Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

Maitê estava na sala com Dulce, vendo um filme e comentando sobre as cenas, aproveitando apenas o dia depois da balada, quando escutou um barulho forte na porta. Maitê pula do sofá olhando Dulce que se pôs de pé. As duas se olharam por um tempo sem entender que barulho era aquele.

-- O que foi isso. Exclamou Dulce

-- Não sei, vem, vamos lá ver.

As duas foram devagar até a porta, pois não sabiam o que encontrar por lá, Maitê segurou na mão de Dulce. Maitê apenas olhou pelo olho magico e deu um grito quando viu Any caída no corredor próximo a sua porta. Abriu a porta com rapidez assuntando Dulce.

-- Any, Any fala comigo. Dulce ao ver Anahí caída no corredor, deu a volta por Maitê e pegou Anahí no colo.

-- Abre a porta, pedia Dulce já com a loira nos braços. Dulce entrou no apartamento de Maitê e sentiram o cheiro de álcool vindo de Any que estava apagada no sofá de Maitê.

-- Gente, nunca vi ela assim. Comentou Dulce

-- Estou preocupada, vou ligar pro Cristian. Maitê já pagava o telefone quando Dulce a interrompeu.

-- Para com isso, seu marido ta de plantão deixa ele. Isso é ressaca, deixa ela dormir, amanhã é só dar café e aspirina que ela melhora. As amigas riram e resolveram ajeitar Anahí no sofá para que al dormisse e descansasse.

Dulce se deitou no outro sofá e Maitê subiu para o quarto. No meio da noite Anahí se mexia sem parar e suava frio. Sonhava com sua mãe e poncho juntos, ela estava amarrada e eles riam dela. Dulce percebeu que Anahí se mexia muito, Dul levantou do sofá e foi até ela, tentou acordar a loira que se debatia falando não, não.

-- Any, acorda, Any !! Dulce com uma das mãos mexia em Anahí que por um momento sentou-se derrepende no sofá, ofegando e olhando em volta. 

-- Calma, calma. Falava Dulce já sentando atas da loira abraçando-a por trás.

Anahí se aconchegou nos braços de Dulce, se acalmando aos poucos e colocando os pensamentos. – Me desculpa, falava Anahí

-- Não tem porque pedir desculpas, foi só um pesadelo, calma, está tudo bem. Dulce fazia carinho no cabelo de Any para que ela se acalmasse.

-- Minha cabeça está doendo. O que houve.

-- Você estava caída no chão eu e Mai te encontramos e a deitamos aqui, Mai esta la em cima você quer que eu a chame.

Anahí se virou para Dulce, saindo dos braços da Ruiva.

-- Está tudo bem Dulce?

-- Sim porque?

-- Senti seu coração acelerar. Any sorria.

-- Só... Só fiquei preocupada com você. Quer agua?  Dulce não poderia deixar Anahí perceber que sempre que chegava perto dela seu coração disparava, ela tinha uma imensa vontade de cuidar dela, todas as vezes que elas se encontrarão foi por motivos de cuidados e atenção. E desde o início aquilo vinha mexendo com Dulce.

-- Sim quero.

Dulce se levantou e foi até a cozinha pegar agua para Anahí, que assim que Dulce saiu se levantou e foi até a varanda do apartamento. Por um instante observou as estrelas que aos poucos iam sumindo com tanta Luz na cidade. Anahí percebia que as estrelas lutavam com as luzes para serem destaque, e mesmo com a imensidão da cidade, elas ainda conseguiam estar sempre ali. Any respirou fundo e falou baixinho

-- Por favor Pai me ajuda. Abaixou a cabeça e deixou uma lagrima escorrer. Dulce chegou atrás dela com a agua e notou que Any estava chorando.

-- Ei, o que foi? Dulce se aproximou e com a mão no queixo de Any fez ela a olhar.

-- Não foi nada, só estava pesando.

-- Any, somos amigas. Dulce fazia carinho no rosto de Any, que fechou os olhos e sentia o carinho e ouvia aquela voz doce de Dulce que a deixava tranquila. A menina Durona estava ali sendo serena, compreensível e doce.  – Não vou te forçar a nada, mais sei que algo está te deixando triste. Nunca vi você beber assim, nunca vi você cabisbaixa, chorando e nunca vi esses olhos com tanta tristeza. Any abriu os olhos e olhou Dulce parada ali em sua frente.

-- Você realmente notou tudo isso em mim? Any dizia sorrindo, pois apesar de bobas, essas palavras doces jamais haviam sido ditas a ela, com tanta ternura.

-- É... eu.. é somos amigas, e amigas são para isso. Só quero que você fique bem.

-- Obrigada Dulce. Anahí tinha um sorriso bobo, mais um sorriso lindo, abraçou Dulce, que mesmo espantada com o gesto apenas fechou os olhos e acariciou os cabelos de Anahí. Sentiu aquele perfume que só ela tinha, cabelos macios. Anahí se aconchegava no abraço de Dulce que tentava não deixar Anahí perceber seu coração acelerado, Dulce apertou Anahí no abraço com menção de protege-la, de deixa-la segura.  Depois de alguns minutos assim. Any foi se afastando de Dul a soltava devagar para não assusta-la. As duas ficaram se olhando por alguns minutos. Dulce via ainda tristeza no olhar de Anahí, mais ao mesmo tempo ternura, e um pedido de cuidado e proteção. Anahí pela primeira vez prestou atenção nos olhos de Dulce, que não eram tão durões como ela, o olhar era de proteção, um olhar feliz, um olhar que sorria por si só. Um olhar como sempre misterioso, que intrigava Anahí.

