Fanfic: Os impérios: O Mundo após a queda dos Deuses. | Tema: História própria

A Batalha cessou a espada de Eriafar se alimentou das almas dos nobres soldados de Waverland, alguns sobreviverão e conseguiram adentrar ao oceano com o temor de olharem para trás e sentirem as chamas dominarem seu corpo em um piscar de olhos.  Os soldados de Morthan comemoravam se embebedando nas ruas, uma euforia pode ser ouvida do alto do castelo, algumas servas começaram à espalhar a salvação da Imperatriz por um mero servo, os rumores ecoavam por toda a cidade, alguns ao ouvirem apenas pronunciavam o tom de deboche, poucos acreditariam que a Imperatriz haveria perdido uma batalha.

No grande salão do castelo de Morthan, é marcado por sangue real atenuando o chão. Joseph se viu satisfeito é perdido, para realizar o tal feito de estraçalhar a maga Samantha, pagou o preço da Alma, seguindo as orientações feita pela Imperatriz ele se sucumbiu ao poder do Livro das trevas Ouqgan, Criado por magos da escuridão que assombravam os reinos a décadas atrás, lembrados por serem magos das trevas, que sequestravam crianças em busca da juventude e de maiores poderes, as experiências feitas realçavam o brilho de loucura nos seus olhares, com o tempo a sociedade os excluiu é percebendo tal atrocidade, eles se esconderam na floresta sombria e nunca mais foram vistos, mas há quem diga que nas noites densas de um calor incandescente, possa se ver sombras de homens andando pela floresta com suas enormes espada que possui a magia de seus donos.

Joseph se envolveu em chamas é fechou suas asas o cobrindo é sumiu, apareceu diante a Imperatriz que está deitada em sua cama, banhada pela cor rubro decorrente ao sangue que esvaia de seu corpo, se aproximou da cama, seu rosto e asas voltaram ao normal, brancas como as nuvens da primavera, seus olhos esverdeados, e os cabelos loiros.

Pegou uma taça de Peltre é a encheu de água, a taça que havia pegado era a portadora de bençoes divinas feita por Deuses do império de Gara, tal Deuses que não conseguiram ser extintos e há boatos que a divindade deles sobrevoa sobre o reino, havia pequenos desenhos de uma cobra dourada cravado nela, é o símbolo do Reino de Gara.

Aos poucos a água banhou as feridas no corpo de Morgiana que relutava em abrir os olhos a dor apenas a fazia pensar que sua morte seria lembrada por gloriosa vitória sobre o exército de Waverland, levemente o sentiu o toque das mãos de Joseph em seus cabeços, e aos poucos se sentiu confortada pelo cobertor que suavemente foi colocado por Joseph, seus lábios encostaram na testa dela.

Passos são escutados e uma sombra adentrou ao quarto fazendo Joseph eriçar os pelos do corpo, e sentir seu coração disparar por alguns segundos, logo uma chama dourada com traços de vermelhos reluzentes apareceu diante ele, assim que se decepou Eriafar apareceu com sua primordial e grandiosa espada, ainda havia pequenos pingos de sangue dos soldados, com um pequeno pano de couro já velho, ele a limpou, Joseph imaginava o motivo de tal aparição, mas não esperava que seria naquele momento.

- Quero terminar logo o meu acordo com a Vossa senhoria deitada na cama. – Em um tom insípida.

Joseph manteve silêncio enquanto Eriafar limpava sua espada que cada ficava límpida, capaz talvez até de fazer os olhos sangrarem para os que fitam olharem mais que alguns segundos à ela.

- Ela não se recuperou da batalha, talvez pela divindade dos Deuses ainda presente nesse artefato, poderá salva-la. -

Eriafar olhou suavemente para a taça que Joseph segurava, por um pequeno momento Joseph sentiu a terrível sensação de um mal pressagio, inspirou profundamente silêncio e sentiu o peso do ar que havia no quarto.

Eriafar era um guerreiro das trevas, na dimensão da escuridão possuir artefatos banhados por magia dos Deuses que já não existem mais é algo valioso, no mercado negro haverá uma demanda enorme para consumidores, é o fará cada vez mais influente.

Ele se aproximou de Joseph, ambos trocavam olhares, como um bote a mão de Eriafar foi até a taça que estava na mão de Joseph, como reflexo ele desviou, Eriafar tem seus olhos faiscando de ganancia.

-  Quero fazer um acordo com você –. Eriafar transmite confiança em seu olhar devastador.

Essas palavras soaram em um tom sombrio para Joseph, um acordo com o cavaleiro das Trevas é algo surreal, até ontem suas obrigações era ficar sentado ao lado da Vossa senhoria é obedecer ordens, mesmo assim o silêncio permaneceu e nenhuma palavra foi transmitida por Joseph.

