Fanfics Brasil - 22 - Decisão Nossa rotina

Fanfic: Nossa rotina | Tema: Fátima e William


Capítulo: 22 - Decisão

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-Eu não quero saber se você tinha compromisso profissional ou não! Quero saber é como é que a gente fica, Fátima! Fiquei, feito um idiota lá te esperando no meio do restaurante por quase uma hora!! Te liguei mil vezes e nada... Você tem ideia de como fiquei preocupado?! Pra depois você chegar e me falar que se esqueceu porque estava resolvendo coisas do trabalho?!
William entrou em casa furioso gritando com Fátima, que vinha logo atras. Ele usava calça e sapatos sociais pretos e uma camisa rosa clarinha, quase salmão, com os botões do colarinho desabotoados, e à tira-colo levava a pasta de couro marrom-escura. Estava de cara amarrada, expressão séria, num misto de raiva e aborrecimento.


-William... Fala mais baixo, olha a hora! - ela o repreendeu, já que estavam no meio da casa e já era tarde. Fátima estava com uma maquiagem leve, o cabelo preso num penteado despojado, usava um vestido curto azul justo no corpo e uma bolsa de cor off-white.


-AH!! E essa não foi a primeira vez! Você sabe que não é a primeira vez que "se esquece" de algum compromisso nosso por causa da porra do seu trabalho! - olhou pra trás, ignorando a represália dela, e então continuou "marchando".


Ele subiu as escadas com raiva, seus pés batiam forte no chão, como se o socassem, descontando a raiva no piso. Abriu a porta do quarto deles com força, fazendo as dobradiças rangerem.


Fátima não falou mais nada, apenas o seguiu, até que entrou no quarto logo depois dele e trancou a porta atras de si. Falou num tom comedido, olhando-o nos olhos:


-William, desculpa... Me perdoa... Você sabe como tem sido uma correria pra mim ultimamente, meu bem! Eu tô tentando fazer o melhor que posso, quero me dedicar ao meu trabalho! Eu amo o que faço, estou feliz!!


-Você tá feliz? Que bom! Pelo menos um de nós dois está.


-William, não fala assim... Você lembra que disse que queria me ver feliz e que iria me apoiar no que eu precisasse? Você sabia que seria difícil...


-Você acha que se eu soubesse que seria assim teria te apoiado?? - perguntou, ainda alterado, e sorriu irônico - Se eu soubesse não teria nem permitido que você saísse do jornal. Não está difícil, está impossível!


-Como assim não ia permitir que eu saísse do JN? Desde quando você manda em mim? Desde quando decide o que posso fazer ou não? - perguntou irritada.


-Eu sou seu marido, é claro que a minha vontade conta! Pra ser bem sincero às vezes eu queria mesmo era que fossemos como os casais de antigamente, você não iria precisar trabalhar e sempre que eu chegasse em casa estaria aqui, em vez de estar em lugares que eu nem sei!- falou sem pensar muito.


-Eu não acredito que você pensa assim... Não acredito que o homem com quem me casei pensa assim e eu só descobri agora! Deus me livre de ter que depender de marido ou de que qualquer outro homem pra me sustentar!! Graças a Deus tenho meu trabalho, ganho bem e amo o que faço. -disse alterando um pouco o tom de voz.


-A questão aqui não é essa. Não queria que você dependesse de mim, queria que percebesse que assim não está funcionando! Você não vê?? Eu não aguento mais, Fátima! Não aguento mais continuar assim! Se soubesse que nosso casamento ia ficar desse jeito nem teria me casado contigo, só pra evitar toda essa merda. - disse praticamente gritando e segundos depois se arrependeu da última parte, mas ele sabe muito bem que as palavras, uma vez proferidas, não podem ser retiradas.


Fátima o olhou boquiaberta. Não podia crer que ele havia dito aquilo. A raiva lhe subiu instantaneamente e ela rebateu:


-Se não aguenta mais vai embora!! Eu não te obriguei a se casar comigo e muito menos a continuar com nosso casamento! Ninguém está te prendendo aqui, William. Você tem plena consciência disso, sempre deixamos isso bem claro... Se tá ruim não tem porque continuar. Me poupe dos seus dramas e ciúmes ridículos! Você é um idiota, William!! - gritou num impulso e saiu do quarto, batendo a porta.


Essa havia se tornado a rotina do casal nos últimos meses... Brigavam praticamente todos os dias, e não faziam mais as pazes como antes. O casamento estava se desgastando e os dois não sabiam o que fazer, estavam de mãos atadas, sentiam-se praticamente desconhecidos. Não sabiam o que havia acontecido com aquele casal de alguns anos atrás e nem o que fazer pra recuperá-lo.


