Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

Assim que terminaram de guardar as compras, as duas foram para o sofá, as duas se sentaram e continuaram a mexer na caixa, leram os bilhetes de amor, olharam as fotos de seu pai com Alessandra, Maitê e Ucker. Anahí ligou a televisão e colocou no telejornal local. Anahí e Dulce terminaram de ver as fotos e quadraram a caixa. Dulce se prendeu no telejornal com uma notícia, Dul ficou pálida, ficou gelada quando o repórter anunciou que um grupo de jogatinas e bandidos haviam sido presos depois de matarem 6 pessoas que os deviam. Dul se levantou do sofá e quase desfaleceu quando apareceu Rick. Ele estava em pé na frente ao banner da polia, fleches de câmeras iluminavam seu rosto. Ele estava sem camisa, com uma bermuda jeans quando um dos repórteres perguntou se ele havia se arrependido de ter matado, Rick olhou par a câmera e diz não estar arrependido, e que logo sairia da cadeia, pois ainda faltava uma pessoa. Dulce foi perdendo os sentidos, quando Rick falou “Eu não me esqueci de você, assim que eu sair nos vemos ruiva”, após essa ameaça os policias o levaram para dentro da delegacia e o telejornal mudou de assunto. Anahí que ainda olhava a Tv não notou que Dulce mudou totalmente de cor, quando se virou e viu Dulce completamente pálida.

-- Dul você está bem? Anahí se levantou e ajudou Dulce a se sentar no sofá. – Você esta gelada o que foi? Anahí já estava preocupada quando Dulce Gagueja.

-- Si .. Sim.. eu .. eu estou bem.

-- Você me assustou, porque ficou assim?

-- Não sei acho que foi minha pressão, é é isso mesmo. Dulce estava aliada por Rick estar fora das ruas, mais assustada pelo tom de ameaça e sabia que assim que saísse Rick iria trás dela.

-- Você quer agua?

-- Não tudo bem, é você pode colocar nos desenhos?

-- Desenhos, não é você que não gosta?

-- É mais, to querendo ver agora. Anahí deu risada mais colocou nos desenhos, Dulce foi se acalmando, as duas estavam lado a lado no sofá.

-- Dul, posso e fazer uma pergunta?

-- Não vamos mais assaltar ninguém né?

-- Não sua boba, é porque me beijou lá no banheiro? Dulce voltou a ficar pálida, achou que ela havia esquecido.

-- Anahí me desculpa, eu ..  Anahí se aproximou de Dulce.

-- Dul porque está me pedindo desculpas.

-- Ueh eu, fiz algo que você não gostou e foi sem pensar, não sei, se não quiser mais falar comigo vou entender.

-- Dulce para com isso, não vou parar de falar com você por conta disso. E não vou negar que fiquei surpresa afinal nunca havia beijado uma garota.

-- E você gostou?

-- Não sei dizer se gostei porque foi muito rápido, mais, fiquei surpresa. Anahí viu Dulce se aproximar novamente.

-- Você acha que foi rápido demais, então me diga por favor se você gosta ou não. Dulce se aproximou de Anahí, e outra vez a beijou. Anahí mais uma vez surpresa pela atitude de Dulce, mais ela estava curiosa demais para parar o beijo. O único problema é que para Dulce era um ato de paixão e desejo já para Anahí, pura curiosidade. Anahí deixou se levar, sentia a boca macia, seus lábios doces, sua língua explorando sua boca, dessa vez o beijo foi mais longo e delicado, Anahí sentia suas mãos terem vida própria tocando na perna de Dulce, que nitidamente se arrepiou com o toque. Dulce se afastou da Loira com cuidado.

-- E ai, gostou desse? Dul mordia seu lábio.

-- Dul eu .. eu gostei muito, mais, mais uma vez estou surpresa, porque me beijou de novo?

-- Eu só queria que você provasse o beijo de uma mulher e dissesse se gostou ou não. Dulce mentiu pois sentiu-se um pouco culpada por mais uma vez ouvir o coração ao invés da razão, não poderia simplesmente se entregar assim.

-- Bom então você conseguiu, porque eu gostei.

-- Isso é bom.

-- Ei que tal ligarmos para Maitê, e os meninos para irmos até a boate nos divertir.

-- Acho que não, Any vou para a casa agora nos vemos por ai.

