Fanfics Brasil - Cap:5 Amalia a Serva se reencontra com Velda. Os impérios: O Mundo após a queda dos Deuses.

Fanfic: Os impérios: O Mundo após a queda dos Deuses. | Tema: História própria


Capítulo: Cap:5 Amalia a Serva se reencontra com Velda.

245 visualizações Denunciar


 


Pov – Amalia a Serva


Finalmente voltei, apenas vejo o rosto de Solfa sumindo aos meus olhos, e me deparo com o enorme rio perto do castelo da Imperatriz, não sei o que fazer, se eu for lá morrerei, e logo irão me forçar a falar onde está Solfa, mesmo não sabendo, sei que tem magias que podem descobrir aonde fomos, e não quero atrapalhar o destino da minha princesa,foi nesse que minha querida Velda se foi.


Me ajoelho perante ao grande rio e ainda na beirada coloco minhas mãos unidas e começo a rezar.


‘’ Minha querida Velda, você sabe que sempre estive ao seu lado, e lhe imploro se um dia você realmente se importou com aquela mera serva que sempre te apoiava em suas loucuras,


Respiro fundo e lágrimas descem em meu rosto.


Quero.. que me dê um final feliz, por favor você sabe do que estou falando.


Devagar coloquei meu rosto na água, tive a impressão de ver cabelos azuis, como.. o da minha querida Velda, me levanto e começo a caminhar indo ao centro do rio, a água começa a subir batendo em minha cintura, e mais um pouco em meu pescoço, e agora no meu queixo, fecho meus olhos e abro meus braços, e começo a flutuar, uma sensação de paz rodeia meu coração e corpo, apenas escuto os passarinhos cantando, e aos poucos meus olhos começam a se fechar sumindo a visão do céu azulado, sinto algo tocar minha mão,me viro e agora estou olhando para as profundezas, algo à começa surgir, era familiar, é minha Velda.


Seu rosto se aproximava rapidamente, ela estava na forma de uma sereia, deve ter se adaptado a prisão desse rio...


Se aproximou e devagar encostou sua testa na minha, sorri e ela retribuiu.


Seus cabelos azuis nunca estevem tão lindos, e os olhos.. eram as mesmas esmeraldas de sempre.


Eu já estava sem folego..


Ela pegou minha mão direita, e começou a me puxar para o fundo, e rapidamente adentrava na escuridão, a vontade de respirar era imensa, mas não posso, preciso chegar lá com ela,quero novamente ter meus segundos com ela, lembro-me de pentar seus cabelos, enquanto ela cantava tão alegre.


Chegamos no fundo, não havia nada, apenas conseguia ver ela pois uma luz irradiava de seu corpo, ela me colocou em seus braços, e seus enormes cabelos se envolveram em todo meu corpo, estava embrulhada no entanto não sentia quase nada, sua mão alisou meu rosto, fechei meu olhos por alguns segundos, e os abri os vagarosamente ela sorria, minha visão foi sumindo, olhava aquela linda mulher, que um dia já foi minha menininha sorrindo diante de min, e pensar que um dia fomos felizes, brincávamos juntas, nasceu diferente das primas era especial...


Fui uma batalhadora, e raro achar uma humana escrava viver tanto tempo, a imperatriz já tentou me matar tantas vezes.. E elas.. Sempre entraram no meio me defendendo. fui abençoada por tê-las sempre comigo, mas.. não tive oportunidade, de ter filhos, construir uma família.. Após alguns momentos a escuridão toma conta de mim , e me vejo fora do meu corpo, estou olhando para a Velda, ela olha para mim no entanto esta com meu corpo em seus braços, ela está me vendo? Pois uma luz forte se irradiou atrás de mim, me virei e me deparo com todas as lembranças recuperadas e enfim minha passagem por aqui acabou.


 


Pov Imperatriz


 


Sentada no meu trono no salão do meu castelo, tudo tão silencioso, olho para Joseph abaixado ao meu lado com suas enormes asas encolhidas e com seu olhar fixo para a porta, isso e tão chato. Ser imperatriz as vezes e tão desprezível, começo a fazer um barulho batendo levemente no trono com meu dedos, isso me irritava. Coloco a mão em meu rosto e relaxo esperando algo melhor para fazer. Fecho meus olhos e me vêm à imagem do Imperador Fuslan e sua Imperatriz sangrando aos meus pés, uma dor no peito essa sensação de angustia e culpa me domina, eu não queria matar, mas fui destinada a isso, então preciso ser fria.


Olho novamente para Joseph.


- Tenho algum julgamento, reunião algo do tipo?


Ele ainda fixando seu olho na porta.


- Você mesmo disse para não recebermos ninguém, e que se caso fosse julgamento relacionado a roubo era para escravizar, se fosse assassinato, era para decapita-los, não entendo o que quer dizer.


Respiro fundo.


- Não tínhamos uma entrevista com o Jornal dos impérios?


- Sim tínhamos, eu cancelei você não aceita entrevista.


