Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

Em São Paulo ...

Dulce apesar de sus pais serem bem sucedidos, e Dulce ter uma grande opção de diversão, fora sua mesada alta que seu Pai lhe dava todo mês, estava em casa com tédio, ela havia aproveitado bem as férias, ao lado de seu melhor amigo Ucker, e sua namorada Daniela. Porem havia algo que Dulce ainda não tinha feito, e havia prometido que não faria. Andando de um lado para outro em seu quarto, impaciente não sabia o que fazer, não conseguindo mais se controlar, Dulce pegou seu celular na cama e ligou para Ucker.

-- Alo!

-- Ucker, eu não aguento mais, eu preciso jogar, preciso sair daqui.

-- Não !! Disse com um tom mais alto. Você não precisa Dulce, você já está devendo Dulce, o que quer fazer agora, se matar com isso?

-- Eu não preciso de sermão agora, só preciso jogar ou fazer alguma coisa, dá pra me ajudar? Falava Dulce ainda impaciente andando de um lado para o outro.

-- Okey, vamos pra balada a noite, acho que um pouco de álcool vai tirar essa porcaria da sua cabeça.

-- Ta bom! Mais me faz um favor, não chama a Daniela.

-- E porque não?

-- Só não estou afim Ucker, quero me divertir e beber, não quero ninguém no meu pé, ouviu? Disse com um tom mais alto.

-- Tudo bem, não está mais aqui quem falou! Tem encontro lá as 8 horas.

-- Ta bom então, tchau!

Dul olhou para o relógio e ainda marcavam 16 horas, então resolveu trocar de roupa e ir correr um pouco, isso a acalmava e tirava seus piores pensamentos da cabeça. Colocou uma calça legging preta, um top branco e seu par de tênis favoritos, desceu as escadas de sua casa, e correu para fora. Dulce caminhava tranquila pelas ruas, ouvindo seu ipod, determinada a não voltar a jogar, sabia que iria ser uma tarefa difícil, mais já devia pouco mais de 10 Mil reais com os jogos e não pretendia dever mais.  Dul já caminhava a algum tempo quando resolveu parar para comprar uma garrafa d’água e se sentar em uma das principais praças da cidade. Observando o movimento ao redor Dulce não se deu conta que Daniela se aproximava.

-- Buu – Falou Daniela

Dulce se levantou rapidamente, engasgando com a agua, se virou

-- Daniela, você pirou? Quer me matar de susto?

-- A qual é amor, não fala assim comigo. Daniela se aproximou de Dulce e deu um selinho. Dul a abraçou pela cintura.

-- Você me assustou, eu estava distraída só isso.

-- Huun, distraída com o que posso saber? Dulce para evitar mais comentários, agarrou a namorada ainda mais.

-- Estava distraída pensando em você, estava com saudade. Dulce a beijou sem vontade, mais afim de não responder mais perguntas da namorada, fez assim mesmo.

-- Sei sei, bom então vamos matar a saudade, sai comigo hoje à noite?

-- Hoje não vai dar, Dul coçou a cabeça, tenho muitas coisas para fazer, mais combinamos outro dia.

Daniela se soltou de Dulce, ficou irritada pois mais uma vez a namorada estava evitando sair com ela.

- qual é Dulce, fala logo a verdade, tem outra não tem? Daniela já falava em voz alta chamando atenção de algumas pessoas. Dulce percebendo a retrucou.

-- Não viaja garota, e para de gritar porque já estão olhando. Daniela cruza os braços e chega mais perto de Dulce.

-- Então me fala o que é, porque essa já é a 4 vez que quero sair com você e você me evita Dulce.

Dul vira os olhos, pois sabia que essa conversa iria longe de mais, e sua cabeça tinha outras coisas com qual se preocupar, resolve dar um basta a conversa e sair.

-- Olha Daniela, só não estou afim ta bom? Agora não me irrita, vou embora porque tenho mais o que fazer. Dul se vira e volta a correr mais escuta com atenção o que Daniela grita.

-- Eu ainda vou descobrir e isso não vai ficar assim.

Dulce sentiu sua espinha gelar com as palavras de Daniela, ela era louca mais se descobrisse o verdadeiro motivo de sua preocupação, sabia que sua vida estaria totalmente perdida.  Após mais alguns minutos de caminhada, Dul resolve ir para a casa tomar um banho e se preparar para a noite com Ucker.

-- Dulce Maria, cadê você? Sua mãe gritava enquanto entrava em seu quarto.

-- Estou aqui!  Disse Dulce saindo do banheiro enrolada na toalha. O que foi?

-- O que significa isso?? Blanca jogou em cima da cama o extrato de sua conta em cima da cama. Dulce, você anda fazendo o que com tanto dinheiro? Olha isso??  Dulce pegou o extrato e viu as quantias que havia sacado no último mês, e temia que sua mãe descobrisse.

-- Aa, eu ... eu ... eu usei para comprar algumas coisas para faculdade é isso! Disse

-- Tudo isso? Foram 7 mil reais retirados em um mês Dulce? E se for pra faculdade ou não você sabe que tem que nos comunicar.

-- A conta é minha porque tenho que comunicar algo a você e o papai?

-- Porque é seu pai que coloca dinheiro lá, e é para você investir, e não sair gastando.

-- Já disse, foram livros e coisas da faculdade, porque tanta gritaria. Dulce já engolia seco rezando para que sua mãe não fosse mais além do assunto, pois saberia que isso seria péssimo.

-- Vou controlar cada centavo dessa conta Dulce, e se eu ver mais algum exagero você fica sem um centavo até quando eu quiser. Blanca saio do quarto batendo a porta ainda irritada.

Dulce por sua vez se joga na cama agradecendo mais uma vez no mesmo dia, que nada e nem ninguém descobriu do que realmente se tratava. Aquilo só poderia ser um sinal, para eu parar antes que seja tarde demais. Sem mais demoras e para evitar outro sermão, Dulce colocou um salto alto, uma calça colada, e uma regata branca, terminou de se arrumar, tentou fazer o mais rápido possível. Terminou de se arrumar e ligou para Ucker.

-- A onde você está?

-- Nossa, oi pra você também, estou bem e já cheguei.

Dul respirou fundo.

-- Desculpa, só não tive um bom dia hoje, já estou saindo daqui e torcendo para minha noite ser melhor.

-- Não se preocupa gata, estando comigo sua noite será única. Disse Ucker rindo sem parar

-- Idioti, espero que pra isso você preste. Rindo junto com ele.

-- Okey, ruiva estou esperando vem logo. Bye

-- T ato indo. Bye.

Dul desliga o telefone e desse as escadas bem devagar afim de evitar mais questionamentos, mais agora para onde estava indo, desceu de vagar e viu que não havia ninguém na sala, saiu apressada entrou em seu carro, colocou uma bela música e saiu o mais rápido possível, sua noite estava apenas começando.