus cabelos para um lado e enterrou o rosto no pescoço da amada enquanto abria o fecho do sutiã dela. Arremessou-o para trás e a abraçou forte, ainda por trás, passeando com as mãos pela frente de seu corpo dos ombros até a virilha, demorando-se um pouco nos seios e logo depois entre as pernas dela, arrancando-lhe gemidos e suspiros.
Ela podia sentir um volume crecer por trás de si, onde ele se pressionava contra o corpo dela e isso só a deixava mais excitada, então virou-se até ficar de frente para o marido, empurrou-o, fazendo-o cair na cama, e subiu em cima dele. Beijou-lhe do queixo até o umbigo, depois desceu sua cueca lentamente, olhando-o fixamente enquanto o fazia. Segurou seu pênis, já ereto, nas mãos e o enfiou totalmente na boca, deixando William boquiaberto, respirando mais forte de prazer...
Percebendo que o marido já estava quase no limite de seu prazer, Fátima parou o que fazia e sorriu maliciosamente para ele, que impulsionou o corpo para cima, segurou-a pela nuca e a beijou com urgência. Os dois já não aguentavam mais ficar só nas preliminares, portanto, ele a ajudou a se posicionar sobre seu membro, segurando-a pela cintura enquanto ela sentava nele lentamente.
Os dois se moviam rápida e descoordenadamente de rostos colados e olhos fechados, com os corações e as respirações acelerados ... Era como se suas almas estivessem conectadas e essa ligação corpo a corpo apenas consumasse isso.
Fátima não sabia se gostava mais quando faziam amor lenta e apaixonadamente ou se quando faziam mais rápida e ardentemente... Não conseguia escolher, era coisa de momento. Às vezes estavam mais sensíveis e às vezes mais impacientes e cheios de desejo.
Terminaram suados e exaustos e caíram na cama lado a lado, tentando se recompor. Ele estendeu a mão, pegou a dela, levou até os lábios e salpicou beijos carinhosos ali, mas não disse nada. Ficaram em silêncio por algum tempo até que ele perguntou:

-Dormiu..?

-Aham... - respondeu ela, sonolenta.

-Estou sem sono... - comentou.

-Quer conversar? - perguntou entre um bocejo e ele sorriu.

-Não, meu anjo, pode dormir... Vou ficar aqui vigiando seu sono. - disse com uma voz doce.

-Não quero que vigie meu sono, quero que sonhe comigo... - disse e mudou de posição para que pudesse ficar deitada de lado apoiada no cotovelo - Vou te fazer cafuné - completou, enterrando as mãos nos cabelos dele.

-Não precisa, Fá...

-Não perguntei se precisava. Feche os olhos. - ordenou, porém com uma voz macia.

-Certo, sargento! - brincou e a obedeceu.

O pai dela era militar e ela tinha muito de sua postura no dia-a-dia em relação à diciplina com suas tarefas e, algumas vezes, no jeito de ser, mandona, mas o moreno gostava de receber ordens de sua amada às vezes.
William gostava de cafuné forte pois sentia cóssegas no couro cabeludo, e adorava quando ela mexia em seus cabelos, portanto, logo adormeceu... A carioca se levantou, vestiu uma camisola, cobriu o marido com um lençol e deu-lhe um beijo na bochecha.

-Boa noite, meu amor... Amo muito você! - sussurrou no ouvido dele, deitou-se ao lado e dormiu rapidamente.