Fanfic: Precocemente mãe - aya (Terminada) | Tema: Anahi &Alfonso

As amigas a observaram, satisfeitas. Assim que Anahí termina de comer, ou melhor, beliscar o bolo, elas saem da lanchonete e voltam para a sala de espera. Ao chegar lá, André e uma mulher, provavelmente sua esposa, também estavam lá, com certeza estava esperando noticias do filho, já que Pedro também tinha dando entrada no hospital em situação bem delicada.

Não demorou e um médico apareceu, provavelmente acabara de sair de uma cirurgia.

Alexandra: Como está meu filho? – voou em cima do profissional, sacudindo-o um pouco.

Doutor: Se acalme senhora, você é mãe de Pedro Recalde?

Alexandra negou, voltando a sentar, estava a ponto de enlouquecer a espera de noticias do filho.

André: Pedro é nosso filho. – indagou abraçando a esposa, que estava nervosa. – Como ele está?

Doutor: As noticias que eu tenho pro senhor não são muito boas senhor Recalde... – olhando sua prancheta. – O seu filho foi atropelado a uma velocidade altíssima, quebrou várias costelas, quebrou a bacia e fraturou a coluna gravemente, também teve um traumatismo craniano muito sério. Eu lamento, mas ele ficou tetraplégico.

O homem arregalou os olhos e a mulher se pôs a chorar dolorosamente.

André: Meu Deus... – negando com a cabeça, arrasado. Pedro tinha conseguido destruir a própria vida, além de ser o responsável pela possível morte de Herrera, caso o mesmo morresse. Estava decepcionado, frustrado, se perguntando onde foi que tinha errado. Pedro sempre teve tudo, se formou em uma das melhores faculdades de medicina de Nova York e agora ele sequer poderia levantar da cama, passaria o resto da vida vegetando como um morto... Era doloroso demais para um pai ouvir isso.

Xxx: Ele não tem chances de voltar a andar? – a mãe de Pedro perguntou.

Doutor: Uma em um milhão... Eu lamento muito mesmo, nos fizemos o possível... Podem me acompanhar, por favor?

Os dois assentiram, se despediram dos pais de Poncho lhes desejando boa sorte e seguiram o médico.

Alexandra: Pobre mulher... Se o filho não fosse tão desumano. – disse os observando de longe.

Tisha: Eu imagino o que ela sente... Se fossem os meus, nossa, eu acho que preferia morrer ao ver um filho meu como um vegetal. – fazendo o sinal da cruz.

Depois de uma hora outro doutor aparece, desta vez um com a aparência mais velha.

Alexandra: Meu filho, como está o meu menino? – disse se levantando prontamente.

Doutor: É a mãe de Alfonso? – Alexandra assentiu com o coração aos pulos.

Anahí levantou desesperada por noticias, sentia o estomago contrair de nervoso, não sabia o que o medico tinha pra dizer, e nem se estava preparada para ouvir uma noticia ruim.

Doutor: O seu filho levou um tiro no tórax, atingiu um pulmão foi o mais sério, o outro foi no ombro, não atingiu nenhum órgão vital, nós fizemos uma operação delicada pra retirar a bala, e correu tudo muito bem, a cirurgia foi um sucesso e ele está fora de perigo.

Anahí: Oh meu Deus, obrigada! – disse caindo no choro outra vez.

Alexandra: Céus! – disse abraçando o marido e em seguida Anahí .

Não estava acreditando que seu filho estava fora de perigo.

Tisha: Eu disse que tudo daria certo não disse? – disse limpando as lagrimas da filha, que a abraçava.

Anahí: Eu quero ver ele... – disse enxugando as lagrimas.

Doutor: No momento não será possível. – lamentou. – Ele está sedado, no pós-operatório. Eu recomendo à senhora que vá pra casa, descansar um pouco, volte pela tarde, seu marido já estará apto a receber visitas... Digo o mesmo aos pais. – se virou para Alexandra.

Alexandra: Mas ele está bem mesmo doutor? – disse com o coração aos pulos.

Doutor: Absolutamente. – assentiu. – Agora se me permitem, vou ver outros pacientes, com sua licença.

Todos comemoraram quando ele saiu, aliviados com a noticia. Anahí com muito custo foi convencida a ir pra casa, pelas amigas e os pais... Afinal também estava muito cansada, tinha passado a noite inteira em claro e não estava se aguentando de sono.

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Na parte da tarde ela regressou com a filha, estava desesperada por vê-lo, queria ver com seus próprios olhos que ele estava bem e não corria nenhum risco.

