Fanfic: Os impérios: O Mundo após a queda dos Deuses. | Tema: História própria
Solfa a bruxa entre os humanos.
Acordo com a luz do sol iluminando meu rosto através de um buraco na árvore, já é de manhã olho para o lado e nada do meu amor, me levanto e vou até a sacada e vejo muitas pessoas nas ruas, estão comprando na feira dos anões, parece que todos os dias eles vêm para vender os alimentos, começo a procurar ele e não o encontro, penso em usar magia para encontra-lo mais resolvo, posso assustar eles. Pego um cipó que tem amarrado na sacada e desço com ele até o chão.
- Bom dia Solfa.
Bom dia sogrinha. Disse alegremente.
Ela veio sorrindo até mim e me abraçou.
- Você está linda, meu filho escolheu bem.
Fico sem jeito pois nunca me acordei e alguém me abraçou e me encheu de elogios, ela deve ter uns trinta e cinco anos, cabelos pretos amarrados em cookie e a pele bronzeada levemente pelo sol, mas branca, algumas rugas ao redor dos olhos porém a fazem mais simpática ainda.
- Muito obrigada, você também está linda, por acaso você viu ele?
- O meu filho? Ela deu uma gargalhada.
- Deve estar ai puxando umas tetas. Disse ela colocando a mão em minhas costas e começando a caminhar comigo.
- Tetas? Disse sem entender.
- Sim, de vacas ele deve estar tirando leite agora mesmo vamos.
Isso realmente me assustou, mas seguimos andando até chegarmos em um pasto cheio de animais, carneiros, vacas , bois, até porcos, e lá estava ele, agachado e tirando leite de uma vaca em um balde.
- Mocinho você está encrencado.
Disse franzindo o cenho, ele se virou assustado.
- Encren-cado?
- Exatamente, pois ser o homem mais lindo que já conheci.
Ele se aproximou de mim correndo e me levantou com seus braços.
- Então mocinha, me prenda também, pois a mulher mais linda não pode ficar à solta.
- E o que você sugere?
- Que fiquemos presos em uma cela o resto da vida nos amando intensamente a cada noite.
Abaixei o olhar para seus lábios.
- Até serem presos, mão na massa não queremos ninguém parado.
Disse a sogrinha interrompendo o momento. Ele me colocou no chão estava com uma roupa engraçada marrom e calça larga e isso no pé dele acho que é de couro.
- Por que diabos está encarando a minha botina? Disse ele sorrindo.
- E curiosa apenas.
- Venha Solfa, você não deve ter tomado seu café da manhã ainda.
Minha sogra me agarrou pelo braço e começou a me arrastar, quero ficar com meu amor mas sei que aqui somos todos iguais temos tarefas a fazer.
- E como está meu netinho ou netinha?
- Está bem. Disse suspirando
- Qual o problema? Indagou ela preocupada
- E que tenho medo, você sabe da Impera.
Ela me interrompeu.
- Não diga esse nome, essa mulher já nos trouxe tanto sofrimento que apenas a pronúncia dela já aperta meu coração.
- Me desculpa.
Caminhamos mais um pouco e chegamos em uma árvore com uma placa em um dos galhos escrito ‘’ Anões mania ‘’, subimos a escada e adentei a um lugar com várias mesas e cadeiras não estava muito cheio, mas havia umas dez pessoas, havia um balcão e atrás dois anões atendendo.
- George e Jon preparem ovos fritos acompanhamos de suco de laranja e bacon AGORA. Disse a sogra batendo a mão no balcão.
Eles disseram em conjunto.
- E Para já chefia.
Nos sentamos em uma mesa, enquanto esperávamos começamos a conversar.
- Como vocês construíram todo esse lugar? Nunca imaginei que poderia haver algo assim escondido.
Ela sorriu e pegou em minhas mãos em cima da mesa.
- Com muita fé, muita mais muita mesmo, fui criada vendo nós humanos sendo massacrados mais morria do que nascíamos estávamos entrando em extinção, foi quando veio o imperador Donkov ele começou a nos fazer servos e proibindo experiências conosco, e assim começamos a servir aos castelos, tínhamos nossas casas e nossas próprias vegetações, animais, tudo lindo e maravilhoso, mas ai veio a história da Guerra contra os Deuses, começamos novamente a ser motivos de experiências e a ser mortos, nossas casas e vegetações destruídas por fogo e magia, quando inteirei vinte anos estava em minha casa com meu pai e minha mãe, já estava moça linda como você. Em um dia sentados na mesa almoçando comentando sobre como teríamos uma boa colheita e rezando para os Deuses. Alguém bateu na porta meu pai foi abrir enquanto eu e minha trocávamos olhares preocupados, escutamos apenas um barulho e quando olhei vi uma lança atravessada no peito de meu pai, o soldado real adentrou minha casa pegou minha mãe pelos cabelos e começou a arrastar ela, não sabia o que fazer peguei uma faca e fui para cima dele, ele me chutou e caí sobre a mesa, mais soldados adentraram a minha casa, ainda deitada na mesa olhei para a janela e vi eles cortando a cabeça de minha mãe, não sabia mais o que fazer, apenas escutava. ‘’ Essa pode servir para alguma coisa ‘’, enquanto os soldados me rodeavam. Naquele dia fui violentada diversas vezes e assim se seguiu durante meses, fui escravizada pelo general do exército, fiquei muito tempo com ele, foi quando escutei de uma poção que invocava escudos que camuflavam os soldados e aonde se escondiam, me interessei ali mesmo o tempo passou, é em uma noite dormindo ao seu lado tive a oportunidade de me vingar, peguei uma faca na cozinha e enquanto ele dormia arranquei-lhe a cabeça, peguei duas sacolas cheias desses fracos que invocavam escudos, e corri como nunca corri em toda minha vida, andei por muito tempo e comecei a encontrar outros humanos e anões que fugiam da guerra contra os Deuses e procurando encontramos um lugar longe do castelo e dos perigos e começamos perfurar as árvores e deixando apenas uma casca grossa e com o tempo elas se tornaram nossas casas, como presenciei o lançamento dos escudos eu mesmo realizei não necessitava ser bruxo para lança-los, anos se passaram e mais buscamos sempre mais e mais pessoas para aderir nossa vila, quando o reino das fadas caiu os únicos que defendiam os humanos e anões vieram até nós pedir ajuda, e então ajudamos ele demos frascos da poção, e agora eles ainda vivem em algum vilarejo no entanto não temos muito contato. E depois nossas vilas foram se espalhando ao redor do mundo, mesmo assim há muitos escravos humanos e anões espalhados.
