Fanfic: Os impérios: O Mundo após a queda dos Deuses. | Tema: História própria
Pov Servo anão.
Eu acordei em minha pequena casa no vilarejo de Morthan, minha querida esposa me aguardava todos já tristes me esperando há mesa minha pequena filha veio correndo para meus braços, e suas lágrimas desciam de seu rosto, não me contive meus olhos se encheram de lágrimas, e enquanto ela ali me abraçava olhei para minha esposa e meu filho sentado na mesa de cabeça baixa, aquela talvez era minha última visão que eu teria deles. Como é dolorido, um vazio preenchia meu peito. Mas até que minha vida não foi tão ruim, me casei com uma linda esposa muito difícil para um anão, graças ao falecido Imperador Donkov, pai da Imperatriz o mais ‘’bondoso’’ que já governou esse reino, conseguimos essa casa, graças a ele.
Olhei para o teto para as cadeiras de madeira que ontem mesmo eu tinha consertado.
O chão coberto de madeiras, algumas fora do lugar, e agora pensar que meu filho agora seria o homem da casa. Apenas oito anos eu não pude ensinar quase nada há ele, me preocupei tanto com o trabalho com o cansaço que esqueci da melhor parte, criar esse lindo menino. Mas eu sempre o aconselhei, sei que ele vai conseguir.
Minha filha me soltou e olhou para cima, olhou no fundo dos meus olhos
Papai.. Por favor.. não vai. Ela me apertou forte, eu passei minha mão sobre sua cabeça e com a língua enrolada consegui dizer.
Vai ficar tudo bem minha filha. Indaguei.
Eu a peguei no colo e entreguei para a mãe, a beijei na testa como despedida eu conseguia ver seu semblante era de tristeza.
Foi quando até então meu filho de cabeça baixa levanta e bate na mesa com suas mãos.
Filho – Papai vamos fugir, vamos para outro lugar. Disse ele com a voz manhosa fraca e com os olhos preenchidos de lágrimas.
Eu preferia não ouvir aquelas palavras, a tentação era muita mas eu tinha que levar a mensagem para ela, ontem no bosque uma ilusão de um grande homem com uma armadura imensa apareceu para min, pedindo para eu informar a Imperatriz, e se eu fala-se algo para outra pessoa além dela, minha família morreria.
A cômodo era apertado, apenas havia a mesa entre nós, eu caminhei devagar até meu filho, o abracei tão forte, e com a boca seca indaguei.
Filho quero que cuide da sua mãe e da sua irmã, não deixe que nada aconteça com eles.
Gritos e choro dos meus filhos, poderiam ser ouvidos a metros de distância.
Eu caminhei até a porta e relutei para não olhar para eles novamente, fui forte e com nada nas mãos, caminhei em meio a uma pequena estrada como todos os dias, em volta tinhas as plantações de flores, alfaces, o dia nunca esteve tão lindo, hoje eu iria pescar com meu filho, é olha só, realmente como dizia meu velho pai, nunca sabemos o dia do amanhã.
Já estava passando pela ponte do rio que dava ao castelo, eu queria andar mais devagar, mas não conseguia queria que isso acaba-se logo.
Parei no meio da ponte olhei para aquele enorme rio, e fiz o que muitos diziam sempre me ajoelhei e pedi para a Anfla Velda, para me ajudar naquele dia, eu não acredito muito pois nunca funcionou, Essa coisa de Anfla todas as bruxas ou pessoas que são poderosos são chamados assim, alguns morreram e rezas são dirigidas a elas para pedir benção, Velda foi uma bruxa poderosa, foi contra o seu povo a favor da justiça das fadas, no entanto falhou e foi aprisionada nesse rio, decorrente ao enorme poder que continha as bruxas da época não conseguiram detê-las e então aprisionaram ela aqui.
Já ajoelhado no chão fechei meus olhos, juntei minhas mãos e pedi.
‘’Anfla Velda, rainha da justiça e dos justiceiros eu lhe peço a sua ajuda, como ajudou as fadas mesmo fracas perto do poder da Imperatriz eu peço sua ajuda agora, me deixe viver, e reencontrar minha família novamente, eu.. pro-me.. prometo que irei fugir, eu vou cuidar deles como nunca cuidei, dar mais atenção valor há essa minha vida, sair da rotina, ser feliz e apenas isso que eu quero, o que você sempre quis minha Anfla Velda quero ser livre.’’
