Fanfic: ♥ Alguém especial ♥ los A ♥ Finalizada • | Tema: ponny

Seis meses se passaram e Anahí enfim conseguiu quinze dias de folga. Era de praxe Renato fechar o escritório por quinze dias no verão, quando ele ia para o México visitar a mãe. Anahí, como ainda tinha dois meses para começar as aulas, decidiu que merecia uma viajem e ir aos Estados Unidos e não conhecer a Disney era um pecado para ela!

Já em Orlando, Anahí se hospedou em um hotel não muito caro, porem bem ao centro. Assim que chegou a cidade, já passava das seis da tarde, depois de deixar suas malas no hotel, Anahí saiu para caminhar pela região, andando pela rua ela observava cada pedacinho da cidade. Era um sonho estar ali. Pena estar sozinha.

Chegando a uma grande praça, Anahí se encaminhou para uma das lanchonetes e se sentou em um dos espaçosos e confortáveis sofás. Enquanto observava as pessoas a sua volta, uma das garçonetes lhe sorriu e pediu que ela esperasse um momento, sorrindo, Anahí apenas acenou e continuou com a sua exploração visual.

Minutos depois um enorme lanche, um imenso copo de coca cola e uma porção de batatas fritas enfeitava a sua mesa. Sorrindo, sem se preocupar com nada, Anahí pegou o ketchup e colocou na beiradinha da travessa que levava as batatas e preguiçosamente ela começou a comer.

- Você sabia que tudo isso engorda? – sussurrou alguém em seu ouvido.

- Sabia, Herrera! – respondeu ela sem se virar. Apesar do coração acelerado e da pele arrepiada, ela se manteve do mesmo jeito.

- E como você sabia que era eu? – perguntou se sentando em frente a ela e chamando a garçonete que estava ali em um piscar de olhos – Eu quero um numero um completo e com tudo grande!

- Poncho Herrera, você pode autografar pra mim? – perguntou ela emocionada lhe estendendo o bloquinho que ele simpaticamente autografou e lhe devolveu.

- Você pode ser rápida, estou com pressa? – ele piscou um olho a ela, com todo o seu charme e ela desapareceu pelas portas balcão.

- Não me lembro de querer companhia para o jantar! – ironizou a moça sorrindo com a mesma ironia para ele.

- Eu me convido, não há problemas. Veja o privilegio, Anahí! Quantas mulheres queriam estar no seu lugar?

- Até descobrir o chato egocêntrico que você é, sim. – ela molhou uma batatinha no ketchup e comeu – A propósito, eu recebi o seu e-mail.

- Mas não me respondeu. – observou ele.

- Não. Mas estou dizendo agora.

- Minhas desculpas foram sinceras, Anahí, eu realmente não quis lhe deixar esperando aquele dia e você não respondeu mais as minhas ligações.

- Por que será?

- Eu tive um compromisso.

- Você tinha, antes de tudo, um comigo!

- Sim, mas...

- Mas você preferiu sair com ela e eu aceitei e ponto. Só não vou aceitar que você me faça de trouxa.

- Não estou fazendo ninguém de trouxa. – bufou ele – Você é difícil!

- E você insiste no que já acabou.

- Não se pode acabar uma coisa que não começou! – respondeu ele com firmeza.

- Mas não disse que a gente começou algo, simplesmente acabei com a sua graça.

- Escuta aqui...

- Escuta você! Eu vim aqui para comer, eu fiz essa viagem para descansar e para poder realizar um dos sonhos da minha mãe! E eu não vou deixar você estragar o meu momento!

- Eu não quero estragar nada.

- Então não vamos mais tocar nesse assunto! – bufou ela observando a mulher colocar as coisas na mesa.

- Obrigada. – Poncho agradeceu a garçonete que o olhava apaixonadamente e logo ela saiu – Então me deixe lhe apresentar a cidade.

- Hoje não, talvez amanhã. Hoje eu só quero comer e dormir, trabalhei de manhã e estou cansada.

- Certo, me diz em que hotel você está, eu busco você amanhã.

Anahí lhe passou o nome e o endereço do hotel.

- Qualquer coisa me liga no celular! – disse ela comendo o resto das suas batatas.

- Sim, eu estou com o celular também, é só me ligar qualquer coisa.

O jantar transcorreu de forma calma e Anahí relaxou bastante. Ela gostava da companhia dele, mas não admitia que ele a fizesse que besta, como vinha fazendo. Já Poncho, por outro lado, realmente queria estar na companhia dela, Renato lhe contara que ela viria a Orlando, e ele aproveitou o pretexto para ver o pai.

Encontrar ela ali foi realmente uma coincidência, ele estava passando por ali, e a viu pela vitrine da lanchonete e sem pensar duas vezes entrou.

Anahí o divertia, o seu humor ácido lhe dava mais vontade de investir naquela garota e se Poncho não fosse quem era, poderia até se apaixonar por ela. O bom, é que isso nunca aconteceria. Ele a levou para o hotel e se contentou com um beijo no rosto antes de vê-la sair do carro. Ainda observando ela caminhar pela calçada até entrar no saguão, Poncho suspirou, se ela fizesse jogo duro por mais muito tempo ele realmente seria obrigado a partir para outra, pelo menos momentaneamente.

meninas os próximos capitulos estão bem legais, essa vigem promete para los A massss só posto com mais comentarios u.u