O ÍMPERIO DE WAVERLAND

A Escuridão domina nas profundezas do mar, O Imperio de Waverland abaixo das águas, clareia boa parte, no entanto o obscuro ainda prevalece, as luzes brancas esverdeadas da cidade aquática se acendem sempre que a luz do sol se esvaia ao fim de tarde, nesse lugar é povoado por sereias e tritões, o reino é enorme o castelo e mais exilado das vilas, quanto mais fundo, mais simples vai ficando as casas.

E lá nesse castelo vivia a família Imperial de Waverland, a Imperatriz Zahara uma sereia, cabelos incandescentes, olhos penetrantes, é conhecida por sua personalidade forte e fatal, é a quarta Imperatriz a se casar com o Imperador Fuslan, conhecido pelas várias mulheres que possui, mesmo casado o adultério e frequentemente até mesmo na frente de Zahara. O ímperio de Waverland está em plena ascensão, com a seca caindo sobre o Império de Garas e Triloan, fizeram uma negociação de altíssimo valor, estão vendendo água por um valor absurdo, mesmo assim ela e efetiva e vem trazendo altos lucros para o império que investe em armas e magias.

Em um dos quartos colossais do castelo, está Isarion um pequeno tritão filho de Zahara e Fuslan, mesmo pequeno tem domínio equivalente a de um mestre na magia de Aruan(Magia que controla as água através da alma). Ele tinha os cabelos ruivos como o da mãe, seu tronco e cauda eram pequenos, os olhos verdes escuros preenchiam o seu rosto. Nesse momento preso, de castigo por ter fugido do castelo em busca de aventuras.

Pov. Isarion

Grr.. que chato, odeio ficar aqui, olhar para as paredes me deixa louco, eles não me intendem, eu.. eu quero viver.. ser livre... quero nadar esse oceano inteiro. Ir além da escuridão e matar as criaturas mais monstruosas que se encontram aqui.

nado até a parede coloco minhas mãos sobre a parede, fecho meus olhos e concentro ao máximo toda minha energia, apenas escuto barulhos das bolhas de oxigênios brotando do piso de pedra, abro meus olhos vejo tudo branco, e sinto uma luz se esvaiar deles é intenso.

Isarion – Se liberte Factor. – Por que não da certo? Eu não entendo, essas paredes devem ter algo mágico.. Factor não me abandone agora.. Vamos novamente eu vou conseguir.

Novamente coloquei minhas mãos na parede, eu preciso de você Factor não me abandone, vamos... Vamos...

Nesse momento escuto um rugido.

Uma correnteza começou a se formar ao meu redor, e uma luz se esvaziei de meu corpo, meus olhos queimam e não consigo enxergar mais nada, ergo meus braços com dificuldades, mas consigo colocar eles reto, entrelaço minhas mãos, sinto que vou conseguir, a correnteza começa a aumentar e forte, preciso sair desse lugar e minha única chance, consigo aos poucos começar a enxergar e vejo uma tromba de água se movendo rapidamente no meio do quarto, chegou a hora.

Isarion – Se LIBERTE FACTOR.

Nesse momento uma luz brotou de meu corpo, em direção a tromba, e um rugido novamente ecoou sobre as paredes.

POV NARRADOR

E enfim daquela tromba de água brotou-se escamas enormes e um enorme rosto a mendretador com uma boca enorme cheia de dentes afiados, e deu o rugido que fez as paredes estremecerem perante aquele poder. Era como uma cobra no entanto era um dragão da água.

O Dragão foi em direção a Isarion e rápido suficiente para quase não enxerga-lo em alguns momentos, Ao chegar perto rodeou ele, e com seus enormes olhos o encarou.

Pov – Isarion.

Aqueles enormes olhos eu posso ver novamente, já fazia dois dias que não nos encontrávamos rosto a rosto, ergo minha mão e encosto em seu rosto, ele fecha os olhos como sempre, acariciar ele me deixa tão feliz.

Factor(dragão) -  Meu mestre... O que você deseja.

Isarion – Sua voz e tão grave que faz meu coração estremecer Factor. Sorri.

Factor – Não me tema mestre, pois eu sou você e enquanto você viver eu também viverei.

Eu te amo Factor.

