Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

Todos foram para suas casas menos Dulce que já estava de pijama e Anahí.  Anahí foi para a cozinha e Dulce a seguiu. Anahí estava fazendo as pipocas enquanto Dulce se encostou na pia e puxou assunto.

-- Any?

-- OI

-- Você sente falta dele? Anahí espantada a olhou

-- Dele quem?

-- A vamos, de Poncho. Anahí surpresa olhou pra Dulce.

-- Porque quer saber sobre isso agora?

-- É tão difícil assim responder.

-- Dulce, sinceramente não sinto Falta de Poncho depois de tudo que ele me fez. Mais sinto falta do Poncho que conheci antes, do carinho, da atenção, de como eram antes de sair do País. Dulce se decepcionou com a resposta.

-- E você pensa em voltar com ele?

-- Claro que não Dulce, depois de tudo que ele me fez.

-- Mais se sente falta.

-- Dulce você não costuma prestar atenção nas coisas né. Eu sinto falta de carinho, de atenção, sabe de uma coisa, nunca amei de verdade, achei que amava Poncho mais vejo que não e com tudo isso que está acontecendo, não acredito que encontre alguém tão cedo.

A resposta calou Dulce, ela não sabia se estava feliz por Anahí não querer Poncho ou desapontada por Anahí não querer nada agora. Dulce sem dizer uma palavra saiu em direção a sala. Anahí sem entender terminou a pipoca, aos poucos foi escutando todo o pessoal chegando e se acomodando na sala. Ucker vai até a cozinha para ver se Anahí quer ajuda.

-- Quer ajuda loira?

-- Quero sim obrigada. Anahí começou a rir.

-- O que foi?

-- Samba canção do Bob esponja, é isso mesmo. Anahí continuava rindo.

-- A qual é, ta calor e essa eu ganhei de alguém especial.

-- De quem do Patrick. Anahí não se aguentava de rir.

-- Vai continuar rindo não vou te ajudar.  Ucker fez cara de serio mais não aguentou e ei risada junto

-- Seu bobo, toma fiz esses baldes de pipoca, um pra cada um.

-- Viu, o que aconteceu com Dulce.

-- Que eu saiba nada porque?

-- Está com uma cara. Mais tudo bem bora pra sala então.

-- Vamos.

Todos comemoraram a chegada dos dois na sala, todos se aprontaram para ver o filme. Cristian e Maitê estavam juntos em um sofá, Ucker estava com calor sentou-se no chão mesmo, e Dulce e Anahí estavam no outro sofá. Anahí aparou a Luz deixando o apartamento completamente escuro, somente a luz da Tv enquanto passava o filme. Todos estavam em silencio assistindo a uma comedia romântica, tudo correu perfeitamente, Ukcer percebeu que Dulce estava com cara de poucos amigos, então se levantou e falou baixinho.

-- Dulce, vem aqui quero falar com você. Dulce sem muito argumentar deixou seu balde de pipoca e foi junto com Ucker até a cozinha.

-- O que está acontecendo?

-- Acontecendo o que Ucker?

-- Essa sua cara Dulce, o que foi e não tente me esconder. A ruiva respirou fundo.

-- Essa menina ta me deixando louca.

-- Você ficou com ela?? Indagou Ucker

-- Não você está louco. Eu não sei o que tenho, Ucker eu não a conheço mais ficar perto dela me deixa de pernas bambas e hoje para completar, ela diz que sente falta dos cuidados do ex namorado e que não quer nada com ninguém tão cedo.

-- Dulce, você já falou pra ela o que está sentindo.

-- Para que? Pra ela rir da minha cara, sendo que nem eu sei o que é?

-- Não sei se ela vai rir, mais saberá se ela sente alguma coisa pelo menos ou se rende aos seus charmes. Dulce deu alguns tapas no Braço de Ucker

-- Para de ser palhaço, é melhor assim mesmo. Agora vamos voltar que o filme já está acabando.

Os dois voltam para a sala, cada um se senta em seu lugar e continuam com a noite do pijama. Assim que o filme acaba, Anahí se levanta e tira o filme, observando Maitê já dormindo no sofá.

-- A onde vamos dormir Any? Pergunta Ucker.

-- Bom, Cristian acorda a bela adormecida e podem dormir no quarto de hospedes, Ucker você e Dulce no meu quarto e eu durmo aqui no sofá.

