Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

Anahí saiu de seu apartamento e foi até o apartamento de Maitê. Bateu algumas vezes na porta até que sua amiga atendeu.

-- Any que surpresa. Mai a abraçou

-- Oi Anahí, entra. Gritou Cristian, sentado no sofá.

-- Oi Cristian, não obrigada só vim falar com a Mai já estou de saída. Anahí olhou para Mai.

-- O que foi any aconteceu alguma coisa? Como você está? E seu braço melhorou?

-- Ta calma ai, uma de cada vez. Primeiro meu braço ainda está dolorido mais está bem. Eu não estou bem mais tenho que seguir em frente e último por favor me passa o celular da Dulce.

-- Da Dulce? Porque o que houve?

-- Nada, só preciso falar com ela, pode me dar o número? Anahí sorria.  Maitê virou de costas pegou o celular em cima da banca e voltou sua atenção para Anahí.

-- Toma anota ai. Anahí pegou seu celular e anotou o número de Dulce.

-- Obrigada Mai. Anahí a abraçou bem forte e lhe deu um beijo no rosto.  – Agora eu tenho que ir nos falamos depois beijos. – Tchau Cristian, gritou Anahí.

-- Até mais.

Então Anahí foi até o elevador e deu o ultimo aceno para Maitê. Assim que a porta do elevador fechou Anahí ligou para Dulce Porem ninguém atendeu, Any tentou ligar mais umas duas vezes mais não conseguia, tudo bem. Com ou sem Dulce ela teria de fazer isso.  Anahí dirigiu até o orfanato “The New Life” que ficava afastado da cidade. Desceu do carro e parou em frente a porta. O lugar era colorido gostoso, Anahí poderia ouvir a risada das crianças. Any apertou a campainha e logo uma moça alta, morena, vestida com um traje todo florido, aparentando seus 50 anos a atendeu.

-- Posso ajuda-la?

-- Oi meu nome é Anahí, gostaria de conversar com a responsável, por favor?

-- Você tem hora marcada?

-- Não.

-- Me desculpe só atendemos com hora marcada. A mulher estava prestes a fechar a porta quando Anahí segura a porta com uma das mãos.

-- Por favor, você não entendeu preciso vê-la

-- Senhorita me perdoe, mais sem hora marcada não poder vê-la. Anahí sabia que seria difícil então resolveu correr o risco.

-- Se você não me deixar vê-la agora vou ficar batendo na porta até outra pessoa abrir. A mulher respirou fundo, já notando que a menina na porta não iria deixa-la em paz.

-- Tudo bem, a senhorita pode entrar, mais se ela recusar-se a atende-la terá que ir embora e nada de escândalos.

-- Tudo bem! Prometo. Anahí sorria.

-- Por favor me acompanhe. A grande mulher abria a porta, deixando Anahí entrar. Assim que entrou Anahí notou o quanto o lugar era lindo e colorido. Brinquedos no chão. Anahí seguiu a mulher até o segundo andar, onde tinha uma grande sala. A mulher entrou na sala e pediu para que ela esperasse lá fora, minutos depois a grande governanta volta.

-- Senhorita. Amélia está te esperando.

-- Obrigada! Agradeceu Anahí já entrando na sala. Assim que Any entrou se deparou com uma velha senhora vestida com uma roupa bem antiga, aparentava seus 90 anos, era pequena, estava sentada em uma cadeira bem confortável.

-- Com licença! Indagou Anahí.  Com uma voz meia roupa Amélia responde.

-- Por favor, sente-se minha cara. Anahí sentou-se na frente da senhora.

-- Em que posso ajuda-la com tanta urgência? Anahí pegou a carta na bolsa e entregou a velha senhora.

-- Gostaria de saber mais sobre essas duas crianças.  A senhora leu a carta com toda atenção, Anahí não pode deixar de notar o nervosismo no olhar fundo daquela senhora. Amélia acabou de ler e entregou a carta para Anahí.

-- Não posso te dar informações sobre as crianças desse orfanato. Me desculpa, mais onde conseguiu isso?

-- Meu pai me deixou antes de falecer, eu achei que a senhora pudesse me ajudar e ....  Ela foi interrompida pela senhora.

-- Anahí ?? Indagou a senhora com os olhos bem abertos.

-- Desculpe-me mais a senhora me conhece.  A senhora com muita dificuldade se levantou da cadeira apoiando-se em sua bengala e andou em direção a Anahí. Any a olhou até que a senhora parou em sua frente.

-- Você é a cara dele sabia.

-- Me desculpe mais do que a senhora está falando, sou cara de quem?

-- Posso lhe assegurar que sei tudo sobre você minha cara, bom até você completar seus 16 anos, depois não tive mais notícias.

-- Quem é a senhora?

-- Minha cara você é filha de um de nossos maiores doadores. O senhor Roberto Gomes Portilla. Anahí sentiu um frio na espinha ao notar que a senhora sabia o nome completo de seu pai.

-- Meu pai? Doador, mais doador de que, ele nunca me falou nada disso.  A senhora voltou para sua cadeira, abriu uma das gavetas e pegou uma foto, onde ela estava ao lado de seu pai, no jardim do orfanato.

-- Seu pai era um homem bom, nosso orfanato nunca seria o que é hoje sem ele. Nós estávamos fechando as portas, o governo já não nos ajudava com as crianças, e eu não poderia mais mantê-las aqui. Foi quando conheci seu pai, ele reergueu este lugar e o manteve assim colorido, bonito, um lugar onde muitas crianças sorriem o tempo todo. E seu pai fez tudo sem nada em troca, quando você era um bebe, ele a trazia aqui para visitar algumas crianças e todas elas adoravam brincar com você. Mais você foi crescendo e sua mãe não a deixou mais ficar por aqui.  Anahí sorria feito boba ao saber que seu pai desde sempre foi um anjo e herói.

-- Porque meu pai nunca me disse sobre nada disso?

-- Minha filha, sua mãe não gostava de você por aqui, dizia que você não deveria andar perto das crianças desse lugar e proibiu seu pai de traze-la ou mencionar sobre o lugar.  Seu pai nos ajudava todo mês, mais escondido pois se ela descobrisse não estaríamos mais aqui.

-- Típico dela, mais me diga quem são essas crianças e o que tem a ver com meu pai.

-- Você tem certeza que quer ouvir a história toda?

-- Sim eu preciso, muita coisa aconteceu quando ele se foi, minha vida virou uma bagunça, e seria muito importante pra mim saber, quem são.

-- Tudo bem!! Então vou te contar tudo que sei, porem ninguém pode saber que lhe contei isso é contra as regras. Estou unicamente lhe contando por saber quem foi seu pai.

-- Tudo bem, eu prometo que não direi nada a ninguém.

Anahí ficou tensa, curiosa, com frio na barriga e ansiosa para saber o que Amélia tinha para lhe contar.  Ficou surpresa ao saber que a velha senhora a conhecia, e acima de tudo conhecia seu pai muito bem. Anahí sentiu suas mãos suarem quando a velha senhora pegou uma pasta com alguns formulários e arquivos. Sabia que ao chegar até ali tinhadado um grande passo em direção ao seu novo futuro.