Fanfic: Precocemente mãe - aya (Terminada) | Tema: Anahi &Alfonso

De repente ouviram o barulho de algo caindo no quarto de Alanna e arregalaram os olhos.

Anahí : Que foi isso amor? – disse preocupada.

Alfonso saiu de cima da esposa e levantou da cama, vestiu uma cueca.

Anahí : Amor traz o meu bebê pra cá. – ela pediu cobrindo-se. – Traz a minha filha. – disse um pouco assustada, o barulho foi alto.

Alfonso : Se acalma meu amor... – disse engolindo o seco, sentindo o pânico tomando conta de si outra vez. – Vai ver ela acordou e derrubou algum brinquedo.

O chorinho da pequena foi ouvido pelos pais que sorriram.

Alfonso : Não disse? – Anahí assentiu enquanto vestia a camisola. – Vou lá pegar ela.

Saiu de seu quarto e foi em direção do quarto da filha. Ao chegar lá viu a pequena chorando sentadinha no berço, os olhinhos estavam vermelhos e ela os coçava, parecia estar com muito sono, mas se ela estava com sono por que acordou?

Xxx: Acho que ela acordou com o barulho da garrafa caindo? – ele ouviu a resposta vindo do outro lado do quarto, deu de cara com Pedro sentado na cadeira de amamentação. Droga! – Ou será que foi com vocês dois trepando aqui do lado? – o moreno disse com uma expressão nojenta.

Alfonso : O que faz na minha casa? – grunhiu, ignorando tudo o que ele disse.

Pedro: Que coisa feia Herrera... – negando com a cabeça, reprovando o comportamento do moreno. – Isso são modos de receber uma visita?

Anahí atravessou a porta e sentiu seu ar faltar ao ver Pedro ali, suas pernas ficaram bambas e a respiração fraca, ainda estava com medo dele desde o dia da tentativa de estupro.

Pedro: Anahí ... – deu um sorrisinho. – Quanto tempo não? – ele a analisou e viu que estava ainda mais linda do que a ultima vez que a vira. – O que foi? – ele indagou ao ver a expressão de medo no rosto dela. – Perdeu a língua gatinha? – ele ligou o abajur que estava ao lado da poltrona, iluminando-o, Anahí e Alfonso gelaram ao ver que tinha uma arma em seu colo.

Alfonso : Pedro saia da minha casa... – disse colocando a esposa atrás de si. – Caso o contrário eu vou chamar a policia.

O moreno começou a gargalhar como se Alfonso estivesse contando a piada mais engraçada do mundo.

Pedro: Policia? – rindo. – Gostei da piada... – piscou. – O que foi? Ficaram com medo da minha parceira aqui? – pegou a arma e Anahí começou a chorar vendo a filha do outro lado do quarto, a pequena também chorava. Anahí foi em sua direção para pega-la no colo e acalma-la, e Pedro apontou a arma pra ela. – Parada... – ele disse sério. – Se der mais um passou vou atirar em você e nela, e vai ser uma pena te mandar para o inferno, por que você é muito gostosa... Volta pra lá. – apontou para Alfonso , insinuando que ela tinha que voltar para o lado do moreno. Ela assim o fez, temendo pela segurança da filha.

Alfonso : Larga essa arma. – disse cauteloso. – Como entrou aqui?

Pedro: Ah foi muito fácil... – disse mais descontraído e rodando a arma no dedo. – Eu entrei quando o porteiro estava entretido... Acredita que o babaca deixou o portão aberto? – negou com a cabeça. – Ai eu subi até aqui, consegui abrir a porta com muita facilidade até. – explicava tudo, como se fosse um professor explicando um problema a um aluno do primário. – Depois, entrei, passei no quarto de vocês, vi os dois trepando como dois cães no cio. – cuspiu, como se a cena lhe desse muito nojo. – Você até que é uma vadiazinha enquanto está trepando em Anahí ?

Alfonso : Respeite a minha mulher! – disse com o maxilar travado.

Pedro não deu nenhuma importância e continuou a falar.

Pedro: Vocês estavam tão concentrados no sexo, que nem sequer se deram conta que eu tinha entrado. – gargalhou. – Daí eu vim pra cá... – olhando o redor do quarto. – Mas a minha paciência por ser notado acabou, tive que jogar a garrafa no chão pra chamar atenção de vocês... – fez um biquinho de falsa tristeza, aquele cara estava completamente maluco, precisava ser internado. – A pirralha acordou com o barulho e só ai o papai coruja veio busca-la, que lindo. – ironizou.

Alanna ainda chorava.

Pedro: CALA A BOCA MENINA! – berrou olhando a pequena, que arregalou os olhinhos assustada, mas voltara a chorar. – Presumo que tenham recebido meu presente.

Alfonso acariciou a nuca, e Anahí negou.

Anahí : Não, não recebemos nenhum presente e... – Alfonso a interrompeu.

Alfonso: Eu sabia que tinha sido você. – ele sorriu sem nenhum espanto. A loira o olhou, confusa.

Anahí : Do que você está falando Alfonso? Que presente é esse?

Alfonso: Recalde mandou um presente, um macacão de bebê manchado de vermelho. – Anahí pôs a mão na boca, completamente desesperada, encarou Pedro com pavor.

Anahí : Por que... – ela gemeu. – Por que não me disse? – voltando a chorar.

Alfonso: Não queria que sofresse ou ficasse nervosa. – a loira pôs a mão no rosto.

Pedro: Chega dessa melação... – apontando a arma pra eles. – Vim aqui cumprir minha promessa... E calem a boca desse maldito bebê antes que eu a fuzile agora!

Anahí : Não, não faz nada com a minha filha... – disse aos berros. – Me mata, mas deixe ela em paz. – vendo a pequena, que agora estava toda babada devido ao choro, deveria estar assustada e estranhando os gritos de Recalde.

O moreno levantou e começou a andar de um lado para outro do pequeno quartinho, pôs a mão na cabeça, como se o choro de Alanna o estivesse perturbando profundamente, era um choro alto e fino, e agora estava três vezes mais alto, estava insuportável pra ele.

Pedro: Você me tomou a Anahí ! – disse agora começando a chorar, encarando Alfonso. – Eu sou apaixonado por ela, e você nunca vai a amar como eu a amo! – apontou pra si mesmo com a arma. – Eu sou louco por ela!

Anahí o olhou, desesperada, oh meu Deus, Pedro estava completamente fora de si.

Pedro: E eu não vou permitir que você continue se dando bem... – fechou os olhos. – MERDA, VOU CALAR A BOCA DESSE BEBÊ MALDITO!