Dulce pegou a caixa para entregar ao detetive e não deixou Anahí falar mais nada e saiu do apartamento. Claramente Anahí ficou a ver navios e sem entender, o que será que havia acontecido. Anahí passou o resto do dia vendo tv e fazendo exercícios em casa mesmo.

Sabe quando você acorda e sente seu corpo pesado, sua cabeça por alguma razão dói, seus olhos não se mantem aberto. Sabe quando você sente-se triste mesmo sem motivo, de alguma forma você sente vontade de chorar e sabe que seu dia nem se quer começou mais já deveria acabar? Pois é foi assim que acordei. Anahí andou pela casa com um peso no peito, uma angustia fora do comum. Preparou o café e seguiu sua rotina como de costume. Duas semanas se passaram até que o detetive Ligou para Dulce.

-- Alo!

-- Dulce minha cara sou eu

-- Oi, e ai como estão as coisas?

-- Dulce preciso que venha ao meu escritório, podemos conversar melhor.

-- Tudo bem estarei ai em 5 minutos.

Dulce desligou e correu para o escritório conforme o combinado. O detetive lhe explicou todo o caso, Dulce ficou espantada pelo rumo do caso e até onde ele havia chegado. Após a longa conversa Dulce pegou os arquivos e correu para a casa de Anahí, foi o mais depressa que pode.

-- Anahí abre a porta sou eu Dulce.

-- Calma já vou. Anahí abriu a porta e Dulce entrou feito furação.

-- Dulce o que foi o que você tem?

-- Anahí o detetive me ligou e fui até seu escritório e acho melhor você se sentar.

-- Dulce falo logo o que foi.

-- Bom aqui estão os documentos e arquivos que ele me deu. Dul os colocou em cima da mesa e continuou a falar. – Anahí a arma que você achou tinha a digital de um homem que na época foi preso porem já morreu.

-- Sim eu me lembro Amélia comentou dele comigo.

-- Pois bem, o bilhete que achamos não estava só manchado, aquilo era sangue Anahí, sangue seco antigo, era sangue da Alessandra, aquele homem usou essa arma para matar ela.

-- Mais o que fazia lá em casa isso ai.

-- É ai que está. Foi constatado na época um valor de 50 mil reais depositado na conta dele um dia depois que Alessandra morreu. E o pior, esse dinheiro foi debitado da conta em nome de Marichello.

-- O que? Gritou Anahí. – Como isso? Como você soube?

-- Eu já disse os arquivos estão ai, o arquivo perdido foi achado, tentaram jogar no lixo, e tem mais, ninguém condenou sua mãe por isso, pelo simples motivo de que, ela manipulou o prefeito da cidade, que antes de sumir, recebeu também uma grande quantia para arquivar tudo isso.

Anahí estava pálida, branca, tremula, não podia acreditar no que estava escutando, ela começou a andar de um lado para outro.

-- O que vamos fazer Dulce?

-- Primeiro precisamos provar que foi isso que aconteceu e depois fazer os responsáveis pagarem.

-- Dulce, só tem um jeito de tirar isso a limpo.

-- Anahí nem pense em fazer besteira.

-- Não se preocupe não vou fazer nada. E quando contaremos a Mai e Ucker.

-- Assim que tivermos certeza de tudo.

-- tudo bem. Anahí ficou bastante nervosa com tudo que aconteceu, sentiu-se meia zonza e correu para o banheiro, trancou a porta e vomitou. Dulce se assustou e foi atrás dela.

-- Anahí abre a aporta o que foi. Dulce mexia na maçaneta sem parar. Até que Anahí abriu a porta e se atirou nos braços de Dulce.

-- Anahí você está me assustando o que foi?

-- Não sei, me bateu um enjoo, tontura.

-- Você ficou nervosa, vem vamos você precisa deitar um pouco. Dulce levou Anahí até o quarto a deitou na cama, tirou seus sapatos e se sentou do seu lado.

-- Ai Dulce desculpa, nossa que enjoo.

-- Calma isso é nervosismo, vamos dorme um pouco eu fico aqui com você.

-- Dulce você me trata tão bem sabia?

-- E isso te incomoda.

-- Não, é que. Nunca ninguém me tratou assim com tanto carinho a não ser meu pai. Dulce deitou do seu lado.

-- Xii, agora dorme um pouco, eu estou aqui e cuidarei de você. Dulce deu lhe um beijo na testa e ficou mexendo em seu cabelo até que a loira pegou no sono.