Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

Assim que Dulce e Anahí saíram do apartamento Maitê ligou para Ucker em prantos pedindo para que seu irmão fosse até seu apartamento. Ucker ficou assustado com o pedido de Maitê que quase nunca foi de ficar assim. Então como ele estava em casa, rapidamente vestiu-se com uma bermuda e uma regata e subiu pelas escadas mesmo, eram só 4 andares acima do apartamento dele e o elevador iria demorar muito. Chegando no apartamento Maitê se jogou no irmão e chorava sem parar. Ela está perdida, confusa, e assustada com tudo.

-- Eii o que foi maninha você está me assustando.

-- Eu estou confusa Ucker me ajuda.

-- Eu vou te ajudar, mais me fala o que foi. Ucker se afastou da irmã limpou suas lagrimas com as mãos.

-- Maninha o que está acontecendo, é o Cristian?

-- Não, é sobre o papai e a mamãe.  Ucker levou um soco no estomago quando Maitê falou sobre seus pais, ele nunca aceitou a forma como foram deixados no orfanato, tinha aprendido a conviver com isso, e depois de anos sua irmã falar sobre essa história o deixou até meio zonzo.

-- Nossos Pais, como assim Maitê?

-- A Anahí e a Dulce vieram aqui, eu estava chateada pela Amélia, como você soube ela faleceu e quando as duas chegaram .....  Maitê começou a contar tudo para o irmão, choramingando, andando de um lado para o outro. Ucker sem ação já não estava mais em pé, ele se sentou no sofá e escutou cada detalhe que sua irmã dizia, Ucker estava tão transtornado que não ouviu Maitê o chamando.

-- Uckeeer, me escuta. Gritou Maitê tirando Ucker de seu estado de transe.

-- O que, o que foi?

-- Você ouviu o que eu falei. Ucker se levantou

-- Sim eu ouvi mais, você acredita nisso?

-- Eu não sei por isso te chamei.

--Eu vou falar com elas. Ucker saiu rapidamente do apartamento e foi até o de Anahí. Bateu na porta incansavelmente assustando Anahí que estava na cozinha. Anahí foi abrir a porta e Ucker avançou os passos fazendo com que Any andasse rapidamente para trás, ele cuspia perguntas sem ao menos deixar ela responder.

-- Anahí o que é isso? Olha como você deixou Maitê? Que história é essa sobre meus pais? Da onde você tirou isso Anahí? Me responde? Que besteira é essa. Ucker estava tão alterado que mesmo de posta fechado e se trocando Dulce ouviu a gritaria e voltou correndo para a sala.

-- Ucker o que é isso, o que você está fazendo?

-- Tirando satisfações e não se mete Dulce. Maitê ainda estava como uma estátua próximo da porta.

-- Ucker primeiro sente-se e se acalme, você está assustando ela. Gritou Dulce. E você Maitê entre e feche a porta e senta aqui também.  Os dois estavam sentados no sofá, Anahí sentou-se junto a Dulce no outro sofá, porém ainda assustada com o estado de Ucker se manteve calada enquanto Dulce começou a conversa.

-- Ucker, agora que você está calmo, a história Maitê já deve ter lhe contato, mais não há motivos para você invadir o apartamento dessa maneira.

-- Dulce eu ... Ele foi interrompido por Dulce.

-- Eu não acabei. Toda essa história também e nova por Anahí. E a única coisa que não sabemos ainda é sobre a morte de sua mãe. Temos um detetive atrás de tudo isso, ele ficou de me ligar e eu estou esperando, agora ao invés de surtar feito uma bixa, vê se ajuda. Ucker ficou incrédulo da maneira como Dulce defendia Anahí e o tratou, então ele apenas concordou com a amiga, afinal não iria estragar a amizade de anos.

-- Da pra você ligar pra ele pelo menos.

-- Posso até ligar, Any você quer que eu ligue.

-- Sim pode ligar. Ainda cabisbaixa respondeu Anahí.

Dulce então pegou o celular e se afastou para falar com o detetive que também era seu amigo. Enquanto isso Ucker ficou na sala e foi conversar com Anahí e se desculpas pela maneira como entrou em seu apartamento, afinal ele ficou transtornado com toda essa confusão e ver sua irmã que nunca havia reagido dessa maneira ele ficou na defensiva afim de protege-la. Dulce voltou 15 minutos depois.

-- E então o que ele falou? Indagou Anahí levantando-se do sofá acompanhada por Ucker e Maitê.

-- Ele pegou todos os arquivos que conseguiu, boletins de acusação. Muitas coisas foram arquivadas e perdidas pela delegacia, porem um amigo dele trabalha lá e conseguiu tudo que ele precisava mais tem uma parte faltando, pois foi tirado a uma semana dos arquivos do tribunal de justiça e ele ainda não sabe quem foi e nem como achar. Enfim, ele vai me entregar a papelada amanhã, e veremos o que vamos fazer.

-- Então é verdade mesmo?

-- Verdade o que Ucker? Falou Maitê

-- Então somos irmãos de Anahí?

-- Você quer prova maior que essa, quer o que exame de sangue Ucker? Disse Dulce irritada.

-- Não é isso Dulce, tenta entender um dia você é órfão com sua irmã e cuidado pelos seus avos, e no outro dia você descobre que sua mãe foi assassinada e que seu ai é também pai de outra pessoa. Nesse momento Ucker olhou para Anahí.

-- Ucker me desculpa eu também não sabia.

-- Tudo bem eu entendo que você está na mesma situação que nós, mais ao mesmo tempo fico feliz de ter mais uma irmã. Ucker sorria e foi abraçar Anahí, que não teve outra reação a não ser abraça-lo e chorar, pela surpresa na reação de Ucker. Maitê foi até os dois e os três se abraçaram até que Anahí se pronunciou.

-- Ucker eu to sem ar. Os três riram e se separaram.

-- Temos apenas que descobrir como vamos fazer, mais que tal comemorarmos em família.

Dulce ao ouvir a parte “em família” se virou e fez menção em sair do apartamento quando Anahí a chamou.

-- Dulce, a onde vai?

-- Já que vocês querem comemorar em família, vou dormir no apartamento da Mai, não quero atrapalhar.  Anahí correu até ela e a pegou pela mão.

-- E quem disse que você não é da família vem. Anahí puxou Dulce para dentro do apartamento e fecham a porta, atraindo olhares desconfiados de Mai e Ucker. Assim que se afastam escutam a campainha tocar, Any volta para atender e era Cristian. Maitê sai correndo e o agarra.

-- Eii arrumem um quarto. Zombou Anahí tirando risada de todos que estavam no apartamento.

-- Amor o que faz aqui. Perguntou Maitê.

-- Sai mais cedo do hospital, fui para a casa fazer companhia para minha mulher mais não tinha ninguém em casa, foi quando ouvi voes e vim verificar. Maitê sorria igual boba.

-- Estamos comemorando a nova família cunhado.

-- Parabéns Ucker, até que enfim vai casar e eu vou ser tio. Todos caíram na risada deixando Cristian.

-- O que, o que foi?

-- Nada amor vem senta que a gente conversa.

-- Enquanto vocês conversam vou fazer mais pipoca, que tal a noite do pijama aqui em casa?

-- A não sei, falou Ucker.

-- A qual é, vocês vão pra casa colocam pijama, eu preparo a pipoca e o filme e comemoramos.

-- Eu topo, falou Maitê. Seguido de Cristian, Ucker e Dulce.