Fanfic: Una Canción | Tema: Vondy
Ponto de vista de Dulce
Ainda sorrindo por causa do episódio com Christopher tentando fugir de sua “admiradora”, Dulce saiu novamente para a área externa da casa. Não estava muito afim de olhar para a cara de Rodrigo de novo, afinal sabia que ele ainda estaria estressado por causa da briga. No entanto, ela sabia que não podia ignorá-lo até o fim da festa. Ao ir em direção a piscina Dul reparou que os ânimos estavam bem mais “acesos” do há alguns minutos atrás. Provavelmente depois de ingerir muita bebida alcoólica alguns amigos de Ucker estavam deixando a empolgação tomar conta do ambiente. Ou seria na verdade a falta de noção? É, devia ser isso! Afinal não havia coisa mais infantil do que aquela brincadeira de jogar as pessoas na piscina. Quanto mais a pessoa demonstrava não querer participar e não querer se molhar, mais insistiam em jogá-la na água. Dulce María não via problema algum dos mais embriagados se divertirem e fazerem a bagunça que fosse, desde que deixassem em paz os que não estavam querendo entrar na brincadeira.
Como teve que passar muito perto da piscina para chegar ao local que queria, Dul infelizmente foi abordada pelo grupo de amigos de Christopher. Eles certamente achavam a ideia de jogá-la na piscina extremamente legal e divertida. Não a trataram com violência nem nada disso, mas aos poucos foram cercando-a e empurrando-a até a beira da piscina. E mesmo com os insistentes protestos da ruiva de que não queria entrar, eles não desistiam. Seguravam em seus braços e seus ombros e a incitavam a seguir em frente em direção a água. María, tentando ser sensata, dizia que não podia se molhar porque não havia trazido outra troca de roupa, disse também que não sabia nadar direito. Mas tentar apelar para o bom senso obviamente não surtia nenhum efeito em pessoas bêbadas. Quando Dulce começou a perder a paciência e se irritar, achou que já estava mais do que na hora de Rodrigo aparecer para interferir. No entanto ela não viu nem sinal do noivo.
Já estava se preparando para ser levantada do chão a qualquer momento e ser atirada na piscina quando ouviu a voz de Christopher dispersando a aglomeração que a cercava. Ela suspirou aliviada quando percebeu que ele realmente viera para salvá-la.
- Podem parando com isso, bando de borrachos! - ele falava de forma descontraída, mas com certa autoridade, que indicava que ele era o dono da casa e ali era ele quem mandava - Não vão jogar a Dulce na piscina!
Ela então sentiu a mão de Ucker segurar a sua e a puxar para longe da água. Sentiu-se extremamente segura e protegida, mesmo que ele não tivesse feito quase nada. Mas afinal de contas ele havia sido seu herói, e Dulce estava imensamente grata por aquilo.
- Ahhh Chris, para com isso! - reclamou um dos garotos que parecia mais alterado - É só uma brincadeira. Será que a sua amiga “rebelde” não tem senso de humor!?
- Primeiro, Juan, não fale assim com ela - respondeu Chris já sem nenhuma descontração na voz - Segundo, algumas brincadeiras podem parecerem muito engraçadas depois de alguns drinks, mas são de muito mal gosto para quem não bebeu o suficiente. Então, se quiser, atire na piscina apenas quem estiver no clima da bagunça, ok?
Sem pestanejar, o garoto repreendido por Ucker se calou e saiu de perto entendendo o recado. Já o resto da galera não pareceu se afetar tanto com a bronca. Eles até começaram a tirar sarro dele por ter defendido Dulce tão “bravamente”. Falavam coisas do tipo: “Ui ninguém pode chegar perto da Dulce, ela é a protegida do Ucker!” e “Tomem cuidado, se o Ucker ver você olhando torto para a ruiva, ele vai te por pra fora da festa!”. Christopher, conhecendo bem os amigos que tinha, não deu a mínima para as provocações. Dul também tentou ignorá-las quando se afastaram.
