Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

Maitê e Dulce ouviram a porta bater, e ficaram em silencio por um momento, esperando para ver se algo mais acontecia até que Maitê não aguentou.

-- Melhor agente ir até lá.  Ela estava aflita de curiosidade e preocupada com a amiga devido a toda discussão que ouvirão.

-- Não sei, e se ela quiser ficar sozinha. Dulce estava preocupada com ela, mais poderia deixar Maitê perceber pois nem ela sabia ao certo tudo que vinha sentindo desde o beijo entre elas.

-- Dul, você ouvir tudo, acho que ela precisa da gente. Maitê já estava indo para a porta.

-- Tudo bem, nós vamos mais se ela ficar brava com alguém a culpa foi sua.

Mai abriu a porta e foi junto com Dul até o apartamento de Any. Ao chegarem na porta as duas ficaram paradas sem saber o que fazer, abrem ou entram, ou batem e esperam ela abrir.

-- Vai bate ai. Dulce disse já impaciente.

-- Calma, e se ela não gostar de ver nós aqui, vamos embora. Maitê já estava indo quando Dul a segura pelo Braço.

-- Você me trouxe até aqui e não vamos embora.  Dulce se aproximou da Porta e Maitê ficou atrás dela. Dulce bateu devagar na porta chamando por Any.

Anahí estava no chão chorando, com dores no braço, estava de coração partido por tudo que estava acontecendo, Any estava suplicando seu pai no momento, ele saberia como resolver e sair da situação, ela se sentia sozinha, triste, precisava de colo, precisava de algo que ainda não conhecia, o amor.

Dulce então girou a maçaneta com cuidado e foi espiando e chamando pela amiga.

-- Any, somos nós a Dul e a Mai, Any você está ai?

Dulce estava com metade da porta aberta quando viu Any próxima ao sofá no chão chorando, Dul se assustou abriu a porta rapidamente assustando Maitê, e correu até Any. Dulce se abaixou.

-- Any, o que aconteceu, sou eu a Dul.

Maitê fechou a porta rapidamente assim que viu aonde Dul e Any estavam e foi até a amiga. As duas tentaram levantar Any mais sem sucesso ela só chorava e chorava e não se movia, então ambas ficaram fazendo carinho em suas costas apenas tentando acalmar Any.

-- Any, calma estávamos aqui. Você quer um chá, quer se deitar, quer alguma coisa? Falava Maitê sem parar já preocupada com o estado em que Anahí estava.

-- Mai, vai fazer um chá pra ela, eu fico com ela aqui.

Maitê correu para a cozinha preparar um chá para amiga. Enquanto Dulce tentava acalmar Any. Dul com cuidado pegou Anahí pelo braço que logo gemeu de dor ao ser tocada por Dulce.

-- O que foi Desculpa.

Dulce falou num impulso, quando olhou direito para o braço da amiga que estava roxo.

-- Any o que é isso, any olha pra mim. Dulce ainda estava joelhada no chão quando Anahí juntou suas forças e se sentou. Encostou-se no sofá e olhou para Dulce, que ao olhar os olhos de Anahí sentiu seu coração apertar, estavam fundos, vermelhos, com olheiras de tanto chorar. Foi então que Dulce olhou para o outro braço da amiga e notou que estava roxo também.

-- Any o que é isso no seu braço, o que aconteceu.

Any continuava olhando para Dul, as lagrimas saiam sem força alguma. Então any falou baixinho com uma voz meia rouca.

-- Eu não sei. E voltou a chorar mais dessa vez Dulce a pegou pela mão e a ajudou ir até o sofá, Dulce sentou e abraço any, que se aconchegou em seu colo e ficou chorando. Maitê voltou com o chá.

-- Meu Deus Mai que demora. Indagou Dulce.

-- Desculpa, o Cristian me ligou vou precisar ir Dul. Como ela ta?

Dulce fez uma careta pra Maitê como se dissesse “não está vendo”.

-- Porque precisa ir? Perguntou Dulce

-- Esqueci que hoje iriamos jantar na minha sogra. Mais não quero deixar ela sozinha, vou desmarcar posso ir outro dia.

-- Ei calma! Eu fico aqui com ela vai lá e qualquer coisa conversamos.

Maitê agradeceu e se despediu de Dulce, deu um beijo em Any e saiu deixando as duas sozinhas. Dulce ao ver que Mai saiu, não teve muita escolha a não ser ficar sentada abraçada com Any, escutando a amiga chorar, Dul notou que Any começou a chorar mais baixo, até que foi vencida pelo cansaço e pegou no sono.  Então Dulce com cuidado ajeitou Any no sofá e foi trancar a porta com medo que alguém chegasse e incomodasse a amiga novamente.  Dulce sentou no outro sofá, ligou a Tv baixinho e ficou admirando Anahí de longe, tentando decifrar o motivo de tanto choro, o coração se mantinha apertado e a vontade de cuidar só aumentava.

Do outro lado da Cidade ...

Poncho saiu da casa de Any cuspindo fogo, pegou seu carro e arrancou até a casa de Marichello. Parou o carro em frente a casa e entrou batendo a porta, fazendo a megera se assustar enquanto via Televisão.

-- Isso são modos. Marichello indagou a Poncho pelo modo como havia entrado.

-- Acabou Marichello, aquela desgraçada terminou comigo.

Marichello levantou-se rapidamente do sofá, olhando par Poncho ainda andando de um lado para o outro.

-- Como assim terminou, você ta louco? Você não fez o que eu falei?

-- Sim, eu fiz, e fui la como um idiota para aquela garota mimada, e tudo que levei foi um pé na bunda.

-- E você deixou? Aceitou assim? Todo nosso dinheiro está com ela, você precisa fazer alguma coisa? Marichello já estava com um tom de voz alterado. Poncho se aproximou dela e indagou.

-- Isso não vai ficar assim, já dei um jeito nisso, e ela vai voltar correndo pra mim, custe o que custar, porque se isso não acontecer, você, vai se virar para tirar o dinheiro dela.

-- Voce só pode estar louco, se bem que, não é uma má ideia. Marichello tinha um sorriso medonho no rosto e caminhava em direção a janela.

-- Como assim, do que você está falando?

-- Simples meu caro, se você não for capaz de ter esse dinheiro por bem, o único jeito é tirando ela da jogada e ficando com tudo.

-- Matar ela? Poncho gritou.

-- Ficou assustado porquê? Marichello o empurrou, você aceitou tudo isso, você quis, então ou você pega por bem, ou eu entro na história e acabo com isso de vez. Marichello subiu irritada para seu quarto, deixando poncho na sala pensando no que iria fazer para ter Anahí de volta, e ele sabia, que a teria, custe o que custar, ele estava disposto a fazer qualquer coisa.