Eu dei um leve sorriso sem emoção.


- Pois remarque.


Ele me olhou franzindo o cenho.


- Mas.. Você nunca deu entrevistas.


Me levanto do trono, e já no meio do salão, ergo minhas mãos para cima e decoro o salão liberando a minha especialidade como bruxa criar e modificar coisas, consigo criar coisas com meu poder, um feixe de luz saí de minhas mãos, o sorriso estampa meu rosto de orelha a orelha, e enfeito com enfeites e cores vividas e coloridas o teto, pilares, o portal, até o tapete com os anões escravos jogo minha magia sobre ele, e se torna uma imagem perfeita de meu rosto com meus cabelos amarrados, meu vestido preto se torna azul escuro com uma enorme gola, justo na cintura, um enorme decote, ele tinha uma cauda realmente expansiva. E bordada com flores brancas.


Mirei minha mão para Joseph e ele agora estava vestido com uma roupa de gala, a cor cinza marcava completamente aquelas vestimentas.


- Você sabe que odeio roupas de gala.


- Você não tem que gostar, não se esqueça que você ainda e meu servo. Disse sorrindo amedrontando-o.


- Então vai enviar a mensagem a eles?


Disse ele ainda não acreditando


Eu girei minha mão direita e tinha em minhas mãos uma caneta, comecei a escrever no ar.


‘’ Queridos do Jornal dos Impérios, irei vos receber imediatamente em meu castelo em Morthan, vocês tem menos de 15 minutos de chegar até aqui, se não a entrevista e cancelada ‘’


A tinta azul da caneta ficou marcada no ar com a frase.


Abri minha mão e passei por cima, ela se tornou uma carta, coloquei ela perto de meus lábios e murmurei.


‘’ Para Jornal dos impérios’’


Ela se tornou fumaça diante das minhas mãos e sumiu, já deve estar entregue.


Sentei em meu trono, Joseph ainda ao meu lado, coloquei a mão em meu queixo e comecei a mexer com meus lábios com o dedo indicador, apontei ele para o meio do salão, e de lá surgiu um enorme sofá roxo escuro com três lugares, seu material era preto, mas tinha detalhes de ouro.


- Pronto agora e só aguardar.


Novamente me vi fazendo aquele barulho com os dedos, o tempo passava olhava para a ampulheta e a areia já estava preenchendo a parte debaixo, até que a porta bateu meus olhos se arregalaram e mal entraram e os incendiei com meu olhar.


Como sempre, ao olharem diretamente para min se estremeceram, eram uma mulher e um homem, assim que me viram senti que ela engoliu seco.


Joseph se levantou e fez sinal que se aproximassem de mim.


Eles se curvaram, ainda com minha mão no queixo aguardava ansiosamente.


Joseph – Sentem-se.


Eles se sentaram e olhavam para mim, a moça desviava o olhar diversas vezes.


Joseph – Podem começar.


A primeira a falar foi a mulher, loira olhos escuros, era branca mas sinto que haveria traços morenos em sua cor.


Que-q.


Ela começou a falar e parou, senti ela respirar fundo.


Querida Imperatriz, viemos aqui com o maior prazer e nos sentimos vangloriados por ter nos dado essa confiança, pela primeira vez na história você irá dar uma entrevista, espero que tenha muito tempo, temos muitas perguntas.


Mantive a soberania e o silêncio o homem e ela começaram a olhar entre si, eles pegaram alguns papeis que guardavam em uma bolsa e indagaram a primeira pergunta.


Você foi a favor da derrota dos Deuses, e lutou inclusive contra eles, qual foi o real motivo dessa guerra?


Sorri levemente, olhei para Joseph ele retribuiu o olhar, senti que ele esperava que eu perde-se a paciência, mas fui calma.


Como você sabe. Tenho meus motivos, não poderia deixar que eles abusassem de seu poder contra todos, pois não se compra paz nem divindade.


Deve ser por isso que tem mais escravos do que cidadãos. Murmurou a loira.


Ergui minha cabeça, e olhei constantemente sem sequer piscar os olhos para a mulher que tinha acabado de dizer isso.


O Silêncio novamente ecoou sobre o salão, consegui escutar o engolir de suas salivas, ela olhou para baixo, e ele respirou fundo.


Me levantei do trono, comecei a andar em volta sofá e olhando para eles, são tão inofensivos, tão frágeis um golpe e mataria os dois ali mesmo.


Mas o dia estava tão chato, e quero me divertir um pouco hoje, com dificuldade o homem tentou olhar para mim virando o seu pescoço, mas logo voltou abaixar a cabeça.


Me sentei ao lado da mulher, coloquei meus braços sobre seus ombros e me aproximei meu rosto do dela. Comecei a alisar seus braços, e seus cabelos e indaguei.


Qual seu nome?


Cecilia. Sua voz saiu diferente não era aquele tom de voz que escutei a alguns segundos, era de medo, temor da morte... Respirei fundo essa sensação e ótima.


