Fanfic: Os impérios: O Mundo após a queda dos Deuses. | Tema: História própria

Pov Imperatriz Zahara Domingo de manhã.

Estou na mesa pensando no meu marido e como meu filho está solitário atualmente, e ontem aquela garotinha o fez tão bem.

Isarion – Bom dia mamãe. Disse ele sentando na mesa.

- Bom dia meu querido, dormiu bem?

Isarion – Não muito, fiquei pensando na situação da Malia a minha amiga de ontem. Disse ele desanimado

- O que tem?

Isarion – A situação como ela viva lá em baixo, e tão triste mamãe, precisamos fazer alguma coisa.

Pensei, acho em algo rapidamente.

- Filho, você gostaria que sua amiga aqui conosco?

Isarion - Serio mãe? O que você está querendo dizer?

-  Que vou agora mesmo buscar a sua amiga.

Ele gritou de alegria e sorriu muito e nadou rapidamente e me abraçou.

Isarion – Obrigado mãe.

Conversamos do treino de magia dele amanhã, e de onde a Mália iria ficar, combinamos de ela ter seu próprio quarto, assim que acabou ele foi para o pátio e eu peguei a baleia real para descermos as profundezas.

Foi um caminho longo, muitas pessoas me olhavam algumas nunca tinham me visto pessoalmente, imagina só, estou indo nas profundezas novamente foi daqui que vim, pena que apenas eu sei disso, fui criada no meio de tudo isso e agora essa menina me faz lembrar de mim.

Chegamos em uma residência bem pequena e simples, bato na porta três vezes, uma multidão saí de suas casas e me observam enquanto a porta se abre.

- Uma mulher aparenta ser velha mas sinto que foi a vida que acabou com ela, temos quase a mesma idade, ela está paralisada sem esboçar uma reação sequer, até que vejo a Mália adentrar a sala.

– Bom dia querida Mália.

- Qual devo a honra da Imperatriz em minha humilde residência? Disse a mulher com a voz

 Trêmula.

– Pois quero ter uma conversa séria com vocês. Olhei diretamente para a garota.

– A sós.

Ela se dirigiu para a outra parte da casa, me aproximei e joguei um escudo ela não iria ouvir nem sequer sair de lá por um tempo.

- Sente-se por favor, disse a mulher

Um homem também estava na sala, suponho que eles sejam os país da garota.

Me sentei naquele sofá simples e nada macio.

- Você aceita alguma coisa? Disse ela mexendo suas mãos toda hora estava evidentemente nervosa.

- Não, vamos direto ao assunto, quanto querem pela filha de vocês?

Eles se assustaram não me espanto eu também ficaria assim.

- O que você disse? Disse o homem sem entender.

- Você ouviram muito bem, estou disposta a dar qualquer coisa na filha de vocês.

- Você e louca? Ela e minha filha e não saí daqui, não há nada que você possa dar, eu a amo, e não se compra o amor. Disse ela nervosa e apavorada ao mesmo tempo.

- Pois você olhe bem com quem está falando, pense comigo ela teria uma ótima vida, um estudo vanglorioso, poderia se especializar em magia e ser até uma poderosa maga ou uma sacerdotisa renomada.

- Não nada que você possa dar, pois ela e nossa..  Disse ela apontando o dedo para mim.

- Na verdade, há uma coisa. Disse o homem.

- Você está delirando ROBERTO? Ela se virou para ele desesperada.

- Nossa filha, ela tem uma doença e não irá viver muito, a não ser que talvez que as sacerdotisas possam salvar ela, mas a doença e grave quanto mais vocês tentarem mais ela se agrava e pode morrer mais rápido.

- Eu salvo ela. Disse firme na minha decisão

- Temos as melhores sacerdotisa de todo o reino disponível podemos salvar ela.

A mãe baixou a cabeça e se apoiou no marido que a segurou e escutei essa sussurrando.

- Por favor Roberto não.

- E a nossa única chance, é ela vai poder ser feliz.  Disse ele olhando nos olhos dela.

Eles respiraram fundo e ela se dirigiu até mim e pegou em minhas mãos.

- Ela vai com você, mas com duas condições queremos que salve ela dê tudo que ela sempre quiser, e queremos, morar lá em cima e queremos ver o seu crescimento.

- Tudo bem, farei tudo.

- Acordo feito então, ela vem comigo. Disse me levantando e sorrindo.

- O que está acontecendo aqui? Disse a garota invadindo a sala.

- Meu escudo, como você?  Estou confusa.

- Eu apenas quero saber o que tanto escondem de mim. Disse ela insatisfeita.

Trocamos olhares e resolvi mudar de assunto.

- Tenho uma surpresa para você.