Assim que viraram as costas para a galera embriagada, porém, deram de cara com Luis Rodrigo. Ao contrário dos dois, ele não parecia nenhum pouco alheio a situação e as insinuações dos convidados. Seu rosto estava vermelho de raiva e se aquilo fosse um desenho animado, Dulce tinha certeza que ele estaria soltando “fogo pelas ventas”. Ele não tinha o direito de estar bravo com ela por aquilo, pensou María. Primeiro porque ela não tinha culpa se tentaram jogá-la na piscina e segundo porque ele não havia aparecido para resgatá-la, enquanto Ucker o fizera. Ainda assim Rodrigo parecia muito furioso.
- Dulce, pegue suas coisas, nós estamos indo embora.
- Não precisam ir embora agora - falou Chris tentando explicar - Tenho certeza que não vai acontecer nada do tipo de novo. Prometo que vou manter o pessoal controlado e ninguém mais…
- Se não se importa, estava falando com a minha noiva.
Nossa, aquela tinha doído! Dulce quase pode sentir a intensidade da “patada” que Ucker acabara de levar. Por algum motivo nem ela nem Christopher quiseram discutir com Rodrigo. Os dois pareciam ter chegado a mesma conclusão: não valia a pena. Então Chris apenas respirou fundo e assentiu, deixando-os a sós. Dulce nem sequer olhou na direção do noivo, foi pegar sua bolsa e seu casaco e, sem esperar para ver se Luis estava indo atrás dela, deixou a casa indo em direção ao carro.
No caminho de volta para a pousada onde estavam hospedados, Dulce e Rodrigo não falaram absolutamente nada. Deixaram aquele clima de intenso estresse e hostilidade pairar entre eles e pareciam achar que era o suficiente para expressar o que sentiam. Ou talvez Luis Rodrigo estava apenas poupando suas palavras para se concentrar na estrada e não provocar um acidente. Talvez Dulce também estivesse segurando a língua para não tirá-lo do sério, pelo menos enquanto ele dirigia. O talvez virou com certeza quando, assim que chegaram ao quarto alugado pelo casal, começou o maior “quebra pau” da história!
- Posso saber que ceninha foi aquela? - começou Dulce já sem conseguir conter sua indignação - Porque disse para irmos embora daquele jeito? E porque tratou Christopher tão mal? Ele não fez nada pra você!
- Mas pra você sim ele fez, não é? - rebateu Rodrigo acusando-a - A salvou de ser jogada na piscina. Deve estar muito grata a ele agora! - ele dizia aquilo com tanta ironia que chegava a dar arrepios em Dulce - Não enxerga o quanto aquele garoto é louco por você, Dul?
- Você está louco! Sabe que somos apenas amigos!
- Sim eu sei. Você é minha noiva e embora tenha me deixado abandonado naquela porcaria de festa, sei que me ama - falou ele com sua autoconfiança exagerada de sempre - Mas você não pode ser cega a ponto de não perceber que aquele babaca te venera. Fala sério, ele deve ser apaixonado por você desde a época de Rebelde. Acho que até hoje não se conforma de você ter dado um pé na bunda dele!
- Já chega, Rodrigo! - exclamou Dulce quase gritando - Não vou mais ficar aqui ouvindo esses absurdos.
Dulce saiu do quarto batendo a porta e desceu as escadas do hotel a caminho do térreo. Ela estava tão atordoada por conta da briga que se esqueceu completamente de usar o elevador. Ao chegar à recepção, saiu pela porta de trás que dava para a praia e foi caminhar na areia. Tinha que espairecer, refrescar as ideias. A brisa marinha e o cheiro da água salgada do mar foram um antídoto perfeito para curar seu estado de espírito. Em poucos minutos ela estava mais relaxada e conseguia colocar seus pensamentos em ordem. Quando processou todo o ocorrido e conseguiu ver as coisas com clareza não pode deixar de se sentir triste. Porque Rodrigo havia agido daquele jeito? Porque havia falado aquelas coisas? Só porque ele sabia que Dulce havia namorado com Ucker e que as coisas não acabaram bem entre eles não queria dizer que sabia exatamente como tudo ocorrera. Ele não fazia ideia do que estava falando. Dulce não dera um “pé na bunda” de Christopher como ele dissera, foi tudo bem mais complicado do que isso.
