Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

O jovem casal sorria sem parar, brincavam com as mãos entrelaçadas, o garoto estava sentado encostado na arvore e ela entre suas pernas, parecia que nada poderia estragar aquele momento, pareciam mais felizes do que nunca, parecia que nada poderia estragar aquilo.  Dulce estava observando com um sorriso bobo no rosto pensando em Anahí.

“Pensamento Dulce ...

Será que estou mesmo apaixonada pela primeira vez, mais tinha que ser justo por você Anahí? Não posso negar que sua boca me fascina, seus olhos me levam a outro caminho, um azul igual ao céu, um infinito sem igual, suas mãos, sua pele macia, um corpo cuja as curvas nos levam a caminhos desconhecidos e maravilhosos. Ai Anahí o que que eu faço, não posso fazer isso com você, mais não posso fazer isso comigo.

... Fim do Pensamento de Dulce”

Dul respira fundo se levanta e volta caminhando devagar para a casa, quando se aproxima de um mercado resolve parar para comprar algumas bobeiras, mais para sua surpresa, no corredor das bolachas á está ela, Anahí. Linda, de calça coloca, tênis esportivo e um baby look que deixava seu corpo ainda mais convidativo.  Dulce finge que não á viu, e segue de cabeça baixa em direção a loira. Anahí sente um esbarrão nela e deixa cair um pacote de bolacha.

-- Ei toma cuidado. A Oi Dul. Me desculpa eu achei que fosse .... Dulce a interrompe.

-- Não tudo bem eu que me distrair desculpa. É o que faz por aqui?  Dulce Pensou “A que pergunta idiota, o que ela faz no mercado, ginastica não é”. Dulce sorria sem graça

-- Bom eu fui para a casa mais meu armário estava meio vazio, e você o que faz aqui?

-- Eu estava caminhando e parei para comprar biscoitos.

-- ótimo, quer me ajudar com a compra?

-- Sim eu adoraria.

Dulce não conseguiu segurar a vontade de ficar com ela, as duas saíram andar pelo mercado comprar tudo que Anahí precisava, passam pelo caixa e foram em direção ao carro. Dulce ajudou Anahí carrega-lo.

-- Você quer uma carona?

-- Não obrigada eu posso ir andando até minha casa.

-- Dulce, preciso conversar com você, aceita uma carona?

-- Conversar comigo? Sim ta .... ta tudo bem.. eu aceito.

Elas guardaram o resto das compras no carro, Dulce estava com as mãos suando pois estava certa de que Anahí falaria sobre o beijo, e ela não saberia o que responder.

--Então Dulce estava pensando no que o detetive disse aquele dia. Por um instante Dulce ficou aliviada pela pergunta não ser o que ela pensaria que fosse, mais ao mesmo tempo chateada e não sabia o porquê.

-- No que você pensou?

-- Ele falou que uma parte do arquivo foi retirado de lá não foi?

-- Foi sim mais, não temos ideia de onde esteja.

-- Não, mais acho que no porão de um certo lugar posso achar algo? Anahí virou o carro e seguiu outro rumo.

-- Anahí a onde você vai?

-- Para casa da minha mãe, e você vem comigo.

-- Anahí você está loura, se ela te pega lá ela te mata.

Anahí não deu ouvidos para Dulce, foi até casa de sua mãe e parou o carro longe da casa para não levantar suspeita. Desceu do carro acompanhada por Dulce, que ainda achava que aquilo era loucura, mais estava disposta a proteger Anahí de qualquer forma. As duas se aproximaram da casa e Anahí olhou pela janela.

-- E ai tem alguém?

-- Não, não tem ninguém ai, vem vamos.

-- Vamos entrar por onde, arrombar a porta.

-- Não sua louca. As duas seguiram para os fundos e Anahí forcou a porta.

-- Vai arrombar mesmo isso ai?

-- Cala boca Dulce, essa porta tem um defeito e eu usava ela para fugir as vezes. Anahí forçou mais um pouco e a porta abriu.  – Vem vamos.

As duas entraram na casa confirmando que não tinha ninguém e foram direto para um corredor principal, Anahí olhou para cima onde ficavam o sótão, as duas subiram a escada devagar e Anahí fechou a porta e acendeu a pequena lâmpada do lugar. Elas olharam em volta e haviam uma pilha de caixas amontoadas em um canto e várias coisas velhas por lá.

-- Anahí o que viemos realmente procurar aqui.  

-- Só olhar Dul, você me ajuda?

Dulce assentiu com A cabeça, elas começar a olhar algumas coisas, mais nada além de lixo e coisas antigas e velhas, quando estavam prestes a sair, Anahí acha uma pequena caixa debaixo de uma estante velha, Anahí a pegou e dentro havia algumas fotos de Alessandra e de seu pai. Eles pareciam felizes. Anahí sentou-se no chão e Dulce ao seu lado. Dulce notou que Anahí ficou séria, encontrou alguns bilhetes de amor de Alessandra para seu pai. O que Anahí não esperava era encontrar no fundo da caixa uma arma velha, suja, aquilo fez com que seu coração acelerasse e enrolado a arma havia um bilhete com algumas manchas e marcas, mais leu mesmo assim.

“Eu te dei uma chance, te dei uma oportunidade de sumir, te dei diversas oportunidades de pegar seus filhos e ir para longe, mais você não me ouviu. Você não vai tirar o que é meu, eu te avisei que se voltasse a falar com meu marido, cuidado e não ande sozinha, eu vou acabar com você e essas pestes.  M”

Anahí ficou pálida olhou para Dulce que tentava se manter calma mais estava tão apavorada quanto Anahí.

-- Dulce de quem será isso.

-- Eu não sei mais vamos deixar isso ai e vamos embora.

-- Não Dulce eu vou levar isso comigo, será que seu detetive não consegue descobrir o que é isso?

-- Anahí você acha que ninguém vai perceber que isso sumiu, deixa isso ai.

-- EU vou levar isso com ou sem você Dulce. Anahí segurou a caixa e seguiu em direção a porta do sótão, baixou a porta e foi seguida por Dulce. Elas conseguiram sair da casa e voltar correndo para o carro de Anahí. Com a respiração acelerada Anahí e Dulce se mantinham em silencio enquanto Anahí dirigia com pressa para sua casa. Anahí para o carro na garagem e Dulce a ajuda com as comprar, ainda em silencio ambas pensavam no que haviam acabado de fazer, até que já dentro do apartamento, Dulce quebra o Gelo.

-- Anahí o que você vai fazer com isso?

-- Eu nada, mais você vai.

-- Eu o que?

-- Entrega isso para o detetive e pede pra ele continuar as investigações e descobrir o que é isso.

-- Você endoidou isso e roubo Anahí, aguente assaltou a casa. – Anahí guardava as comprar com ajuda de Dulce.

-- Claro que não. Mais pelo menos achamos algo de valioso.

-- Anahí você é louca.