Fanfic: Os impérios: O Mundo após a queda dos Deuses. | Tema: História própria

POV: Solfa

Estou agasalhada em seus braços e com o cobertor na metade de meu corpo, arrisco olhar para ele, e está em um sono profundo, hoje conheci a sua família de humanos e anões nunca vi tanta pessoas felizes mesmo com a pobreza que os cerca, me sinto em casa apesar de ser uma bruxa me trataram tão bem, me recuso em acreditar que poderia estar colocando-os em riscos, não posso deixar a imperatriz chegar até aqui, nem ninguém.

Levanto da cama e saiu da casa na árvore,

 vejo uma visão perfeita vagalumes estão por toda a parte iluminando o vilarejo, e sinto uma presença tão magica  olho e me deparo com ninfas do ar, são tão pequenas elas vêm até mim e me rodeiam dando boas vindas,  tento tocar em uma delas, mas elas recuam e logo não as vejo mais. Respiro essa ar puro, e enfim sinto meu bebe se mexer, coloco as mãos sobre a madeira e olho para a lua incandescente que banha todo esse lugar, sinto alguém se aproximar e colocar as mãos em minha cintura e beijando meu pescoço.

- Por que está acordada uma hora dessas? Indagou ele sussurrando em minha orelha.

- Eu apenas, queria ter certeza que tudo isso era real, e não um sonho.

Me virei e vi seus olhos de sono, ele sorriu..

- Desde a primeira vez que lhe vi sabia que você era a mulher perfeita para mim.

Ele aproximou sua mão de meu rosto e colocou meu cabelo atrás da orelha.

- Não consigo pensar um momento sequer a não ser junto com você.. disse ele sorrindo de canto

Levemente nossos lábios se encostaram, segurou minha cabeça enquanto nossas línguas se entrelaçavam, um arrepio domina todo meu corpo. Entrelacei meus braços em seu pescoço e segurei forte seus cabelos, sua mão desceu até minhas pernas, ele me levantou e me colocou sentada na madeira, seus lábios desceram acariciando meu pescoço, enquanto mordo suas orelhas levemente.

Ele me encara é sorri levemente me pega no colo e  gira intensamente até ficarmos tontos, ele tenta me levar para dentro do quarto mas acaba batendo minha cabeça na porta e caímos em gargalhadas, em mais uma tentativa ele tropeça no próprio pé e caímos na cama, ele se aproxima vagarosamente de meu rosto e beija minha testa.

- Boa noite meu amor. Disse ele sorrindo de canto.

Ele beijou minha boca e desceu seus lábios alisando minha pele até minha barriga.

- Boa noite Domus.

Aliso o seu rosto. Ele pega o cobertor e me cobre até os ombros, deita-se ao meu lado e ao poucos minha visão vai sumindo e logo o sono caí sobre mim.

Pov Joseph o jovem de asas.

Alcei voo já faz um tempo, e não encontro um rastro sequer da princesa Solfa, sinto o cheiro dela perto do rio do castelo, e no estábulo, mas seu cavalo e ela sumiram, o sol já está nascendo, voando sobre as grandes montanhas, ele começa a ficar forte e temo estar voando alto demais, começo a descer e sinto a presença de algo descendo as estradas da montanha, começo a me aproximar e me deparo com essa aberração, nunca tinha visto nada igual aquilo

Uma besta branca, com a cabeça maior que a comum, muito magro, o formato de seu rosto deformado suas orelhas iam se afiando como a de um elfo, mas eram diferentes eram mais abertas, sua boca cheia de dentes afiados. Há bruxos e feiticeiros, que seguem magia de anfla Marga, senhora das trevas eles raptam viajantes para fazer experiência e os resultados são devastadores.

Paro diante aquela criatura que parece estar perturbada com minha presença, fico em sua frente com minhas enormes asas abertas.

- Quem e você? Indago sério e firme.

Saia, saia, SAIA AGORA.

Ele disse repentinamente estava insano e louco, mantive meu silêncio, ele ameaçou seguir em frente, apenas estendi minha mão aberta.

Notei que ele puxava um carrinho, e nele havia um pano cobrindo algo.

O que você carrega nesse carrinho, BESTA?

Ele rosnou para mim, pegou rapidamente algo de seu bolso, era um apito, o soprou rapidamente e um grande barulho agudo saiu diante daquilo.

Uma fumaça negra começou a subir a montanha vindo lá debaixo, olhei para ela que subia rapidamente.

Ele aproveitou minha distração e tentou correr, e com uma de minhas asas o arremessei na parede quando ele passou ao meu lado.

Caiu no chão quase inconsciente, aproveitei o momento para ver o que ele escondia naquele pano, peguei aquele pano e retirei do carrinho.