- Nossa, não sei o que dizer, apenas lamento muito por tudo que minha espécie já fez por vocês. Disse com lágrimas nos olhos.
- As fadas ainda vivem? Que notícia boa, eu sabia que elas não iriam ser extintas tão fácil.
Ela se manteve em silêncio e segurou forte minhas mãos e com um sorriso.
- George e Jon TEREI QUE IR AI NA COZINHA PARA TER UM CAFÉ DA MANHÃ RÁPIDO?
Logo após isso eles chegaram trazendo os ovos com bacon e o suco.
- Desculpe chefia. Disseram eles colocando a comida na mesa.
Começamos a comer, não era bem o que como de café da manhã mas estava delicioso.
Nos levantamos e saímos da ‘’ anões mania ‘’, quase começo a rir apenas de pensar no nome.
- Querida irei te poupar dos serviços até o bebe nascer, mas terá que olhar para aprender.
Apenas concordei balançando cabeça positivamente.
Caminhamos muito passamos perto do pasto e acenei para meu amor, chegamos até um lugar cheio de plantações vi inúmeras laranjas e algodões, alface, repolho, de tudo um pouco e avistei algumas mulheres colhendo.
- Está vendo aquelas mulheres lá? Disse ela apontando.
- Sim, estou. Disse observando.
- Quero que fale para elas que eu pedi para elas te ensinarem tudo de colheita.
Nesse momento ela se virou e saiu andando de volta, segui em frente e cheguei até as mulheres.
- Moças?
Elas continuaram trabalhando sem sequer me dar atenção
- MOÇAS? Disse aumentando a voz.
Vi que uma me olhou de lado e continuou colhendo. Minha vontade e de usar magia e fazerem me olhar agora mesmo, mas preciso me controlar.
- A Dona Lana, minha sogra falou para vocês me ensinarem tudo sobre colheitas.
Elas continuaram a me ignorar não sei o que faço, resolvi tocar em uma delas, encostei no ombro de uma mulher.
Ela retirou uma faca não sei de onde e me apontou levantando-se rapidamente.
- Me encoste novamente sua bruxinha de merda.
Não me aguentei, fiz em minha mão esquerda uma bola de fogo.
- Pode vir então. Disse ameaçando incinera-la.
- O que vocês duas estão fazendo? Disse a minha sogra se aproximando.
Ela rapidamente retirou a faca da mão da mulher e apontou o dedo para mim.
- NADA DE MAGIAS.
Desfiz a bola de fogo.
- Foi ela que começou, disse a mulher.
- Acha que eu não estava observando? Sei quem começou e quero que tratem a mulher do meu filho bem, como se fosse da família.
- Mas ela é uma bruxa. Disse a mulher indignada.
- Não importa, ela agora é uma de nós, e quero que ensinem ela a colher.
Ela olhou para as outras mulheres que observavam.
- Alguma de vocês poderia me fazer esse favor?
Uma senhora com uns sessenta anos se aproximou de nós.
- Eu ensino.
- Pois bem então, irei voltar para a vila se eu souber de mais algum desentendimento por aqui, a coisa vai ficar feia.
A velhinha se aproximou de mim.
- Venha querida, vou lhe ensinar.
Passei a manhã toda observando e no final consegui colher quase um saco inteiro de algodão, sabia que não era para colher mas estava chato ficar apenas olhando.
Autor(a): vinicgabriel
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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suelenrbd Postado em 17/12/2014 - 13:29:41
Posta mais.... nem preciso dizer que cada dia odeio mais essa imperatriz, né? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Adorando a história :3
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vinicgabriel Postado em 15/12/2014 - 18:32:30
Obrigado Suelen, pode deixa comigo, que a Imperatriz vai ter uma surpresa. :D
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suelenrbd Postado em 15/12/2014 - 13:49:22
1ª leitora... Estou gostando muito da históira, é super diferente de todas e ainda foi vc mesmo que inventou e bolou tudo... Tem drama, romance, suspense, ação, tudo em uma só história... Enfim, gostei muito... apesar de algumas personagens merecerem morrer como a imperatriz kkkkkkkk Posta mais!!!