E porque ele achava que Chris ainda era apaixonado por ela? Aquilo não fazia sentido algum. Ok, ele havia agido de forma protetora na festa, mas não foi nada além de um gesto amigável. Aquilo não queria dizer nada. Ucker já não gostava dela, não daquele jeito. Mesmo que Any tivesse dito a mesma coisa na semana anterior, Maria se recusava a acreditar naquilo. Porque não queria imaginar o quão seria incorreto e o quanto Chris estaria sofrendo se fosse. Mas também porque, lá no fundo, não queria dar nenhuma chance para que seu coração tivesse esperanças. O que sentira por Christopher um dia fora muito forte e intenso, mas hoje estava adormecido e enterrado num lugar bem escondido. E a garota jurou a si mesma jamais voltar a despertá-lo.
Quando deu por si, Dulce havia andado para muito além do que pretendia. Estava quase chegando ao local onde havia um restaurante à beira-mar. Se lembrou que a casa de Chris não era longe dali. Será que festa ainda estaria acontecendo? Sem parar para pensar no que estava fazendo e sem ter realmente decidido voltar até lá, Dul se viu caminhando naquela direção. Logo estava parada diante da cerca de madeira que circundava a área da piscina.
Ponto de vista de Ucker
- Arriba, abajo, al centro y adentro! – O pessoal disse junto antes de virar a terceira dose de tequila, a primeira de Ucker. Com toda a agitação de receber convidados, fugir da Paola e ainda “bancar o herói” de Dulce, Ucker mal tivera tempo de aproveitar a festa. Mas é claro que isso não seria um problema, afinal, era naquele momento da noite que as coisas começavam a ficar interessantes...
- E aí, moçada? Vão topar mais uma? – Linda perguntou agitando a garrafa nas mãos. A morena já estava bem “animada”, falando com um tom de voz alto e descontraído.
- Eu topo, eu topo! – Vários rapazes falaram juntos, também muito animados.
- Opa, tô dentro! Manda ver, Linda! – Christopher falou empolgado. A música tocava alta, as meninas dançavam na beira da piscina, os convidados estavam aproveitando a noite e toda aquela “atmosfera” descontraída fez bem ao cantor. Ele se sentia feliz e bem disposto. Aqueles dias de folga se mostraram uma ótima escolha.
Linda serviu mais um rodada e, após a contagem, todos viraram as doses ao mesmo tempo. Ucker fechou os olhos por conta do gosto amargo da bebida junto com o limão e o sal. A segunda tequila desceu “queimando” pela sua garganta, e ele balançou um pouco a cabeça para o lado como se quisesse se livrar logo daquela sensação. Quando voltou a abrir os olhos, ele viu alguém se aproximando pelo portão do acesso à praia. À distância era difícil definir ao certo, mas parecia uma mulher baixa com longos cabelos cor de fogo descendo como cascata por suas costas.
“Não, não poderia ser! Ele nem havia bebido tanto assim para ter alucinações! Com certeza era só uma curiosa querendo bisbilhotar a festa...”, Christopher tentou se acalmar afastando qualquer outra possibilidade da sua mente. Não poderia ser a Dulce. Ela fora embora com o noivo, não havia motivos para que voltasse. Mesmo que eles tivessem discutido naquela hora da piscina, ele duvidada que Rodrigo fosse capaz de ficar realmente bravo com ela só por causa daquela bobagem. Certamente era só a sua mente lhe traindo e lhe pregando peças. Não havia motivos para Dulce estar ali, no meio da madrugada...
No entanto, ele não conseguiu tirar os olhos do portão e não demorou muito para perceber uma movimentação estranha entre os seguranças que estavam naquela área. Sem dúvidas, algo estava acontecendo!
Disfarçadamente e evitando o máximo chamar a atenção, Christopher caminhou até a passagem para a praia.
- “Seu” Ucker, que bom que o senhor apareceu. Estava indo agora mesmo chamar o senhor – O chefe da segurança, um cara alto, forte, loiro e com jeito de poucos amigos se adiantou em sua direção para lhe falar – Agora há pouco uma moça bateu aqui no portão. Disse que estava caminhando pela praia e que acabou indo longe demais... Ela pediu só um copo de água e perguntou se poderíamos chamar um táxi para ela voltar. A moça disse que era sua amiga, mas que não queria entrar para não deixar o senhor preocupado. Mas... o senhor sabe como é, né? O povo comenta e nisso de ficar falando um monte de coisa que não tem certeza... Bom, acho que ela é aquela moça da banda que o senhor namorou... – O loiro completou meio sem jeito, sem coragem de encarar Christopher nos olhos.
