Fanfic: Precocemente mãe - aya (Terminada) | Tema: Anahi &Alfonso

Maite: Não... Afinal de contas tem alguém esperando você ali! – apontou Sofia que estava sentada na mesa dele. – O que quer com ela? – cruzou os braços. – Estava a ignorando a tarde inteira e agora vem me pedir pra deixar vocês sozinhos? Meu ânus pra você. – com bico. Maite realmente não ia com a cara dele.

Ele encarou Anahi que estava de cabeça baixa, Maite tinha razão, ele estava a ignorando de proposito, no estado dela ele não podia ficar ignorando-a assim, nem que quisesse, ela estava esperando um filho dele.

Poncho: Foi mal, eu deveria ter vindo falar com você. – colocou as mãos nos bolsos da bermuda.

Anahi: Ok, depois a gente conversa... – disse assentindo sem sal. Poncho: E a neném? – perguntou por fim. – Como ela está? 

Anahi encarou Maite que sorriu de leve, como se pedisse para que contasse que a pequena tinha mexido. Depois saiu achando que realmente era um momento dos dois.

Anahi: Ontem a noite ela mexeu. – com um sorriso de canto.

Poncho arregalou os olhos e em seguida abriu um sorriso estonteante, de pura felicidade e alivio, ele passou a mão no maxilar rindo completamente bobo.

Poncho: Ela mexeu mesmo? –Anahi assentiu. – Merda por que eu não estava na hora! – bateu na própria cabeça. – Ela chutou outra vez, depois de ontem?

Anahi: Hoje de manha também.

Poncho: E pra mim? Será que ela chuta? – perguntou com os olhinhos brilhando. 

Anahi: Não sei... – suspirou. – Ela não chutou mais depois de hoje de manhã... – o sentiu tocar na sua barriga e acaricia-la, pousava a mão em um lado e pressionava de leve, como se fosse um medico.

Poncho: Vai filhinha... – com voz pidona. – O papai tá doidinho pra sentir você se mexendo, sabia? – acariciava a barriga dela com carinho. – Vai princesinha... – sorriu ao sentir um movimento rápido, Anahi fez uma careta e ele sorriu. – Ela tá mexendo... – disse com um sorriso que mal cabia em seu rosto. Anahi assentiu colocando sua pequena mão no pé da barriga, onde tinha sentido a fisgada. A pequena mexeu outra vez arrancando sorrisos de Poncho, aquilo era muito sinistro! Não dava pra acreditar que sua filha estava se mexendo por fim. – Meu Deus, ela é forte hein? –Anahi assentiu com uma careta. – O que foi? Dói quando ela mexe?

Anahi: Dói, mas não tanto, às vezes não dói como ontem à noite, mas agora foi como se estivesse esmagando meu estomago. – riu de leve.

Poncho fez cara de dor, não saberia se aguentaria no lugar de Anahi, todas as mulheres falavam que gravidez era um sofrimento e ele estava começando a acreditar.

Ele acariciou a barriga dela e depois se abaixou, depositando um beijo demorado ali. Anahi sorriu sozinha.

Poncho: Quer que eu te leve até lá em cima?

Anahi: Não precisa. – disse abraçando o livro contra o corpo. 

Poncho: Eu posso ir com você e...

Anahi: Não Poncho... – assentiu. – Não precisa obrigada. – ele suspirou. – Até mais. – saiu com pressa.

Ele a observou se afastar com um sorriso de canto, estava sentindo um misto de felicidade e satisfação, saber que sua filha já se mexia na barriga de Anahi, lhe deixava muito satisfeito. Foi interrompido por duas mãos lhe abraçando por trás.

Sofia: Já terminou de puxar o saco da loira? – disse irônica.

Poncho: Você está vendo ela aqui, por acaso? – se virou com fastio. 

Sofia: Não, mas...

Poncho: Olha Sofia... – disse procurando ser paciente, afinal queria transar naquela noite. – Não se meta na minha vida, nem na minha relação com Anahi, entendeu?