Doutor: Vejo que seguiu meu conselho. – sorriu para a loira. – Sua sogra acabou de sair daqui.

Anahí: Ela o viu? – disse o seguindo.

Doutor: Sim claro, ele está acordado desde então. – Anahí sorriu.

Anahí: Minha filha poderá entrar certo? – apontando a pequena em seu colo.

Doutor: Sim claro. – ele assentiu entrando no quarto.

Anahí entrou atrás e o viu... Ele estava com os olhos fechados, estava um pouco pálido e com algumas olheiras, nada exagerado. O médico fez menção para que ela se aproximasse dele, e ela o fez com os olhos mareados.

O médico se retirou e Anahí tocou-lhe os cabelos, ele abriu os olhos e sorriu pra ela.

Anahí: Amor... – disse abrindo um sorriso.

Poncho: Minha princesa... – ele sorriu e observou Alanna, que mordia um brinquedinho. – Minha princesinha... Vocês tão bem? – disse repentinamente, trocando o olhar calmo, para o preocupado.

Anahí: Eu é que tenho que perguntar isso... – ela sorriu e sentou na cama. – Você só pode ser louco amor... – disse caindo no choro. – Porque fez essa loucura? Você podia ter morrido.

Poncho: Eu sou louco de amor por você... – beijou a mão dela. – Você lembra o que eu te disse quando a Alanna nasceu? – Escute Annie... – pegou a mão dela e deu outro beijo. – Você e a Alanninha são tudo pra mim, são o mais importante na minha vida. – desceu o olhar para observar a pequena mamando, ela os olhava com os olhinhos cerrados. Parecia que estava quase dormindo. Ele sorriu derretido e continuou. – E por vocês eu sou capaz de qualquer coisa... Qualquer coisa Annie. – voltou a olhar pra ela nos olhos. – Entendeu? – ela assentiu. – Eu te amo.

Anahí: Eu... – murmurou. – Eu também te amo.

Anahí sorriu em meio à lagrimas, ele só podia ser louco...

Como esquecer as coisas lindas que ele falara pra ela quando Alanna nascera?

Anahí: Se você estivesse morrido eu me sentiria péssima, me sentiria culpada... – disse limpando as lagrimas.

Poncho: A sua culpa não seria nada comparado a minha, caso alguma coisa acontecesse com você ou com minha filha, eu me sentiria uma porcaria de pai e marido se deixasse aquele filho da puta te tocar, ou machucar você ou a nossa filha na minha frente.

Anahí : Se você tivesse morrido eu morreria também... – soluçou dando um beijo demorado nele, que sorriu. – Morreria por que minha vida não tem sentido nenhum sem você... – disse soluçando.

Poncho: Não diga besteiras... – ele tocou os cabelos dela. – Nossa princesinha precisa de você meu amor... Pai é pai... Mas nada substitui uma mãe, sem você ela ficaria perdida. – sorriu olhando a filha.

Anahí: E sem você, eu ficaria perdida. – admitiu. – Se você morresse, mesmo se eu não quisesse deixa-la, eu morreria aos poucos... Não conseguiria viver sabendo que morreu por mim... Você cai, eu caio, lembra?– Promete que sempre vai estar comigo?

Poncho: Prometo. – levantou a mão direita. – Você cai eu caio também. – riu e apontou o galho quebrado.– Como esquecer? – ele sorriu de canto. – Eu amo você, e por você eu morreria feliz.

Alanna: Papá! – disse sacodindo as mãozinhas e Alfonso a encarou incrédulo.

Anahí: Me esqueci de contar que ela aprendeu a falar papá! – disse observando a filha, que sorria para o pai.

Poncho: Nossa... – ele sorriu sem reação. – Bem que você falou que é impactante. – pegou a filha e deu beijinho na bochechinha dela. – Papai te ama, minha princesinha.

Alanna começou a conversar.

Os dois se olharam orgulhosos, Alanna sacodia as mãozinhas e tagarelava com plena certeza que alguém entendia o que ela falava.

Poncho: Você chegou pra mudar a minha vida... – ele disse pra pequena, que agora mordia seu brinquedinho. – por você o papai é capaz de qualquer coisa... – beijou a mãozinha dela.

Anahí sorriu... Ela chegou para mudar a vida não só dele, mas a sua também. Alanna era um lindo presentinho de Deus, que chegou para mudar a vida dos dois, pra melhor. E por ela, ela seria capaz de morrer.

Deu um beijo em Poncho que lhe acariciou o rosto, se sentia aliviada por ver como ele estava bem e que nada mais os impediria de serem felizes.