William se sentou na cama, apoiou a cabeça entre as mãos e cerrou os olhos, trêmulo de raiva. Começou a pensar numa possibilidade remota que havia se passado em sua mente há alguns meses, mas que nunca havia realmente considerado... Seria aquele o fim de seu casamento?


 


Mais tarde naquela mesma noite, Fátima voltou ao quarto deles, tirando o marido de seus devaneios. William Ainda usava as mesmas roupas, agora amarrotadas, e parecia pensativo.
Ela se aproximou devagar e ele a acompanhou com os olhos até que estivesse em sua frente. Ela levou uma mão para acariciar-lhe a face, mas ele virou o rosto discretamente e ela deixou que o braço caísse, suspirou e disse:


-Acho que nós dois andamos cansados e estressados com nossos trabalhos e acabamos descontando um no outro, principalmente eu. Me perdoa, eu realmente devia ter me atentado mais, colocado pelo menos um despertador pra me lembrar que tínhamos marcado de sair, sei lá! Não deve ter sido nada agradável pra você ficar la me esperando... Realmente sinto muito, não pretendo fazer isso de novo. - disse ela com sinceridade.


William a olhou paciente, esperando que terminasse de falar e então disse:


-Fátima, eu tomei uma decisão.


Ela gelou com aquelas palavras, ficou tão tensa que os segundos que ele demorou para completar a fala pareceram uma eternidade.


-Acho que devemos dar um tempo. - falou calmo porém firme, olhando-a nos olhos.


Fátima não teve reação, fitou o marido sem conseguir processar a notícia que ele lhe jogou. Ela realmente foi pêga de surpresa, nunca imaginou que chegariam àquele ponto. Ela o olhava sem vê-lo.


-Fátima? - chamou, preocupado, fazendo-a despertar de seu transe.


Ela gaguejou mas conseguiu respondê-lo:
-C-c-como assim um tempo?


-Não sei... Sinto que precisamos nos afastar por um tempo, ficar um pouco sozinhos, longe um do outro, pensar...


-Pensar em quê? - cuspiu as palavras.


Ele a olhou e suspirou com pesar. Não podia acreditar que ela não enxergava o que estava acontecendo com a relação deles. Parecia que ela ignorava o fato de não serem mais um casal de verdade, apenas duas pessoas estranhas na mesma casa, brigando mais do que conversando.


-Em nós dois, Fátima. Na nossa relação... No que faremos daqui pra frente.


-William, você sempre disse que dar um tempo não existia... Que ou um casal está junto ou não está. - ela disse, parou um pouco e perguntou com receio- Você está me pedindo o divórcio?


Aquela última palavrinha - divórcio - soou como um soco no estômago de William, deixando-o enjoado.
-Divórcio?! Não. - respondeu decidido - Sei que dizia isso, mas mudei de ideia, realmente acho que precisamos de um tempo.


-Você tem certeza? - perguntou com medo da resposta.


-Tenho. Já tomei minha decisão, pensei muito e realmente acho que é o melhor pra nós agora.


-E você vai sair de casa? Vai pra onde??


-Vou pro nosso apartamento perto do jardim botânico, bom que assim ficarei mais perto do trabalho.


Fatima demorou alguns segundos para responder, não podia impedi-lo de fazer o que queria.
-Se é isso que você quer mesmo... - disse com uma voz inexpressiva, olhando para o nada.


O moreno se levantou da cama, passou por ela e foi até o closet. Pegou uma mala pequena e colocou ali algumas peças de roupa, cuecas e sapatos. Cruzou o quarto e pegou mais algumas coisas no banheiro, não precisava levar tudo porque sempre deixavam alguns itens essenciais no apartamento. Fátima continuou de pé perto da cama como se estivesse congelada. Tivera um dia ótimo que de repente se transformou num pesadelo.


William saiu de dentro do closet com a mala numa mão, parou de frente pra ela, encarando-a, e esperou que fizesse o mesmo. A carioca fechou os olhos, bem apertados, e não conseguiu conter as lágrimas teimosas que lhe traíram. Quando os abriu novamente William a olhava impassível. Seus olhos estavam vermelhos mas ele não chorou. Respirou fundo e falou:



-Espero que saiba porque estou fazendo isso e que possamos superar essa fase.


-Nós sempre passamos por tudo juntos, não vejo necessidade de você fazer isso. Não vejo mesmo...


-Fátima, eu realmente preciso desse tempo, minha cabeça está uma bagunça, preciso reorganizar meus pensamentos, meus sentimentos, e acredito que vai ser bom pra você também. - disse sincero, deu uma pausa e voltou a falar- Se cuide, fique bem... - disse isso mas na verdade queria dizer que a amava e poder cuidar dela como sempre fizera, mas não dava mais, o destino havia feito com que se distanciassem e, mesmo que estivesse angustiado e quisesse que as coisas voltassem a ser como antes, isso não estava ao alcance dele - Amanhã falo com os meninos, não quero acorda-los com essa notícia agora.