Meus olhos já não seguravam mais, as lágrimas desceram e caíram sobre o rio. Eu as limpei do meu rosto, me posicionei novamente no meio da ponte respirei fundo, e adentrei ao portão do Castelo.
Me deparei com uma dezena de bruxos em filas, com suas túnicas e alguns com bastões outros usavam apenas as mãos, eles passaram por min com muita compostura deviam ter vindo de alguma missão, civilizados nem sequer arriscavam olhar para o lado, pelo suor escorrendo sobre seus rostos deviam estar caminhando por horas.
Passei por uma feira local, muitos vendiam e compravam em suas barracas, mas eu apenas conseguia olhar para o chão. Finalmente me deparei com a escadas eram muitos degraus que subiam em direção há um enorme portal, comecei a subir degrau por degrau, abri os portões, e um guarda me interrogou com seu bastão com uma lâmina afiada na ponta, ele apontou para min.
O que faz aqui seu verme?
Ele guspiu em meu pescoço, apenas limpei, e abri um sorriso.
Apenas cumprindo ordens, vim trazer uma mensagem do conselho a Imperatriz. Disse sem medo.
Ele sabia que escravos nunca iriam saber do conselho a menos que alguém de grande importância conta-se.
Ele olhou de cima para baixo para min.
Siga-me. disse ele arrogante.
Caminhei perante a enorme quadros, mas eu nem prestei atenção resolvi novamente apenas olhar para o chão, ele era tão limpo, que consegui ver meu reflexo, é posso notar o tão feio eu sou, minha mulher deve ter sérios problemas de visão.
Ele parou na minha frente e apontou para uma porta.
A Imperatriz está ai dentro, me permita revista-lo.
Quando notei essas palavras, eu já estava com a cabeça grudada na parede, sentindo as mãos dele apertando meus bolsos.
Pode entrar, acho que não nós veremos novamente.
Eu.. Também acho que não.
Com a boca seca, coloquei a mão na maçaneta e abri aquela porta. E finalmente consegui ver a Imperatriz.
Imperatriz – COMO VOCÊ OUSA ME INTERROMPER QUER VIRAR CINZAS?
Aquela voz ecoou por todo o salão, era a imperatriz, conseguiu fazer meu coração estremecer apenas com aquela voz, ela estava irritada apenas ao me ver. Eu ajoelhei reverenciando-a. Foi quando escutei os passos delas se aproximando vi seus pés parados em minha frente.
E sem pensar muito, as palavras saíram da minha boca.
Minha querida Imperatriz, Trago lhe notícias do conselho.
Não pude me conter, meus olhos já estavam cheios de lágrimas, eu levantei minha cabeça e olhei para os grandes olhos da Imperatriz.
Servo – O Conselho informa que está decepcionado, uma bruxa entre o seu povo ousou engravidar.
Imperatriz – Sério? Uma bruxa grávida, essa é a mensagem?
Ela começou a gargalhar, eu não sei o que fazer, se eu vou rir ou fico paraliso olhando ela, então disse.
Servo - Uma bruxa gravida de um humano, está infectando a raça das bruxas, elimine-a.
Olhei para baixo, apenas escutei os cacos da taça que estava em suas mãos caírem sobre o chão.
Imperatriz – Como você ousa, trazer tal notícia até min.
Eu pisquei e estou na parede, olhando para a Imperatriz, ela começou a me levantar para o alto encostando na parede, eu comecei a ser sufocado, eu estou sem oxigênio, sem nada, finalmente chegou minha hora, Adeus.. Mas ainda não acabei. E disse com meu ultimo folêgo
Servo – Eu.. Apenas.. cumpri ordens.. minha rainha.
Eu caí no chão sentado, ela havia me soltado, ela virou de costas para min, minha visão já turva, não consegui reparar em nada. Um leve silêncio dominou, até que resolvi terminar.
Servo – Se a Imperatriz me permite, eu ainda não acabei.