-- Dul.

-- OI. Dulce ainda olhava em seus olhos.

-- Obrigada por tudo. Anahí se aproximou de Dulce para lhe dar um beijo na bochecha, quando por impulso Dulce virou o rosto tocando seus lábios nos de Any. O coração de Dulce saltava no peito, Dulce segurava o rosto de Any com as duas mãos, que ainda surpresa com o que aconteceu permanecia no mesmo lugar, mais com uma sensação estranha, ay queria soltar, queria sair correndo aquilo parecia tão errado, mais ao mesmo tempo tão certo, algo fazia com que Anahpi ficasse ali, sentindo os lábios carnudos e macios de Dulce. Dul mesmo nervosa começou um beijo calmo, acariciando o rosto de Any, que para sua surpresa correspondeu o beijo. Mais com um impulso, Any se afastou de Dulce, o beijo não durou muito tempo, mais tempo suficiente para deixar Dulce cada vez mais atraída, e Any completamente confusa, mais ao mesmo tempo com um sentimento de felicidade, angustia, satisfação. Afinal o que era aquilo.

-- Eu.. é .. Dul ... Desculpa. Anahí entrou novamente para o apartamento. Dulce foi atrás dela, a segurou pelo braço assim que ntou que Any pegava a chave de seu apartamento.

-- Espera, a onde você vai.

-- Vou pra casa, moro bem aqui do lado, diz para Maitê que estou bem e  ... nos vemos amanhã. Anahí olhava Dulce com um sorriso doce.

-- Any, olha sobre o que aconteceu. Me Des ...

-- Está tudo bem Dulce ... Anahí a interrompeu, se aproximou deu um beijo no rosto de Dul. – Boa noite. Anahí saiu do apartamento de Maitê com sentimentos novos, sensações estranhas. Como era possível, em apenas alguns meses sua vida virará de cabeça para baixo, e tudo aquilo que ela achava que sabia, já não entendia mais. Novos sentimentos, novas sensações. Porque sentiu aquilo ao beijar Dulce? Aquilo é errado não é? Ou não? Porque meu coração pulava e eu sorria ao lembrar. Não me lembro da última vez que fiquei assim, aliás, não me lembro da última vez de ter sido tratada daquela maneira, tocada, acariciada, e beijada com tanto carinho. Anahí tomou um banho, olhou para o relógio, eram 4 horas da manhã, deitou em sua cama, e ainda sorrindo sem saber o porquê, Anahí adormeceu.

Dulce viu Anahí sair, e não pode evitar de sorrir assim que a loira fechou a porta, Dulce deitou no sofá onde estava Anahí, ainda sentia seu perfume, ainda sentia seu coração pular. Dulce deitou de barriga para cima, fechou os olhos, e devagar tocos os lábios com seus dedos. Que beijo doce, que boca macia, que menina, que olhos. Dulce pensava e sorria para o teto. Porem Dulce ficou séria ao lembrar que Anahí tinha um namorado.

-- Dulce, você é patética, só aconteceu e isso não significa que ela vai largar tudo por você. Então aproveita o momento. Dulce passou o resto da noite assim.

No diz seguinte Dulce explicou para Maitê a ausência de Anahí. As duas passaram o dia juntas, tentarem ligar para Anahí a acompanharem ao shopping mais seu celular só chamava, Dulce estava meio preocupada mais não deixou Mai perceber, então concluíram que Anahí ainda estava dormindo e seguiram para o Shopping onde passaram o dia todo.  Anahí por sua vez acordou duas horas da tarde com seu celular tocando sem parar, sem olhar para o visor e ver quem era Anahí atendeu ainda sonolenta.

-- Alo !!!

-- Meu amor. Ao reconhecer a voz de Poncho, Anahí sentou-se na cama, apertou os lençóis com as mãos, e tentou não cuspir tudo que tinha em cima dele, tinha que fazer com que seu plano seguisse perfeitamente como havia planejada, mais saberia que seria difícil.

-- Fala!

-- Nossa, ta tudo bem?

-- Sim estou ótima, exclamou Anahí.

-- Pois não parece, está com uma voz. Já sei é saudade. Podemos nos ver se quiser. Any respirou fundo, e decidiu que tomaria seu primeiro passo, terminaria com ele.

-- Não, só estou naqueles dias Poncho. Mais sim precisamos nos ver e tem que ser agora.

-- Nossa que saudade é essa. Também estou louco para te ver. Então só vou me trocar e estou indo. Ao ouvir se trocar e ver o horário, no mínimo aquele nojento estava com sua mãe, e agora jogando amores pra ela, mais aquilo era o fim, Anahí havia cansado de ser idiota.

-- Tudo bem, te espero. Até. Mais.