Não acredito no que estou vendo, vejo cabeças de pessoas até crianças, algumas com olhos arregalados, olho para aquela peste minha vontade e de matar ele agora mesmo, mas não posso arriscar esperar a fumaça chegar aqui e ter que enfrentar algo.

Ou posso? Faz tempo que não uso meu poder, e não tenho nada a perder.

Aguardo alguns instantes à fumaça e espero ela subir a montanha, ela começa a se acumular em minha frente formando a silhueta de um homem com capuz preto e uma túnica cinza escura, eu não conseguia ver seus olhos apenas um cavanhaque preto, ele sorriu seus dentes eram amarelos.

-Parece que hoje e meu dia de sorte.. fui presenteado com um Semi Deus ou Semi titã? Nunca consigo distinguir vocês, a maioria cortam as asas ganhadas pelos deuses antes de morrerem, e você ai se exibindo. Risada insana.

- Pode ter certeza que irei ter maior prazer em arranca-las de você.

Ele tem um jeito meio louco, mas não esperava mais de alguém que coleciona cabeças. Mantive o silêncio dialogar com alguém desse tipo não e muito vantajoso antes de uma batalha.

Ele começa a olhar para sua mão e suas unhas, e de repente me corta um olhando intenso, nesse momento sinto o chão tremer e a rocha onde estou pisando se espedaçar me vejo caindo abro minhas asas e tento controla voo, mas uma esfera de energia me acerta de cima, uma dor tremenda começa a me sufocar pelas costas, não consigo me mover me vejo caindo no chão sem saber o que fazer, fecho meus olhos esperando talvez o meu fim.

Mas paro no meio do ar. Vejo a fumaça descendo a montanha e passos de salto alto,conheço esses passos.

Imperatriz – As vezes ficar de olho em você com minha esfera de cristal não e nada mal.

Ela me colocou no chão devagar e apenas vi ela se tornado fumaça e indo em direção a outra fumaça negra, a dela era roxo escuro e a outro preta e obscura.

As duas se toparam no meio da montanha e começaram a se entrelaçar, raios começaram a sair de dentro delas devastando tudo ao redor, elas se recuaram e logo visualizei eles flutuando olhando um para o outro.

POV IMPERATRIZ.

Quem é esse mago? Como pode ter tanto poder...

Ele me olha intensamente, troco o mesmo olhar e o fuzilo com minhas esmeraldas.

- Sabe  esperava mais da Imperatriz. Ele gargalhou na minha frente.

- Sabe quantos disseram essa frase e sobreviveram?

- NENHUUUM gritei rangendo os dentes.

Mal vi seus movimento apenas uma bola de fogo saindo de suas mãos vindo em minha direção, era enorme.

Crio um escudo rapidamente e consigo aguentar a explosão, mas quando a fumaça se decipa me deparo com ele na minha frente colado comigo, ele encosta seu dedo em meu peito, o dedo indicador.

- Tchauzinho. Ele sorriu.

Eu consigo virar fumaça antes dele disparar o feixe de energia, apareço a dez metros de distância dele, e vejo o enorme estrago que aquele feixe de energia fez, devastou inúmeras árvores e deixou um rastro de destruição.

- Até que você não está tão fraca.

Eu não posso perder para um mero bruxo.

Então retirei meu rabo de cavalo e murmurei.

Devorem-no.

Minhas queridas se libertaram enormes serpentes de dois metros de largura e oito de comprimento eram centenas que em milésimos de segundos o atacaram rapidamente e algumas diminuíam de tamanho para poder apertar melhor os ossos.

- Ele estava desesperado, Conseguia sentir aquela sensação no olhar em segundos, cheguei até ele, alisei o seu rosto ele arriscou morder e recuei.

- Sabe,esperava mais de um seguidor da Anfla Marga.

As minhas serpentes estavam quebrando seus ossos apenas escutavam os estalos era delicioso ouvir isso.

E já sem folego ele tentava respirar a qualquer custo, o sangue começo a escorrer de seu nariz.

Foi quando Joseph alçou voou e apareceu ao meu lado.

- Me dê as honras, querida Imperatriz?

Apenas balancei a cabeça positivamente.

Ele se aproximou do bruxo, encostando seu rosto em suas orelhas. E eu consegui ouvir aquelas palavras.

- Está na hora de você se juntar as criancinhas naquele carrinho.

Joseph colocou a mão na cabeça do bruxo, e torceu até se arrancar de seu corpo, nunca vi ele fazer isto, ele ergueu a cabeça, e bateu suas asas subindo até a estrada da montanha, logo ele voltou.

O que foi fazer? indaguei com um sorriso no rosto.

- Colocar ela em seu devido lugar.