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Fanfic: ►A Patricinha e o Badboy◄


Capítulo: 6? Capítulo

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Não muito tempo depois, ao chegar em casa, Alfonso abre a porta devagar e tenta chegar ao seu quarto passando pela sala sem chamar a atenção. Mas o assoalho é traiçoeiro e acaba rangendo.


— É você, Alfonso?


A figura da mãe aparece na soleira da porta do escritório.


— Sou eu, mãe. Vou direto para a cama. A mãe dá alguns passos.


— Não está passando bem?


— Estou bem, mãe. Está tudo bem.


Alfonso tenta alcançar o corredor, mas a mãe é mais rápida do que ele. O interruptor da sala estala, iluminando-o. Alfonso pára, como que imortalizado numa foto.


— Santo Deus! Giorgio, rápido, venha ver! — O pai corre enquanto a mãe aproxima a mão trêmula do olho de Alfonso.


— O que houve?


— Não foi nada. Levei um tombo com a Vespa. Alfonso recua.


— Cuidado, mãe. Está me machucando.


O pai observa os outros ferimentos nos braços, a roupa rasgada, o boné manchado.


— Conta a verdade, levou uma surra, não foi?


O pai sempre foi um cara atento aos detalhes. Alfonso conta resumidamente o que aconteceu e é claro que a mãe, não percebendo que mesmo aos dezesseis anos de idade já pode haver regras a serem respeitadas, vai logo dizendo:


— Mas por que não entregou logo o boné? Eu podia tricotar outro...


O pai, por sua vez, deixa logo de lado os detalhes para tratar de algo pior.


— Fala a verdade, Alfonso, isso nada teve a ver com a política, não é?


O médico da família foi chamado e prescreveu a clássica aspirina e um bom descanso. Antes de adormecer, Alfonso jura para si mesmo: nunca mais alguém levantará um dedo contra ele. Pelo menos nunca mais sairia muito machucado.


No balcão da Academia, há uma mulher de cabelo vermelho gritante, nariz um tanto comprido e olhos esbugalhados. Certamente não pode ser considerada uma beldade.


— Oi, quer se matricular?


— Isso mesmo.


— Pois é, acho que tomou a decisão certa — diz apontando para o seu olho ainda meio roxo enquanto tira um formulário de uma gaveta. Nem mesmo é simpática.


— Nome?


— Alfonso Mancini.


— Idade?


— Dezessete anos em julho, dia 21.


— Endereço?


— Rua Francesco Benziacci, 39 — e acrescenta -, 329-2714 -adiantando-se à pergunta seguinte.


A mulher levanta o rosto.


— É o telefone, não? Para o formulário...


— Achou que eu ia pegar esses números e jogar na loto?


Os olhos esbugalhados ficam por alguns momentos fixos nele e depois voltam à matrícula.


— Cento e quarenta e cinco euros, cem para a matrícula e quarenta e cinco de mensalidade.



Alfonso bota o dinheiro em cima do balcão.


A mulher enfia as notas numa sacolinha com zíper que tranca na gaveta. Então, depois de umedecer um carimbo numa almofada com tinta, dá um golpe firme na carteirinha. Budokan.


— O pagamento é no começo de cada mês. O vestiário fica no andar de baixo. A academia fecha às nove da noite.


Alfonso guarda a carteira, com a matrícula e cento e quarenta e cinco euros a menos.


Alfonso coloca logo a mão na massa. DEpois de muitos exercicios ele começa a criar uns musculos. Certo dia, depois de dois meses, aparece o Siciliano.


— Então, quem topa fazer umas flexões comigo?


O Siciliano foi um dos primeiros sócios da Budokan. É uma massa de músculos e ninguém quer medir forças com ele.


— Pô, não estou pedindo que me ajudem num assalto, só convidei para fazer algumas flexões.


Pollo e Lucone continuaram a treinar em silêncio. Com o Siciliano sempre acaba em briga. Se você perde, ele nunca mais pára de te sacanear, se você ganha, bem, aí nunca se sabe o que pode acontecer. Nenhum deles já tinha conseguido levar a melhor sobre o Siciliano.


— Então, quer dizer que nessa merda de academia não tem ninguém disposto a fazer umas flexões comigo? — O brutamontes olha ao redor.


— Eu topo.


Ele se vira. Poncho está diante dele. O Siciliano o examina com um certo ar de desdém.


— Ok, venha comigo.


Entram numa pequena sala. O Siciliano tira o suéter felpudo deixando à mostra os enormes músculos peitorais e os braços bem proporcionados.


— Está pronto?


— Quando você quiser.


O Siciliano fica de bruços. Poncho se põe diante dele. Começam as flexões. Poncho agüenta o que pode. No fim, aos pedaços, desmorona ao chão. O Siciliano faz mais cinco, bem rápidas, depois se levanta, dá uma palmadinha nas costas de Poncho.


— Muito bem, garoto, nada mal mesmo. Nas últimas, você deu tudo de si. — E dá um amigável cascudo no outro. Poncho sorri, não houve gozação. Todos voltam aos seus exercícios. Poncho massageia os músculos doloridos dos braços. Não houve história. O Siciliano é muito mais forte do que ele, é cedo demais.



