Fanfics Brasil - 1. A Rebelde: Cruel World

Fanfic: Cruel World | Tema: Uckerronu, Ponny, Chaviñón, Romance


Capítulo: 1. A Rebelde:

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[Regrinhas de boa convivência / Avisos]

— Plágio é crime, se eu ou ela pegar, vamos denunciar. Quer pegar, e repostar? Nos avise e peça permissão!
— Não postamos todos os dias.
— Comente! Sua mão não vai cair e vai fazer duas autoras, muito feliz :)
— Olívia Perroni é a Liv Tyler e Helena Uckermann a Danna Paola
— Ghy escreve os POV da Helena, e eu os da Liv.
— Qualquer erro, pode chamar nas redes sociais (vamos deixar nas notas da autora)
— Fic é Uckerroni.


Só isso, boa leitura!


 


Capítulo 1: A Rebelde


Subtítulo: Le Manipulateur


- Olivia Perroni Uckermann -


" Envolvo tudo com um laço bonito, mas existem coisas que não posso adoçar. Dei isso a você de qualquer maneira, apesar do gosto não ser tão doce. "  — Love Me For Me, Cher Loyd.


O meu corpo estava em completo estado de êxtase. Eu o sentia em outra dimensão, ou melhor, eu sentia que poderia voar para onde eu quisesse. Aquela sensação era maravilhosa, incrível, e eu queria que não acabasse nunca.


— Vai, Liv. Bate na minha cara! — Lisa gritou, ganhando minha atenção.


— O quê? — perguntei, confusa.


— Bate na minha cara, anda! — disse ela, ajoelhando-se em cima da cama.


Lisa estava realmente muito alta. Ela ria descontroladamente, enquanto tragava o cigarro de maconha em suas mãos. Estávamos nos despedindo do verão com chave de ouro. Ninguém queria voltar pra aquela escola lotada de gente fútil e ignorante, então a festinha particular foi agendada. Lisa ficou só na maconha, enquanto Lana bebeu tanto que encontrou em coma alcoólico. Ela estava com a cara enterrada no chão. Jenny encontrou um sujeito na rua e estava dando pra ele no quarto ao lado. Poderia se ouvir os gemidos dela de tão altos que estavam. E eu, ainda estou firme e forte com a Lisa, apenas... Sentindo a brisa.


— Tem certeza? — perguntei, ficando sobre os meus joelhos também.


— Absoluta, bate!


Eu espalmei minha mão em sua face, deixando o seu rosto branco, vermelho. Lisa, começou a rir feito uma boba alegre, alegando que eu era uma fracote e não sabia bater em ninguém.


— Anda, bate mais forte! — exclamou — Soca com força! Faz assim, olha.


Eu mal pude raciocinar direito. O soco de Lisa acertou o meu nariz e minha boca, e certamente, arrancou sangue de lá. Eu sentia o gosto metálico do sangue. Era um gosto interessante. E sabe o que era melhor? Eu não sentia dor; eu não sentia nada.


Lisa e eu começamos a gargalhar, achando graça de coisas estúpidas, enquanto nos socavamos. Era legal, era engraçado, e eu me sentia livre dos meus problemas; Me sentia livre de mim mesma.


Eu me sentia feliz.


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Claridade é uma merda. Claridade é algo que devia ser banido da face da terra. Eu detesto ter de acordar com a luz. Detesto mesmo. Senti o sol batendo no meu rosto, atrapalhando o meu sono. Ele passava facilmente pelas persianas, assim como a água passa pela peneira.


Eu vou pedir para mamãe trocar essas merdas de cortinas.


Estiquei minha mão até o criado-mudo, e o tateei, até achar o meu celular. Eram 6:25 da manhã. O que significava que eu poderia ter dormido mais um pouquinho. Droga de sol. Rolei em cima da cama, e senti minha cabeça latejar. Doía tanto, que eu poderia jurar quê alguém enfiou um milhão de pregos nela. Aquele seria um dia difícil.


— Liv? — disse mamãe, entrando em meu quarto — Está acordada?


— Sim, mas eu preferia estar morta! — disse, colocando o travesseiro em meu rosto — O que quer?


— Conversar com a minha garotinha. — disse ela, sentando-se à cama — A que horas chegou ontem?


Dei os ombros, sentando-me ereta.


— Não sei, mamãe. Eu não me lembro. Acho que por volta das uma da manhã.


Ela suspirou.


— Na mensagem que enviou, disse que ficaria até as dez. — ela estreitou os olhos — Por que não voltou mais cedo?


— Ah, mãe eu não sei. Eu estava me divertindo com as minhas amigas, entende? — disse, levantando-me.


— Claro que entendo, meu amor. — disse ela, sorrindo fraco — Mas seu pai e eu ficamos muito preocupados. Imaginamos coisas horríveis acontecendo com você.


— Mãe, eu tava na casa da Lisa. Eu tava legal, ok? — reclamei, entediada — Pode falar pro General Uckermann que a noviça rebelde dele está a salvo.