Ele esperou que ela dissesse alguma coisa mas Fátima simplesmente não conseguiu, as palavras não conseguiam se organizar em sua mente e ela ainda se sentia paralisada. Assistiu imóvel ao marido saindo pela porta do quarto, quando na verdade sua vontade era puxa-lo pelo braço e implorar para que não fosse embora, mas ela não iria fazer isso. Se ele queria ir embora, que fosse. Não tinha o direito de obrigá-lo a nada e também não iria se humilhar daquela forma.


Desceu as escadas lentamente, desejando não precisar ficar muito tempo fora de casa. Passou pela porta da frente é só então se lembrou de que havia deixado o carro no meio do quintal e não na garagem. Chovia forte e relampejava e ele andou pelo quintal, sendo encharcado pelos pingos grossos. Parou em frente à porta do motorista e virou-se para observar aquela casa em que viveu tanto momentos junto à família.
Fátima o olhava da janela do quarto deles no segundo andar, mas como a luz estava apagada ele não podia vê-la. Algumas lágrimas escorreram por seu rosto, mas ela engoliu o choro e convenceu-se de que era só uma fase.


William sentia um buraco no peito, um vazio agonizante enquanto dirigia pelas ruas do Rio de Janeiro. Os vidros do carro estavam embasados e o limpador de parabrisa não parava quieto, fazendo um barulho que o incomodava, então ligou o som, na rádio mesmo, não estava a fim de ouvir nenhuma de suas play lists, e àquela hora passava um programa de musicas antigas, quando de repente reconheceu o toque familiar de uma das musicas do sertanejo romântico mais famosas que existe e logo a letra se iniciou:



"Chuva no telhado


Vento no portão


E eu aqui


Nesta solidão


Fecho a janela


Tá frio o nosso quarto


E eu aqui


Sem o seu abraço


Doido pra sentir seu cheiro


Doido pra sentir seu gosto


Louco pra beijar seu beijo


Matar a saudade


E esse meu desejo


Vê se nao demora muito


Coração ta reclamando


Traga logo o seu carinho


Tô aqui sozinho


Tô te esperando..."


O moreno se entregou ao momento e cantou junto, despejando seus sentimentos naquela letra:


-Quando você chegar... Tira essa roupa molhada... Quero ser a toalha e o seu cobertor... Quando você chegar e a saudade sair.... Vai trovejar, vai cair... um temporal de amor... - cantou feito um condenado, sofrendo junto com a letra da música. Como queria voltar correndo pra casa, jogar Fátima na cama e matar a saudade de seu corpo, seus lábios... Esquecer todas aquelas brigas ridículas, passar por cima do orgulho e ser feliz novamente. Já não lembrava mais da última vez que haviam se amado... Sentiu saudade das curvas de seu corpo, seu cheiro, o jeito com que seus cabelos se espalhavam no travesseiro quando ele ficava por cima dela... Os olhos fechados e os gemidos baixos de prazer quando se entregavam um ao outro.


Tentou se recompor pois não queria correr o risco de ser visto com os olhos vermelhos por alguém quando entrasse no prédio. Estacionou sua BMW na garagem, pegou a mala no banco do carona e desceu.
Entrou no apartamento acendendo a luz da sala principal, largou a mala no meio da sala, puxou a camisa molhada de chuva de dentro da calça e a desabotoou, tirou-a, embolou nas mãos e a jogou num canto da sala. Foi até a geladeira e agradeceu a si mesmo por ter deixado álcool etílico ali da última vez que haviam ido ao local. Pegou uma long neck, abriu no dente e deu uma golada. Fechou os olhos e sentiu a cerveja descer fria até seu estômago.
Caminhou pela casa em direção à varanda, destrancou a porta de vidro e cruzou-a. Ventava forte e alguns pingos de chuva finos e frios lhe acertavam o peito nu como agulhas, fazendo-o se arrepiar. A chuva forte havia se transformado em neblina. A noite estava escura e quase não haviam luzes acesas nos apartamentos ao redor.


"Por que amo tanto essa mulher? Que saudade que bateu... Será que ela também está sentindo o mesmo?" Pensou e logo após falou para si mesmo:
-Para de ser sentimental, William...Você é um homem feito, não precisa chorar por mulher assim." Pensou alto, tentando encorajar a si mesmo. Mas sabia perfeitamente que ela não era apenas "mulher" era Sua mulher, a pessoa com quem viveu mais da metade de sua vida, com quem fez planos, construiu sonhos e uma família, o bem mais precioso que tinha na vida.


