Fanfic: we found love. d&c | Tema: vondy

Perfumou-se e deu mais uma olhadinha no espelho. Gostava do que via. Aparentava uma mulher sedutora, segura e cheia de si, coisa que a muito tempo não era. Ricardo, as vezes, dava o intuito de dar em cima de outras mulheres e isso fora a destruindo aos poucos. A mulher auto suficiente que era antigamente foi sumindo aos poucos, mas, com esforço, traria ela a tona novamente.

Dulce pegou a bolsa e foi para seu carro a caminho do bar de Christian, namorado de Maite. Quando chegou faltava cinco para as oito, mas, Maite já estava lá a sua espera.

– Oi, Dul. – cumprimentou com um beijo na bochecha. – Uauh! – disse de boca aberta. – Vou ter que abrir meu olho com Christian, você está simplesmente de arrasar! Linda demais!

Dulce ficou corada.

– Mai, assim você me deixa com vergonha! – sorriu de lado. – Você também está linda, Christian que se cuide, senão vai perder você para os outros! – brincou.

Maite usava um short preto curtinho com uma blusa estilo social branca. Usava um salto nos pés, uma maquiagem não muito leve e nem muito pesado. Os cabelos estavam em um perfeito rabo de cavalo. E, claro, um salto alto nos pés. Estava linda.

– Venha! – puxou Dulce para entrarem.

O lugar era grande, a iluminação era baixa, mas, ao mesmo tempo, perfeita. Havia um grande balcão que seguia toda a extensão do lado direito, onde ficava os barmens. Havia tvzs espalhadas e várias meses. Em um lado mais afastado havia duas mesas de sinucas e uma toca música. Do lado havia uma porta que Dulce pode perceber levava para um salão de dança. Havia adorado o local.

Maite arrastou Dulce para sentarem-se no enorme balcão. Logo um homem alto e loiro apareceu para atendê-las. Era muito bonito.

– Mi amore! – sorriu, indo dar um selinho em Maite. Dulce presumiu ser Christian.

– Amor! – disse Maite empolgada. – Essa é Dulce, minha amiga que eu disse que traria aqui.

– Dulce, oi, tudo bem? – estendeu o braço para cumprimentá-la.

– Claro e com você? – disse admirando o local.

– Sim. Gostou? – apontou para o bar.

– Sim. – sorriu. – Achei o lugar perfeito, de verdade. – disse maravilhada.

– Eu disse que era! – pronunciou-se Maite.

– E então o que as garotas vão querer?

– Eu aceito uma cervejinha mesmo. – a morena deu de ombros.

– Já eu aceito um Martini. – disse Dulce.

– Pra já!

A noite estava agradável. Vários caras vieram chamar Dulce para dançar ou tentar pagar algum drinque para lá, mas, não aceitou nenhum, mesmo sendo encorajada por Maite a se soltar. Em Maite quando algum cara ameaçava chegar perto, Christian aparecia para fazer a linha dura.

– Dulce, deixa de ser chata. – resmungou Maite.

– Ok, o próximo, se vier alguém, eu prometo que aceito. – tomou outro gole da bebida.

– Ótimo, já estava na hora.

Maite sorriu de lado e cutucou Dulce ao passo que se afastou para ir a outra parte do bar dançar com Christian. Dulce não virou-se para ver quem era.

– Devo confessar que me espanta ver uma linda mulher como você bebendo sozinha aqui nesse bar. – falou ao ouvido dela. Dulce arrepiou-se e o ar pareceu faltar. Que voz sexy, que voz rouca… E ela conhecia aquela voz. – Posso pagar uma bebida para você?

Nessa hora Dulce virou-se e pode ver quem era o homem.

Christopher Uckermann. Paciente que atendeu hoje, junto com a mulher Marina.

– Não me reconhece? – perguntou de cara. Pelo jeito Christopher era como a maioria dos homens e ela não deixaria passar barato assim.

Christopher gelou.

– Dr. Dulce Maria? – disse sem ar.

– A própria!