— Seu pai só quer o melhor pra você, querida. — murmurou, levantando-se — Desça pra tomar café com a gente. Seu pai irar levar você e Helena ao colégio, ok?


— Ok. — sorri forçado.


Mamãe fechou a porta, e eu entrei no banheiro. Ainda bem que no quarto estava parcialmente escuro, pois eu estava horrível! Parecia que eu não dormia a séculos, e havia me tornado uma espécie muito estranha de zumbi. Aparecer desse jeito na escola seria o fim. Ainda bem que existe a maquiagem. Santa maquiagem.


Tomei um banho rápido na água morna, eu não poderia demorar muito. O Sr. Uckermann, vulgo meu pai, seria capaz de me deixar para trás e levar apenas a preciosa filha puritana dele, Helena. Christopher enchia a boca pra falar de quão aplicada Helena era na escola, ou que ela se casaria virgem. Ele fazia questão de jogar na minha cara que aquela tampinha de garrafa era melhor do que eu. Até os meus catorze anos, eu ficava puta da vida com isso. Ele não se importou quando eu entrei para os matletas — os craques da matemática —, ou quando me tornei presidente do grêmio estudantil. Tudo pra ele era Helena e o quão bem ela estava melhorando naquela maldita ginástica rítmica. Foi então, que eu surtei. Chutei o pau da barraca, e joguei tudo para alto. Ele não se importava? Ótimo, eu também não.


Enrolei-me na toalha, e saí do banheiro. Meu uniforme estava em cima da cama, passado e dobradinho. Acho que foi Naná que fez isso. Ela era legal, mas ainda minha preferida era Dorota. Quando mamãe e papai se separaram pela primeira vez, quando a Helena nasceu, mamãe e eu ficamos com Dorota e Christopher e Helena ficaram com Naná. Quando reataram, nem Helena e nem eu, assim como Maite e Christopher, não queriam abrir mão das respectivas governantas, ficando por fim com as duas mulheres. Naná sempre foi mais próxima de Helena; ela sempre a mimou, e a deixava fazer o que bem entendia. Já comigo, acho que ela me aturava por morar sobre o mesmo teto. Por isso, sempre amei Dorota. Ela era como uma mãe, quando mamãe não podia me dar atenção.


Terminei de me vestir, e penteei os meus cabelos, os arrumando em um rabo de cavalo. O uniforme ficava justo em meu corpo, destacando bem as minhas curvas. Eu sempre deixava dois botões abertos, deixando o colo a mostra e obviamente, Christopher desaprovava isso. Peguei minha bolsa de lado e o fichário, descendo as escadas. De longe eu podia ouvir papai puxando o saco de Helena, dizendo que a pequena menina prodígio poderia estudar francês e o caralho a quatro. Aqueles dois me dava ânsia de vômito.


— Bom dia, mamãe! — cumprimentei, animada.


— Bom dia, Liv. — disse ela, sorrindo.


Caminhei até ela, dando um tapa na cabeça de Helena, e depositei um beijo em sua bochecha.


— Dormiu bem, mamãe? — perguntei, sentando-me ao seu lado e fitei Christopher que estava com cara de poucos amigos — Estou faminta!


— Não vai me cumprimentar, Olivia? — Christopher perguntou.


— Oh desculpe, Christopher. — lamentei, sorrindo — Eu não te vi aí.


Ele suspirou, olhando para mamãe. Ela deu os ombros, como se dissesse "o problema é teu, te vira".


— Coma logo e vá se arrumar, iremos sair daqui vinte minutos. — ele disse, voltando a atenção para o seu bacon.


— Eu tô pronta, Christopher. — retruquei, entediada.


— Vestida assim? — disse ele, abismado — Com essa saia que mal cobre as pernas e esse decote monstruoso?


Eu ri.


— Sua preciosa está vestida assim, Christopher. — mamãe disse, defendendo-me — Olivia está vestida como qualquer aluna daquele colégio.


— Olivia, vai trocar de roupa! Ponha uma calça leggin e feche esses botões. — disse ele, ignorando mamãe.


— Não, eu sempre me vesti assim! — exclamei, nervosa — Eu não vou mudar minha roupa só porque o General quer!


— Olivia, sobe e vai trocar de roupa ou eu não vou te dar carona! — disse, decidido.


Eu ri, em desdém.


— Ok, eu tenho pernas, irei de a pé. — eu disse, e me levantei — Até mais tarde, mamãe.


Christopher chamou pelo meu nome, dizendo que me deixaria de castigo, mas eu não me deixei intimidar. Apenas peguei os meus materiais em cima do sofá, e saí porta a fora.


 


 


 


 


- Helena Perroni Uckerman -


Eu juro que quase via fumaça saindo dos ouvidos do papai.


— Isso é culpa sua Maite, quem mandou não dar limites a ela? — ele disse, jogando o guardanapo na mesa.


— E você deu limites demais a Helena.


Eu ignorei seu comentário e levantei


— Calma, Dr. Uckermann. — eu levantei e fui atrás de sua cadeira para poder massagear seus ombros — Ela é assim e sempre será assim não fique nervoso.


