Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

Era um típico dia de primavera na cidade de Nova York, a temperatura estava agradável e Anahí se preparava para encarar sua nova realidade. Faltava apenas um ano para concluir sua faculdade, mais o que a loira não imaginava é que no último ano, sua vida teria de mudar tanto. Anahí estava na sacada de seu apartamento admirando a paisagem das arvores e das flores coloridas que se destacavam na imensidão do Central Park. A famosa selva de pedras sumia diante de tanta beleza que reluzia a típica primavera. Ainda triste pela notícia, Anahí fixava seus olhos nas diversas cores que aquela manha trazia. Fazia pouco mais de um mês que seu pai falecerá, por esse motivo Anahí teria de voltar para o Brasil para ficar ao lado da mãe, que apesar de tudo não deixava seu ego de lado e parecia ser a mais fria entre todas. Anahí não conseguia entender como a mãe poderia agir como se a morte de seu pai fosse tão natural. Anahí em meio as lagrimas se pegava sorrindo com as lembranças que tinha de seu pai, seu único herói.

(Flash Back – Lembranças)

(...) Era um dia de natal qualquer e como filha única tinha toda a atenção do pai, com apenas 10 anos a garotinha de olhos azuis era bem determinada em seus sonhos e nesta manhã ela estava encantada com os diversos presentes que havia ganhado, sua mãe como sempre nunca achou certo mimar a menina dessa maneira, e repugnava a maneira como o pai a tratava. De todos os presentes o que mais chamou a atenção da menina foi um Kit médico simples de plástico qual havia ganhado, e sem perder tempo a linda loirinha pegou seu presente favorito e com inocência foi até sua mãe.

-- Mamãe um dia vou ser médica e vou poder cuidar de você.

-- Não sonhe Anahí, disse Marichelo – Você seguirá os costumes de seu pai e será uma excelente advogada.

-- Não gosto disso, disse a menina, quero cuidar das pessoas.

Severa como sempre Marichelo resolveu não discutir mais com a menina, apenas olhou para seu marido e pediu para que tirasse a menina de perto dela, para que pudesse se concentrar em seu trabalho. O pai como muito carinhoso, percebeu a tristeza no rosto da menina, e levou a levou para o quarto.

-- Minha filha, olhe para mim!  Com os olhos marejados pelas palavras da mãe, Anahí olhava para seu pai.

-- Eu

-- Você não precisa ficar assim, você pode ser tudo aquilo que você quiser.

-- Não sei papai, acho que serei uma advogada mesmo! Assim ela vai poder ficar orgulhosa de mim.   Ainda cabisbaixa Anahí já não aguentava mais segurar e deixou algumas lágrimas escaparem. Seu pai, como m bom homem, não se deu por vencido, se aproximou devagar e disse.

-- Meu anjo, você poderá ser o que quiser, se aqui dentro (Apontava para seu coração) você tiver fé, e acreditar, você hoje poderá ser uma princesa, amanhã uma linda jovem e no futuro uma linda e famosa médica. Não de ouvidos a sua mãe. Você será minha médica particular e ficarei orgulhoso de você, não me importa o que terá como carreira no futuro, aos meus olhos você será sempre minha filha! (...)

(Fim Flash Back – Lembranças)

Anahí ainda estava sorrindo com as lembranças daquele que era seu herói, e que agora era sua estrela guia, qual estaria sempre com ela, assim como esteve em toda sua jornada até ali. Seu celular tocava sem parar, fazendo com que despertasse de seu pensamento, Anahí enxugou algumas lagrimas, entrou em seu apartamento, pegou seu celular que ainda tocava sem parar olhou para o visor e não pode deixar de bufar quando viu que era sua mãe.

-- Alo!

-- Anahí onde você estava, estou te ligando a horas e nada de você.  Anahí sabia que sua mãe sempre exagerava em tudo afinal, duas chamadas perdidas não significavam horas.

-- Oi Mamãe, estou bem obrigada, apesar de tudo e você como esta? Anahí revirava os olhos diante das palavras da mãe.

-- Deixa de drama Anahí, quando você vem?

-- Amanhã mesmo, já resolvi os papeis de transferência para faculdade.

-- ótimo, já falei com Poncho e ele pegará você no aeroporto, ele está com saudades.

Ela sabia que sua mãe amava seu namorado tanto quanto ela, mesmo ele não sendo um renomado advogado, e sendo apenas um sargento da polia, sua família era muito bem sucedida e era isso que agradava sua mãe. Anahí para não prorrogar ainda mais a conversa disse.

-- Também estou, agora vou terminar de arrumar as coisas nos vemos em São Paulo. Tchau Mamãe.

-- Até mais Anahí.

Loira não conteve a Raiva pela frieza de sua mãe, que pouco se importava com seus sentimentos naquele momento, não perguntou como estava em relação ao seu pai, tudo que a interessava era sua chegada para então leitura do testamento, que por sua vez não havia entendido porque seu pai havia exigido que o testamento fosse lido a exatamente um mês e uma semana, curiosa ela já havia olhado no calendário e a data certa era, dia 25, mais porquê?

Anahí por sua vez, foi terminar de arrumar suas coisas, e tomar um banho, não pretendida passar seu último dia se remoendo por alguém que não merecia, apesar de ser sua mãe, queria aproveitar ao máximo, pois não tinha ideia do que mudaria em sua vida, assim que chegasse a São Paulo.