Aquele dia. Só oito meses mais tarde.




Poppy e a sua turma estão diante do Bar Fleming, riem e brincam bebericando cerveja. Alguns comem pizzas vermelhas, lambendo as bordas para evitar que o tomate escorra. Outros fumam lançando baforadas no ar. Umas garotas acham graça na história contada por um sujeito que gesticula demais ao descrever a briga que teve com seu chefe: foi despedido mas finalmente conseguiu desabafar. Quebrou todas as garrafas que havia na loja, sendo que a primeira foi de forma toda especial.


— Sabem de uma coisa? Já estava de saco tão cheio que em lugar do aviso prévio dei uma garrafada na cabeça do cara.


Annalisa também está lá. Na noite da briga, não procurou Alfonso, nunca mais tentou entrar em contato. Não importa. Poncho não pode certamente ser considerado um cara que sofre a solidão. Nunca mais teve notícia deles desde então. Depois, ficou preocupado, achou que estava na hora de ele mesmo procurá-los.


— Poppy, meu amigo do peito, como vai você?


Poppy olha para aquele sujeito desconhecido que se aproxima. Há algo familiar nele, aqueles olhos, a cor dos cabelos, os traços do rosto, mas sinceramente não consegue se lembrar. Forte, braços vigorosos, ombros largos. Percebendo o seu olhar interrogativo, Poncho sorri, tentando deixá-lo à vontade.


— Já faz muito tempo que a gente não se vê, não é? O que tem feito?


Poncho passa amigavelmente o braço por cima dos ombros de Poppy.


O Siciliano, Pollo e Lucone, achando o máximo estar lá com ele, ficam no meio da turma. Annalisa ainda está sorrindo quando encontra os olhos de Poncho. Só ela o reconhece. O sorriso esvai-se lentamente dos seus lábios. Poncho desvia o olhar para dedicar-se totalmente ao amigo Poppy, que continua a encará-lo perplexo.


---Desculpe, mas francamente no momento não me lembro.


— Como?! — Poncho continua sorrindo e mantendo o abraço, como se poderia esperar de dois velhos amigos que há muito não se vêem.


— Isso me deixa tão triste. Mas, espere, talvez se lembre disso aqui.




Ele tira do bolso dos jeans o boné. Poppy dá uma olhada no velho trapo de lã e passa a encarar o rosto risonho do cara fortão que o segura pelos ombros. Os olhos, os cabelos. Mas é claro! É o franguinho em quem tinha dado uma surra já faz algum tempo.


— Mer*da! — Poppy tenta desvencilhar-se do braço de Poncho, mas a mão do outro logo o segura pelos cabelos, impedindo qualquer reação.


— Memória curta, hein? E então, Poppy? — Poncho o puxa para si e lhe dá uma cabeçada tão bestial que o nariz é quebrado. Poppy curva-se para frente, segurando o rosto entre as mãos. Poncho lhe dá um pontapé no rosto, com toda a força de que é capaz. O outro quase dá um pulo e acaba esbarrando contra a grade da loja causando um estrondo metálico.


Poncho cai logo em cima dele detendo-o antes que caia no chão. Segura Poppy bem firme pela garganta. Solta uma saraivada de socos golpeando de cima para baixo na testa, cortando a sobrancelha, fazendo jorrar sangue dos lábios.


Dá um passo para trás e desfere um pontapé bem no meio da barriga do outro, deixando-o sem fôlego.


Alguns dos amigos de Poppy tentam intervir, mas logo são detidos pelo Siciliano.


— Calminha, fiquem quietos se não querem se machucar. 





Comentem Plix *--*






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Autor(a): leeh

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Poppy está no chão, Poncho cobre-o de pontapés no peito, na barriga. Poppy tenta se fechar como um porco-espinho, cobrindo o rosto, mas Poncho é impiedoso. Golpeia onde quer que haja uma abertura e depois começa a pisoteá-lo. Levanta a perna e deixa o salto descer como um bate-estaca. Friamente e com toda a força, atinge a p ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 40



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  • kikaherrera Postado em 09/05/2010 - 01:06:58

    Posta por favor fico muito triste quando gosto muito de uma web e a autora abandona.

  • crisfairy Postado em 21/04/2010 - 18:36:40

    postaaaaaaaaa

  • rss Postado em 26/02/2010 - 14:44:53

    posta maissssssssssssss
    e passa na minha web
    s2 amigas por siempre s2
    o link é esse:
    http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=5689
    é ponnei e vondy e
    vondy e ponnei e outros traumas.
    sorry a propaganda mais ela é a alma dos negócios.
    besosssssssssssssss

  • rss Postado em 26/02/2010 - 14:44:53

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  • kikaherrera Postado em 27/01/2010 - 01:13:20

    POR FAVOR POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • saaarah Postado em 09/12/2009 - 10:59:39

    to amando!!!!!

  • kikaherrera Postado em 03/12/2009 - 01:43:25

    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • rss Postado em 02/12/2009 - 19:24:06

    essa irmã da any é louca msm.
    posta ++++++++++++
    binha tou curiosa.
    besitosssssss

  • kikaherrera Postado em 02/12/2009 - 00:59:44

    ADOROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
    ESSA WEB.
    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AA


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