Meus braços se encostaram naquele enorme rosto, o abracei tão forte. Não gosto de pensar que um dia iremos morrer, mas relutei em não tocar nesse assunto e focar em minha estratégia divina.

Isarion – Meu amigo, você sabe que essas paredes são enormes e tem um poder grande, e eu preciso me retirar daqui, há tantas coisas para se explorar nesse mar.

Factor – Tudo tem seu tempo meu pequeno, você mal completou seus nove anos, e já está querendo explorar o além, sendo que nem explorou totalmente você ainda.

Isarion – Eu quero, E QUERO AGORA SAIR DAQUI.

 Fiz birra.. Mas por um bom motivo.

Ele abaixou sua cabeça como sempre, nadei até o topo dela, me segurei em duas enormes escamas que se destacavam na sua cabeça, senti a cabeça se movendo no rumo da parede. Foi tão rápido mal tive tempo de fechar meus olhos apenas senti o baque do choque de sua cabeça contra a parede.

Nem sequer uma rachadura foi feita contra ela.

No entanto ele começou a se desaparecer, meu amigo estava novamente virando uma luz branca que começou a se esvair rapidamente e vindo em minha direção.

Isarion – NÂO, Factor VOLTE. Disse zangado.

No entanto quando a luz sumiu, a enorme parede do quarto começou a se levantar, e aos poucos subindo e avistei minha linda mãe, com sua mão escorada na parede e sua enorme cauda planando nas águas.

Isarion – MAMAE..

Nadei rapidamente até ela, e meus braços já estavam dando voltas nelas.

Mamãe o castigo acabou? Disse sorrindo e com os olhos brilhantes olhando para cima.

Zahara – Meu pequenino, quase.. Me prometa que não irá mais sair dos olhos dos guardas, e  das luzes do castelo.

Eu não podia falar não.. Pois iria ficar de castigo, a única alternativa foi mentir..

Olhei para o lado disfarçadamente, e olhei nos olhos da mamãe.

Prometo mamãe.  Sorri

Ela me abraçou bem apertadamente.

Agora vá. Não quero que confusões em. Ela apontou o dedo para min.

Finalmente livre, agora posso fazer o que quiser.. mas já estou tão fraco por causa da saída inesperada do Factor, me custou uma enorme quantidade de energia...

Mamãe... Por acaso hoje temos o que de jantar? Voz manhosa

Ela se posicionou rosto a rosto.

Hoje  pedi para preparem um prato delicioso a você, capturamos um tubarão que estava prenha de filhotes, você irá se deliciar com isso hoje.

Carne de tubarão mamãe? Indaguei.

Eu ADOROOO CARNE DE TUBARÃO.

A Abracei novamente e nadei em direção ao portal que tinha diante aquele corredor.

Fui até o pátio do castelo concentrei minha energia e consegui me deitar um pouco, sem que flutua-se.

Agora olhando para cima, me deparo com essa luz que vêm lá de cima, me contaram tantas coisas... Tantos reinos.. Sei que nos temos magias de termos pernas, assim que chegarmos lá no entanto sou tão apaixonado pela minha cauda, que ficar sem ela e tão enlouquecedor.

Olhando para aquela luz que vi uma névoa negra vindo em direção ao reino... O que séria aquilo? Eu estou pasmo.

Nadei rapidamente até o salão real, nesse momento meu pai estava julgando um tritão por ter olhado diretamente nos olhos de minha mãe, provavelmente irá servir ele no jantar. Eu gosto de carne de tubarão, mas de Sereias e tritões são melhores ainda. No entanto há regras de nos matarmos.. Uma pena.

Topei as portas fechadas, não tenho outro alternativa a não ser arromba-las. Estiquei meus braços no rumo da porta.

Isarion – Aruaner ( Mágia das águas fundida com energia em volta absorve a energia encontrada ao redor e dentro do corpo fazendo criar uma esfera de energia )

Luzes começaram a se reunir em minhas mãos a esfera começou a se formar sua luz era extremamente forte a água começou a se reunir em voltar da esfera, eu lancei, não consigo enxergar nada, o barulho e intenso. A Luz começou a se decepar e visualizo dois soldados com escudos de defesa em frente ao meu pai no trono, e um enorme buraco na porta, deu certo...

