Fanfic: I Predict a Novel | Tema: One Direction

Brianna

- Atrasada! – Hayes passa por mim cheio de papeis. – Temos um novo caso pra você.

- Nossa! – falo enquanto pego alguns papéis de suas mãos para ajudá-lo. – acabei de chegar e nem recebi um bom dia. – falo com desapontamento visível em minha voz.

- Bom Dia. – disse frio. – Agora vá para sua sala e dê uma olhada na pasta que se encontra em cima da mesa. – ele sai rapidamente do local.

Caso: 19 

Responsável pelo caso: Brianna Scott

 

Part. 1

 

Caso em aberto.

 

Início: O corpo da jovem Layana Scailert foi encontrado nas proximidades da universidade Xsons.

Curiosidades: Pela perícia o corpo da jovem estava com os órgão congelados e, apresentava cortes profundos nas costas.

Pistas: No pulso da garota tem a marca de um Z feito, aparentemente de faca.

 

Part. 2

 

Início: O corpo da jovem Mary Linkone foi encontrado em frente a Elite Way University.

Curiosidades: Pela perícia o corpo da jovem estava com os órgão congelados e, apresentava cortes profundos nas costas.

Pistas: No pulso da garota tem a marca de um Z feito, aparentemente de faca. 

- Já leu tudo? – Hayes praticamente invade minha sala. Exagero? Imagina!

- Eu. Já. Avisei. Para. Sua. Pessoa. Bater. Na. Droga. Da. Porta. Antes. De. Entrar. – falei pausadamente controlando minha raiva.

- E eu já avisei que não dou a mínima, então não desperdice sua saliva a toa. – falou sarcástico.

- (Argh! ) Já li o necessário. – o respondi.

- E o que você acha? – Perguntou-me

- Não dá pra confirmar que realmente é um Serial Killer. Você sabe muito bem que é preciso de três ou mais casos para pensarmos na possibilidade. Porém...

- Porém...? – ele me incentivou a continuar.

- Porém o estado do corpo das jovens está bem parecido. Até demais... – falei suspirando no final.  – Preciso investigar.

- E por onde irá começar? – Perguntou e, resolvi dar-lhe um gelo o ignorando. Peguei minha bolsa e saí do local sem dar-lhe satisfação alguma.

Peguei o elevador e, em poucos segundos já estava no sétimo andar. Me dirigi até a sala do Styles. Bati na porta e ouvi um “Pode entrar”.

- A que devo a honra de sua visita? – disse com um sorriso malicioso nos lábios. – Não me diga que aceitou meu convite?!

- Seu convite é bem tentador porém, vim falar de trabalho Sr. Styles, não de sexo rápido na mesa do meu chefe. – falei rapidamente ouvindo sua gargalhada em seguida. Somos apenas bons amigos. – Continuando... preciso do relatório sobre a vida dessas duas jovens. – falei entregando um papel com nome e idade de cada uma. – e rápido.

Bom, não é porquê trabalho no FBI que não tenho um chefe ou um superior. Trabalho as terças e quintas (horário normal) e, quando tem algum caso novo trabalho qualquer dia da semana. Onde eu trabalho não é nem de longe parecido com a central do FBI e olha, que aqui é um prédio consideravelmente grande. Só a sala do Harry é metade do meu Apartamento.

- Siga-me. – disse ele. O obedeci e o segui até a sala que se encontra em frente a que estávamos. – Edward Sykes p9 – Harry disse e a porta se abriu. Os agentes mais “importantes” usam um tipo de código. Eu não sou tão importante ou conhecida aqui então não preciso de um.

Ele se dirigiu a uma mesa onde havia um computador que obtinha o monitor do tamanho da parede do meu quarto. – Que foda – falei. – Isso é enorme! – Ouvi a risada baixa do Harry. Devia estar me achando uma idiota porque pra ele isso é... normal. “Sente-se aqui Brianna” ouvi sua voz rouca e direcionei meu olhar para suas mãos. Ele apontava para cadeira ao seu lado. Me dirigi até ele e fiquei o observando. Harry é o tipo de cara que fica com uma mulher a cada dia, ele seduz, traça, e no outro dia antes da garota acordar sai do motel a deixando sozinha. Mas, pelo menos deixa tudo pago antes de sair. Como eu sei? Bom. Um dia uma menina apareceu no meu apartamento o procurando, Longa história...

- Diga-me como se sente enquanto me observa como se eu fosse um projeto cientifico. – Ouvi sua voz rouca e deu um sorriso de lado. – Então?

- Bom, eu me sinto extremamente excitada. – Isso era o que eu queria falar. Mas me contive e apenas murmurei – Não estava o observando Sr. Styles. Apenas pensando na vida.

- Sabe o que é legal? – me fez uma pergunto retórica e logo continuou. – Você me chama de “Sr. Styles” mesmo quando estamos sozinhos. – disse e riu logo em seguida. – Pode me chamar de Harry quando estivermos sozinhos. Mas...

- Mas... – o incentivei a prosseguir.

- Quando estivermos entre quatro paredes em cima de uma cama seria muito excitante ouvir você gemer Sr. Styles. – E eu fiquei completamente vermelha. Ainda bem que a sala estava escura e ele não podia me ver com clareza.

- Não me provoque Curly. – falei.

- A qual é. Pensei que já tinha’ esquecido esse apelido. – falou fazendo bico. Que fofo.

- Mas não esqueci cachinhos. – E ele fez mais bico ainda. Meu deus que homem fofo.

- Tá tá, para. – falou meio irritado e eu ri – Aqui o que você me pediu. – ele entregou duas pastas com todas as informações necessárias das duas garotas.

- Muito obrigada Curl... opa. Harry. – Falei e ele bufou. Dei um beijo em sua bochecha como agradecimento.

- Bem que esse beijo poderia ser na cabecinha do Dênis. – falou ele.

- Dênis? Mas que Diabos é Dênis? – Perguntei e ele apontou pro “amiguinho” que ele carrega entre as pernas. – Ai meu deus. – Não aguentei e comecei a rir. – Tá parei. – prendi a risada por 3 segundos e não aguentei. Comecei a rir novamente.

Eram dez e meia da noite e eu estava estudando a vida daquelas jovens. Os únicos pontos em comum eram a aparência e o estado dos corpos. Peguei minha bolsa a procura do notbook que usa para trabalhar. Droga! Esqueci no trabalho. Preciso pegá-lo e não, eu não vou esperar até amanhã. Resolvi ligar pro Hayes.

- Alô.

 

- Ér... Oi Hayes. Então. Eu esqueci meu notbook na agência e preciso pegá-lo. E bom... minha chave também ficou lá. Será que você pode me emprestar a sua?

 

- Tá... Passa aqui em casa.

Peguei o carro e fui para casa do Hayes. Não era tão longe, só uns dois quarteirões de onde eu moro. Acabei chegando 10 minutos depois, peguei a chave e me dirigi até a agência. Demorei uma hora porque houve um acidente. Quando finalmente cheguei lá já eram quase meia noite. Cumprimentei o porteiro e peguei o elevador. Cheguei no andar em que eu trabalhava e abri a porta da ala onde se encontra minha sala com a chave que peguei de Hayes. O barulho dos meus saltos contra o chão ecoava pelo local quase vazio a não ser pela minha presença. Até que vejo um homem sentado na minha cadeira fuçando meu notbook. O mesmo percebeu minha presença e me olhou. Logo seus lábios viraram morada de um sorriso sacana.

- Quem é você? – As palavras saíram de minha boca como um jato.

- I’m Zayn Malik.