– Que tal passar umas férias no palácio real comigo e meu filho? Disse indo até ela

- Serio? Férias? Castelo? Ai minha Anfla Serein vou me acabar nos bifes..

– Nunca falei tão sério assim.

- Mãe? Pai? Vocês permite eu ir?

Eles foram até ela e abraçaram ela.

- E Claro querida. Falaram em conjunto.

Depois disso a garota pegou suas coisas e saímos das profundezas ela se despediu de seus país, a viagem foi rápida chegamos e meu filho esperava Mália, os dois se abraçaram senti que a ligação deles era além da amizade e dessa vida.

Passei a manhã toda falando com o conselheiro sobre a guerra contra o Imperio de Morthan, não há quase nenhuma notícia, eles chegaram na superfície hoje e devem atacar a noite enquanto ela estiver dormindo.

Estou no salão dos julgamentos sentada no trono, quando vejo meu filho trazendo Malia no colo, vi que ela passou mal, a encaminhei para a sacerdotisa e levaram ela para um quarto para tratamento com as pedras mágicas.

Fiquei com meu filho esperando notícias.

Isarion – Mãe, o que você acha que ela tem?

Essa pergunta me fez pensar se mentiria para meu filho, mas resolvi ser sincera.

- Filho Mália tem uma doença muito grave e temo que talvez pedras abençoadas por Poseidon e Anfla Seiren, não possam salva-las.

Isarion – Mãe não, diz que isso é uma mentira, minha única amiga vai morrer?

- Nunca mentiria para você meu filho.

Ele saiu em disparada fiquei ali sentada esperando notícias, depois de um tempo uma sacerdotisa veio até mim.

Ela abaixou a cabeça,

Sacerdotisa - sinto muito.

Meu coração entrou em disparada, por que estou me importando tanto com ela.

- Mas ela não irá resistir, a sua única salvação e pedirmos para a Anfla Seiren.

- Então acabou, vamos leva-la para o centro da Anfla Seiren e esperar que aconteça. Disse angustiada.

Fui para meu quarto é esperei até me avisarem que estava tudo pronto, Isarion veio comigo, adentramos o salão da Anfla Seiren, lá estava sua estátua e a garota deitada logo a sua frente, e inúmeras pedras ao seu lado, para cada pedra uma sacerdotisa, elas se agacharam e começaram a fazer rezas para a Anfla Seiren, a luz das pedras começaram a ir em direção a garota era de diversas cor, como um arco íris, o tempo passou e levaram ela novamente ao quarto e esperei por notícias, sentada fora do quarto, e fico sabendo que era questão de horas para ela partir.

- Filho..

Não precisei falar mais nada ele apenas me abraçou.

- Por que mamãe? Disse ele com a voz embarga.

- Tinha que ser assim meu filho, infelizmente.

Ele continuou a me abraçar.

- Por que vocês estão tristes?

Nós viramos e surpreendentemente nos deparamos com ela.

Uma felicidade domina minha alma, nadamos até ela e a abraçamos forte.

- Como você ainda consegue se levantar? Indaguei entusiasmada

Isarion – Mália pensei que nunca mais iria te ver.

- Não seja bobo, por que você não iria me ver? Disse ela confusa

- Você não sabe?

Trocamos olhares eu e Isarion.

- O que gente? me conta.  Ela está apavorada.

- Você tem uma doença, ou pelo menos tinha ainda não sabemos.

- Meus país nunca me falaram disso. Com a voz embarga

Coloquei as mãos em seus ombros.

- Eles queriam poupar você, não os culpe.

A Sacerdotisa se aproxima.

- PELO AMOR DE ANFLA SEIREN COMO ELA ESTA FORA DA CAMA, APENAS UMA SACERDOTISA PODE AUTORISAR?

- Vocês são malucas só pode, uma sacerdotisa veio ao meu quarto agora a pouco levou uma pedra rara magica e disse que eu estava bem. Disse ela olhando para a sacerdotisa

Sacerdotisa? Eu estou aqui de fora o tempo todo ninguém entrou ai.

Será que talvez as nossas preces foram ouvidas e a Anfla Seiren á salvou, adentrei ao quarto em busca de tal pedra, e não encontro absolutamente nada.

Não tem nada aqui.

 - Só pode ser um milagre. Disse sorrindo olhando para eles.

Comemoramos ali mesmo, aos gritos de felicidade, voltamos a parte central do castelo e pedi para que servissem Salmão e bacalhau é uma delícia.

Enfim a noite chegou e Mália estava mais forte que nunca, e com um apetite daqueles, ordenei que comidas fossem levadas a superfície para os soldados que sobreviverão a guerra, a noite acabou e cada um foi dormir em seu quarto, recebi um relatório de última hora das sacerdotisas é constataram não havia mais doença nenhuma, estou tão feliz, consegui manter minha promessa, ela está a salva.