Ucker teve vontade de rir do funcionário. Era no mínimo engraçado ver um cara tão sério e “durão” ser todo cuidadoso para falar de um assunto pessoal com o chefe – Onde ela está? – Ele perguntou tentando usar o tom mais casual possível para não aumentar ainda mais o constrangimento do segurança.
- Na nossa guarita, senhor. Mas por favor, devo pedir que o senhor seja cauteloso. Já está tarde e tudo isso pode ser só um golpe – O “grandão” advertiu.
- Tudo bem, você está certo. Eu tenho um jeito de resolver isso... – Christopher pegou o celular e acessou o Google. Após digitar o nome de Dulce na busca, uma centena de fotos da ruiva apareceu na tela do aparelho – É ela? – Ele perguntou após mostrar uma das imagens ao loiro.
- Sim, é ela!
- Então me leve até onde está. Quero saber o que está acontecendo...
O segurança obedeceu e indicou o caminho para o chefe que o seguiu. Ao entrar na guarita, Ucker deu de cara com Maria sentada em uma cadeira, com um copo de água nas mãos e o olhar cabisbaixo.
- Dulce, o que faz aqui? Aconteceu alguma coisa? Por que não me chamou? – Chris foi até ela, sentando-se na cadeira vazia ao seu lado e segurando as suas mãos. A guarita dos guardas era simples. Ficava na lateral da propriedade, junto do muro, afastada alguns metros do portão. Contava com uma mesa, monitores que mostravam imagens do circuito interno das câmeras, cadeiras de couro confortáveis, um telefone e um rádio por onde os seguranças se falavam. Mais adiante, no outro extremo da sala, havia uma cafeteira, alguns biscoitos e água.
- Eu, eu... – Ela parecia fragilizada, o que fez Ucker se agitar. Ele odiava vê-la tão exposta daquela maneira. Dulce não era do tipo de mulher que se deixava abater facilmente, o que significava que a situação era grave – Eu e o Rodrigo discutimos. E então eu o deixei falando sozinho na pousada e saí para caminhar na praia. Quando me dei conta já estava aqui... Mas eu não queria incomodar. Sei que você está dando uma festa, está cheio de convidados querendo falar com você, não quero dar trabalho...
- Dulce, assim você me ofende! Desde quando você me dá trabalho? – Ucker se fingiu de indignado, o que fez com a ruiva abrisse um meio sorriso. Ao redor deles o segurança loiro e outros dois fingiam ignorar a cena tentando oferecer-lhes um pouco de privacidade, o que dava um ar cômico à situação - Eu percebi que o clima ficou meio tenso entre vocês. Até tentei explicar que a culpa não era sua, mas o seu noivo... Bem, ele não quis ouvir...
- É, o Rodrigo perdeu a cabeça. Ele não costumava agir assim sempre, mas hoje... – Dulce deu de ombros.
- Acho que você precisa esfriar a cabeça. Por favor, você pode buscar duas cervejas para nós? – Christopher pediu para um dos seguranças que atendeu de imediato. Pouco tempo depois ele estava de volta com o que lhe fora pedido.
- Vem Dul, vamos dar uma volta! – Ucker a chamou, ficando em pé e sendo imitado pela amiga - Nós não vamos longe, não precisam se preocupar em nos acompanhar – Ele dispensou os seguranças antes de deixar a guarita e caminhar junto com Maria até a beira d´água, onde iniciaram uma caminhada lenta para que pudessem beber a cerveja e conversar.
- Desculpe se causei algum problema. É que o pessoal é assim mesmo... Depois que bebem perdem a noção. Se eu não interferisse você ia acabar se molhando toda – Christopher disse antes de dar um gole na sua bebida.
- Não Chris, a culpa não foi sua. Você só estava querendo ajudar – Ela apressou-se em explicar, pousando a mão em seu braço de leve – O Rodrigo que se estressou à toa. Acho que no fundo ele não queria ter ido à festa. Aposto que aceitou o convite só para não dar o braço a torcer...
- Poxa Dul, mas isso é muito complicado. Fiz o convite na melhor das intenções, afinal, somos parceiros de banda. Acho importante que mantenhamos uma boa relação. E se eu tivesse uma noiva, gostaria que ela também interagisse com as pessoas que trabalham comigo – Christopher opinou.
