Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

Ela parou o carro na frente da casa de Marichello, notou a casa toda apagada, imaginou que sua mãe havia saído, isso seria ótimo, Any teria privacidade para vasculhar algumas coisas atrás de respostas, any desceu do carro e foi até a porta, agradeceu por sua mae ainda não ter trocado as fechaduras, e com sua chave abriu a porta, a casa estava toda apagada, fechou a porta e caminhou devagar até o escritório, vasculhou algumas coisas com cuidado mais não achou nada que ajudasse, então any foi até a garagem onde sabia que haviam algumas caixas jogadas inclusive com pertences do pai, mais ao chegar na garagem Any sente um frio na barriga, um arrepio sem igual, a viatura que Poncho costumava usar estava estacionada, a loira não entendeu, desistiu de procurar por algo e começou a procurar por alguém naquela casa, após vasculhar todo o andar de baixo Any subiu as escadas, foi abrindo as postas dos cômodos bem devagar, mais todos estavam da mesma maneira, exceto um. Quando se aproximou do quarto da mãe gerou a maçaneta devagar ao abrir totalmente a porta notou algumas roupas de sua mãe jogadas no chão, adentrou o quarto quando notou a farda de poncho em outro canto, Anahí parou, sentiu seu coração acelerar, uma vontade chorar incontrolável, será que era mesmo o que estava pensando, any desceu as escadas correndo quando notou que alguém tentava entrar, correu e se escondeu dentro do escritório que ficava próximo a sala, quando a porta se abriu Marichelo vestida apenas com um roupão entrou seguida de Poncho que estava de sunga. Any senti suas pernas tremerem mais continuou observando o que os dois faziam juntos. Poncho sentou no sofá ao lado de Marichello.

-- Está com fome. Perguntou Marichello

-- Não eu não estou.

-- Tem falado com Anahí

-- Não, tento evitar, ela me procura mais, não sei se consigo mais. Marichello deu um tapa no braço de Poncho.

-- Não fale isso nem brincando. Você precisa procurar ela antes que ela desista de você.

Anahí escutava tudo com atenção mais ainda não sabia o que tanto Marichello tinha interesse em Poncho ficar com ela.

-- Vou tentar fala com ela amanhã.

-- Pois tente, você sabe que precisamos dela. Poncho Passou a mão no rosto

-- Não tem algo mais fácil não. Disse Poncho

-- Tem sim, seja homem a peça em casamento logo, isso facilitará as coisas.

-- Casamento? Não vou pedi-la em casamento.

-- Então engravide ela. Exclamou Marichello levantando do sofá ajeitando o roupão. – Você sabe que precisa fazer algo, antes de levar um pé e você não vai querer que isso aconteça.

-- Não eu não quero, mais acho que não consigo mais fazer isso com ela. Ela acabou de perder o pai e .. Marichello interrompe poncho.

-- Você não vai querer que ela sabia, quem era que estava comigo naquela noite, quando seu querido pai soube da traição, não é mesmo.

-- Você ta louca, exclamou Poncho já de pé.

-- Ainda não, mais é bom você agir e rápido, precisamos daquele dinheiro que aquele crápula deixou pra ela. Marichello saiu da sala e subiu as escadas seguida por Poncho.

Any por sua vez esperou eles subirem as escadas, saiu de dentro do escritório deixou a casa, e assim que entrou em seu carro começou a chorar sem parar, não podia acreditar que Poncho, o homem que ela amava estava junto com sua mãe para conseguir apenas o seu dinheiro, que poncho estava saindo com sua mãe e com ela ao mesmo tempo. Pensar nisso a deixava com nojo de si mesa, e se perguntando quem era o tal homem que estava com sua mae. Any então decidiu falar com uma única pessoa, a qual saberia onde encontrar as respostas. Any seguiu em direção a casa de dona Lucia, uma emprega antiga em sua casa, ela queria respostas, e sabia que com ela as encontraria. Any chorou todo o caminho, como pode ser tão burra e inocente, como poderia ser tão ingênua. Mais depois da conversa que ouviu, ela tinha duas certezas, terminaria com Poncho e não daria nada do que era seu e não seria mais idiota, sua vida mudaria drasticamente. Any parou em frente à casa de Lúcia, apertou a campainha e logo foi atendia pela doce senhora. Lúcia já estava de cadeira de rodas, any abaixou e cumprimentou a senhora que ficou extremamente alegre ao ver Any ali em sua casa, Lucia era sozinha, tinha apenas um filho que morava fora do País, mais ligava e tentava estar presente todos os dias.

-- Minha querida me alegro em te ver aqui. Dizia a senhora parando sua cadeira ao lado do sofá. – Vem sente-se.  Any sentou-se ao sofá próximo a doce senhora.

-- Fico feliz por você me receber em sua casa. Como você está?

-- Velha, disse a senhora sorridente, mais graças a Deus muito bem. Sinto muito pelo seu pai, eu soube a pouco tempo.

-- Tudo bem, ele ainda está comigo. Disse any com um sorriso tímido apontando para seu coração.

-- Mais diga, o que a trás em minha casa.

-- Lucia, preciso saber sobre algumas coisas, e por favor preciso saber a verdade. Lucia ajeitou sua cadeira sabia que esse momento chegaria mais cedo ou mais tarde, sabia que Any a procuraria, pois ela era a única em que seu pai confiava a tudo, inclusive seus maiores segredos.

-- Bem, o que realmente quer saber.

-- Minha mãe! Exclamou Any. Quem era o homem com quem minha mãe traiu meu pai, e quando foi isso? Como realmente meu pai morreu? A senhora sabia e via aquele olhar marejado e angustiado que algo havia acontecido e que Any não descansaria até obter a verdadeira resposta.

-- Não sei se você está pronta para saber.

-- Sim estou, disse Any,  -- Eu preciso saber e sei que você é a única que pode me ajudar.

-- Pois bem, seu pai já não era mais jovem, teve um infarto fulminante no trabalho. A senhora notou Any baixar a cabeça. – Sinto muito por isso, mais essa é a verdade, foi rápido não pudemos agir. Any levantou a cabeça com os olhos marejados esperando que a senhora lhe contasse o resto.

-- Sua Mae, nunca foi devidamente apaixonada pelo seu pai. Sabe minha menina eu sempre o alertei disso, tudo que ela queria era só o dinheiro, mais o seu pai a amava tanto que não se importava, fazia tudo que ela queria. O casamento não estava indo bem, quando seu pai flagrou sua mãe com outro, ele estava pronto para pedir o divórcio, mais a vida tratou de poupa-lo de mais magoas e tristezas. A única alegria de seu pai sempre foi você.  

Anahí sorriu quando ouviu ser a única alegria de seu pai, mais ainda tinha muitas perguntas a serem respondidas e toda a sua vida estava ali, diante de uma senhora com seus surpreendentes 94 anos. Saberia que depois das respostas, teria atitudes para tomar, teria de mudar tudo que até então conhecia como correto. Anahí por um instante se esqueceu da balada com os amigos, e focou apenas em sua conversa, em sua vida, em seu futuro incerto.