Você trabalha para o Jornal a muito tempo? Indaguei olhando para ela que ainda olhava para baixo, ela relutava em olhar diretamente para mim e não conseguia.


- Eu.. trabalho há um tempo.


-Você deve ter casa.. Se possível um automóvel. Do que tanto reclama? Por acaso é escrava para falar algo? Você já levou chicotada alguma vez? Indaguei firme e forte, e meus olhos fuzilam ela a cada momento.


Ela balançou a cabeça negando, senti seus olhos a se encherem de lágrimas e enfim o homem se levantou.


- E melhor.. nós irmos, foi muito bom ter entrevistado você Imperatriz.


- Mas, Já? Achei que tinham diversas perguntas.. Disse sorrindo no entanto meus olhos não demostravam tal ato.


Ele começou a morder os lábios e mexer constantemente as mãos, estava evidentemente nervoso.


- Pois fique, se você não tem perguntas eu tenho.


Movi minha mão e o joguei brutalmente no sofá.


- Não ouse se levantar.


Olhei para aquela doce garota, alisei o seu cabelo e fiz ela sumir em uma fumaça roxa. Ela apareceu no meio do Salão amarrada no pilar do centro.


- O que você está fazendo?


Indagou o homem desesperado.


- Joseph, cuide dele.


Nesse momento Joseph se aproximou dele o pegou pelos braços e alçou voo, as janelas se abriram e apenas escutei o grito dele sumindo enquanto caía.


Alisei meus cabelos negros em forma de rabo de cavalo, fiz surgi uma tesoura em minhas mãos e cortei a parte do cabelo que estava amarrada.


A segurei em minhas mãos e começo a caminhar em direção a ela.


Já perto dela levo meus cabelos perto de meus lábios e murmuro.


Chyra, pronuncio.


Meus cabelos se transformar em um chicote e em sua ponta há uma lâmina.


Olho diretamente para seus olhos já cheios de lágrimas.


- Sabe por que tenho mais escravos do que cidadãos? Pois existem mais pessoas como você.


A Chicoteei e o seu grito foi ensurdecedor.


Na outra chicotada, meu chicote se enrolou em seu pescoço, e comecei a puxar, sua pele começou a ficar roxa, ela estava ficando sem oxigênio.


E quando começou a perder a consciência fiz meu chicote desaparecer.


Me aproximo dela, e alguém entra pela porta do castelo, era uma serva ela se curvou.


Serva – Imperatriz trago-lhe notícias.


- Eu já não disse para vocês baterem antes de entrar?


Serva – Há Solfa sumiu.


Respirei fundo, pisquei meus olhos rapidamente e logo após isso olhei para Joseph, ele entendeu o que eu queria dizer, ele alçou voo e saiu do salão pela janela.


Fiz Chyria voltar a ser meu cabelo, a garota caiu no chão agachada buscando por oxigênio.


Imperatriz – Volte para o seu Jornalzinho, e vê se faça uma matéria decente e mostra ao mundo o que acontece com quem não sabe abrir a boca na hora certa.


Ela caiu no chão ajoelhada e suas lágrimas caiam constantemente até que ela correndo e sumiu de minhas vistas.


A serva ainda estava parada em minha frente.


- O que mais sabe sobre a fuga dela?


Serva – Mas como você sabe que é fuga?


- Solfa e poderosa, não seria sequestrada facilmente ser fazer um estrondo no castelo.


Serva – Não sei de mais nada minha Imperatriz. Se me permite eu tenho que ir.


Balancei a cabeça positivamente e ela se retirou do salão.


Sei que a Solfa fugiu, ela estava estranha ultimamente, mas esperava que ela não me abandonasse sem sequer se despedir,Joseph tem o poder de localizar qualquer coisa, em qualquer lugar, e assim que ele a encontrar eu e Solfa teremos nosso acerto de contas.


 


 


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): vinicgabriel

Este autor(a) escreve mais 5 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

POV: Solfa Estou agasalhada em seus braços e com o cobertor na metade de meu corpo, arrisco olhar para ele, e está em um sono profundo, hoje conheci a sua família de humanos e anões nunca vi tanta pessoas felizes mesmo com a pobreza que os cerca, me sinto em casa apesar de ser uma bruxa me trataram tão bem, me recuso em acreditar que poder ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • suelenrbd Postado em 17/12/2014 - 13:29:41

    Posta mais.... nem preciso dizer que cada dia odeio mais essa imperatriz, né? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Adorando a história :3

  • vinicgabriel Postado em 15/12/2014 - 18:32:30

    Obrigado Suelen, pode deixa comigo, que a Imperatriz vai ter uma surpresa. :D

  • suelenrbd Postado em 15/12/2014 - 13:49:22

    1ª leitora... Estou gostando muito da históira, é super diferente de todas e ainda foi vc mesmo que inventou e bolou tudo... Tem drama, romance, suspense, ação, tudo em uma só história... Enfim, gostei muito... apesar de algumas personagens merecerem morrer como a imperatriz kkkkkkkk Posta mais!!!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais