Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

Dulce saiu e bateu a porta, correu para seu carro que ainda estava estacionado na frente ao prédio. Passou pela porta de Maitê mais não quis entrar no assunto. Dulce estava ofendida com Anahí e suas palavras. O que estava acontecendo com Dulce, porque se importava tanto com Anahí, se ela quiser ficar sozinha que fique, porque ela se importava tanto.  Dulce pegou seu carro e foi para casa, passou pelos seus pais e foi tomar um banho, queria se distrair.  Então mandou uma mensagem para Ucker

“Espero você na boate, precisa de uma boa bebida e um bom amigo para uma vasta diversão. As 9 horas, beijos Dulce.”

Dulce se vestiu e desceu as escadas dando de cara com seu Pai.

-- A onde você vai?

-- Vou sair com Ucker, porque?

-- Vem eu e sua mãe temos que conversar com você.

-- Tem que ser agora? Dulce fazia careta.

-- Sim, agora.

Dulce mesmo contra a vontade sentou-se no sofá olhando para seus pais que apenas a observavam naquela calça justa, naquela mine blusa.

-- Dulce! Sua mãe começou a falar.  Eu e seu pai vamos no mudar.

-- O que, como, quando, pra onde?

-- Dulce, seu pai arrumou outro emprego no Canadá e nós vamos para lá esse final de semana.

-- Não eu não posso ir, tenho faculdade, meus amigos, não eu não quero ir.

-- Deixe de ser mal educada Dulce e baixe o tom de voz. Dizia seu pai. – Nós vamos, isso quer dizer eu e sua mãe, você não vai.

-- O que? Não vou.

-- Isso mesmo, investi uma fortuna em sua faculdade e você vai termina-la aqui, a casa ficará com você, e depois quando sua faculdade acabar você decide se vai ou se fica. Está na hora de você tomar decisões e criar juízo, não te sustentarei mais.

-- O que como assim, eu ainda não tenho trabalho o que vou fazer?

-- Te deixarei com dinheiro, e você terá de ser responsável e se virar com esse dinheiro até que arrume um emprego. Eu e sua mãe cansamos de sustentar e pegar tudo pra você que não dá valor, gasta sem saber e vive saindo como uma irresponsável. Está na hora de você crescer Dulce. Entenda isso é para o seu bem, estaremos longe mais você ainda é minha filha, queremos apenas que você comece a ter juízo.

Dulce entendeu o que seus pais diziam, e tentou não demostrar a alegria de poder ser livre e estar sozinha, finalmente faria tudo que queria, tudo que sempre quis, uma casa, um lugar só pra ela. Mesmo que seus pais ainda estivessem longe, saberia que aquela ela a hora de mostrar algo a eles e finalmente ser independente. Apesar da idade Dulce sabia que tudo que aconteceu pelo jogo, estar sozinha seria melhor, e seria uma oportunidade de começar do zero.  

-- Quanto você vai me deixar.

-- Dulce, isso parece loucura mais além da casa, você ficara com 100 mil e nada mais.

-- só isso? Esse tempo todo, mais hoje em dia, e pra manter a casa, isso não é nada.

-- Dulce, estou sendo generoso em deixar isso pra você, e sua tarefa e terminar a faculdade e arrumar um emprego para que seu dinheiro se mantenha, falta um ano para sua formatura por favor Dulce me orgulhe ao menos uma vez.

-- Mais pai, não consigo é muito pouco.

-- Dulce, eu e seu pai começamos uma vida com nada, morávamos com seus avós e seu pai construiu tudo isso. Sei que você consegue. Ela se aproximou de Dulce.  – Fizemos tudo que pudemos, mais você não nos deu escolha. Vamos nesse final de semana, e tudo será resolvido amanhã assim como o dinheiro em sua conta. E se não der certo não sei mais o que vamos fazer, mais estaremos aqui.

Dulce viu seus pais saírem, estava feliz, mais ao mesmo tempo preocupada com tudo. Porem Dulce pensou em sua dívida no jogo, ela poderia pagar e se livrar de tudo, ela poderia finalmente mudar, e começar algo novo. Sem perder mais tempo Dulce foi até a boate encontrar Ucker. O lugar estava lotado Dul e Ucker se acomodaram e logo pediram suas bebidas.

-- Você demorou o que aconteceu? Perguntou Ucker

-- Meus pais vieram com uma história cheio de caso, Dulce sorria e contou tudo para Ucker

- Que que isso, então bora comemorar, e espero que você não estrague dessa vez.

Eles brindaram e curtiram, beberam, Ucker como sempre atacou todas que conseguiu e Dulce estava sozinha na mesa sentada apenas bebendo.

-- O que foi, ta bêbada já?

-- Não idiota, só to curtindo.

-- Com essa cara de velório, vai qual é, sou eu Ucker lembra?

-- Sim me lembro, e o que isso tem a ver?

-- Qual é Dulce, vai ruiva me conta quem é ela.

-- Como assim quem é ela, bebeu?

-- Dulce, já disse sou eu, e quem não te conhece melhor do que eu? Você está com cara de morta, pensando em alguma coisa e bebendo uma atrás da outra, vou chutar só pra começar. Você está apaixonada por alguém. Dulce sorria sozinha.

-- Você é um idiota sabia.

-- Então quer dizer que adivinhei.

-- Ta bom, mais se você contar para alguém, isso inclui Maitê, eu juro que te mato.

-- Nossa, pode deixar eu não conto pra ninguém!

-- Ta bom. Dulce respirou Fundo. Acho que estou apaixonada por Anahí.  Ucker cuspiu a cerveja que estava na boca.

-- O que? Anahí? Você ta louca Dulce ela é quase casada com um cara, ela é hetero.

-- Não, ela não está mais com ele, e ela precisa de mim agora, ela só não sabe disso. Dulce ficou deprimida.

-- Como assim, precisa de você e não sabe disso. Ucker arrastou a cadeira para perto de Dulce.

-- Ela terminou com ele e aquele babaca machucou ela, passei a noite com ela no apartamento.

-- Como é? Ele machucou ela? Pow alguém tem que denuncia ele? Voce ficou lá e não fez nada? Nem falou pra ela que você gosta dela?

-- Não! Dulce baixou a cabeça. Acho que não está a hora de contar nada pra ela, e ela não me deixou nem sequer falar direito com ela, é muita coisa acontecendo.

-- Do que você está falando Dulce?

-- Nada não !! Dulce se lembrou que não poderia falar nada do que Anahí havia lhe contado. Só coisas da via, mais é melhor assim, acho que não daríamos certo. Afinal ela é hetero.

Ucker ficou rindo do comentário de Dulce, ambos ficaram a noite toda na boate bebendo e falando asneiras. Dulce como sempre chegou tarde em casa, nos próximos dias tudo aquilo seria seu, e ela teria que começar do zero.