Ela se virou rápido se aproximou e olhou diretamente para min, acho que ela está me analisando.
Servo – O conselho lhe informa da profecia, aquela dita por Anfla Marga antes de morrer, dizia que um filho de uma bruxa com um humano teria a Alma divina para trazer fim aos Império. Indaguei, minha língua já estava meio enrolada.
Imperatriz – Isso e apenas uma superstição.
Servo – Uma superstição criada pela Anfla Marga, a Bruxa mais Podero...
O que eu estava falando? Meu Deus estou assinando meu contrato de morte.
Ousa querer me informar quem é a Anfla Marga?, Eu sei quem ela é, mas acho melhor você tem que saber quem eu sou, antes de me dirigir a palavra sem minha permissão, seu inútil. E saiba que nunca houve ou haverá uma bruxa ou feiticeira mais PODEROSA QUE EU.
Sua voz aumentou era tão poderosa, parecia que seu poder se esvaia com sua voz, ela me fez arrepiar, era como se todo meu corpo tremesse, eu consegui fazer a Imperatriz ficar furiosa.
Servo – Me desculpe Imperatriz.
Imperatriz – Saia daqui agora antes que eu lhe arranque sua cabeça.
Ouvir aquelas palavras é música para meus ouvidos, eu saí de cabeça baixa, fechei a porta devagar, caminhei até o soldado, desci as escadas e corri como um louco até a porte, não me contive.
OBRIGADOOOOOO MUITO OBRIGADO ANFLA VELDA, EU.. EU.. LHE AGRADEÇO MUITO.
Minhas lágrimas caíam como de uma criança, algumas pessoas que passava me olhavam com ar de nojo, mas eu não ligo pois eu ESTOU VIVO.
Finalmente eu corri por aquele mesmo caminho, passando pelas plantações e cheguei enfim, em minha casa, abri a porta e me deparei, com minha família sentados há mesa.
Um grito avassalador deles de felicidade dominou aquela pequena casa, vieram correndo e me abraçaram tão forte e meu filho indagou.
Papai por favor.. Não nos abandone mais.
Eu me agachei dei um beijo em sua testa sorri para ele.
O meu filho, pode deixar papai vai estar sempre com você. Disse com a boca seca.
No entanto me deparei com algo sobre a mesa, caminhei até lá.
E encontrei algo que não via a tempos, uma garrafa de veneno, segurei ela em minhas mãos a girei analisei.
Olhei para minha mulher, ela manteve silêncio.
O que é isso querida?
Ela olhou para baixo já em choro.
Você pretendia matar meus filhos? Indaguei furiosamente.
Eu não AGUENTARIA.. VIVER SEM VOCÊ, NINGUÉM AQUI IRIA SUPORTAR, NÓS IRIAMOS COM VOCÊ, EU ESTAVÁ ESPERANDO A NOITE CHEGAR É ACABAR LOGO COM ISSO.
Você é louca.. disse olhando em seus olhos.
Ela correu para meus braços e me abraçou.
Eu sou louca, porém louca por você.
As mãos dela estavam em meu rosto, senti as mãos dos meus filhos me abraçando, eu apenas coloquei minhas mãos sobre sua nuca e coloquei sua cabeça sobre meus ombros, enquanto suas lágrimas caíam, eu sabia que aquela não era a hora para brigar, então apenas os abracei forte.
Autor(a): vinicgabriel
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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suelenrbd Postado em 17/12/2014 - 13:29:41
Posta mais.... nem preciso dizer que cada dia odeio mais essa imperatriz, né? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Adorando a história :3
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vinicgabriel Postado em 15/12/2014 - 18:32:30
Obrigado Suelen, pode deixa comigo, que a Imperatriz vai ter uma surpresa. :D
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suelenrbd Postado em 15/12/2014 - 13:49:22
1ª leitora... Estou gostando muito da históira, é super diferente de todas e ainda foi vc mesmo que inventou e bolou tudo... Tem drama, romance, suspense, ação, tudo em uma só história... Enfim, gostei muito... apesar de algumas personagens merecerem morrer como a imperatriz kkkkkkkk Posta mais!!!