Fanfic: Universidade do Prazer | Tema: RBD

- Então, eu acho que vou deixar as coisas lá no meu quarto – Dul apontou para as escadas

- Poxa, você acabou de chegar – Ucker se levantou indo em direção a ela – depois a gente te ajuda a levar tudo, eu sou o Christopher – ele sorriu

- É verdade, você está ótima – Alfonso também se levantou – pode ficar assim, nós não nos importamos – pegou a mão dela e depositou um beijo ali – Alfonso, ao seu dispor

Revirei os olhos... homens!

Dul deu risada.

- Eu realmente deveria ir me trocar, ou posso molhar a casa inteira

- Deixem ela em paz – Mai levantou rindo – Eu sou Maite, muito prazer Dulce! Vem, eu e Any te ajudamos a levar as coisas pro seu quarto

- Muito prazer – Dul sorriu e começamos a subir as escadas

- Cara, você viu os peitos dela? Que gostosa! – ouvimos um dos meninos comentar da sala e os outros dois concordarem animadamente

Vi Dul olhar para baixo e acho que só então ela percebeu que a blusa estava transparente.

- Obrigada meninas – ela sorriu e agradeceu assim que deixamos as malas no chão – acho que deveria ir me trocar ou vou ser denunciada por atentado ao pudor – disse olhando para baixo e deu risada – que vergonha

- Tenho certeza que ninguém se importou, aliás eles devem estar agradecidos por você ter escolhido sair de blusa branca – disse Mai

- Pois é, ninguém pode dizer que você não fez uma entrada triunfal – comentei e caímos na gargalhada – mas acho melhor você tomar um banho e trocar essa roupa, pode pegar um resfriado

- É, farei isso – ela assentiu

- Desce lá depois pra tomar alguma coisa com a gente – Mai disse indo em direção a porta

- Pode deixar – Dul piscou e correu para o banheiro

Eu e Mai começamos a descer as escadas, nós duas já estávamos bem altinhas e eu não podia negar os olhares que trocamos diversas vezes desde que nos conhecemos. De qualquer forma mesmo eu sendo bissexual não podia dizer com certeza qual era a dela, então voltamos a nos sentar uma do lado da outra e tentamos nos entrosar no assunto dos meninos.

- Sabe, vocês poderiam ao menos ter disfarçado – Mai comentou rindo

- Ah, ela estava sem sutiã... não deu pra evitar – Poncho comentou com um sorriso safado no rosto

- Como se vocês nunca tivessem visto peitos na vida – revirou os olhos

- O Poncho está há um tempinho sem ver, tocar... – Ucker comentou rindo e Poncho deu um pedala nele – qual é cara? Todos nós passamos por um período de seca

- Você é um merda – Poncho riu – e não faz tanto tempo

- Quem foi a última? – Mai perguntou

- Olga

- Olga? A russa estudante de intercâmbio? – ele assentiu - mas fazem muitos meses que eu não vejo ela por aqui, a seca tá pior do que eu pensava!

- A última vez foi no Pub night Maite, vai ver que você não percebeu que eu estava com ela porque você e o Uckermann resolveram sumir pra transar no depósito – disse irônico e Mai revirou os olhos

- Wow – Fercho riu – começaram as revelações

- Foi ele quem me agarrou – ela levantou as mãos em sinal de rendição

- Mas que mentirosa – Ucker bufou – você sabe muito bem que quem me agarrou foi você!

- Foi mesmo – ela deu de ombros e caímos na gargalhada

- Então... – me aproximei discretamente de Maite e sussurrei em seu ouvido – você também pegou meu priminho? Acho que temos algo em comum

Mai sorriu safada para mim e se aproximou.

- Quem sabe um dia eu não descubro se beijar bem é de família? – piscou

Era exatamente o que eu precisava para saber que ela também estava disposta a curtir.

Dul voltou alguns minutos depois e se sentou perto da gente. Ela já estava com os cabelos secos e usava uma calça jeans com uma blusa de alcinhas vermelha.

- Voltei, desculpem a demora – Mai entregou uma taça pra ela

- Você tem que acompanhar a gente

- Obrigada, mas acho que só virando a garrafa inteira pra conseguir acompanhar vocês – todos rimos

- Então Dulce, de onde você é? – Fercho perguntou

- Sydney

- Uau, veio de tão longe?

- Acho que eu precisava expandir meus horizontes – ela sorriu – morei minha vida inteira na Austrália e consegui uma bolsa para vir estudar aqui, aí surgiu a oportunidade perfeita! E vocês, de onde são?

- Eu e Any somos daqui de Massachusets mesmo, Poncho é de Rhode Island, Fercho é do Texas e Mai é de Toronto – Ucker respondeu

Passamos a conversar e conhecer melhor Dul que era a novata. A garota era linda e um pouco tímida mas aos poucos ela foi se soltando, provavelmente por conta do vinho. Eu percebia que rolava uns flertes – inocentes ou nem tanto – por parte de todos nós. Naturalmente as conversas foram se tornando mais ousadas e eu não podia negar que aquilo estava me excitando.