-- Não nada disso Anahí. Disse Ucker – A casa é sua dorme você e Dulce no seu quarto e pode deixa que eu fico no sofá.

Dulce olhou para Ucker com vontade de mata-lo, sabia que tinha feito isso de proposito, mais não teve escolha, Maitê e Cristian já estavam no quarto de hospedes. Ucker se deitou e já ajeitou a almofada no sofá.

-- Quer alguma coberta.

-- Não ta muito calor se não se importa vou dormir assim. Falou Ucker

-- Tudo bem então. Vem Dulce.

Dulce e Anahí foram para o quarto, Anahí trancou a porta. E foi em direção ao closet.

-- Porque trancou a porta? Perguntou Dulce.

-- Me desculpa eu não consigo dormir com ela destrancada, tenho medo que alguém entre mais se você quiser posso abrir.

-- Não tudo bem, eu posso dormir com ela assim.

-- Quer alguma roupa mais confortável?

-- Não está meio frio para mim, só Ucker que é louco e está com calor. As duas riram.

-- Dulce se você não se importa eu não consigo dormir com essa roupa toda. Anahí tirou sua blusa e a calça de moletom, exibindo um top branco e um mini shorts de dormir azul. Dulce ficou extasiada ainda próxima a porta, só consegui observar como aquele corpo era perfeito. Seios fartos, barriga toda desenhada, cintura bem detalhada, pernas firmes e bem bronzeadas.

-- Dul, Dul está tudo bem? Quer alguma coisa?

-- Han, o que?

-- Você está pálida, quer alguma coisa?

-- Não não, está tudo bem, só estou com sono.

Dulce caminhou até a cama ainda com coração acelerado pela mini roupa que Anahí costumava dormir. Ambas se aconchegaram na cama, quando Anahí quebra o gelo.

-- Dulce, posso te fazer uma pergunta? Dulce se mantinha olhando para o Teto.

-- Sim pode sim.

-- Você já sentiu que tinha tudo, mais ao mesmo tempo sente-se vazia como se algo faltasse?

 Dulce respirou fundo, porque definitivamente era assim que ela se sentia, nunca sentiu-se completa de alguma forma, mesmo tendo sempre tudo, mesmo saindo com diversas garotas, nunca sentiu amor, nunca sentiu-se completa, apaixonada, nunca se sentiu viva.

-- Na verdade sim.

Anahí se ajeitou na cama e olhou Dulce, que ainda firmemente olhava para o teto.

-- Dul, você já amou ou se apaixonou alguma vez?

-- Não, nunca. Na verdade acho que nunca senti o que realmente é se apaixonar e você já alguma vez? Dessa vez foi Dulce que se virou para Anahí.

-- Não nunca, não sei o que é isso. Anahí sorria.

-- De todos os seus namorados você nunca amou nenhum?

- Como assim todos? Eu só tive um namorado e foi Poncho. Dulce arregalou os olhos.

-- Você tem 22 anos e só namorou ele?

-- Sim porque, você teve muitas namoradas?

-- Algumas, mais nada mais do que só pregação e sexo.

-- Como é ficar com uma garota. Dulce sentiu suas mãos suarem.

-- Porque quer saber?

-- Só curiosidade mesmo.

-- É a mesma coisa que namorar homem, só que mais difícil porque você sendo mulher sabe o que tem de enfrentar. Dulce deu risada.

-- O sexo também é a mesma coisa?

-- Também, a única diferença, bom você sabe né.  Anahí sentou-se na cama, engoliu seco.

-- Não eu não sei Dulce. Dul também se sentou na cama olhando para Anahí que olhava fixamente agora para a parede.

-- Como assim, você não sabe?

-- Ueh, homem tem aquilo e mulher faz como. A vontade de Dulce não era falar e sim mostrar como realmente se fazia mais engoliu seco e só mencionou.

-- Bom, você usa, as mãos e o resto que Deus lhe deu.

Anahí ficou constrangida com a resposta, e visivelmente ficou corada ao ouvir Dulce falar. Não houve mais papo desde então, ambas voltaram a se deitar e logo Anahí pegou no sono, Dulce a olhava dormir quando Anahí se vira e se aconchega nos braços de Dulce, que tenta disfarças o nervosismo, o coração acelerado. Dulce aconchegou a loira em seus braços e assim permaneceram durante toda a noite.