Fanfic: Precocemente mãe - aya (Terminada) | Tema: Anahi &Alfonso

Xxx: Como pra onde? Pra uma ambulância vir socorrer esse infeliz. – apontou com descaso enquanto algumas pessoas já saiam de suas casas para ver o que estava acontecendo ali.

Xxx2: Rapaz, acho que esse ai já era... – disse suspirando. – Só se ele for de ferro.

O outro homem se aproximou para checar os batimentos de Recalde, e viu que ainda respirava.

Xxx: Então ele é de ferro... – concluiu com um risinho.

Não demorou e a rua estava uma algazarra só, ambulância, polícia, e populares tomavam conta da rua. Alfonso e Pedro foram socorridos e levados para um hospital. Ao chegar ao mesmo, Anahí ligou para a família e os amigos, para avisar o trágico ocorrido. Enquanto esperava os parentes, ela estava sentada na sala de esperas, com a filha no colo, estava completamente em pânico. Imaginar Alfonso morto era doloroso demais, cruel demais.

Anahí: Sem você eu morro... – ela sussurrava sua música apenas para si mesma. – Sem você me desespero... Me dói aceitar que o nosso amor não será eterno. – ela segurou o pingente que ele tinha lhe dado no dia do seu aniversario e o apertou entre os dedos, com bastante força. – O silêncio me afoga em um mar de lembranças... – tragou o choro. – Eu quero gritar, mas me falta o fôlego... – disse caindo no choro outra vez. – Oh meu Deus... – disse colocando a mão no rosto. – Por quê?

Alanninha a olhava e sacodia as mãozinhas, não fazia ideia da tribulação que estava a cabeça da mãe naquele momento.

Alanna: Mamã! – sacodindo as mãozinhas.

Anahí: Onw minha bonequinha... – beijou a cabecinha da filha, com várias lagrimas. – O papai tá dodói... Ele salvou a nós duas, salvou você e a mamãe. – sorriu entre as lagrimas.

Alanna: Papá! – disse olhando a mãe agora quietinha.

Anahí: É, o papai... – sorriu sem vontade e em seguida a encarou, espantada. – Oh meu bebê. – sorriu com emoção, se Alfonso estivesse ouvido aquilo ele enlouqueceria. – Você aprendeu a falar papai também... – disse orgulhosa. – Espero que logo ele possa ouvir.

Alexandra: Onde está? – disse chegando desesperada. – Onde está meu filho? Onde está o meu filho pelo amor de Deus.

Luiz: Se acalme querida! – disse tentando acalmar a esposa, que estava uma pilha de nervos desde que ficou sabendo do ocorrido.

Alexandra: COMO ME PEDE CALMA, MEU FILHO ESTÁ A PONTO DE MORRER!

Anahí: Tia... – disse baixinho e Alexandra foi até ela e lhe deu um abraço forte. – O Poncho tá sendo operado agora... Ele levou dois tiros.

A mulher caiu no choro, e Luiz ficou ao seu lado, lhe dando apoio, e tentando ser forte o bastante para dar assistência a Alexandra. A verdade era que o homem também estava apavorado.

Alexandra: Eu preciso ver meu filho... – disse aos prantos.

Anahí abraçou a filha, que permanecia quietinha no colo da mãe. Ela podia imaginar o que Alexandra estava sentindo, só de ver Pedro apontando a arma para sua filha ela enlouqueceu, não pensou sequer na própria vida, só queria defender Alanna. Se Alanna se ferisse assim ela ficaria louca.

Não demorou e Tisha e Fernando também apareceram, junto com Mari.

Maite, Christian, Dulce, Ucker e Derrick, também não demoraram a chegar.

Maite: Fica calma Annie, bebe logo essa merda, antes que esfrie minha amiga... – disse paciente, tentando empurrar uma xicara de chá para a amiga pela terceira vez.

Anahí : Não consigo... – ela sussurrou. – Vamos voltar pra lá Maite... Eu quero saber dele.

Dulce: Anahí , a operação ainda vai demorar, você precisa se alimentar. Já vai dar sete da manhã e você não comeu nada. – disse apertando a mãozinha de Alanninha, que dormia em seus braços.

Anahí: Não vou conseguir comer sabendo que o meu marido pode morrer na mesa de cirurgia, eu preciso dele pra viver. – disse apoiando a cabeça na mesa.

Maite: Não pensa assim! – encarou a loira. – Ele vai viver, e pronto.

Anahí: A culpa é toda minha... – ela passou a mão pelos cabelos sedosos. – Se não fosse por mim nada disso teria acontecido.

Dulce: É claro que não amore... – disse negando com a cabeça. – Isso foi uma fatalidade, o Pedro é completamente louco... Você não tem culpa de nada.

Anahí: Poncho se atirou na frente dos tiros pra proteger a mim e a neném... – disse dando um sorrisinho entre as lagrimas.

Maite: Ele te ama muito né? – sorriu apertando a mão dela. – Você tem muita sorte de ter um gatão assim, que arrisca a própria vida, pra salvar a sua... – colocando uma mecha do cabelo dela atrás da orelha, Anahí sorriu assentindo. – Esse ai tem o meu respeito eternamente.

Anahí: Eu o amo muito. – abraçando o próprio corpo, pensativa, estava com algumas olheiras pelo tanto que chorara, estava com o estomago doendo de fome, mas não queria e nem conseguia comer nada. – A Alannafalou papá. – contou sem muita entonação. Queria tanto que Poncho tivesse ouvido a pequena falando.

Dulce: Ain que lindo... – disse dando um beijo na mãozinha dela. – Poncho vai pirar quando souber disso hein? – olhando a loira, que sorriu de leve.

Ela queria pensar positivo, mas o medo e a insegurança não lhe deixavam, estava com medo de perdê-lo, muito medo.

Dulce: O que a policia disse a respeito?

Anahí: Eu pedi que dessem um tempo pra mim, não estava com cabeça pra dar depoimentos e enfrentar toda aquela chatice... Eu só queria ficar ao lado do Poncho. – acariciou a nuca.

Maite: Annie come só um pouquinho, esse bolo de milho está uma delicia amiga... Por favor. – disse preocupada.

Dulce: Nossa... – arregalou os olhos. – Se eu fosse você comia, ela pediu por favor, nossa senhora, vai acabar o mundo. – riu.

Anahí não pode evitar rir, Maite deveria estar muito preocupada pra pedir, por favor.

Anahí: Ok Mai... – disse vencida. – Só um pouquinho tá? – pegando o pratinho do bolo e a xicara de chá.