Olhei para Maite do meu lado e ela me devolveu o olhar, discretamente coloquei uma mão em sua coxa e dei uma apertada ali.

- Acho que vou ao banheiro – anunciei sem desviar os olhos de Mai e sai

Eu estava secando as mãos quando ouvi batidas na porta, abri e vi a bela morena ali parada.

- Acho que estou um pouco bêbada – disse levantando a sobrancelha e entrando no banheiro junto comigo

- Isso é bom ou ruim? – perguntei, encostando na pia enquanto ela alisava os cabelos olhando no espelho

- Depende do ponto de vista – me olhou

- Porque?

Ela se aproximou de mim e sussurrou no meu ouvido.

- Porque eu fico excitada quando bebo vinho.

Senti minhas partes baixas darem sinal de vida, eu queria muito agarrá-la e fazer umas brincadeiras ali mesmo, mas ainda era cedo e talvez rápido demais para isso. Não que eu fosse o tipo de garota paciente e que levava as coisas com calma, mas ela tinha me recebido ali com o maior carinho e me feito sentir em casa, de certa forma eu já sentia que podia considera-la uma amiga então não queria que ficássemos num clima estranho depois que a bebedeira passasse.

Ela tinha deixado o convite no ar e ficamos nos encarando por um tempinho até que Poncho gritou lá de baixo.

- MAITE, CADÊ O SACA ROLHAS? – Mai revirou os olhos

- Aqueles dois não encontram nada – ela resmungou, dei risada e descemos de volta para a sala.

Mai foi até a cozinha achar o saca rolhas, logo ela e Poncho voltaram com mais uma garrafa de vinho.

- Acho que deveríamos fazer uma brincadeira – Fercho propôs – uma hora ou outra temos que descobrir os podres uns dos outros

- Não sei se estou psicologicamente preparada pra isso – falei e todos demos risada

- Vamos lá gata – ele piscou pra mim e confesso que me derreti um pouco – verdade ou consequência?

- Você começa então – desafiei – escolhe!

- Verdade

- Você prefere muito rápido ou mais lento? – tombei a cabeça para o lado, prestando bastante atenção na resposta dele. Pude ver de relance que os meninos estavam se divertindo com o meu descaramento, Mai ficou bastante interessada na pergunta e aparentemente Dulce ficou um pouco sem graça.

Fercho sorriu safado pra mim e se inclinou para frente.

- Eu prefiro o que você preferir – piscou e todos começaram a incentivar e gritar obscenidades, tive que dar risada

- Isso não vale, você tem que falar a verdade!

- Eu não falei nenhuma mentira – ele deu de ombros – mas tudo bem... muito rápido ou mais lento? Depende da pessoa ou da ocasião

Todos nós ficamos alguns segundos em silêncio, acho que cada um ponderou sobre isso um momento.

- Boa resposta – Mai aplaudiu de brincadeira

- Próximo? – Ucker girou a garrafa

- Pergunto pra Mai – Poncho falou – verdade ou consequência?

- Verdade

- Cospe ou engole?  

- Por acaso eu engoli com você? – ela perguntou óbvia

- Não, mas eu go/zei na sua cara e não na sua boca – todos nós caímos na gargalhada , menos Dul que ficou com o queixo caído.

- Seu grande filho da puta!– Mai respondeu rindo e tacou uma almofada nele – não tem exatamente gosto de leite condensado, mas se o cara gostar de me ver engolir, eu engulo – deu de ombros

- Boa resposta – Fercho aplaudiu, fazendo a mesma brincadeira que ela

Nós estávamos muito bêbados aquela altura e olhei no relógio, vendo que já passavam das três horas da manhã.

 – Por mais que eu esteja imensamente agradecida pela pergunta escrota que você me fez Herrera... – disse irônica – acho que já vou dormir – Mai se levantou

- Eu também vou, a viagem foi longa – Dul comentou e se levantou também – boa noite pessoal

Elas se despediram e fiquei mais alguns minutos com os meninos lá embaixo, logo anunciei que iria dormir e Fercho resolveu me acompanhar. Nós subimos as escadas em silêncio e abri a porta do meu quarto, virei para ele e me apoiei no batente.

- Então... boa noite Fercho

- Boa noite Any – ele se aproximou e me deu um beijo estalado na bochecha – ah, ainda espero você me contar a sua resposta

- Se eu prefiro mais rápido ou mais lento? – sorri de lado – talvez um dia eu te conte – pisquei e entrei no quarto, fechando a porta atrás de mim.

Meta: quando chegar em 15 comentários, postamos capítulos novos. Beijo das amigas_safadinhas!