- Eu sei Chris, mas é que... é complicado – Maria disse com a voz baixa, fitando o mar entre a escuridão da noite.
Os dois caminhavam lado a lado e por um instante tudo o que puderam ouvir foi o som dos seus passos na areia e das ondas morrendo aos seus pés. Dulce dissera poucas palavras, mas só pela sua maneira de falar Ucker conseguiu entender todas os significados ocultos naquela frase. O problema não era só a festa, ou só a brincadeira que os seus amigos fizeram com a ruiva... A questão era muito mais antiga... A culpa de tudo aquilo era ele.
Eles continuaram caminhando por mais alguns metros em silêncio. Passaram por um casal sentado próximo a um quiosque, mas a dupla aparentemente não os reconheceu. Dul e Ucker abaixaram a cabeça e apressaram ao passo quando passaram pelos desconhecidos, os dois reagindo juntos por instinto. Christopher sorriu sozinho. A sintonia entre eles era realmente incrível. Não havia como negar.
- Dul, acho melhor voltarmos. Está tarde e pode ser perigoso... – Ele opinou, temendo não ter tanta sorte ao encontrar outras pessoas pela praia. Mesmo já sendo madrugada e aquele sendo um ponto mais “sossegado”, não era bom facilitar tanto.
- Ai Chris, só de pensar em voltar tudo isso andando... – Ela fez biquinho, a expressão já bem cansada.
- Vem, sobe aqui! Eu te levo de cavalinho – Christopher ficou de costas para ela e abaixou-se um pouco para facilitar que ela subisse. Demorou uns cinco segundos, mas depois de alguma hesitação ela deu um pulo, passando as mãos em torno dos ombros do amigo e encaixando os seus pés entre os braços dele. Ela repousou sua cabeça em seu ombro, sorrindo enquanto ele começava a caminhada de volta fazendo “piadinhas” sobre o fato de ela estar um pouco mais pesada do que nos velhos tempos. Claro que Maria se defendeu e então uma divertida discussão sobre o que mudara desde os “velhos tempos” de RBD teve início durando todo o percurso até a casa.
Quando chegaram, Dulce pulou das costas do amigo com a energia renovada.
- Obrigada pela carona! – Ela brincou dando tapinhas no ombro de Ucker.
- Disponha sempre – Ele piscou para ela, ainda se recuperando da caminhada com o “peso extra”.
- Christopher, assim que saíram a Linda veio aqui perguntar onde o senhor havia ido. Contei o que aconteceu e ela pediu para avisar que o motorista está à disposição da “dona” Dulce. Se quiser, posso levá-la até a garagem... – O chefe da segurança se aproximou deles para passar o recado.
- Essa Linda é realmente a prestatividade em pessoa – Dulce comentou depois que Ucker agradeceu o rapaz que permaneceu perto deles, esperando o momento de guiá-la.
- Pois é... Prestativa até demais... – Ele rebateu um pouco azedo. Mas poxa, porque a assessora estava com tanta pressa de mandar Dulce embora? Aquela era a oportunidade de Ucker de voltar às boas com a companheira de banda e a Linda aparecia do nada e estragava o momento. “Isso que é amiga”, ele pensou irônico.
- Acho melhor eu ir mesmo... Saí sem avisar ninguém. Nessas alturas o Rodrigo deve estar movendo céus e terras para me encontrar – A ruiva falou tentando fazer graça para não criar um “climão” por causa da sua despedida.
- Tá certo, ele deve realmente estar preocupado... – Ucker falou mais por ele do que pelo Rodrigo. No lugar do noivo de Dulce ele próprio teria saído as ruas à procura dela – Mas saiba que a minha casa está sempre aberta para você, combinado?
- Combinadíssimo! Obrigada pela cerveja e pela caminhada Ucker – Ela veio até ele para lhe dar um beijo no rosto de despedida.