Eu adentrei o buraco no entanto vi a mão de meu pai se levantar, eu me vi colocado no chão, não consigo me mover, uma forte densidade caiu sobre min.

Imperador Fuslan – O que você está fazendo aqui? Ele se dirigiu até min, vi sua cauda parando  em minha frente..

Eu estou sem fôlego não consigo falar.

Imperador Fuslan – Seu inútil.

Ele chutou meu rosto, a dor é tão intensa, mal consigo abrir meus olhos.

Eu escuto a voz da minha mamãe.

Imperatriz Zahara – Como você ousa tocar em meu filho?

Eu não consigo enxergar muito bem, apenas consigo ver ela frente a frente com meu pai.

Imperador Fuslan – Tirem ela daqui, e esse inútil também.

Ela entrou em gritos eu escuto um zumbido e um baque estrondoso na parede, a densidade enfim parou, me levanto mas, com cuidado, quando olho para a parede, me deparo com meu pai penetrado na metade formando sua silhueta perfeita.

Imperatriz Zahara – Não encoste no meu filho

A voz da minha mãe ficou grave, ela estava furiosa e Insana.

Nesse momento a nevoa enfim chegou, aos poucos começou adentrar ao salão eu nadei para perto de minha mãe e abracei, meu pai já estava ao nosso lado, quase não tinha arranhões em seu corpo.

Ela começou a nos rodear era intensa e negra, e alguns feixes de luz poderiam ser vistos dentro dela. Agora estamos todos dominados pela escuridão, no entanto começamos a ver algo sair do meio da nevoa em um espécie de escudo azul transparente, era.. era.. uma mulher, eu nunca tinha há visto, no entanto.. A Densidade de seu poder era maior.. Maior até que.. De meu pai.. E IMPOSSIVEL.

Pov Narrador:

Uma risada estonteante amedrontou todos que estavam no salão, até o Imperador, saindo com um escudo azul transparente do meio da névoa negra, estava a Imperatriz Morgiana de Morthan.

Imperatriz Morgiana  – Oh... Parece que temos um julgamento acontecendo, sei o que acontecem com quem e julgado.. E adivinhem? EU ADORO CARNÉ DE TRITÕES. - Sorriso Insano.

O Imperador caminhou até Imperatriz ficando a quase três metros de distância dela.

Imperador Fuslan – O que você faz aqui Imperatriz? Não lembro de tê-la convidado.

Imperatriz Morgiana – Uh... Que pena..(sarcasmo) Mas não preciso de convite para seu enterro.

Nesse momento por um piscar de olhos, Imperatriz estava frente a frente com o Imperador, sua mão saiu de dentro da esfera que a circulava, e foi até o pescoço dele o erguendo para cima, os guardas e a família do Imperador ameaçaram ir contra, no entanto apenas apontando a mão esquerda fez todos ficarem no chão se contorcendo de dor..

Ela o apertava tão forte, que suas unhas começaram a penetrar as escamas do Imperador o fazendo sangrar, já sem fôlego o Imperador fez surgiu de suas mãos um tridente e o cravou no braço da Imperatriz, ela gritou de dor, nesse momento ele arrancou o tritão de seu braço e o cravou na esfera, o choque foi monstruoso raios saíam do impacto no entanto não conseguia atravessar, ela colocou seu braço para dentro da esfera e nesse momento a nevoa negra que deixou um pequeno espaço do salão dominou tudo, não deixando nenhum espaço sequer para o oxigênio.

Após alguns segundos um grito foi escutado no meio do salão o Imperador estava no chão com a Imperatriz pisando em seu peito, e com o seu tridente em sua mão esquerda.

Imperatriz Morgiana– Diga, foi você que inventou o boato de uma bruxa grávida de um humano não foi?

Ela começou a apertar a ponta do Tridente na garganta do Imperador que começou a ter em seu rosto o desespero.

Imperatriz Morgiana– Seu inútil.

Uma esfera de poder se dirigi a Imperatriz que ainda está sobre o Tritão no entanto nem sequer fez efeito perante ao escudo da Imperatriz, ela olhou diretamente nos olhos de quem lançou, viu uma criança e sorriu, e o arremessou na parede fazendo o ficar inconsciente, nesse momento um grito da Imperatriz Zahara.