A Luz do sol adentrou as janelas, estava amanhecendo, olhar por aquela janela mostrava boa parte do enorme castelo, as crianças brincando de esconde-esconde perto de um Aviário, na parte esquerda pode se ver uma parte abandonada do castelo, cheio de corvos e pássaros que ali vivem, Joseph já alçou voo por aquela parte, e sente calafrios sempre que passa, há lendas contadas nos livros do castelo da grande torre Atalaia era antiga e quadrada, há rumores que no reinado do sétimo Imperador, quase todas as noites uma mulher ou homem sumiam misteriosamente, o medo surgiu em todos os lugares até dos que moram nas cidades próximas, até dentro do Castelo, as portas eram trancadas com inúmeras fechaduras e rezas eram feitas constantemente, há loucas que saiam antes do sol sumir diante a montanha e corria para o Bosque das Vozes, lugar onde as maiores árvores de todo o reino permanecem, quando você se encontra lá a paz interior é encontrada suavizando a alma, um lugar abençoada por Deuses, essas mulheres achavam que estariam protegidas, mas foi esse achar que as sucumbias ao desaparecimento, foi quando o Conselho pediu uma reação do Imperador que reagiu colocando guardas nas noites das ruas de todas as cidades, os desaparecimentos então começaram a ocorrer dentro do castelo, servas é servos sumiam diante a noite é alguns ousavam em ouvir gritos de socorro mais relutavam em ajudar, o medo percorria as veias, foi quando o número de desaparecidos chegou a centenas o conselho interviu, e mandou inúmeros soldados e magos investigar o que estaria ocorrendo, o Imperador relutou dizendo que conseguiria cuidar da ocasião, mas não adiantou. E novamente a noite banhou as cidades de Morthan. É um grito de socorro de uma mulher desesperada, foi ouvido no castelo os soldados do Conselho seguiram os gritos que foram ficando baixos como se ela tivesse sido amordaçada, seguiram até chegarem naquela Atalaia, é quando entraram, encontraram o Imperador Jornie abusando da serva que estava amarrada contra a parede e com cortes profundos, aquela cena atormentou a todos por décadas mas o que ele fazia era pior, ele tinha cortado uma das mãos da mulher é estava há usando de maneiras que faria qualquer pessoa direita se horrorizar com aquilo.

 O Imperador foi condenado a morte por todos os Reinos, depois investigaram aquele lugar e encontraram cabeças de homens é mulheres mortos pela loucura, essa Lenda se chama Jornie o Covarde, e há músicos que ainda tocam nos cantos da cidade onde os homens se embebedam a retratação da história em uma forma alegre e divertida.

Joseph continuava olhando a janela e Eriafar o pressionava para o possível acordo.

- E qual seria esse acordo? – Joseph estava interessado mas se conteve.

- Como qualquer ser vivo, nos alimentados de ganância é você como um mero servo salvou há Vossa Senhoria, não deseja algo em troca? Olhe para ela. –

Joseph olhou de canto para à Imperatriz que estava deitada na cama adormecida.

- Frágil como um humano qualquer, sabe o que acontece quando não se tem mais herdeiros ao trono, é alguém mata o Imperador no comando? Ele assume todo o Reino –

O olhar de Eriafar para Joseph era malicioso de uma forma que fazia Joseph temer olhar diretamente. Mas logo à coragem dominou seu corpo ao notar a intenção de Eriafar.

- Pode haver inúmeros gananciosos no mundo, mas diferente deles não sou covarde em atacar uma mulher indefesa –

Eriafar se conteve mas o desejo de possuir tal artefato falava mais alto.

- Inúmeras mulheres as mais belas de todo o reino, riquezas que esse enorme reino tem, você seria poderoso, o mais poderoso, o primeiro da sua raça a atingir o lugar de Imperador –

Joseph olhou para baixo, sentiu um desejo enorme por tais palavras que foram ditas, de canto olhou para a Imperatriz é suas mãos tocaram seu rosto que à alisava.

- A Maior riqueza está além de ouro é inúmeras mulheres, como posso ter todo o reino? Se não posso possuir a mulher que possui meu coração –

Seus olhos brilhavam faiscando, e observava a Imperatriz. Aquelas palavras foram odiadas por Eriafar que relutava em acreditar que poderia existir alguém tão direito.

Joseph caminhou até uma cômoda do lado da cama e dali retirou uma adaga o aço era reluzente, provavelmente feita por Trilianos, e havia desenhos de ninfas no lugar onde se empunha-la, possuía o poder de cortas e curar os ferimentos causados por ela.

Ele se aproximou da Imperatriz e pegou em uma de suas mãos, e levemente passou a afiada lâmina em seu pulso, o sangue começou a escorrer até a taça de Peltres, assim que ficou cheia passou a adaga de lado em cima do corte que sumiu vagarosamente.

Estendeu sua mão com a taça a Eriafar que a pegou brutalmente é bebeu todo o sangue em um só gole, e depois limpou sua boca com seu braço.

O ar ali presente era denso, a energia de ódio se exalava de Eriafar e poderia ser sentida por qualquer um presente. Logo com um olhar devastador encarando Joseph, um fogo rodeou seu corpo é em alguns segundos desapareceu.