Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

As duas se abraçaram, Dulce sentiu seu coração palpitar, Anahí sorria igual boba pela amiga que tinha, mais não imaginava que sua amiga guardava um segredo, que sua amiga não a via da mesma maneira. As duas se separaram, Anahí ligou a Tv e as duas ficaram assistindo desenhos.

-- Desenho? Exclamou Dulce.

-- Amo ver desenho, você não gosta?

-- Gosto, só não vejo todo dia, mais pode deixar eu assisto também. Anahí balançou a cabeça, ficava impressionada como Dulce fazia tudo que ela queria.

As duas ficaram vendo desenhos por um tempo até que a pizza chegou. Anahí então resolveu agradar um pouco Dulce e colocou em um filme de guerra, os preferidos de Dulce para ambas assistirem enquanto comiam. Nenhuma palavra foi dita até que Dulce quebrou o gelo.

-- Any.

-- Oi

-- Eu tenho um amigo que é detetive, se você quiser posso falar com ele, assim vamos descobrir mais rápido.

-- É mesmo? Anahí sorria de orelha em orelha. Sim eu quero Dulce. Você pode ligar pra ele?

-- Sim, calma ai!

Dulce pegou o celular e ligou para Diego, o detetive

-- Alo Diego.

-- Oi Dulce, quanto tempo.

-- É bastante mesmo, viu estou precisando de você.

-- Claro, ainda te devo um favor pode pedir.  Dulce explicou para o amigo toda a historia

-- Parece complicado, mais vou ver o que posso fazer Dulce.

-- Muito obrigada, nos falamos em uma semana Diego.

-- Pode deixar Dulce. Nos vemos.

Dulce desligou o telefone e voltou a atenção para Anahí que já havia acabado de comer.

-- Ele vai ver o que pode fazer e me retorna em 1 semana.

-- Aii será que vai dar certo Dul.

-- Tenho certeza que sim ele é um dos melhores.

-- Obrigada mesmo Dul. Anahí levantou e foi até Dulce a abraçou e deu vários beijos em seu rosto. – Não sei o que faria sem você.

-- Eu é que agradeço por confiar em mim. Mais já esta tarde tenho que ir. E segunda feira voltam as aulas da faculdade

-- Nossa não precisa me lembrar que passou tão rápido. Mais pensamos positivo, é o último semestre.

-- Nem me fale, bom Any, mais preciso ir mesmo não quero te atrapalhar.

-- Não Dul você não atrapalha, mais viu porque você não dorme aqui. Anahí dizia sorrindo.

-- Não, eu não tenho roupa, mais combinamos, assim que o detetive me ligar eu te aviso e no outro final de semana eu durmo aqui.

-- Tudo bem, combinado. E mais uma vez obrigada por tudo. Anahí abraçou mais uma vez Dulce e deu um selinho no canto da boca de Dul. Anahí se afastou de Dulce toda sem graça, e Dul ainda sorrindo igual boba.

-- É tudo bem, qualquer coisa me liga. Até mais Any.

Dulce saiu e fechou a porta, seguiu para seu carro toda sorridente e feliz. Não havia acontecido nada entre elas, mais só pelo fato de Anahí estar ao lado dela, isso desperta em Dulce o mais gostoso dos sentimentos. O início da semana chegou rápido e as aulas voltaram. Os amigos voltaram a se encontrar na sala, tudo corria muito bem, aulas chatas, nomes difíceis, isso que dá querer ser médico não é. Todos os dias tinham trabalhos pesados. Anahí não falou mais com Poncho desde então, sua mãe não havia mais lhe pedido dinheiro.

Até que na quinta-feira na hora do intervalo todos estavam lá fora no pátio, quando uma viatura se aproxima. Any ficou gelada e Dul e Maitê que já haviam contado tudo para Ucker, não saíram de perto de Anahí. Poncho se aproximou devagar e chegou até os amigos.

-- Anahí, podemos conversar? Todos se entre olharam.

-- Eu não tenho nada para falar com você.

-- Vamos por favor é algo rápido, e não precisamos sair daqui.

Anahí então se levantou e se afastou um pouco dos amigos, que sabendo o que poderia acontecer ficaram olhando de longe os dois, que já pareciam discutir novamente devido aos gestos que Anahí fazia.

-- Você só pode estar louco, falava Anahí abrindo os braços.

-- Louco porque Anahí, pedir desculpas é loucura agora?

-- Não é desculpa poncho, você me machucou, você foi estupidamente grosseiro, e depois de tudo você me diz que quer voltar?

-- E isso é proibido agora Anahí? Poncho já está alterado, quando lembrou dos amigos que ainda a olhavam.

-- Que foi, vai me bater de novo? Então vem bate e me dá mais um motivo pra odiar você.  Poncho apontou o dedo na cara de Anahí.

-- Escuta o que vou te dizer, eu não aceito não como resposta, e custe o que custar eu vou te ter de volta Anahí. Escreve bem o que estou te falando.

Poncho se afastou entrou na viatura e saiu rapidamente do local. Anahí voltou para onde os amigos estavam tentando esconder o pavor e o medo que tinha de poncho, mais pela primeira vez estava orgulhosa de si mesmo, por ter enfrentado ele e não ter se rendido a Poncho mais uma vez.

-- Está tudo bem Any. Perguntou Ucker.

-- Sim este sim. Era só besteira dele. Anahí deu os ombros

Os amigos curtiram o intervalo e o dia passou rapidamente, Anahí voltou para a casa, e quando chegou o porteiro avisou que tinha encomenda para ela. Ele a entregou um buque de flores, uma caixa de chocolate, um presente e um urso de pelúcia. Anahí pegou o cartão e viu que era de Poncho, então pediu para o porteiro comer o chocolate, doar o presente e o urso e jogas fora as flores, pois não queria mais nada que viesse de Poncho.  Subiu para seu Apartamento tomou um banho e ficou estudando até pegar no sono de cara no livro que estavam abertos em cima da cama.