Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

A senhora olhava Anahí que viajava em seus pensamentos, provavelmente pensando em seu pai, se perguntando o porquê ele amará uma pessoa como ela, ele era doce e o melhor homem do mundo. O amor nos pega quando menos imaginamos, nos tira a razão, nos tira tudo que sabemos. Quando amamos aprendemos coisas novas, cometemos novos erros, fazemos coisas que não imaginamos, sorrimos por bobeiras, choramos sem razoes. O amor pode ser uma porta para uma felicidade sem fim, mais também uma porta para uma grande tristeza. Anahí despertou de seu pensamento quando a doce senhora tocou em sua perna.

-- Está tudo bem minha filha.

-- Sim, está sim. Lucia, você sabe quem era aquele homem e quando foi que isso aconteceu?

A doce senhora respirou fundo. – Any minha filha, naquele dia seu pai chorou como eu nunca havia visto. Eu já não trabalhava mais para vocês, mais foi aqui nesse sofá, que ele me contou e chorou durante toda a noite. Foi difícil acalma-lo, mais a única magoa dele não era e nunca foi a traição da sua mãe para com ele e sim a traição de sua mãe com você. Disse a senhora apontando para Anahí.

-- Me trair, como assim, não te entendo. Any já se mostrava nervosa com as palavras de Lúcia.

-- Naquele dia seu pai chegou do trabalho mais cedo, estava feliz e queria apenas chegar em casa. Isso aconteceu dois meses antes dele morrer Any. Mais, a senhora baixou a cabeça, ele minha filha, sua mãe estava com Poncho.

Any ficou com os olhos fixos por um momento, pensando nas vezes que viu os dois juntos e tudo que ouvia eram desculpas de que estavam preocupados com ela, lagrimas já caiam descontroladas de seu rosto, any sentiu a senhora segurar em sua mão, mais ainda mantinha os olhos fixos para a frente enquanto pensava quanto tempo essa traição já vinha, quanto tempo eles estavam enganando ela. E o porquê de tudo isso. Any resolveu tirar todas as suas dúvidas porque depois desse dia, nada mais seria como antes.

-- Porque Lúcia, porque? Desde quando? Any olhava assenhora segurando o resto do choro e a vontade de correr e matar os dois.

-- Não sei a quanto tempo, mais até onde sei, a família de poncho estava sem dinheiro, ele ingressou na polícia para ajuda-los, mais não é o suficiente. Sua mãe então o propôs que se ficassem juntos, ele teria metade do dinheiro de seu pai, mais o que ela não sabia era que ele a muito tempo já havia mudado o testamento, deixando tudo pra você. Você deve tomar cuidado Any.

Any havia mudado sua feição de tristeza para ódio e raiva de poncho e Marichello.

-- Lúcia, exclamou Any, tem só mais uma coisa.

-- O que minha filha. Any entregou a suposta carta de seu pai para Lúcia, que ao abrir a carta, pois se a chorar, any mesmo sem entender permanecer apenas observando a reação da senhora

-- Onde conseguiu isso?

-- Nas coisas do meu pai, porque?

-- Não sei se devo. A mulher entregou a carta de volta para any e movimentou sua cadeira para sair da sala. Any então segurou a cadeira da mulher e implorou por respostas.

-- Por favor, se você realmente se importou com meu pai, me diz o que e isso. Tudo que eu acreditava, tudo que eu achava que era bom pra mim já não é mais, preciso saber o que é isso, preciso retomar a minha vida mais com um rumo diferente, então se você realmente se importava com ele, me ajuda, não quero sofrer, quero ser feliz, e seguir os passos de meu pai.

Lúcia, ajeitou sua cadeira, e pediu para any sentar-se novamente.

-- Minha filha, vou te contar algo que sei que não deveria. Então. A senhora foi até a estante e pegou alguns arquivos que tinha guardado. Anahí olhava os arquivos com os olhares de dona Lúcia sobre ela, Anahí já não conseguia chorar, apenas conseguia tentar imaginar em onde tudo isso iria dar.

-- Lúcia, porque ele nunca me contou isso.

-- Você era apenas uma menina, e quando ele finalmente descobriu tudo, ela tentou apagar, queimar e jogar fora, mais esse pedaço e o mais importante ele escondeu aqui comigo. Ele não poderia contar-lhe algo assim. Mais agora que você sabe, por favor Anahí, tome cuidado, sua mãe é capaz de qualquer coisa, para esconder esse passado, qual a condenaria.

Anahí assegurou que sua mãe não saberia de nada, mais ela acabaria com todo um por vez. Ela terminaria com poncho, daria um fim em tudo, e revelaria todos os segredos que sua mãe escondia, faria um por um com calma, teria que descobrir mais, os papeis já lhe deram todas as respostas, mais Anahí precisava saber se mais alguém estava envolvido naquilo. Any saiu da casa de Lucia, esconder os papais na bolça e foi em direção a um bar próximo a sua casa, any deixou o carro na garagem do condômino, pegou apenas alguns reais e colocou no bolço, escondeu os documentos no cofre do apartamento e foi andando até o bar.

-- Tequila, por favor. Any pediu ao barman

Anahí bebia uma tequila atrás da outra, seus pensamentos e cabeça estavam a mil, sua cabeça já estava dolorida, quando resolveu voltar pra casa, sua cabeça estava rodando, Anahí caminhava sem prestar atenção, cambaleava em direção ao prédio, Any entrou com dificuldade no condomínio apertou diversos botões do elevador, e quando por mim chegou ao seu andar, Anahí chorava, dava risada sozinha, não sabia por onde começar, como agir, mis saberia que tinha de mudar. Anahí cambaleou em direção a porta de sua casa, mais com a visão embasada, Any tropeçou em seu próprio pé enquanto cambaleava caiu em frente a porta de Maitê, batendo as costas na porta.