— Você tem razão Leninha. — ele disse pegando minha mão — Você é meu anjinho.


Eu sorri sarcasticamente para Maite que nos olhava com nojo.


— Papai se sairmos agora podíamos ir passar para buscar a Luiza — eu o abracei.


 — Christopher, fique mais um pouco. — falou Maite, pegando a mão dele que tava encima da mesa.


 —Papai a Lulu — eu beijei o rosto dele.


 —Vamos Lena — ele levantou da cadeira


— Pegue a mochila e vamos logo.


Maite bufou, levantou e sumiu casa adentro. Eu peguei a mochila e fui para o carro aonde papai me esperava.


— Leninha, posso pedir um favor? — ele disse, enquanto saiamos da garagem.


 — Se estiver ao meu alcance papi. — disse, colocando o cinto.


 — Se você achar que sua irmã ultrapassar os limites, você me conta?


—Talvez. — eu sorri para ele.


 — Cem dólares — ele disse, olhando a rua.


 — Trezentos. — eu repliquei.


 — Cento e cinquenta. — ele disse, quase rindo.


 — Duzentos e cinquenta.


— Ok, duzentos e cinquenta. — ele me entregou a carteira — Você está ficando boa.


— Aprendi com o melhor — disse, me abanando com as notas.


 — O que você está fazendo com esse dinheiro?


—Ainda não sei — eu ri mexendo no porta-objeto do carro.


 — Chame a Luiza. — ele disse, assim que paramos na frente da casa.


 — Não precisa tio — disse Luiza, entrando no carro, seguida por Marifer e Rosa.


 — Bom dia tio. — disse Rosa, sentando do lado no lado de Luiza.


 — Oi tio. Cadê a descerebrada da sua irmã? — disse Marifer — Sem ofensas tio.


Christopher apenas riu e começou a dirigir.


— Ela saiu de casa porque papai não queria deixar ela com o uniforme.


— Ai tio fica calmo, adolescentes são assim — eu desbanquei a rir de Rosa, ela tinha 16 não 66.


—Rosa você é adolescente.


—Cala a boca, estou mostrando apoio.


— Tio tem dinheiro pro lanche? — disse Marifer.


Ela era desprovida de vergonha.


 — Sim — ele disse, rindo — Dê 25 dólares para cada uma Leninha.


Eu entreguei o dinheiro a elas que encheram meu pai de elogios. Ele era o único que distribuía dinheiro, mas bem, ele era medico um dos mais caros do país, 25 dólares era troco para ele. Nós seguimos o caminho entre brincadeiras e palhaçadas até chegar ao colégio.


— Certo mocinhas — ele parou na frente da escola —, boa aula a todas. E eu não sei se vou poder te buscar.


 Nós descemos do carro depois de cada uma dar um beijo na bochecha dele.


— Quanto você tirou dessa vez? — disse Luiza, colocando o braço sobre meus ombros.


 — Duzentos e cinquenta. — disse, empurrando Luiza.


 — Cara quero ser você quando crescer — disse, Marifer.


 — É errado — disse, Rosa.


 — Errado seria se eu gastasse esse dinheiro com drogas ou bebida. Eu estou juntando para irmos a Miami


—Miami — disse Luiza, jogando os braços pro ar pulando.


 — Para Luiza — Marifer a segurou — Está chamando a atenção.


—Vamos pegar os horários antes que a Luiza ache que estamos no High School Musical. — disse Rosa me puxando pela mão.


 E esse era mais um dia comum de aula. Eu tinha mais chances de ser confundida como irmã de Luiza do que de Olívia, nem nos falávamos mais. Luiza ganhava o mesmo tratamento que eu de meu pai, os mesmos presentes, o mesmo carinho e ele a tratava como filha. Acho até hoje que é por isso que Olivia não gostava dela. Nós pegamos nossos horários e eles estavam bem parecidos, em cada aula ficaríamos com uma, Logo Fran chegou e assim seguimos para nossas respectivas sala.


 


Notas da Autora:


Ahoy, babes! Meu nome é Ana, mas podem me chamar de Cherry ou Lola, ok? Eu e minha mana, Ghy decidimos escrever uma fanfic em conjunto, e bem, ela está aqui e.e Que acharam? Eu realmente espero que tenham gostado, amores. Fizemos com todo o nosso coração louco por chocolate. Se gostaram, comentem, divulguem para as amigas, em redes sociais e etc... Vou deixar as nossos contatos pra nos comunicarmos, ok? Besistos, pequenuchas!


 


Meu ask:: http://ask.fm/heeylolita_
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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • deza_ucker Postado em 11/06/2016 - 21:17:36

    Continua porfavor

  • dressa_Uckerroni Postado em 09/03/2016 - 19:33:19

    Continuaaaa pf

  • ester_samara Postado em 20/02/2015 - 17:19:16

    perfeita! posta mais por favor

  • mafiamixer Postado em 13/12/2014 - 14:16:08

    Mds, que fic perfeita! Posta mais, por favor!


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