Imperatriz Zahara – NÃOOOOO.

Os olhos de Zahara estavam vermelhos, ela apontou o seu dedo indicador no rumo da Imperatriz.

Imperatriz Morgiana – Não.. Não.. pode ser.. Vo-você não seria capaz de aprender isso.

Imperatriz Zahara– Não mecha com meu filho.

Nesse momento um feixe de luz, saiu do dedo indicador e uma luz brilhante cegou a todos por alguns segundos, quando acabou Imperatriz Zahara se deparou com o Imperador em pé com um buraco em seu peito no rumo do coração, e de surpresa ela sentiu em suas costas um tridente atravessar todo seu corpo.

Imperatriz Morgiana – Não mecha comigo, queridinha.

Imperatriz insatisfeita girou o tridente nas costas e o colocou em pé no chão com a Imperatriz Zahara nele.

Ela olhou para os guardas e a cara de desespero deles.

Imperatriz Morgiana – Alguém aceita espetinho de sereia? Risada Insana.

Ela adentrou a nevoa, e aos poucos começou a acabar indo em direção a porta.

Pov Isarion

Eu estou tonto, com uma dor tremenda em minha cabeça, minha visão está embaçada não consigo enxergar nada, eu... eu estou avistando algo.. Ma-mae??

Eu nadei em direção a ela que estava no chão atravessada pelo tridente.

Eu coloquei minhas mãos em seu rosto, e os levantei e em seu ultimo  segundo, ela sorriu, nesse momento eu apaguei.

Minha visão está embaçada novamente abro meus olhos e me deparo com o quarto colossal novamente, no entanto com a porta aberta eu nado correndo em direção ao quarto de minha mãe, e não encontro nada. Fui até a sala médica dentro do castelo procuro nas Alas, e não encontro nada.. Foi quando uma das sacerdotisas aparece diante min.

Isarion – Onde, estão meus pais? Como eles estão?

Ela abaixou a cabeça no entanto olhou novamente em meus olhos.

Sacerdotisa – A sua mãe está bem, no entanto os ferimentos são graves, estamos usando uma grande magia para tentar restaurar ela novamente. Ela parou de falar novamente desviou o olhar e disse.

O seu pai.. O Imperador ele não resistiu.

Aquelas palavras eram intensas para min eu, perdi meu pai... Meu PAI..

Eu novamente apaguei, acordei novamente no entanto em uma das alas do hospital, comecei a nadar até o corredor e topei novamente a Sacerdotisa.

Onde está minha mãe? Indaguei sério.

Ela olhou diretamente em meus olhos e disse.

Siga-me.

Eu a segui e quando cheguei em um quarto topei minha mãe deitada no chão com sua cauda e corpo cercados por pedras mágicas que brilhavam intensamente.

O-Oque e isso? Indaguei

Sacerdotisa – São pedras da realeza da cura, são raras mas conseguem curar qualquer coisa. No entanto quando pegamos seu pai ele já estava sem vida.

Eu fui até minha mãe segurei suas mãos tão frias, a apertei e olhei para seu rosto que estava virado para o outro lado, aos poucos ela foi abrindo os olhos.

Oi meu menino disse ela com a voz fraca.

Oi mamãe, não se esforce, por favor apenas descanse.

Ela sorriu para min e fechou os olhos, aos poucos soltei sua mão e nadei rapidamente até o corredor até chegar fora da central dos sacerdotes.

Nadei até o pátio, concentrei meu poder e deitei novamente.

Olhando para cima, eu tenho o desejo de vingança.. Quero ir lá e acabar com aquela.. Aquela mulher impiedosa. Eu quero destruir ela

Estou escutando algo.. vindo de trás de algumas algas, me levanto e vejo algo se mexer no meio das algas verdes. Eu nadei rapidamente até lá.

Abri caminho no meio delas e vi uma sereia.. da minha idade nadando para longe de min, ela e rápida.. Mas eu sou mais, criei uma correnteza ao meu redor em direção a ela, estou conseguindo alcança-la ela olhou para trás e seu olhar e de medo.

