Fanfic: Leve-me | Adaptada | - AyA | Tema: Ponny, Hot

De algum lugar no fundo do seu subconsciente, a voz de Luke foi distorcida em seu cérebro. “As mulheres tornam muito fácil para Alfonso. Faça-o implorar, Anahi.”

Com súbita clareza que ela sabia que envolveria as pernas em torno das coxas de Alfonso e montando-o em um banheiro do avião não era definitivamente faze-lo implorar. Reunindo cada grama de controle que possuía e, em seguida, deslizando as mãos por trás o pescoço ao peito empurrou com toda a força.

Alfonso caiu contra o banheiro com um baque forte e uma aeromoça bateu na porta. “Está tudo bem aí?”

Anahi olhou para Alfonso, chocada com o que tinha feito, mas obviamente não tão chocada como Alfonso, a julgar pela sua expressão confusa e desorientada. Sorridente, Anahi gritou: “Estou bem, obrigado. Perdi meu equilíbrio por um momento.”

Ela ouviu o clique de saltos da aeromoça quando ela se afastou da porta. “Estritamente profissional, Alfonso,” ela disse quando deslizou para fora da porta e voltou para o bar, uma nova confiança em seus passos.

“Outro gim tônico,” ela disse, enquanto saboreava a sua vitória. Deus foi bom para Alfonso, pensou com uma risadinha. Sem dúvida, ele ia matá-la por envergonhá-lo assim, mas naquele momento, com uma bebida fresca efervescente na mão, e a Itália à espera, pela primeira vez em sua vida Anahi realmente não deu a mínima.

Infelizmente, o resto da viagem parecia durar para sempre. Especialmente quando Alfonso descaradamente flertou com a aeromoça bonita depois de deixar claro que ele e Anahi eram parceiros apenas de negócios. Ela observou-os como sub-repticiamente possível através dos olhos mal abertos, um cobertor dobrado em torno de mais de seu corpo e o rosto para esconder a sua espionagem. Não ajudava que Alfonso “acidentalmente” escoou contra ela para alcançar a cortina da janela, ou pegar a caneta, que deixou cair uma dúzia de vezes durante o voo. Toda vez que seu corpo entrou em contato com o dela, arrepios cobriram a pele e os mamilos traidores ficaram duros.

Desembarcando em Londres, pegou a bagagem, passando pela alfândega, a bordo de um pequeno avião para Roma, o passeio de limusine para o hotel: Tudo foi um borrão para Anahi. Ela não se lembrava de estar tão cansada. Ou excitada, uma voz sussurrou para ela. Tudo o que queria era ficar debaixo do chuveiro quente e rastejar debaixo dos lençóis suaves para dormir longe do pesadelo de estar tão dolorosamente perto de Alfonso e ainda assim tão longe por causa de sua própria regra estúpida. Mas, mesmo mal-humorada e sonolenta, a magia da Toscana começou a se infiltrar no minuto em que começou a caminhar pelas ruas antigas dentro da longa limusine preta que os pegou no aeroporto.

Ela apertou-se todo o caminho contra o canto do banco de trás da limusine, em um esforço para ficar o mais longe de Alfonso como seria possível, mas a luz que joga fora os ciprestes e os montes de ouro atraía como uma mariposa de uma chama. Ela rolou para baixo sua janela com o toque de um botão e deixou os cheiros doces correr em seu rosto.

“É lindo,” ela murmurou para si mesma, tendo, para o momento, completamente esquecido Alfonso.

“Sim,” disse ele, a voz baixa e rouca vibrando em linha reta através dela. “É, não é?”

Anahi não podia deixar de voltar-se para olhar para ele, tal era a força que tinha sobre ela. “Simplesmente lindo,” disse ele, olhando diretamente em seus olhos.

Anahi mordeu o interior de seu lábio para não gritar com ele, querendo provocá-lo, ou pior ainda, beijá-lo. Não havia como ele poderia estar falando sobre ela ser linda, sabia com cada fibra do seu coração. Especialmente depois de sua performance no banheiro do avião. Por que ele iria beijá-la como se precisasse dela para respirar um minuto, e depois zombaria dela o próximo?

Deixando a boca fechada, ela se voltou para a janela, as belas paisagens passando por trás de uma imagem do rosto de Alfonso, acima dela, observando-a atentamente enquanto ela veio, seus olhos verdes negros como uma noite sem lua.