Terminou a cerveja e decidiu que ficaria só naquela mesmo, pois o dia seguinte seria cheio de trabalho na CGJ. Pegou a mala no chão da sala e foi até o quarto em que ele e Fátima dormiam quando iam àquele apartamento. Acendeu uma das luzes, atravessou o quarto, colocou a mala em cima de uma poltrona que havia ali e parou em frente à enorme cama no centro do cômodo. Lembrou-se das vezes em que haviam ido lá matar a saudade um do outro no meio da semana, geralmente quando não encontravam tempo para se verem por causa do trabalho, mas isso não acontecia há meses!
Tirou o resto da roupa molhada, jogou-a no canto do quarto e sorriu ao se lembrar de que Fátima odiava quando ele fazia aquilo, seguiu até o banheiro e tomou um banho quente e demorado.


A noite estava fria mas ele colocou apenas um short de pijama e se deitou do seu lado da cama, o direito. Na parede em frente havia um enorme quadro com uma pintura dos dois de rostos colados, ela sorrindo com a boca e ele com os olhos, que haviam comprado de um pintor de rua na viajem à África do Sul há alguns anos. William fitou aquele quadro e sentiu uma pontinha de alegria e esperança... Talvez seu casamento não tivesse realmente se acabado... Talvez ainda pudessem se acertar, não precisava terminar daquela forma, eles ainda se amavam, podiam fazer dar certo.
No fundo ele torcia para que ela sentisse a falta dele e fosse procurá-lo pedindo que voltasse para casa, mas achava quase impossível que isso acontecesse, conhecendo a mulher que tinha.


Estava tão cansado que adormeceu logo, entrando num sono profundo daqueles que parecem durar anos. Naquela noite sonhou com o dia em que havia conhecido Fátima pessoalmente... A primeira vez em que ela havia lhe dado conversa. Como era linda... O rosto de boneca, o sorriso de anjo e um olhar que parecia sorrir e sonhar naturalmente. Para ele, se a felicidade tomasse a forma humana seria exatamente igual a ela.



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Autor(a): jurb

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Era uma sexta-feira e o dia havia sido tão cheio que os dois nem haviam se falado além de pela manhã antes de saírem para trabalhar. Fátima chegou em casa quando já passava das 9 horas da noite e ainda tinha que resolver assuntos para o programa do dia seguinte. Tinha tido reunião com os produtores do Encontro durante boa par ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 61



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  • bianca_sousa Postado em 11/05/2017 - 20:21:47

    Continuaaaa

  • neucj Postado em 05/05/2017 - 00:50:24

    Volta a postar.....

  • Uma_fã Postado em 28/04/2017 - 22:36:03

    Parou de novo?

  • Uma_fã Postado em 14/04/2017 - 22:00:18

    Q louco isso,depois de tanto tempo vc voltar a postar. Mas q bom,por acaso estava lendo a fanfic (de novo kkkk) e percebi q tinha mais coisas,aí fui ver as datas e vi q realmente era novo. Eu já havia comentado antes e repito q vc escreve mt bem,do q eu gosto,c coerência.E q capítulos bombásticos hein? Quer nos matar,ou foi só impressão minha? Hahahahaha Eu concordo c a parte q william foi cansando de tanta exposição dá parte dela.Sinceramente no meu interior,acredito q isso tenha sido o Pricila motivo,pq não acredito q o amor tenha acabado realmente. Quanto a traição,especularam mt sobre isso né,mas vamos ficar na dúvida...😩 Espero q tanto na fanfic e na vida real as coisas melhorem prós dois.... Espero q poste logo, agora fiquei anciosa...hahaha

  • bia_jaco Postado em 09/04/2017 - 00:37:48

    Que triste :( continuaaaaa

  • bianca_sousa Postado em 07/04/2017 - 22:11:30

    Tô chorando e não é pouco :'( Continuaa por favor

  • neucj Postado em 01/04/2017 - 20:30:11

    Aí meu coração esta na mão com esse capítulo, já curiosa pro próximo. E vc como sempre escrevendo divinamente.

  • bonemer Postado em 25/03/2017 - 18:39:26

    Fanfic maravilhoso 😍 Grazadeus você voltou postar, parabéns bunita, você escreve maravilhosamente bem.. Já quero o próximo capítulo..

    • jurb Postado em 27/03/2017 - 08:25:52

      Muito obrigada! :) N sei qdo poderei escrever outro, mas assim que puder farei.

  • Postado em 25/03/2017 - 14:06:22

    Q maravilha vc ter voltado a postar, espero q continue. Como sempre perfeito os capítulos.

    • jurb Postado em 25/03/2017 - 17:20:32

      Obrigada! (:

  • bia_jaco Postado em 13/03/2017 - 22:07:23

    Que bom que você voltou a postar (:

    • jurb Postado em 15/03/2017 - 19:49:38

      :)


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