Fanfic: Meu Pior Natal - Finalizada | Tema: Vondy [Mini Web]

Christopher narrando.

Três meses depois...

Três meses se passaram e tudo estava tecnicamente normal. Dulce continuou com o tratamento, claro que foi com insistência minha, de Maite e da mãe dela. Nós não queremos aceitar o fato de que a nossa pequena pode partir a qualquer momento, já que o quadro dela está cada vez pior. A quimioterapia já não faz mais efeito e estamos desesperados atrás de algo que possa ajuda-la, mas o problema é que não há mais nada a fazer e só faltam seis meses para o natal, sim, sete pode parecer muito, mas para nós não é. Os médicos disseram que talvez ela passe o ano novo no céu e eu não quero, não posso, não consigo aceitar isso.

Estávamos deitados assistindo TV quando Dulce resolveu ir ao banheiro, mas pensando bem, já faz meia hora que ela está lá.

Me levantei e caminhei até o banheiro dando leves batidas na porta.

─ Dulce, você está bem?

Não houve resposta. Escutei o barulho de água, provavelmente da pia, e logo em seguida a porta se abriu revelando uma Dulce totalmente pálida, muito diferente da que eu vi minutos antes.

─ Sim... – respondeu com a voz vacilante.

─ O que aconteceu? Você está pálida! – toquei em seu rosto – Vem, vou te levar no médico. – a peguei pelo braço, mas ela se soltou.

─ Só tive tontura, vomitei, já estou melhor ok? – foi para a sala.

─ Dulce, isso não é cara de quem só teve uma tontura. Vou te levar no hospital e não se fala mais nisso. – saí a procura das chaves do carro.

Com muita insistência, ela cedeu e resolveu ir ao médico. Até parece que eu ia deixa-la ficar em casa naquele estado. Praticamente voei com o carro e ao chegar, estacionei e Dulce abriu a porta para sair, mas ela estava ainda mais fraca e se eu não tivesse chego a tempo ao lado dela, ela teria caído, o que me preocupou mais ainda. A peguei no colo e corri até a recepção, preenchi a ficha e poucos minutos depois o doutor Fábio, médico da família, nos chamou. Contei a ele tudo o que aconteceu desde o momento em que ela saiu do banheiro e ele a mandou fazer alguns exames, tipo urina, sangue e etc. O resultado iria sair em três horas. Nesse tempo em que ficamos em um quarto reservado no hospital, conversamos e aos poucos vi que sua cor natural voltava ao normal, o que me deixava bastante aliviado e minha Dulce estava voltando ao normal.

Quando doutor Fábio voltou, trazia em mãos um envelope.

─ Os exames ficaram prontos. – disse ele.

Dulce apertou minha mão com força. É óbvio que eu estava mais nervoso que ela. Ela se faz de durona, mas sei que é só uma máscara pra se esconder da dor.

Ele abriu o envelope e começou a ler o que estava escrito.

─ O que eu tenho, doutor?

Ele olhou por um instante para ela e voltou a olhar o papel.

─ Tenho duas notícias para dar à vocês. – disse em um tom de voz sério. – Uma boa e outra ruim. Qual querem primeiro?

─ Comece por onde quiser. – respondi já tenso com tudo aquilo.

Ele suspirou e falou.

─ Você está grávida, Dulce.

No mesmo momento arregalamos os olhos. Grávida? Isso era meio impossível, devido aos tratamentos.

─ Como assim, grávida, doutor? A quimioterapia é muito forte, como o bebê está aguentando passar por tudo isso? No meu caso seria meio impossível eu engravidar se até minha menstruação tem mês que não vem.

Fábio suspirou.

─ Esse bebê está sendo um presente de Deus para vocês. Não sabemos como ele conseguiu passar por todos os tratamentos durante esses três meses.

─ Três meses? – perguntei.

─ Sim, seu filho... ou filha – sorriu – tem três meses. – assentiu. – Mas como eu ia dizendo, essa pessoinha que está aí dentro é muito forte, igual os pais. – olhou de Dulce para mim.

Nós sorrimos. Finalmente nosso sonho estaria se realizando. Teremos um bebê. Um fruto do nosso amor.

─ Agora tem a outra notícia.

Amores, amanhã eu posto os últimos capítulos. Beijos e Feliz Natal.

vondy_eterno: Eu já li uma assim também e fiquei pensando no que tinha acontecido pelas próximas cinco horas, foi horrível e não aguentei escrever essa, chorei. Porque nem sei direito como fazer, foi difícil, mas nem tudo pode ter um final feliz...

mariavondy: Putz, prepare os lencinhos então... :/

alice_dul7_vondy1: Que bom, amor, espero que ame a história também. :)

rebecalopes123: Eu também odeio, até porque já teve casos na minha família, mas nada que não tenha cura, graças à Deus. Putz, então só leia depois que passar o natal. 

vondyhastasiempre: Tudo bem, amore. Boas festas!