Consegui pegar seu braço, que sensação estranha.. senti um choque ao tocar ela, que coisa e essa dentro do meu peito, estou tão estranho, olho para seus olhos, como ela e linda.. eu acabo me descuidando e quando volto para a realidade ela já está muito longe.. olho para minha mão... Será que.. Um dia irei vê-la novamente?

Pov Sereia.

Olha que legal, me perdi novamente da professora e as alunas, ela vai ficar furiosa, acho que vou pedir ajuda a alguém, sério não há nada por aqui a não ser essas algas, e melhor eu entrar nelas do que ficar nessa escuridão do oceano, comecei a adentrar as algas e finalmente me deparei com.. Mas como? Estou no pátio do palácio real.. E quem.. é aquele garoto? Pelos colares brilhantes, ou é muito rico... Se não da realeza, não importa estou em apuros de qualquer jeito, se ele me vê aqui ele vai me dedurar com certeza.

Música: Christina Perri - A Thousand Years

E melhor eu ir, no entanto seus cabelos incandescente são tão lindos.. Meus meros cabelos castanhos encaracolados perdem brilho perto do dele.. Que sensação é essa? Eu hein.. Ai meu Deus ele me viu, começo a nadar rapidamente em direção ao oceano, eu sou rápida duvido ele me pegar, pera mas como?

Suas mãos tocaram meu braço, eu fiquei paralisada e naquele instante olhei em seus olhos verde claro, eu fiquei hipnotizada, notei que suas mãos se soltaram de meu braço. E por que ele está com a boca aberta, que garoto estranho.

Volto a nadar rapidamente, não ouso olhar para trás, mas quando olho ele está lá ainda na mesma posição..

Finalmente avisto a professora com a turma conversando com uma sacerdotisa, nado rapidamente junto as minhas amigas.

Onde você estava Malia? Disse ela enfurecida.

Calma amiga, eu apenas fui ali..

vi uma alga presa no meu ombro,

Toma.. Fui pegar uma alga para você, dizem que estás verdes são deliciosas.

Como você e audaciosa, você sabe que odeio algas. Ela disse insatisfeita

Tcharam.. adivinha por que eu trouxe? Indaguei sorrindo.

Ela sorriu e se virou, observei a aula da professora estávamos aprendendo a importância das pedras medicinais.

Sacerdotisa – Há muitas histórias que explicam o poder das pedras, mas uma que me chama a atenção, e que elas nos curam graças a Poseidon, e enquanto elas brilharem ele ainda viverá.

Poseidon? Mas ele não morreu? Indaguei

Ela sorriu.

Um Deus não morre minha querida.

Mas.. no dia de sua morte, minha mãe me disse que sua morte foi transmitida ao vivo para todos em uma transmissão feita pelo conselho por meio de ilusão carnal.

Sacerdotisa – Pois bem.. Ele morreu então.. Se e nisso que você acredita não é mesmo?

Bem.. Eu não sei..

Ela sorriu virou as costas e continuou a falar sobre as pedras.

E enfim acabou a aula desci as profundezas do oceano, seguindo a luz lá do fundo, e enfim cheguei ao meu vilarejo, minha pequena e simples casa me esperava.

Abri a porta e gritei.

Alguém em casa?

Meus país ainda não voltaram, odeio ficar sozinha, abri o baú de comida, e me deparei com um peixe e um bilhete nele estava escrito.

‘’ Minha querida filha, nos tivemos que sair as preces, sentimos muitos deixamos com você esse pequeno peixe, nos desculpe foi tudo que deu para pegar hoje. ‘’

Joguei o bilhete no chão, ele estava cravado em uma pedra.

Eu peguei o peixe o coloquei sobre a mesa de pedra.

‘’ Bloding Bloding Bloding, faça com que o sangue suma de vez ‘’

O peixe brilhou por alguns segundos, e finalmente estava pronto, retirei todo o sangue dele.

Agora posso corta-lo, peguei uma lâmina afiada que tinha dentro do baú, e o cortei ao meio peguei a parte debaixo e comecei a devorar aquele peixe delicioso.

E enfim de barriga cheia, concentrei minha energia e estou agora olhando para cima em meu quarto pensando naquele garoto, alguém da realeza me tocou.. Achei que isso nunca iria acontecer com alguém como eu.

Virei de lado, e aos poucos minha visão foi sumindo, e adormeci.