- Dulce... – Ucker aproveitou a aproximação para segurar a sua mão e lhe puxar para um abraço – Eu sei que é complicado lidar com tudo isso que está acontecendo. Eu e você temos uma história e estar de volta ao RBD pode confundir um pouco as coisas... Só não quero que isso lhe cause problemas! Independentemente de qualquer coisa, saiba que eu quero o seu bem e que estarei sempre ao seu lado para te ajudar no que for preciso. Acima de qualquer coisa eu quero ser seu amigo Dul, não esquece disso, tá? – Ele sussurrou em seu ouvido tudo que estava entalado em sua garganta desde que estavam caminhando pela praia. Antes de soltá-la, Christopher brincou com os seus cabelos e a apertou firme em seus braços, sentindo o coração dela batendo contra o seu. Naquele momento foi como se até a dança das ondas parasse por um instante para assisti-los. Sob o céu coberto de estrelas e com o som do mar ao fundo, Ucker desejou que aquele momento de paz durasse para sempre.
- Eu não vou esquecer – Ela sussurrou de volta antes de se soltar e seguir o segurança à caminho da garagem. Naquele momento Christopher soube que, se algum dia o elo que existia entre eles havia se quebrado, essa ligação havia acabado de ser restabelecida e dessa vez de uma maneira ainda mais forte e definitiva.
Autor(a): sarahcolins
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Ponto de vista do Ucker - Eu só tenho uma pergunta, uma única pergunta! – Pedro disse com a voz firme enquanto andava de um lado para o outro de uma das salas de reunião do estúdio – No que vocês estavam pensando? No quê? Me digam! Ucker estava de volta à sua rotina de ensaios após tirar o final de semana de ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 45
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anne_mx Postado em 07/04/2020 - 20:31:15
Essa fanfic tocou meu coração de uma das formas mais lindas e intensas, que saudades de mexer nas minhas coisas do RBD, com certeza vou correr pra ver minhas lembranças agora, muito obrigada por reacender a chama e o amor pelo RBD e pelo meu casal favorito <3 #VondyHastaLaMuerte
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stellabarcelos Postado em 31/01/2016 - 06:20:24
Uma das fanfics mais perfeitas que eu já li! A realização de todo sonho vondy! Meu sonho é ver isso acontecendo! Muito lindo!
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Geoohig Postado em 13/05/2015 - 23:48:21
Amei
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jhessyvondy Postado em 13/05/2015 - 23:12:32
Ai meu deols epilogo mais que perfeito , amei , Parabéns meninas essa web foi incrível , virou uma de minhas preferidas
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senhorita_ackles Postado em 10/05/2015 - 11:28:59
Que coisa mais linda vlh, amei, meu sonho que tuuudo isso fosse verdade...
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Geoohig Postado em 09/05/2015 - 20:58:35
Ahhhhhhh Que perfeito *-* espero o epílogo e AMEI o fim... Nossa... LINDO parabéns (palmas).
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jhessyvondy Postado em 09/05/2015 - 14:22:14
GEEEEEENTE , SOOOCOORRO , QUE FINAL PERFEITO , AMEI . CHOREEEI LITROS COM O CASAMENTO , AINDA TEVE MEU SEGUNDO TRAUMA MANERRONI <333333 JA QUERO O EPILOGO
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jhessyvondy Postado em 06/05/2015 - 02:05:37
SOCORROOOOOOO , PARA TUDO !!! E MUUUITO AMOR BRASEEEL . GENTE QUE LINDO A DULCE DANDO O BEIJO NO CHRISTOPHER , CHOREI AQUI , AI MEU PAI , MARIA TEM QUE DIZER SIM , ELES MERECEM SER MUUUITO FELICES. PERAI !? PENÚLTIMO CAPITULO ? NAAAAAAAOOO . MAS ENFIM COOOONTINJA
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Geoohig Postado em 06/05/2015 - 01:49:32
Linda fanfic. Dominou um dia e quase minha madrugada kkkkkkk amei. Parabéns as escritoras e só posso dizer que chorei muito lendo... Ahhh, seria TUDO perfeito se isso aí realmente acontecesse *-* meu mundo seria perfeito :D Agora só me resta dizer que, amei a fic e espero o final... Muito obrigada por proporcionar tamanha felicidade dentro de mim... Foi felicidade o que senti enquanto lia. Muito obrigada Nenas <3 Surpreenda-me com o final ;) Besooos
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senhorita_ackles Postado em 03/05/2015 - 14:58:04
Geeente do ceu to mais boba que a Maria haha é claro que ela tem que aceitar #VondyIsTrue